segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pandora, a primeira presidentA do Brasil


E aí vamos nós. Pela primeira vez na história do país, uma mulher foi eleita como presidente da República. Só nos resta dar um voto de confiança e acreditar que seu objetivo é - realmente - melhorar o país e não só mostrar que a mulher pode. Até porque o Estado não tem sexo. Ser homem ou mulher não deveria significar nada para a posição.

Religião também não deveria ser a questão, uma vez que o Estado deve ser laico, deve se preocupar com os DIREITOS HUMANOS E CIVIS. Mas aqui em terras tupiniquins ainda somos índios em processo de catequese. Não nos colocamos como uma nação do século XXI que respeita sexos, cores, ideais e a fé de cada um.

Precisamos de alguém que saiba governar de forma ética e correta. É alguém que saiba lidar com o poder. E aí está o problema: o PODER. E repito: isso independe do sexo. O SER HUMANO NÃO SABE LIDAR COM O PODER. Tanta gente já estudou isso, mas ninguém quer saber. Aliás, será que eles sabem fazer isso? São tantos candidatos (e presidentes vigentes) que não sabem falar, se expressar perante governos estrangeiros, se comportar com etiqueta etc etc etc. Eu lamento não confiar na presidentA eleita para me representar em qualquer lugar.

Os discursos desse reta final de campanha foram penosos. Os dois candidatos se perderam. Os eleitores fanáticos também com seus discursos cansativos e velhos. As promessas já surgiram sem qualquer credibilidade. Só me resta dar um voto de confiança. Preciso acreditar que o povo brasileiro não abriu a caixa de Pandora e libertou todos os males no mundo, deixando apenas a esperança no fundo.

PS.: Criei essa imagem sobre a foto oficial da Dilma.
PS2.: O A maiúsculo no fim de presidentA é por causa das palavras de nossa nova governantA em seu discurso pós-eleita.

Um comentário:

Graça disse...

...é você tem razão: a sorte está lançada e que todos os santos, anjos, arcanjos, querubins, orixás e o universo de seres sagrados conspirem a nosso favor.
Fica a minha dúvida: teremos realmente a primeira mulher na presidência da República, exercendo efetivamente o poder (ah o poder!) ou apenas uma representante do Lula, que continuará dando as cartas?
Quem viver verá.