quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nós somos o mundo

Pra que comparar a versão da década de 80 com essa de hoje? Os artistas de antes parecem ter mais peso? Com certeza. Mas a mensagem continua perfeita, seja para a África ou para o Haiti. Maravilhosa! Quincy Jones e o finado gênio Michael Jackson realmente se superaram nessa. Vejam a nova e modernizada versão para este mundo hip-hopiano e, em seguida, a versão anterior. Percebam que as inserções de Michael Jackson foram mantidas e que, na parte de Ray Charles, Jamie Foxx - que o interpretou brilhantemente no cinema - dá uma leve imitada.



Viram Adam Levine (Maroon 5), Akon, Barbra Streisand, Black Eyed Peas, Brandy, Bustha Rhymes, Carlos Santana, Celine Dion, Enrique Iglesias, Faith Evans, Gladys Knight, Harry Connick Jr., Jamie Foxx, Janet Jackson, Jason Mraz, Jeff Bridges, Jennifer Hudson, Jonas Brothers, Jordan Sparks, Josh Groban, Kanye West, Katharine McPhee, Keri Hilson, Lil' Wayne, Lionel Ritchie, LL Cool J, Mary J Blidge, Michael Jackson, Miley Cyrus, Natalie Cole, Nicole Scherzinger, Pink, Quincy Jones, Randy Phillips, Rob Thomas, Snoopy Dogg, T-Pain, Toni Braxton, Tony Bennett, Tyrese Gibson, Usher e Wycleaf Jean (que é haitiano)? Quem mais?

Agora procurem: Al Jarreau, Bette Midler, Billy Joel, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Cyndi Lauper, Dan Aykroyd, Diana Ross, Dionne Warwick, Harry Belafonte, Kenny Loggins, Kenny Rogers, Lionel Ritchie, Michael Jackson e vários irmãos, Paul Simon, Quincy Jones, Ray Charles, Stevie Wonder, Tina Turner e Willie Nelson. Quem mais aparece?



Nós somos o mundo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

1 de 12

Sempre que alguém próximo (ou eu mesmo) demonstra sinais de auto-crítica, auto-análise e - principalmente - reconhecimento de um erro ou problema que precisa ser reparado, eu brinco dizendo que foi dado o primeiro passo dos Alcoólicos Anônimos. Mas acho que não é tão brincadeira não. Acho que realmente o primeiro passo que devemos dar - em muitas ocasiões - é reconhecer um erro, reconhecer que temos um problema.

Mas fiquei pensando... e os outros passos, então? O que fazer para reparar esse erro? Então fui pesquisar... os Doze Passos do AA são:
  1. Admitir a impotência perante o álcool, que perdeu-se o domínio sobre sua vida.
    Esse passo é para eliminar os mecanismos de defesa, aqueles que dizem que seu vício (erro, falha) não fazem mal a você ou a outros. Esse processo de negação é minimizado e abre-se espaço para a espiritualidade, sendo que aqui a espiritualidade é vista como a melhoria da qualidade do relacionamento com quem ou com o que é mais importante em sua vida.

  2. Acreditar que um Poder superior poderia devolver à saúde.
    Sim, o Poder superior é Deus no original americano. Mas há leituras que dizem que o próprio doente tem a força (fé) para reverter a situação.

  3. Entregar sua vontade e sua vida aos cuidados de Deus.
    Seguindo a leitura da força de vontade individual, este passo significa colocar-se a disposição, realmente se comprometer com a melhoria. É chamado de o passo da estruturação, aquele que define as decisões a serem tomadas para que as ações não se tornem impulsos infantis.

  4. Fazer minucioso e destemido inventário moral de si mesmo.
    Esse é o passo da honestidade, onde se reavalia a vida como um todo, o que é bom e o que é ruim para a realidade em que se vive, buscando sempre o equilíbrio. É um dos mais difíceis porque tende-se a buscar somente os negativos, quando são os positivos que darão o suporte para a recuperação.

  5. Admitir perante Deus, si mesmo e outro ser humano a natureza exata de suas falhas.
    Outro passo difícil: o da humildade. O primeiro passo parece fácil porque é uma coisa interna, individual, é possivel que ele seja dado no conforto de suas próprias idéias. O resultado do quarto passo pode ser um ego inflado. Mas dizer em voz alta seus erros com testemunhas para ouvi-lo, é concretizar o problema, é dar vida, é realizar o erro. Além disso, é mostrar a todos que você está comprometido com a melhoria.

  6. Permitir que Deus remova todas essas falhas.
  7. Rogar a Ele que te livre de suas imperfeições.
    São dois passos praticamente iguais que - se visto pela força individual - nos levam a assertividade, ao agir com correção. Depois de estruturado e embasado em suas decisões e morais e totalmente consciente do problema, é preciso agir. Começar a praticar a melhoria. São passos demorados e é preciso ter cuidado para não desviar do caminho.

  8. Fazer uma relação de todas as pessoas que prejudicou.
  9. Fazer reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
    Esses passos estão diretamente ligados. Reconhecer que prejudicou alguém com seu erro e se colocar disponível para recuperar é realmente um ato e tanto! Se muitas vezes já é difícil pedir desculpas, imagine neste caso! Após uma incessante busca interior, estes atos levam a ter novamente uma unidade com o todo, com a sociedade. É reaprender a viver com os outros.

  10. Continuar fazendo o inventário pessoal e, quando estiver errado, admitir prontamente.
  11. Procurar, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus.
  12. Transmitir essa mensagem aos alcóolicos e praticar esses princípios em todas as suas atividades.
    Os três últimos passos são chamados de manutenção. É manter o exame de consciência, a espiritualidade, a força de vontade em por fim, transmitir a vitória através de práticas que realmente sejam benéficas.
No geral, são frases muito espiritualizadas pra mim, mas é possível enxergar coisas importantes nas leituras intermediárias do primeiro ao nono passo. Aí eu descobri que os Doze Passos são derivados dos Seis Passos de Oxford, que são bem mais palatáveis:
  1. Admitir a impotência perante o álcool.
  2. Ser honestos consigo mesmo.
  3. Ser honesto com outra pessoa, em confiança.
  4. Reparar os danos causados a outros.
  5. Trabalhar com outros alcoólicos, sem visar prestígio ou dinheiro.
  6. Orar a Deus para que ajude a realizar estes passos da melhor maneira possível.
Portanto, seja simples e direto e tente ao menos dar os quatro primeiros passos: admita o erro, entenda você mesmo e suas ações de maneira honesta e tente reparar da melhor forma possível. Ou então... siga ao menos a regra de ouro, aquela que se assemelha a minha idéia de que devemos nos colocar no lugar do outro.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Baralhos tipográficos

Mês passado falei do Super Trunfo Tipográfico aqui no blog, então, vejam estes dois projetos finais de graduação baseados em tipografias para criar baralhos.

O Graphos Typographic Playing Cards foi criado pela designer chinesa Michelle Lam. Seu objetivo foi ensinar o básico sobre tipografia, apresentando classificações, construções e características de diversas famílias tipográficas nas 54 cartas do baralho (ela incluiu os dois coringas).
O Baralho Tipográfico (ou Typographic Deck) das curitibanas Adriana Amaral Pepplow e Prescilla Lacerda Nazario consiste em uma pesquisa teórica sobre a história do baralho e da tipografia. Quatro relevantes famílias tipográficas (Garamond, Futura, Bodoni e Helvetica) foram selecionadas para redesenhar a plataforma tradicional do baralho.Essas iniciativas são ótimas. Como também disse no post do Super Trunfo, imagino as pessoas jogando, se divertindo, conhecendo a tipografia, brincando de letras, se alfabetizando no design e na contemporaneidade.
(Do Blog de Brinquedo)

Repensar a prática

Uma das coisas que tenho visto no meu curso de licenciatura é que os profissionais de educação carecem de um olhar auto dirigido, ou seja - simplesmente - repensar a própria prática de ensino. O discurso "os alunos estão muito diferentes hoje em dia" não seriam uma prova de que o ensino está engessado? Afinal... é ÓBVIO que os alunos estão diferentes. Então, não seria preciso avaliar metodologias, procedimentos e até mesmo conteúdos? Muito deve ser pensado.

Por isso, trouxe dois pequenos vídeos que falam sobre isso: Rethink Scholarship e Things to learn. Foram feitos para a área de criação, para designers, mas acho que vai além.

Rethink Scholarship, do Langara College (Vancouver, Canadá), é um vídeo que funciona como chamada para as inscrições de bolsas para a escola de comunicação e artes. Além de MUITO criativo, as mensagens são bem relevantes:

Rethink Scholarship at Langara 2010 Call for Entries from Rory O'Sullivan and Simon Bruyn on Vimeo. (Vi no Off Colors)


Things to learn é do designer Christian Borstlap para a Children's Stamp, uma entidade holandesa que promove projetos de educação infantil e vive de caridade ou da venda de selos.

things to learn from Matt Edgar on Vimeo. (Vi no Amenidades do Design)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mestre dos cartazes nacionais

Saiu hoje na Revista da TV do jornal O Globo, uma matéria superlegal de Gustavo Leitão sobre José Luiz Benício, o mestre dos cartazes nacionais. Ele é responsável por aproximadamente 300 cartazes de filmes desde a década de 1970! Só para Os Trapalhões, foram cerca de 30 cartazes!

Benício - O mestre das pin-ups é um documentário dirigido pelos irmãos Eduardo e João Calvet que traz depoimentos de gente importante para contar a história do ilustrador. Nele, ficamos sabendo que Benício começou sua carreira aos 16 anos quando entrou para uma agência de propaganda. No auge da pornochanchada do cinema nacional, tornou-se xodó da indústria, mas, com o computador, o trabalho foi diminuindo. Hoje, Benício trabalha bastante na área editorial, com capas de livros e reportagens em revistas.

O interessante é saber que Benício era procurado próximo ao lançamento dos filmes e tinha que fazer seus cartazes em guaches a partir de fotografias do filme (stills) e, muitas vezes, não chegava a ver as produções. Parece que não mudou muito, né?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Capa + Marcador = União genial!

O designer moldavo Igor Udushlivy resolveu fazer algo legal juntando as jaquetas que cobrem as capas dos livros e os marcadores.
Legal, não? Editoras... mexam-se!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pintando o ano que começa

Dizem que o Carnaval acabou, mas a gente sabe que ainda tem muito bloco no Rio de Janeiro que vai sair neste final de semana. E a gente também sabe que os estados do Nordeste mantém o clima de Carnaval por quase 10 meses do ano!

Bom... mas é fato que o "ano útil" só começa depois da quarta-feira de cinzas. Então, que tal acompanhar os dias desse ano de uma maneira bem especial? O designer espanhol Oscar Diaz desenvolveu o Ink Calendar, um calendário A2 que usa o tempo em que um frasquinho de tinta demora a ser absorvido pelo papel pra mostrar o passar dos dias!
A cada mês um frasquinho de tinta colorida é absorvido pelo papel, colorindo e imprimindo lentamente os dias. A idéia é que o calendário realmente mostre o tempo passando e não somente sinalizá-lo. As cores variam de acordo com um espectro baseado numa escala de temperatura. Cada mês possui uma cor referente a percepção climática, indo do azul escuro em dezembro a tons de verde na primavera ou tons de vermelho no verão.

Esse calendário foi exposto ano passado em Madri na mostra Sueños de un Grifo – Diseño con Alma de Agua. Será que funciona mesmo? Achei o máximo!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nem couro de lobisomem...

Na onda dos filmes de vampiros que possuem lobisomens como inimigos mortais e coadjuvantes, resolveram fazer um remake do Lobisomem de 1941 (The wolf man, com Bela Lugosi e Lon Chaney). O Lobisomem (The Wolfman, 2010) de Benício del Toro e Anthony Hopkins é ruim. Chato. Del Toro tá mal. Hopkins é Hopkins.

A transformação é ótima, mas o filme Um lobisomem americano em Londres (An american werewolf in London, 1981) tinha um ótimo take também.


A maquiagem também é boa, mas acho que já estou preferindo os lobisomens com cara de lobo mesmo, tipo o próprio "americano em Londres", Anjos da Noite (Underworld, 2003) ou Van Helsing (2004), nada de só virar lobo, como os de Lua Nova (The Twilight Saga: New Moon, 2009) e Sangue e Chocolate (Blood & Chocolate, 2007). Só não entendo porque é tão dolorido virar o bicho, mas pra desvirar é só cair os pelos... De todos, sou mais o MJ em Thriller...


Esperem chegar na TV.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sou Tijuca e vou além!


Matéria do RJ TV 2ª edição

Após 74 anos, a Unidos da Tijuca levanta seu segundo título de campeã do Rio de Janeiro! E foi muito merecido, foi mágico! O Borel já havia batido na trave em 2004 e 2005 com dois desfiles impecáveis de Paulo Barros. Sempre ele!

Matéria do RJ TV 2ª edição

O enredo "É segredo", que trouxe inúmeros mistérios da humanidade, por si só já é incrível: foi indicado ao carnavalesco por um garoto de 15 anos através do Orkut! O rapazote, é claro, já quer cursar Belas Artes para virar carnavalesco... lembra que eu falei que design e carnaval dá samba?

E também dei minha opinião sobre os desfiles de domingo... parece que cheguei perto do resultado. Confesso que não acreditei que a Beija-Flor tirou o terceiro lugar. Me lembrei daqueles carnavais que a Imperatriz não empolgava mas era perfeita, ou seja, título certo. Achei a Beija-Flor péssima, mas acreditava na derrocada da Viradouro.

Vejam os vídeos da Globo.com (também dona da foto do orkut) com partes do desfile...

A mágica da comissão de frente:


Evolução e recuo da bateria:


Super-Heróis na Avenida:


Esse é o segundo ano consecutivo que o título fico pro bairro da Zona Norte, pois, no ano passado, deu Salgueiro! Dá-lhe Tijuca!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Que chato...

Aí... nessa tarde de terça de Carnaval... num calor infernal de quase 42º... resolvi dar uma voltinha pra relaxar. Se liga na vista:

De um lado, o pôr-do-sol no Cristo.

Do outro, o Pão-de-Açúcar vespertino.

Fala sério!

É carnaval!

Quem no Brasil não sabe disso, né?

Mas esse ano foi diferente pra mim, pois tive a oportunidade de estar na Sapucaí para assistir aos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial de domingo! Fiquei bem pertinho, praticamente dentro da festa! Como eu estava do lado de um camarote de jurados, tudo que passava evoluia na minha frente! Eu prefiro dizer que estava tudo lindo porque realmente fui arrebatado pela beleza in loco das escolas. Digo isso porque durante muitos e muitos anos da minha ainda não tão longa vida eu passei os carnavais na frente da TV tentando assistir ao desfile todo junto com meu pai. Ou seja, eu sempre soube da magnitude dos desfiles. Mas estar lá, é diferente. Muito bom! Quase perdi a vontade de desfilar... quem sabe?

Agora alguns rápidos comentários:
  • União da Ilha: Pra quem acabou de subir do Grupo de Acesso, foi bem. Rosa Magalhães tentou fazer milagre com o pouco dinheiro que a escola dispunha, esperando que os delírios de Dom Quixote a mantenham no Grupo Especial. Olé!
  • Imperatriz: Falar de deuses pra mim é como dar doce pra criança. ou seja, claro que amei o desfile! Fotos e muito mais no meu outro blog, o Mito+Graphos.
  • Unidos da Tijuca: Dá-lhe Borel! Na boa: Paulo Barros é O cara! A magia do carnaval estava em tudo nesse desfile: da Comissão de Frente que mudava de roupa num piscar de olhos ao fogo na Biblioteca de Alexandria! E os super-heróis? E os jardins suspensos da Babilônia? E os escravos puxando Cleópatra? E o pavão ótico? E as baianas "caleidoscópicas"? Isso é carnaval! Isso é criatividade! É inovação!

  • Viradouro: Adoraria conhecer o México e a festa de Todos os Santos, mas não acho que seja um assunto muito legal para o carnaval. Parecem duas coisas diferentes que não se juntam na Avenida. Acabei assistindo esse desfile na TV do camarote, porque eu estava faminto!
  • Salgueiro: Como bom tijucano, o Salgueiro me arrepiiiiiiiiiiiiiiiiia! Uma história de amor sem ponto final mesmo! Era um samba cativante que embalou o público rapidamente. Os carros e os tripés eram lindos, apresentando várias histórias: de Harry Potter ao Sítio do Pica-pau Amarelo, do Pequeno Príncipe às Vinte mil léguas submarinas! E ainda teve a prensa de Gutenberg e um monte de acrobatas (aliás... a Intrépida Trupe virou "empadinha de festa" nesse carnaval).
  • Beija-Flor: Hã? O que foi aquilo? Repito que adoraria dizer que foi tudo ótimo, mas o desfile da Beija-Flor foi muito ruim. Não pela parte técnica (sempre impecável), mas pelo enredo muito mal explorado em alegorias sem nexo. Cadê Niemeyer e a arquitetura, a Legião Urbana e o rock? Sei lá... pra mim, bom mesmo foi ver o Neguinho de volta, após o câncer.

As baterias valem um comentário a parte também. Pelas minhas veias, corre um sangue bem miscigenado, provavelmente com uma alta concentração de dendê. Por isso, é só soar um tambor que meu pés de ficam nervosos. Agora imagina ver uma bateria de uma escola de samba fazendo estripolias na sua frente... Foi forte! Cada paradinha, cada marcação... energia única! Te garanto que no "um minuto de silêncio" da Imperatriz só com atabaque teve orixá descendo!

E como designer, não poderia faltar um comentário, né? Todo designer TEM QUE ver um desfile de perto. A transformação de conceitos tirados do enredo em alegorias e adereços É design. Design de moda e de produto são os mais óbvios, mas é preciso conhecer a fundo toda a produção. Acredito que deveria se investir nisso. Porque escolas de design não se encontram com escolas de samba? Reciclagem, novos materiais... carnavalescos (Rosa Magalhães, Max Lopes, Paulo Barros, Joãozinho Trinta...) não teriam nada a acrescentar? Nós estamos no Brasil, gente! Acho que a Cidade do Samba tem muito mais design brasileiro do que muita gente pensa.

Obrigado pelos dias de sol sem chuva (só não precisava ser tão quente)! Valeu Grande Rio, Brahma e Locanty!Segunda-feira eu fiquei na TV. Vi a fashion e perfumada Porto da Pedra, a tecnológica Portela, a belíssima homenagem aos grandes carnavais da esperta Grande Rio (valeu!!!) e o início da Vila com o belo samba de Martinho para Noel. Perdi os paraísos da Mocidade e minha Mangueira do coração, mas já soube que mandou bem com a MPB.

PS.: As fotos das escolas e o vídeo são da Globo.com.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

The power of love!

Hoje é Valentine's Day (Dia dos Namorados) por aí. Então aqui vai uma frase linda de Jimmy Hendrix:E deveria ser pensada ao som de The power of love, que não é de Hendrix, mas é da minha geração 80. Ouçam a música de Huey Lewis & The News que foi trilha sonora do De volta para o futuro:

The power of love is a curious thing / Make a one man weep, make another man sing / Change a hawk to a little white dove / More than a feeling that's the power of love

Tougher than diamonds, rich like cream / Stronger and harder than a bad girl's dream / Make a bad one good make a wrong one right / Power of love that keeps you home at night

You don't need money, don't take fame / Don't need no credit card to ride this train / It's strong and it's sudden and it's cruel sometimes / But it might just save your life / That's the power of love

First time you feel it, it might make you sad / Next time you feel it it might make you mad / But you'll be glad baby when you've found / That's the power makes the world go'round

And it don't take money, don't take fame / Don't need no credit card to ride this train / It's strong and it's sudden it can be cruel sometimes / But it might just save your life

They say that all in love is fair / Yeah, but you don't care / But you know what to do / When it gets hold of you / And with a little help from above / You feel the power of love / You feel the power of love / Can you feel it?

It don't take money and it don't take fame / Don't need no credit card to ride this train / Tougher than diamonds and stronger than steel / You won't feel nothin' till you feel / You feel the power, just the power of love / That's the power, that's the power of love / You feel the power of love

Assisti Percy Jackson

Então, fui ver Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Pra início de conversa, valeu a iniciativa de trazer a mitologia de volta a mídia. Me parece que houve um grande esforço em manter tudo o mais próximo do que é conhecido dentro da mitologia. É um bom filme de ação/humor/adolescente, com bons efeitos e trilha sonora bem pop.

Leia mais no meu outro blog, Mito+Graphos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O mínimo de Harry

Recentemente postei cartazes de séries de TV com um estilo bem minimalista. É realmente incrível quando poucos traços simplificam, traduzem uma idéia e criam uma identidade bem interessante. Vejam, por exemplo, essa reformulação das capas dos livros do Harry Potter, feita pela artista plástica Michela Monterosso:
Ela achou que os livros precisavam ficar mais contemporâneos e menos infantis, uma vez que seus leitores mudaram muito. Seu projeto pretendia deixar as capas mais misteriosas e mágicas.

Eu achei bem legal. As lombadas ficaram ótimas também.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bioarte

Ontem fui ao Oi Futuro ver a exposição Eduardo Kac: lagoglifos, biotopos e obras transgênicas, que comemora os 30 anos de carreira do artista. Kac trabalha com a biologia para criar arte, para rever seus conceitos e para atualizar suas linguagens. Pra quem não sabe quem é, ele é o responsável pela famosa coelhinha verde Alba, ou, GFP Bunny de 2000 (esse é o nome da obra). Criada com um gene verde fluorescente encontrado na água-viva (que, quando exposta à luz azul, emite uma luz verde), Alba teve enorme repercussão mundial e gerou, nos últimos dez anos, uma série de trabalhos aos quais Kac deu o nome de Rabbit Remix.

O primeiro andar é dos lagoglifos. Lagoglifo é uma palavra criada por Kac para designar representações gráficas da coelha em verde e preto. Tem a animação em mutação constante (sem loop) e os discos enviados pela Nasa. Também tem doze lagoglifos expostos sob luz ultravioleta que expõem as duas camadas da obra, uma vez que a tinta verde é a tinta da água-viva. Prova de que uma boa iluminação em uma exposição pode ser fundamental!

Em seguida temos, os transgênicos, com o Cypher e a Edúnia. Infelizmente, o Cypher é um "poema transgênico" escritos com DNA em placas de Petri, que - óbvio - não pode ser tocado (apesar de dito que poderia...). Acabamos perdendo os detalhes da obra e fica parecendo apenas um kit bioquímico.
Já a Edúnia tem uma proposta interessante: ela é uma plantimal, um híbrido do DNA dele mesmo com uma petúnia (Eduardo + Petúnia = Edúnia)! Se olharmos as veias avermelhadas nas pétalas róseas, pensamos imediatamente que seriam as veias cheias de sangue do artista, até porque é o gene de Kac que produz uma proteína na rede venosa da flor! Poderia servir perfeitamente como um manifesto de proteção à natureza, afinal, não somos parte dela? Uma pena que o vaso onde (provavelmente) ela está plantada ainda não possui absolutamente nada... ou seja... a gente fica imaginando como um vaso cheio de terra consegue virar arte. Mas a exposição mostra fotos da flor, serigrafias das raízes e um interessante projeto de embalagem em formato de borboletas para a venda de suas sementes.
Pra finalizar, os biotopos, que são matéria viva que reage ao ambiente e gera formas gráficas. Que matéria-prima, hein? Mas tem alguns outros artistas fazendo uso do mesmo partido...

Espero ver a segunda exposição de Kac, Pornogramas, em breve.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mais Lost do que nunca!

Hoje foi o primeiro episódio (de 2 horas) da última temporada de Lost! E foi bem estilo Lost mesmo: mistérios, mistérios, mistérios... a maioria sem respostas! Foi ótimo ter havido um resumão de 1 hora antes de começar. Alguns links importantes são relembrados.

Mas eu quero dizer uma coisa: eu ODEIO viagem no tempo! Sempre odiei! Todas as histórias em quadrinhos que tinham viagem no tempo me deixavam (e ainda deixam) desanimado. Parece que universos paralelos criados pela viagem no tempo são o mote principal desta temporada. Ou seja, os caras levaram a gente durante cinco anos cheio de perguntas não respondidas e agora nós teremos duas histórias na mesma situação! Quem viu o recente Star Trek pode entender como isso funciona.

Tem uma explicação na física quântica que pode nos levar a entender os próximos rumos da série. O universo paralelo que surge (chamado de "universo tangente") é completamente instável: se ele não for "consertado" em um determinado período de tempo, entrará em colapso e levará o universo primário junto. Para que isso não aconteça, as ações que acontecem nesse universo tangente têm a tendência de levarem os acontecimentos de volta aos do universo primordial. Portanto, podemos esperar que os universos convirjam. Quem viu o recente Star Trek também pode entender isso...

Ah... o roteirista do Star Trek é o criador de Lost... dããããã!

Aliás, parece que os roteiristas se embebedaram de quadrinhos: o Poço de Lázaro das histórias de Batman está lá! E o monge/chefe/guarda é um asiático que serviria perfeitamente de Ra's al Ghul! Putz!

Bom, pra mim... que odeia esse papo de universos paralelos, tangentes ou whatever... o grande mistério vai ficar em torno de John Locke, ou, na verdade, Jeremy Bentham, ou, na verdade, o nêmesis de Jacob, ou, na verdade, o monstro da fumaça negra! Quero ver que parte sobrenatural ou mitológica vão me dar de explicação.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Listinha

Pra quem tem TOC por listas como eu, essa é uma boa:
Do I can read.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Gaga

Quando ela apareceu, eu a achei forçada, um truque para aparecer constantemente na mídia, independente da qualidade de suas músicas. Só que em instantes, ela se tornou a popstar do momento com críticas sempre favoráveis ao seu estilo musical e a seus clipes e um título de "nova Madonna". Mas eu ainda não estava convencido nem de sua voz nem de seus figurinos.
Até que eu vi uma entrevista de Lady Gaga - que, aliás, acha o "lady" demais para seu nome artístico que vem da música "Radio Gaga" do Queen - para a Oprah. Foi ali que eu entendi a novaiorquina Stefani Germanotta como uma artista visual. Suas roupas não eram somente loucuras para aparecer nos jornais, mas uma expressão visual pré-concebida. Todos os figurinos possuem um trabalho árduo por trás. Existe um conceito. É dela a frase que ser provocativo não é somente chamar a atenção das pessoas, é fazer algo que realmente afete as pessoas, principalmente de modo positivo.

Portanto, poderia dizer que ser exótico é ser expressivo. Não deveriam ser, então, todos os designers um pouco exóticos? Um pouco Gaga?

Ela se tornou uma artista visual bem mais interessante agora.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As imagens de Lost

Os mistérios, os personagens, as locações e as reviravoltas de Lost criaram um novo universo de imagens e frases que já entraram para o imaginário coletivo pop. Vejam esses incríveis cartazes, criados por Ty Mattson:

Que tal este, o "Locke's Secret", do estudante inglês de design Olly Moss que virou camisa:
Legais, não? E essas camisetas:

É fato que algumas dessas peças só são identificados por quem é fã, mas que são bonitas e criativas, ah, isso são!