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sábado, 6 de setembro de 2014

Super-Heróis Futebol Clube

A designer espanhola Nerea Palacios trabalha com customização e possui um blog chamado "I Want to Work for Nike", onde exibe seu sonho de criar modelos de camisas esportivas. Ela fez uma série de camisetas da Nike inspiradas em super heróis e algumas equipes. Confere aí, porque ficou bem legal!

A Escola Xavier para Jovens Superdotados já tem o uniforme do time.
O Capitão América agora pode ser capitão do seu time.
As agentes femininas da S.H.I.E.L.D. podem entrar no esporte e se inspirar nas amazonas do time da Mulher-Maravilha.
Batman pode juntar todos os seus Robins em um time para enfrentar os bandidos do Gotham Rogues.

Para os amantes da série Game of Thrones, também tem camisas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Copa tipográfica

A Copa acabou. Infelizmente. Mas nesse blog, futebol e design são assuntos constantes. Por exemplo, vejam as famílias tipográficas criadas pela Nike para as camisas das seleções que patrocinou.

Stu McArthur, diretor de design da Nike chamou alguns designers famosos para ajudar. É o caso da Case Crouwel da Holanda (Wim Crouwel) e Case Brody da Inglaterra (Neville Brody). No caso da AvantGarde da seleção francesa, foi a estilização de uma fonte já existente.

E não pensem que é simples, Stu diz que encontrar o equilíbrio entre originalidade e legibilidade dentro dos padrões da Fifa é um árduo e longo processo.

Fundição Brasil: Inspirada em grafites e tipografias vernaculares.
Case Crouwell: Inspirada na fonte típica holandesa Gridnik, do designer Wim Crouwel.
Case Brody: Inspirada em stencils com caraterísticas geométricas e inovadoras.
ITC AvantGarde: Estilização de fonte já existente.
Ronaldo: Inspirada em tipografias art decó de sinalizações portuguesas.
Rex: Inspirada nos uniformes de outros esportes americanos. (Adquira AQUI)

Bacana, não? Se quiser, leia a entrevista de Stu no Designboom.

domingo, 11 de maio de 2014

Zuzu, anjo e designer

Se você não sabe quem é Zuzu Angel, vá para o Google (caso você não tenha visto o filme). Se você é designer, provavelmente sabe que ela foi uma estilista brasileira que perdeu seu filho para a ditadura e se tornou um símbolo político. Mas o que você não sabe é que Zuzu criou uma marca incrível de roupas, empregando não só um estilo brasileiro como uma identidade visual forte de teor crítico.

O Itaú Cultural de São Paulo fez uma homenagem excelente com a exposição Ocupação Zuzu, que traz 400 itens, dentre vestidos, bordados, acessórios e documentos que apresentam a trajetória da estilista em uma bela ambientação e curadoria da filha, Hildegard.

Lounge / Linha do tempo
Abertura da exposição com Zuzu em neon como era seu ateliê (minha foto não ajudou).
Seus vestidos.
Seus layouts.
Suas estampas.
A sala do luto com documentos da época.
A ótima identidade visual a partir do nome.
O anjo que se tornou seu mascote, sua marca e seu símbolo de protesto (ele é a representação
de Stuart Angel, seu filho que foi preso, torturado e morto durante a ditadura).
Camisas variadas com a estampa do anjo aplicada.
Painel para os visitantes deixarem notinhas em pedaços de tecido.
E eu deixei o meu!

Sabia da parte da moda e da parte política, mas confesso que fiquei bem impressionado com seu lado designer. Não conhecia a bela marca com os Zs angelicais ou aquele anjinho (que em uma primeira olhada é tão mal feitinho...) ganhou uma força política e o meu respeito em construções variadas de estampas e aplicações de acessórios. Que essa exposição seja uma oportunidade para aumentar o escopo sobre essa incrível mulher.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sentindo-se censurado?

Então use o Embarrassing Photo Protective Sunglasses!


Custa só U$12 mais taxa! E você ficará se perguntando: "será que ainda falta inventar mais alguma coisa?"...

PS.: Vai me dizer que ninguém aqui achou que a garota ficou com foto de p*7@? Ou de drogada? Pois é... que óculos "legal"...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O império do efêmero

Esse é o título do livro do filósofo francês Gilles Lipovetsky que levei 7 meses pra finalizar! Ele não é a razão da minha ausência por aqui, não... estou atarefado mesmo. Mas é um livro muito difícil de ler. Vou explicar o porquê...

Parágrafos que se arrastam por duas ou três páginas. Frases que são um parágrafo inteiro. Orações sem verbo. Somando isso tudo a uma prolixia de palavras redundantes e tiradas do fundo dicionário sem a menor necessidade, o livro se torna um parto doloroso de se ler. O que faz continuar é realmente o assunto (e subtítulo): a Moda e seu destino nas sociedades contemporâneas. Revisitando a história do frívolo e do efêmero através da moda, Lipovetsky faz reflexões que ultrapassam a lógica do diferenciamento social e confere à moda um caráter quase libertário, fazendo dela um prenúncio das sociedades democráticas. E essa "empolgação" com a moda é defendida com unhas e dentes!

É interessante dizer que, apesar do livro ter sido escrito em 1987, muitas de suas reflexões ultrapassam mais de 20 anos e se mantém vivas, quase premonitórias. Descobri que ele gerou muita polêmica com o livro, sendo duramente criticado por um lado e transformado em guia da década por outros. Eu concordo com o segundo grupo... ele deveria ter sido leitura obrigatória na época, não só para situar as pessoas, mas também para prepará-las para o que poderia vir... e acabou vindo! Sugiro a leitura da curta entrevista que ele deu para a revista Moda Brasil em 2002, reposicionado e revisitando alguns pontos.

A efemeridade me interessa, então, para mim, o livro é muito bom. Mas fico imaginando que se ele tivesse sido melhor escrito (ou traduzido), O Império do Efêmero teria um alcance bem maior. Portanto, Companhia das Letras, sugiro uma segunda edição revisada e melhorada (nada de reimpressão ou edição de bolso), porque essa edição já passou do ponto e está se tornando um paradoxo: ela precisa da efemeridade!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Totalmente foto-GRÁFICO!

O fótografo ítalo-suíço Patrizio di Renzo é o responsável pelo conceito, grafismos, pintura e direção de arte deste ensaio fotográfico da coleção 2009 de jóias da designer Majo Fruithof.


Pra mim, de uma beleza ímpar!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Estilo Ray-Ban

Lembra que falei aqui da customização do All Star e que agora já acontece com as Havaianas? Então... na verdade, essa onda de customização vem acompanhando os novos desejos do mercado de singularidade ao invés dos produtos de massa: é o público DIY (Do It Yourself). Quem tá nessa também é a Ray-Ban com a linha Wayfarer Colors.

A primeira linha contava com a colaboração de artistas em armações coloridas diversas. Mas agora a empresa lançou o Colorize Kit, um óculos escuro com armação branca com 4 canetinhas para customizar a armação de acordo com o estilo pessoal do comprador. E essa linha chegou ao Brasil através da Fundação Dorina Nowill para cegos. A instituição fez um leilão com modelos personalizados por artistas convidados, como Alexandre Herchcovitch, Nando Reis, João Gordo e Marina Person, entre outros. Entre no site e curta!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Um para todos, todos para um

Um dos novos discursos do mercado é inverter o que sempre foi feito: ao invés de atingir grandes públicos com produções em massa, agora deseja-se o indivíduo, o único, alcançar cada consumidor por suas características variadas. Claro que é só um discurso, porque o objetivo mesmo é vender cada vez mais para cada vez mais gente. O bom disso é que os produtos ficaram mais interessantes. As possibilidades de criação aumentaram e a concorrência pede um diferencial. Os consumidores são ativos, exigentes, desejosos e inquisidores.

Por exemplo: a JDA Inc. ganhou recentemente o 2009 Gold Pentawards pela embalagem dos earphones Audiovox EarBudeez. A empresa baseou-se na idéia de que muitas pessoas escolhiam seus earphones como acessórios de roupa e, dessa forma, precisariam ser fashion. Então, foram criados os EarBudeez (ear buddies, ou algo como, "parceiros de orelha"), que são personalidades embutidas no produto através de suas embalagens. Vejam:
Zoie Jane
Rojo
Jill
Jay D
Emo
Bodie

O slogan It's all about me ("É tudo sobre mim") cai como uma luva e a proposta ainda permite a criação de muitas outras "personalidades". Tudo que o mercado quer. E a gente também.

Do Packaging of the World.

terça-feira, 6 de maio de 2008

All Star 100

Quem diria que um tênis de sola de borracha, imortalizado na voz de Cássia Eller e criado para calçar as estrelas do basquete americano, viraria ícone fashion. A marca Converse All Star completa 100 anos em 2008 e não sai do pé de anônimos e famosos do Brasil e mundo afora, garantindo um look autêntico e despojado. A marca foi criada em 1917 e o mais tradicional dos modelos, o Chuck Taylor, em 1923 (na imagem é o primeiro tênis vermelho). De lá para cá, há os mais variados estilos: cano longo ou baixo, de lona, de couro, costurados, bordados, estampados, metálicos, lisos...

Evoluindo com a moda, a marca se mantém sempre com novidades no mercado. Em 2007, a All Star criou modelos no México e na Itália inspirados na artista Frida Kahlo, por na ocasião ser comemorado o centenário de nascimento da artista. No Brasil, segundo a assessoria de imprensa da marca, o modelo mais vendido é o preto. Em segundo lugar, o branco e em terceiro, o vermelho. Alexandre Hercovitch já assinou uma linha especial brasileira.

A marca também tem um modelo para costumização. Ao comprar, qualquer pessoa pode assinar o novo modelo, que vem com duas canetinhas (laranja e rosa) para colorir do jeito que desejar (o último tênis da primeira imagem).

Antenada com as causas sociais, a marca apóia o projeto RED do cantor e ativista Bono Vox (U2), uma iniciativa econômica projetada para gerar um fluxo sustentável de dinheiro do setor privado para o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária.

Eu tenho alguns e quero mais!

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ALL STAR 100
Who would say a rubber soles of shoes, created to the American basketball stars, viraria fashion icon. The Converse All Star brand completes 100 years in 2008 and is on the foot of anonymous and famous in Brazil and worldwide, ensuring an authentic look and despoiled. The brand was established in 1917 (the more traditional, the Chuck Taylor's model, was in 1923). There is a wide variety of styles: long barrel or down, canvas, leather, stitched, embroidered, printed, metal, smooth... Going on with fashion, the brand remains always with news on the market. In 2007, the All Star created models in Mexico inspired by the artist Frida Kahlo. In Brazil, the best-selling model is black. Secondly, the white and the third in the red. Alexandre Hercovitch already signed a special Brazilian line. The brand also has a model for costumization. Anyone can sign the new model, which comes with two pens (orange and pink) to color the way you want. The brand supports the RED project of singer and activist Bono Vox (U2), an economic initiative designed to generate a sustainable flow of money from the private sector to the Global Fund to Combat AIDS, Tuberculosis and Malaria. I have some All Stars and I want more!