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domingo, 26 de agosto de 2012

Pantone humano

Em 2009, um designer francês veio pra Bahia fazer um excelente projeto relacionado as cores de pele a Escala Pantone. Não sei quando a artista e fotógrafa carioca Angélica Dass começou o projeto Humanae, mas ele segue uma linha quase igual.


Talvez a diferença esteja no conceito. Enquanto Pierre David queria questionar o racismo e a igualdade/diferença da cor da pele, Angélica diz que seu objetivo é "registrar e catálogar, através de uma medição científica, todos os possíveis tons de pele das pessoas". Continuo achando um ótimo projeto!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É possível reduzir um indivíduo a uma cor?

Já falei bastante sobre a escala de cor Pantone neste blog (aqui e aqui, por exemplo). Mas hoje trago uma versão diferente... BEM diferente... a partir do olhar do artista plástico e designer francês Pierre David em um projeto para o Museu de Arte Moderna da Bahia em 2009 (Ano da França no Brasil).


Nuancier ("amostras" em francês) é uma escala de cor de pele. Quarenta modelos (entre funcionários do Museu e estudantes da Escola de Belas Artes da UFBA) foram fotografados e a cor de suas peles foi catalogada como uma escala Pantone (de um lado a foto e do outro a pele). Um fabricante de tintas identificou as cores e fez uma lata de tinta para cada cor de pele!

 


Como vocês podem ver acima, a exposição constava das escalas – que ficaram para o acervo do museu –, as latas de tinta e várias fotos dos modelos e suas peles. O objetivo do artista era fazer um questionamento sobre a raça tanto no Brasil quanto na França. Ele disse:
Tanto a França quanto o Brasil são sociedades multiraciais, onde a cor da pele é um importante divisor social. "Amo ou não amo sua cor" seria a questão principal? Como Brasil e França, com seus históricos escravagistas, respondem a isso?
Com a escala aberta, é possível ver um degradé de cores em que as peles quase se amalgamam e fazem a gente pensar se há realmente tanta diferença assim. E as latas de tinta colocam o homem e sua cor como matéria-prima em comércio. Cara... achei MUITO BOM! Mesmo!

(A partir do Com Limão)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cores e mais cores

Quem trabalha com imagens no computador sabe que a combinação das cores CMYK (cyan, magenta, yellow e black, ou ciano, magenta, amarelo e preto, as cores dos cartuchos das impressoras) se transformam em 16,7 milhões de cores RGB! Como assim??? Eu sempre desconfiei disso... afinal... eu nunca vi ou ouvi o nome desses milhões de cores e, como nossa visão é em RGB (red, green e blue, ou vermelho, verde e azul), as coisas sempre iriam funcionar diferente.

Também tem a Escala Pantone (já falei aqui) com várias cores... mas eu sou um designer, então eu queria poder usar essas cores... e não é que já estão pensando nisso? Pelo menos o designer curitibano Fernando Almeida Cavalcanti está! Ele desenvolveu uma proposta para Canetas BIC Pantone! Seria ótimo!
Mas aí eu descobri que já existe algo próximo. Bom... não chega perto de milhões de cores, mas é uma caixa de lápis de cor com 500 cores! A coleção 500 Colored Pencils foi criada pela Social Designer e possui nomes individuas e criativos para cada cor, como alface, tragédia ou chá com leite. Inclusive, existem vários brancos como o Icicle, o Cashmere ou o Névoa de Outono. Saiba que para comprar, a forma de entrega - vem do Japão - é feita em partes, 25 lápis de cada vez com diferentes soluções criativas de armazenamento que podem criar obras de arte na sua casa! Quem não quer?
Vale uma ressalva: a Faber-Castell, velha conhecida dos brasileiros, chega 120 cores e ainda tem versões metalizadas!

E vocês sabiam que a internet tem cores chamadas Websafe Colors, que são vistas da mesma forma na maioria dos computadores? São 216 cores em código que garantem uma uniformidade cromática para os sites. Para você saber se o seu site está garantido, você pode entrar no Check My Colours, uma ferramenta virtual de validação de cores do seu site. Basta colocar o endereço do site e aparecerá em segundos uma tabela mostrando todas as combinações de cores, informando se o contraste e luminosidade dos elementos estão ok e se a diferença de cor e brilho entre os elementos estão adequados. Muito legal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Eu sou Laranja Vibrante!

Não... não é um nome indígena... é a estratégia da Pantone para o fim de ano: Colorstrology! Um site que diz a cor exata do dia do seu aniversário dentro da escala Pantone (a escala de cor que todos os designers e pessoas que trabalham com impressos gráficos precisam quase saber de cabeça).

Claro que além da cor, o site dá uma de astrólogo e apresenta um reflexo da sua personalidade. Com isso, eu sou o Laranja Vibrante, ou, em código Pantone, o 16-1364! Direto do Vida Ordinária.

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I AM THE VIBRANT ORANGE.
No... it's not an indian name... it's a Pantone brand strategy for the end of the year: unite colors and birth dates.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Manet em Pantone

Direto do blog Sobre Design: O designer inglês Tom Fraser Brown e sua equipe reproduziram a obra "Bar at the Folies Bergere" de Édoaurd Manet utilizando cartelas antigas de Pantone! Ele recortou as palhetas para chegar às tonalidade certas.

Para quem não sabe a tabela Pantone é o desejo de todo designer. Em teoria, a idéia do sistema Pantone é escolher as cores desejadas dos guias e então utilizar os números para especificar de que forma é que se vai imprimir em gráfica. Desta forma, o produto final será exatamente o pretendido. Recomenda-se que os Guias Pantone sejam substituídos anualmente. Mas custam 500 reais cada! Então, dá pra imaginar o que/quanto foi fazer esse quadro?

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MANET IN PANTONE
The English designer Tom Fraser Brown and his team made a Manet paint with old Pantone charts! Each Pantone costs R$500. Can you imagine how much did it cost?