quarta-feira, 3 de março de 2010

100 dias para a Copa em dia rubro-negro

Meu fanatismo por futebol não iria me deixar passar em branco essa contagem regressiva para o maior evento de futebol do planeta! Mas, além disso, hoje é aniversário do ídolo Zico, que, mesmo sem ter sido campeão mundial com a camisa do Brasil, o Galinho foi chamado de “gênio da seleção e rei do Mengão” em entrevista publicada no site da Fifa. Cliquem AQUI para entender o que é a emoção de um fã ao lado desse ídolo máximo do futebol.

Quem tiver tempo, dá uma olhada nesse vídeo pra entender a "instituição" Zico:


Parabéns, Zico! Que 2010 seja um ano excelente e que você possa comemorar o Tetra do Mengão no Carioca, o Hepta no Brasileiro (Bi direto), o Bi do Mengão na Liberta e no Mundial. Esse é o desejo sincero de todos os torcedores do Flamengo (e de alguns outros enrustidos).

terça-feira, 2 de março de 2010

Lost retrô

Com toda essa onda de viagem no tempo de Lost, achei muito legal essa brincadeira de pensar um teaser para o seriado como se ele estivesse sendo feito em 1967!



Legal! Veio do Vida Ordinária. E hoje tem mais um episódio... espero que melhore.

Sinta-me para me curar!

Olha que interessante esse cartaz: para seu projeto Save the Amazon, a estudante inglesa de design Kimberley Chan utilizou tinta termosensível! Com o slogan Feel me to heal me, ou seja, "Sinta-me para me curar", é preciso passar a mão para poder ver o verde!


Incrível! Não só o projeto, mas a mensagem também!
(Do Follow the Colours)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tarantino em poucas imagens

Tarantino é um louco visionário do cinema atual que todo mundo fica esperando ver o que ele vai fazer a seguir. Seus filmes são do tipo "ame-o ou deixe-o", mas são geniais. O designer egípcio Ibraheem Youssef também acha... tanto que resolveu repensar os cartazes do filme de maneira simples e direta:

Cães de Aluguel

Pulp Fiction

Jackie Brown

Kill Bill vol. 1 e 2

À prova de morte

Bastardos Inglórios

Assim como os cartazes de séries de Albert Exergian e os de Lost de Ty Mattson, é mais fácil entender se você tiver visto os filmes. Mesmo assim, são ótimos e possuem um estilo que carrega uma unidade entre eles. Dá-lhe semiótica!

Mais três exposições

Nos últimos dias consegui ver três exposições: Pornogramas (de Eduardo Kac), O Número (de José Patrício) e Rubem Ludolf - Obra reunida. São três exposições rápidas de se apreciar e gratuitas, que fica ainda melhor.

PORNOGRAMAS
Nunca tinha ido a Galeria Laura Marsiaj, em Ipanema. Por alguma razão fantasiosa/utópica minha, achava que era um lugar enorme, meio galpão, meio loft. Me enganei por completo. É mínimo! Confesso que isso foi meio decepcionante. E talvez isso tenha aumentado a minha frustração ao ver o trabalho de Kac sem uma legenda ou texto de apresentação. Eu acho que hoje em dia é muito complicado o público - principalmente o nosso - conseguir alcançar algumas sofisticações que os artistas propõem.

Por ter lido alguma coisa antes, eu sabia sobre o teor erótico e provocador de Kac nesse trabalho. Sabia que representava uma dramática ruptura com a pintura neoexpressionista italiana e alemã da época. Sabia que os Pornogramas foram criadas na primeira oportunidade criada com a decadência da ditadura. Mas queria mais informação. Talvez a proposta fosse até essa mesmo... só provocar. Mas acho que faltou um algo mais. A pequena vitrine talvez seja a mais esclarecedora quando se vê que as fotos possuem um algo mais.

E quero destacar uma coisa: adorei a frase para curar amor platônico, só uma trepada homérica! Sensacional! (risos)

O NÚMERO
O artista pernambucano José Patrício trata da quantidade, de uma forma que me lembrou a pixelização, o binário, a tecnologia, mas utilizando procedimentos bem analógicos. Mais de 6 mil botões são capazes de criar um grafismo incrível. Pregos dispostos em uma sequência com pequenas variações formam uma imagem sutil. Dominós adesivados e dados geram formas a partir de seus pontos. Questiona-se o espaço, a geometria, o abstrato, o tempo. Interessante proposta e belos resultados.

Assim como Kac vem usando as ciências biológicas como matéria-prima, parece que José Patrício encontra na matemática um suporte para sua arte.
RUBEM LUDOLF - OBRA REUNIDA
Sabe quando você olha para uma obra exposta em uma galeria ou museu e passa pela sua cabeça a seguinte frase: "isso eu também sei fazer"? Pois é... é isso que parece a obra de Rubem Ludolf. Mas essa crítica não é para as 90 obras expostas desse importantíssimo artista alagoano com 60 anos de carreira. Essa crítica é pra mim. Como disse sobre os Pornogramas de Kac, acho que eu me incluo na categoria de pessoas que não tem a sofisticação para entender a arte concreta que Ludolf faz. Então, faço coro com o curador Luiz Eduardo Meira de Vasconcellos quando diz que precismos "suspender temporariamente preconceitos que, muitas vezes, não nos deixam ver o mesmo com outros olhos".

E eu realmente me encanto pelo abstracionismo geométrico. Não é à toa que fiquei de queixo caído ao ver a exposição da Vanguarda Russa. Repito, portanto, quem precisa melhorar sou eu. Ainda encaro a obra de Ludolf com os meus preconceitos de faculdade, olhando suas obras como se fosse interessantes resultados de um mero exercício gráfico. Sei que é mais do que isso, mas preciso de ajuda para entender. Será que essa exposição - assim como a de Kac - não carece de mais informações? Ou será que eu deveria ter lido mais antes? Será que o público maior entende?

Vamos estudar mais.