sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Snoopy pegando jacaré!

Para celebrar os 60 anos de Snoopy e cia., a grife francesa Lacoste resolveu - pela primeira vez em sua história - fazer uma ação comemorativa que interfere em sua marca. Suas clássicas camisa pólo brancas terão uma linha infantil com Snoopy, Woodstock, Charlie Bronw e Linus aprontando com o jacaré-ícone.


DEMAIS!

Pena que estará disponível apenas na Dover Street Market em Londres a partir de outubro, mas para sempre em nossa memória visual!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Simples e genial homenagem

Michael Jackson morreu há pouco mais de um ano. Para homenageá-lo, a MTV americana pediu que a agência alemã BBDO fizesse uma marca de luto.




Pra mim, é nas marcas que o minimalismo deve sobressair. Genial!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

50 anos de infância pela Hanna Barbera!

Fico feliz em saber que vi a maioria desses desenhos. Até mesmo os de 57! Cliquem logo na imagem para se divertir (demora porque é grande)! As silhuetas de cores mais vivas são considerados os personagens principais dos desenhos e seus coadjuvantes vem da cor do fundo.


BOM DEMAIS!!! E vejam que os desenhos mais antigos são os que mais duram. Muitos nem conhecem os novos, mas muita criança hoje conhece alguns desses desenhos que passam em sessões de desenhos clássicos nos canais infantis. Parabéns para o designer chileno Juan Pablo Bravo!

domingo, 5 de setembro de 2010

Visualizando as palavras...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Me dá um pudim!!!

Para este feriado que vem aí, sugiro uma leitura do texto "Pudim", de Martha Medeiros. Se for homem, mude o gênero. O que importa é a conclusão geral:
Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir Pudim de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido. Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O pudim é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar... E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'... Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções. Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Carpe diem!