sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O bem vence o mal!

Para o mês de agosto começar bem:



Adorava o desenho do He-Man!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Fogo contra fogo

Sim, tenho problemas com os rumos da medicina hoje. Mas sei que a culpa não é dela e sim de quem a administra. Sei também que ainda existem pessoas aceitando as dificuldades, enfrentando-as da melhor maneira possível... até mesmo utilizando um mal contra o mal.

Vejam o caso de Emma Whitehead, uma menina de 8 anos que, em 2010, foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda (câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue). Ela submeteu-se a todos os tratamentos quimioterápicos e estava chegando ao estado terminal (48 horas para ter falência múltipla de órgãos!). Os pais, já desesperados e procurando qualquer solução, resolveram tentar um tratamento polêmico: em abril de 2012, Emma se juntou a um grupo de 12 pessoas no Hospital Infantil da Filaldélfia e teve o vírus HIV injetado em seu organismo.


Esse tratamento usa uma forma deficiente do vírus da Aids para alterar as células do sistema imunológico, fazendo com que o próprio paciente elimine a doença sem ser infectado pelo HIV. Ou seja, usa-se o que de pior o vírus HIV tem, para exterminar as células cancerígenas! E não é facil, claro... Emma teve reações agressivas: febre de 40,5 graus, ficou inconsciente e irreconhecível de tão inchada. Precisou respirar por aparelhos e quase morreu. Mas, de acordo com o Dr. Carl June, à frente das pesquisas, esses sintomas são a comprovação de que o tratamento funcionou.



Emma já está há um ano sem câncer!


É fato que o procedimento ainda é experimental: outra criança que participou do tratamento melhorou, mas depois teve uma recaída; em dois adultos, o tratamento não funcionou. Mesmo assim, saber que existem pessoas batalhando pelo bem, pela vida, dá uma esperança enorme. Recoloca nossa fé na humanidade.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Imortalidade em cheque


Então... sou fã do Wolverine e isso eu já deixei bem claro. Joguei minhas expectativas lá em cima para o segundo filme, Wolverine Imortal (The Wolverine, 2013), ainda mais depois do superalienígena medroso e assassino. E aí... saí bem frustrado do cinema.

Já me acostumei com as adaptações cinematográficas que distorcem os quadrinhos (Harada não é o Samurai de Prata? Víbora mutante?), mas não teve tanto esse problema. Tudo ficou bem amarrado e os personagens bem feitos. Só que achei essa viagem intimista muito chata... lerda. Essa necessidade de construir um Wolverine vulnerável, mostrar seu lado interior sensível e todas as camadas psicológicas me fez perceber que eu quero mesmo é ver SANGUE!



O Wolverine que eu gosto não tem camadas: ELE É O MELHOR NO QUE FAZ! Claro que sua personalidade complexa com passado complicado cria histórias incríveis, mas seu jeitão canastra-não-tô-nem-aí-porque-vou-te-rasgar é impagável. Com isso, a cena pós-créditos (onde ele volta ao universo dos X-Men) é a melhor do filme todo.

Coincidentemente, revi o primeiro filme dos X-Men (2000) no dia seguinte e percebi que, no cinema, o selvagem herói funciona (bem) melhor em grupo. Por isso, já estou novamente elevando minhas expectativas para o próximo filme dos X-Men que juntará a excelente nova franquia com a anterior que foi desandando, mesmo sabendo que viagens temporais e realidades alternativas não fazem a minha cabeça.

Magneto: Ian McKellen e Michael Fassbender
Professor Xavier: Patrick Stewart e James McAvoy

Pelo menos fiquei sabendo que o DVD do novo Wolverine terá uma versão sanguinolenta!

domingo, 28 de julho de 2013

Um vovô designer nada obsoleto


Hal Lasko trabalhava como tipógrafo em Cleveland, Ohio (EUA) depois de ter servido na Segunda Guerra Mundial e aposentou-se na década de 1970. Vinte anos depois, sua família lhe apresentou o computador (na década de 1990), com Microsoft Paint (isso mesmo, aquele programinha que todo mundo tem no computador, mas ninguém abre porque só quer saber de Photoshop).

Hoje com 98 anos – o aniversário é hoje mesmo! –, o descendente de austríacos completamente apaixonado por design gráfico cria impressionantes trabalhos misturando pontilhismo e pixel art, driblando problemas sérios de visão com o arcaico software.

Looking up
The thriller

Vejam o curta-documentário que conta mais do que isso. Fala sobre paixão, sobre manter nossa identidade mesmo em idade avançada, sem ficar reclamando pelos cantos.



E quero ser assim quando crescer.

Esse Superman não me representa

"Esqueçam o novo filme do Superman ou qualquer outro que venha por aí". Esta é a primeira frase da minha postagem sobre o primeiro filme do Superman, de 1978 em relação ao retorno de 2006, e continua sendo a minha opinião. Leiam e vocês já terão uma boa ideia do que acho, mas acrescento muita coisa aqui a partir deste enorme erro que cometeram.

Entendo que o objetivo da Warner era preparar o terreno para os novos filmes de super-heróis que culminariam com a Liga da Justiça de Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e Aquaman (Vem aí Superman vs. Batman!). Entendo também a necessidade de modernizar mais de 70 anos de história, com várias origens e zeradas de cronologia. Até entendo a necessidade de mais porradaria, já que não houve nem umazinha na tentativa anterior. Mas não... não entendo a mudança na essência do personagem independente do motivo.

Um Superman sem a cueca pra fora das calças já era esperado, uma vez que essa mudança começou nos quadrinhos depois do sucesso dos Batmen no cinema. Mas quase todo o resto ficou ruim. E a culpa não é de Henry Cavill que ficou bem fisicamente e não comprometeu em nada. Vou fazer uma listinha básica, mas contem spoilers, então, sugiro que você veja o filme antes:


  1. Muita coisa sobre Krypton está correta: as questões genéticas, as castas, a relação entre Jor-El e Zod. Mas precisava do momento Avatar com o dragão? Nem da guerra alongada precisava...
  2. E a ideia de kryptonianos já terem visitado a Terra não é nova, mas não é boa. Ficou com jeito de Prometeus e ficou ruim. Ainda mais com o DNA de toda uma raça em um homem só.
  3. Russell Crowe até faz juz a Jor-El, mas ser uma consciência virtual foi uma jogada econômica tipo "o ator é muito caro, vamos fazer ele trabalhar". Marlon Brando virou uma cabeça holográfica muito mais interessante, importante e icônica.
  4. A infância e a adolescência de Clark Kent foram uma boa aquisição à mitologia cinematográfica, retirando o inadequado Pete Ross que nunca foi um valentão e a "insignificante" Lana. Mesmo assim, flashbacks podem ser bem chatos.
  5. Pra mim, o pior é o que fizeram com Johnatan Kent. Sério. Dane-se a atuação do Kevin Costner. Destruíram o personagem! O pai de Clark NUNCA o desencorajou! NUNCA o impediu! NUNCA teve medo de seu próprio filho ou do que o mundo iria dizer! Johnatan Kent sempre soube que seu filho estava destinado a grandeza! Foi seu maior incentivador! Ele apenas sabia que ele precisaria de uma identidade secreta para poder manter o mínimo de uma vida normal. Junto com Martha, ele criou o disfarce do óculos e a roupa. A morte dele nos quadrinhos foi alardeada nos jornais de tão importante que ele era. Ele morreu de infarte, mostrando que o Superman não pode salvar todo mundo e que a morte faz parte da vida, e não em um furacão, impedindo o filho de salvá-lo e de ser quem ele deve ser. NUNCA! Só por isso, esse filme caiu em TODOS os meus conceitos.
  6. Perry WHITE... NEGRO? Essa discussão já está rolando faz tempo, mas eu achei um erro desnecessário. Sem preconceitos, mas tem alguma questão de cota racial, tinha um monte de personagem que poderia ser negro. Não o Perry.
  7. Lois Lane tem sido jogada pra escanteio nos quadrinhos e nos novos filmes. Amy Adams é melhor do que a anterior, mas ainda assim sua personagem não diz ao que veio. No caso desse novo roteiro, ela é uma deslumbrada que se apaixona em segundos e dá uma de aventureira sem mais nem menos. E ainda ganha o direito de saber quem é o Superman desde o início. Perdida.
  8. E o final polêmico fecha o ápice dos erros. O Superman NÃO MATA e ponto final. Não adianta dar motivos ou justificar a construção do personagem em uma possível sequência. ELE NÃO MATA! Superman se preocupa com os inocentes e jamais teria destruído uma cidade inteira! Ruim. Errado. Até o Batman não mata!!!
Tenho certeza que terei muito mais a reclamar desse filme, mas só posso dizer que ele fere profundamente tudo que o Superman representa. Alguém avise ao Christopher Nolan que o Superman não é o sombrio Batman... ele é exatamente o oposto! Mas NÃO MATA!

Tá... isso foi a minha opinião como leitor de quadrinhos. Minha opinião como cinéfilo: mais um blockbuster de super-herói que não diz ao que veio, pois a DC/Warner não sabem capitalizar seus heróis como o Marvel fez com os Vingadores. Portanto, continuo com minha opinião de 1978.

Ah... e pra fechar: numa cena emblemática do filme (que tem no fim do trailer), Lois pergunta pro Superman sobre o S. Ao ver o filme, entendam que, em inglês, a letra S parece ASS, de idiota (ou bunda). Cá pra nós... idiota cai bem.