terça-feira, 9 de junho de 2009

Batalha na Vala!

— F2...
— Bala perdida.
— G2...
— Acertou o dono da boca!
— G3...
— Acertou de novo!
Mais uma sensacional do Fabio: depois do War in Rio...
BATALHA NA VALA!
Espalhe os personagens do cotidiano carioca na área cercada por muros de contenção e... mande bala! Se errar o alvo, é "bala perdida" – vence quem eliminar primeiro o exército de adolescente da outra facção. Mas não deixe de computar no B.O. marginais e inocentes abatidos, afinal o Estado precisa continuar contando carneirinhos.
Polêmico? Claro! Esse textinho básico apresenta o jogo que dessa vez pode ser impresso em qualquer lugar e usado por qualquer um! Tem o Dono da Boca, os Aviõezinhos, Soldados, Vapores e até Inocentes! Te segura Beltrame!

sábado, 6 de junho de 2009

Positividade apocalíptica

Comemorações pelo Dia D (precisa?), lançamento do filme Exterminador do Futuro 4, Brasil sem ganhar do Uruguai a 33 anos em Montevidéu, aviões desaparecendo sem deixar vestígios (LOST!)... tudo me parece bem apocalíptico, não?

Li hoje uma frase sensacional no blog da Lígia Fascioni – que também tirou de outro blog e na verdade é de autoria de Charles M. Schulz, o criador do Snoopy, que era depressivo como sua criação, Charlie Brown (e dá-lhe corrente hiperconectada!)... A frase tem aquele tom brasileiro... tipo "relaxa que tudo tem jeito":
Não há perigo do mundo acabar hoje, porque já é amanhã na Austrália.
Bom, né? Claro que para um depressivo como o autor da frase, isso deveria ser mortal! Que venha a Copa de 2014 (se o mundo não acabar em 2012 como já previram os incas... mas tem que ser a partir da Austrália!)!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Chocolaaaaaaaaaate!

Depois daquele anúncio maluco do Twix com o louco falando "carameeeelo" em momentos chave de sua vida até que encontra loucos que fazem o mesmo e tem um doido que grita "chocolaaaaaaate", eu tive a real certeza que os chocólatras são realmente loucos. Tem até o papo de chocolovers da Nestlé e aquelas filas intermináveis e surreais na frente da Cacau Show durante a Páscoa.

E a Nestlé quer mais... quer deixar a gente louco de vontade de comer toneladas de chocolate ao vê-lo ganhando vida...


Detalhe: não é chocolate... é um tal de "ferro fluido" altamente magnetizável. Bom... eu fiquei com vontade de comer ferro fluido...

Ah... e pra quem não se lembra do vídeo do Twix...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ainda sobre o mesmo tema...

Continuando as últimas reflexões em torno do filme Anjos e Demônios, vai uma frase excelente do livro O Vendedor de Sonhos (best-seller de Augusto Cury) que tende a ser meu novo mote:
Eu começava a desconfiar que não era um ateu convicto como imaginava. No fundo, eu tinha asco da religiosidade atroz.

Anjos e Demônios, Religião e Ciência, Livro e Cinema

Outro dia coloquei aqui um belo discurso do livro Anjos e Demônios de Dan Brown. Ao terminar o livro, percebi que o texto não foi dito pelo personagem certo e, muito menos, com a intenção certa. Mas foi bem reflexivo. Então, tirei o domingo para ver o filme.

Como leitor de quadrinhos há anos, sempre fui defensor das adaptações cinematográficas, mas sei que tem limite. Algumas pequenas mudanças são feitas para que a passagem seja "verossímel", mas grandes mudanças podem mudar tanto que o filme passa a ser outro (vide o primeiro Hulk e Elektra).

Acho que Anjos e Demônios fica no meio termo. O filme segue toda a linha de raciocínio do livro, mas tem muitas diferenças. Algumas questionáveis, pois tiram a essência de alguns personagens fundamentais. Outros personagens importantes nem aparecem. Pra mim, ficou parecendo que Tom Hanks é "o cara", então, só ele importa. Ewan MacGregor e Stellan Skarsgârd são excelentes atores e personagens-chave no livro/filme, mas nem aparecem nos cartazes e são coadjuvantes nos trailers. A longa-porém-intrigante-explicativa-e-necessária seqüência inicial do livro, transforma-se em corridos-míseros 5/10 minutos que chegam a atordoar e superficializar informações preciosas.

Comparando com o filme anterior (O Código DaVinci), esse tem mais ação. Ainda mantém aquele clima de gincana que precisa decifrar enigmas passo a passo para chegar ao prêmio final, mas dessa vez é para salvar vidas. Meu amigo Otávio diz em seu blog Hollywoodiano que é isso mesmo: cinema não deve ser uma aula de história, e sim entretenimento. Por isso que dá vontade de viajar pela Itália e pelo Vaticano e beber cultura e arte em litros, assim como a viagem francesa do Código. Tanto que o turismo francês faz caravanas para visitar a linha real e o Louvre, além dos inúmeros documentários "desvendando" o tema. Com certeza já estão preparando o mesmo na Itália com os Illuminati.

Sobre o tema do filme, volto a dizer que vale a reflexão. Quando no fim ouvi a frase "a religião é falha, porque o homem é falho", entendi o porquê da censura do Vaticano. No início achei que fosse por abrir ao mundo os rituais e locais mais sagrados da Igreja Católica. Mas me dei conta que é muito mais... em sua força, a Igreja encontra sua vulnerabilidade. A Igreja e as religiões foram feitas pelos homens e, portanto, são falhas também. O mais difícil é admitir os erros e aIgreja costuma demorar séculos para fazer isso.

Por tudo isso (e um pouco mais), eu acho que todos devem ler o livro, antes ou depois de ver o filme. A reviravolta no final é muito boa no filme, mas é MUITO MELHOR NO LIVRO! E preparem-se: o terceiro livro de Dan Brown, The Lost Symbol ("O símbolo perdido"), lançado em abril deste ano, já foi comprado por Hollywood!

PS.: Um pequeno spoiler de um designer indignado... umas das coisas mais legais do livro é a solução tipográfica dos ambigramas góticos dos Illuminati. Pô... tirando o primeiro ambigrama "Illuminati", os outros cinco passam quase despercebidos no filme! Tá... eles aparecem "bem marcados", mas não dá tempo de ver a arte do ambigrama. E ainda mudaram o Diamante Illuminati dos quatro elementos pelas chaves do brasão papal! Achei um gafe... uma gafe bem amarrada no filme... mas uma gafe! Por isso, coloco aqui os ambigramas!