segunda-feira, 25 de abril de 2016

Oh Céus!

Como se eu já não tivesse nada pra fazer na minha vida, apresento a vocês um (não tão) novo projeto: o Oh Céus!

Há algum tempo sou encantado pelo céu. Suas cores e formas sempre me fascinaram e deram uma guinada em 2010, quando fui pra Fernando de Noronha e realmente comecei a viajar (lembra?). Comecei a registrar ainda mais o céu (e o sol, meu astro-rei), mas nunca fiz nada com elas, até que duas coisas aconteceram...

A primeira foi ter me mudado em 2013 para um apartamento em Laranjeiras que tem esse amanhecer:

Foto que tirei no dia do meu aniversário em 2015.

A segunda foi ter feito uma conta no Instagram (@fichagas), que me deu uma plataforma.

Mas, como minha conta é privada, resolvi mostrar as imagens no Instagram (destaque especial pelo #minhajanela, ou seja, fotos tipo esse amanhecer aí em cima da minha janela - obviamente). Mas lá também tem outras, de outros lugares e pontos de vista.

Sinceramente, sou apegado à beleza das imagens que a Natureza nos dá e também à sensação de finitude e pequeneza que me deixa humilde e agradecido. Divirtam-se e olhem pra cima de vez em quando.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Arte ao Lado: Victor Haim

A fotografia é considerada por muitos a arte quadrimensional da imagem estática, aquela que captura um momento único no tempo a partir de um determinado ângulo da visão do artista. Victor Haim segue esse pensamento. Para ele a fotografia cria “mundos efêmeros que só existem sob determinados pontos de visão e que se perderão se não forem congelados”.

Impressionices: Caminhando e Pensando.

E seu envolvimento com esses mundos é bem particular, pois ele penetra em um silêncio criativo que o agrada, o tranquiliza e se transforma em voz. Na fotografia, ele encontrou uma forma de exprimir emoções que não consegue botar em palavras. Costuma vagar até que uma imagem chame sua atenção e interrompa seus devaneios. Em alguns casos, só é capaz de entender o que de fato o emocionou posteriormente.

CCBB.

Mesmo permitindo o acaso, determinados resultados se tornam o repertório de Victor, como sombras e reflexos, a abstração do concreto. Ao olhar mais do mesmo, muitas vezes se sente perseguido, enquanto os assuntos vão se adensando e se transformando… o transformando.
“Nestas me concentro.
Nestas encontro paz.
Através destas me expresso.”
Ferrari
NY.
Verão.

Autorretrato.
Conheci o Victor em um evento da Petrobras, onde eu era estagiário de uma produtora e ele responsável pela cenografia. Nossos humores e capacidades criativas se transformaram em uma conexão. Com um semblante calmo (pelo menos, aparentemente), Victor vinha com uma incrível solução para qualquer problema, de um jeito experiente, vivido, que irradiava coisas positivas. É incrível como isso passa através de sua arte.

Parabéns, Victor. Por sua arte, sua tranquilidade e seu aniversário (que é hoje, gente!)

domingo, 27 de março de 2016

Agora nem o Batman me representa...

Antes que você leia o que vou escrever aqui, por favor faça duas coisas: (1) veja o filme porque contarei algumas coisas; e (2) leia o que escrevi quando saiu o filme do Superman porque tudo que vou falar aqui é um sequência do que está lá.

Então... eu comecei na outra postagem falando para vocês esquecerem qualquer filme que viesse na sequência daquele Superman porque a essência dos personagens foi alterada de forma inadequada. E isso se comprovou nesse. Cheguei até a escrever que o Batman também não mata... mas o que acontece nesse filme? Não interessa se ele está amargurado pela morte do Robin. Não interessa se ele é um Batman mais velho e cansado de crimes. Não interessa se os filmes devem ser mais adultos. NÃO. O BATMAN NÃO MATA ASSIM COMO O SUPERMAN!! Detalhe: a Mulher-Maravilha MATA, mas eles dois NÃO!

Mas vamos ao filme em si... ele deveria ser o "Superman 2", mas resolveram que seria a porta de entrada do novo Batman e da Liga da Justiça. Com isso toda a discussão (até bem interessante) ao redor dos poderes do Superman se misturou à origem e problemas do Batman e às rasas motivações de Lex Luthor. Isso fez com que o filme se arrastasse por 1 hora com a necessidade de não só contar essas três histórias como dar espaço para todos os atores que foram contratados: Amy Adams, Laurence Fishburne, Diane Lane, Jeremy Irons, Holy Hunter, Jeffrey Dean Morgan... até o Kevin Costner trouxeram de volta numa cena totalmente desnecessária! Só faltou o Russel Crowe, o Marlon Brando...

Algumas escolhas de edição e direção de Zack Snyder realmente foram péssimas. A cena do Bruce caindo no buraco de cara no chão era pra ter sido fatal, mas ele acaba voando com morcegos. Oi? Tá... era sonho. Um sonho desnecessário. Toda a origem do Batman é mais do que conhecida e deveria ter ficado em rápidos flashbacks (como no momento Martha, no fim do combate entre os heróis).

E o roteiro... bom... vá ver o filme e você perceberá que a luta entre os heróis que dá título é TOTALMENTE INÚTIL. O Superman acabaria com a luta em milésimos de segundo, mesmo enfraquecido: não estou falando de porrada, estou falando de conversa!!! Era só falar porque ele estava ali!!! E digo mais: ele também teria salvo a mãe em milésimos de segundo!!! Mesmo assim fica a pergunta: por que... POR QUE Luthor queria que eles brigassem??? POR QUÊ, GENTE??? Porque o Batman roubou a kryptonita? Foi por birra, então?

E aí... abro um mínimo espaço para o HORRÍVEL Lex Luthor de Jesse Eisenberg, o PIOR DE TODOS! Avisem pra ele que Lex NÃO É O CORINGA!!! É visível que houve uma tentativa de trazer o Heath Ledger à tona: a forma de andar, as risadinhas entre falas... NÃO!!! Lex é sociopata, mas não psicopata louco! Mais um erro crasso!

Como apreciador de quadrinhos, é claro que a chegada da Mulher-Maravilha é realmente de arrepiar. Sua entrada no filme engole os outros dois... até porque o Batman só foge e o Superman só toma porrada do Apocalipse (bem retratado), enquanto ela ataca. Gal Gadot segurou bem essa batata quente, porém, mesmo assim, fiquei com duas pulgas atrás da orelha: (1) fisicamente ela é muito modelo, ou seja, bela e muito magra (ah Lucy "Xena" Lawless...); e (2) será que a personagem aguenta o filme solo que vem em 2017? Ela mais do que merece, mas, do jeito que a DC/Warner anda tratando seus heróis, temo por ela.


Não tenho muito mais a acrescentar sobre o Superman de Henry Cavill do que já falei até aqui. Do Ben Affleck como Batman/Bruce Wayne... posso dizer que a retratação está muito boa visualmente e eles consertaram a péssima voz criada por Christian Bale da melhor forma possível. Mas não gostei da transformação atormentada. O personagem é considerado o grande detetive dos quadrinhos e, de repente, passa a agir sem pensar, a bater antes de perguntar... ruim.

Ainda temos um rápido vislumbre do Flash (nem vou comentar o cabelinho), do Aquaman (o ator é fraco, mas pode dar liga! piadinha infame...) e do Cyborg (que cubo é aquele? A caixa-materna?). Robin aparece num sonho dentro de um sonho... que também mostra um grande ômega que representa a chegada de Darkseid na Terra, o vilão do vindouro filme da Liga da Justiça.

Filme raso. Mal editado. Muito escuro. Péssimo em 3D... sério... realmente não sei o que acontece com a DC/Warner, que tem nas mãos os super-heróis mais conhecidos do mundo e não conseguem fazer algo decente com eles para o cinema.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Arte ao Lado 2 - A missão

De agosto a outubro do ano passado, postei semanalmente um texto que criei a partir de três perguntas (o quê? como? por quê?) feitas para amigos, familiares e conhecidos envolvidos de alguma forma com a Arte. Fiquei louco e maravilhado com as respostas que recebi, mas percebi que não era fácil de conseguir. Eu estava, na verdade, pedindo que os artistas penetrassem em si mesmos e encontrassem a essência de suas artes. E essa dificuldade acabou por encerrar o projeto antes do tempo que eu tinha planejado.

Só que de repente... um texto que pedi em julho de 2015 aparece para mim em fevereiro deste ano. Imediatamente toda a energia e empolgação voltaram! Comecei a disparar as perguntas, buscando os novos artistas da segunda fase do projeto Arte ao Lado, e... novamente os obstáculos apareceram.

Então, vou fazer uma mudança: ao invés de semanal, farei mensal. Acho que vou ter que encher alguns sacos, mas tentarei colocar um artista novo todo dia 1º; Essa é a missão: apresentar um processo criativo e uma visão artística de alguém próximo a mim pra estimulá-los a procurar ao lado de vocês.

sábado, 19 de março de 2016

Salvadores da night

Nunca uma propaganda de bebida alcoólica me representou tão bem.


Claro que não sou mais o dançarino de antes, mas achei incrível e corajosa essa mudança de paradigma da Heineken. Parabéns.