Se todo mundo gosta e conhece Lego, imagina se fosse de chocolate!
O designer e ilustrador japonês Akihiro Mizuuchi criou essas peças em chocolate branco, ao leite, amargo e com corante rosa, despejando os chocolates em moldes do brinquedo. Só nos resta saber se você vai conseguir brincar antes que derreta na sua mão. Mas quem se importa?
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Maniqueísmo símio
O bem e o mal estão em todos os lugares. Um não existe sem o outro. Precisamos saber conviver com ambos. No entanto, uma simples ação maléfica costuma ganhar proporções gigantescas e colocar pra escanteio todas as atitudes do bem. Perde-se a confiança, a credibilidade... é o tal vaso quebrado que mesmo consertado terá sempre uma rachadura.
Esse é o tema geral de Planeta dos Macacos: O confronto (Dawn of the Planet of the Apes, 2014), continuação do prequel de 2011 que tenta explicar como o mundo foi dominado por macacos. Assim como o primeiro, somos induzidos o tempo inteiro a ficar do lado dos macacos (impossível não se apiedar do César de Andy Serkis, seus familiares e amigos mais próximos que dão um voto de confiança), porque a culpa recai constantemente sobre os humanos. Mesmo quando sabemos que a confusão toda é culpa de um macaco, pensamos que o estopim foi o egoísta instinto de sobrevivência humano somado ao medo da inferioridade e o eterno desejo de conquista. Os poucos humanos que provam a possibilidade de interação entre as espécies não são o suficiente.
No fim, com um olhar conformado, César fala que não adianta mais tentar a coexistência pacífica: só a guerra e a obliteração de um dos dois lados é capaz de trazer a paz. É como se o vaso tivesse mais cacos e rachaduras do que cola para restaurar. É a vitória dos discursos de ódio.
Agora leia o que escrevi novamente. Só que desta vez, pense nas guerras religiosas do Oriente Médio. Pense nos preconceitos raciais e de gênero. Será que chegamos nesse ponto? Somos incapazes de coexistir com a diferença e para isso precisamos eliminá-la? Vamos continuar vivendo em meio a tanto ódio injustificável que nos leva ao "olho por olho, dente por dente"? É triste ver que estamos tomando este caminho, mas precisamos ter a esperança e a coragem de AGIR para que não seja assim.
Esse é o tema geral de Planeta dos Macacos: O confronto (Dawn of the Planet of the Apes, 2014), continuação do prequel de 2011 que tenta explicar como o mundo foi dominado por macacos. Assim como o primeiro, somos induzidos o tempo inteiro a ficar do lado dos macacos (impossível não se apiedar do César de Andy Serkis, seus familiares e amigos mais próximos que dão um voto de confiança), porque a culpa recai constantemente sobre os humanos. Mesmo quando sabemos que a confusão toda é culpa de um macaco, pensamos que o estopim foi o egoísta instinto de sobrevivência humano somado ao medo da inferioridade e o eterno desejo de conquista. Os poucos humanos que provam a possibilidade de interação entre as espécies não são o suficiente.
No fim, com um olhar conformado, César fala que não adianta mais tentar a coexistência pacífica: só a guerra e a obliteração de um dos dois lados é capaz de trazer a paz. É como se o vaso tivesse mais cacos e rachaduras do que cola para restaurar. É a vitória dos discursos de ódio.
Agora leia o que escrevi novamente. Só que desta vez, pense nas guerras religiosas do Oriente Médio. Pense nos preconceitos raciais e de gênero. Será que chegamos nesse ponto? Somos incapazes de coexistir com a diferença e para isso precisamos eliminá-la? Vamos continuar vivendo em meio a tanto ódio injustificável que nos leva ao "olho por olho, dente por dente"? É triste ver que estamos tomando este caminho, mas precisamos ter a esperança e a coragem de AGIR para que não seja assim.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Subindo a parábola
Não foi bem um salto. O obstáculo era tão alto que preferi escalar bem de mansinho, com cuidado, no seu devido tempo. Acho que ainda não cheguei no topo porque encontrei uns percalços. Mas, na verdade, isso é um bom sinal porque significa que ainda não cheguei no auge, no topo da parábola de onde só vemos a descida. E espero que minha descida seja lenta, porque não estou gostando nada de ficar fisicamente velho.
Pelo menos, a minha parábola está cheia de parábolas.
Pelo menos, a minha parábola está cheia de parábolas.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Saudade da chuteira à alma
Há um mês acabava a Copa do Mundo no Brasil. A BBC de Londres fez um vídeo de despedida pelo término de sua cobertura dos jogos. Força no passinho!
Que saudade... e o vídeo ainda termina com imagens do Campeonato Inglês, quando eu tenho que ver Flamengo vs. Chapecoense, ou Goiás vs. Bahia... dureza...
Que saudade... e o vídeo ainda termina com imagens do Campeonato Inglês, quando eu tenho que ver Flamengo vs. Chapecoense, ou Goiás vs. Bahia... dureza...
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Copa tipográfica
A Copa acabou. Infelizmente. Mas nesse blog, futebol e design são assuntos constantes. Por exemplo, vejam as famílias tipográficas criadas pela Nike para as camisas das seleções que patrocinou.
Stu McArthur, diretor de design da Nike chamou alguns designers famosos para ajudar. É o caso da Case Crouwel da Holanda (Wim Crouwel) e Case Brody da Inglaterra (Neville Brody). No caso da AvantGarde da seleção francesa, foi a estilização de uma fonte já existente.
E não pensem que é simples, Stu diz que encontrar o equilíbrio entre originalidade e legibilidade dentro dos padrões da Fifa é um árduo e longo processo.
Bacana, não? Se quiser, leia a entrevista de Stu no Designboom.
Stu McArthur, diretor de design da Nike chamou alguns designers famosos para ajudar. É o caso da Case Crouwel da Holanda (Wim Crouwel) e Case Brody da Inglaterra (Neville Brody). No caso da AvantGarde da seleção francesa, foi a estilização de uma fonte já existente.
E não pensem que é simples, Stu diz que encontrar o equilíbrio entre originalidade e legibilidade dentro dos padrões da Fifa é um árduo e longo processo.
Fundição Brasil: Inspirada em grafites e tipografias vernaculares. |
Case Crouwell: Inspirada na fonte típica holandesa Gridnik, do designer Wim Crouwel. |
Case Brody: Inspirada em stencils com caraterísticas geométricas e inovadoras. |
ITC AvantGarde: Estilização de fonte já existente. |
Ronaldo: Inspirada em tipografias art decó de sinalizações portuguesas. |
Rex: Inspirada nos uniformes de outros esportes americanos. (Adquira AQUI) |
Bacana, não? Se quiser, leia a entrevista de Stu no Designboom.
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sábado, 9 de agosto de 2014
Coleções inusitadas do século XX
Picasso |
A exposição Visões na Coleção Ludwig apresentou 70 trabalhos provenientes da coleção do empresário alemão, sediada no Museu Estatal Russo de São Petersburgo. Contou com Pablo Picasso, Andy Warhol, Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein, Jeff Koons, Jean-Michel Basquiat, Joseph Beuys, Gerhardt Richter, Anselm Kiefer e George Baselitz, entre outras obras da arte pop, do neoexpressionismo alemão, do fotorrealismo e de outros movimentos internacionais de arte, dos anos 1960 aos dias de hoje.
Basquiat e Warhol |
Keith Haring |
“Eu não sei o que é arte. Eu não sei o que é ‘bom’ ou não. Eu passeio. Eu flano. Eu não quero nada em particular. Eu não sei exatamente o que eu fiz. Eu não sei exatamente como tudo começou. Há coisas que me intrigam e me perturbam. Para que algo se ative, é preciso que seja enigmático. E difícil, também. Senão não é interessante. Não é excitante”
Roy |Lichtenstein |
O interessante em ambas é ver como a arte mudou drasticamente no século passado em busca de novos padrões estéticos que determinaram a arte contemporânea. É o momento onde se fica perguntando "tá... mas isso é arte?" e a resposta se torna complexa e tão inusitada quanto as coleções. A primeira já terminou, mas a segunda ainda fica no MASP até amanhã.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Guaxinim da Galáxia Musical
Antes de qualquer coisa, dê play aí embaixo para tocar uma música que precisar ser ouvida enquanto você lê o que escrevi. É pra entrar no clima, mas sinta-se à vontade para pausá-la.
Agora vamos lá. O novo filme da Marvel foi uma aposta e tanto, afinal quem já ouviu falar nos Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy, 2014)? A trama do filme é a seguinte:
Talvez, ao dizer que a trilha é fantástica, eu tenha entregado minha idade. Não... não sou tão velho (apesar de saber que na imagem ao lado tem uma fita K7 em seu tocador), mas quem não gosta de Jackson Five, Marvin Gaye e David Bowie, entre outros? Nesse filme a música não é só um pano de fundo. Ela é uma escada para os atores. Veja que até a identidade visual da trilha não é o convencional cartaz reduzido e sim um dos acessórios mais importantes da galáxia Marvel! Show!
Mas vamos ao tal guaxinim...
Rocket Racoon é um experimento científico que parece um guaxinim, mas não é (hã? Dane-se!). Ele não é vendido como o personagem principal e, quando aparece na tela, muitos devem pensar "isso aí não vai me convencer". Só que aí entra um texto excelente e um trabalho de computação gráfica incrível. Chego a dizer que a voz de Bradley Cooper não acrescenta muito: qualquer um com esse texto e esse visual conseguiria o mesmo resultado. Não há uma cena sequer de Rocket que não te divirta. Quando ele se junta, então, com seu parceiro Groot (voz de Vin Diesel), não há pra ninguém. Nem para o carismático Chris Pratt (Senhor das Estrelas) ou para sexy poderosa Avatar-agora-verde / trekker Uhura, Zoe Saldana (Gamora).
Sobre a assassina, vale dizer que fico na torcida para ver a luta entra Gamora e a Viúva Negra, caso os Guardiões encontrem os Vingadores. E imaginem o choque das personalidades de Rocket Racoon e Tony Stark! Tem que acontecer! O filme ainda tem Glenn Close (Nova Prime) e Benício del Toro (Colecionador), mostrando que todo mundo quer uma pontinha em qualquer filme da Marvel. É certeza de dinheiro (até agora) — indo na direção contrária de sua concorrente (DC), que está tendo dificuldades de transformar os super-heróis com poderes em versões excessivamente realísticas.
Entenda a magia:
UAU! (limpa as lágrimas de alegria...) UFA! Bom... Existem várias questões quadrinísticas/cinematográficas a se considerar:
Agora vamos lá. O novo filme da Marvel foi uma aposta e tanto, afinal quem já ouviu falar nos Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy, 2014)? A trama do filme é a seguinte:
Peter Quill foi abduzido da Terra quando ainda era criança. Adulto, fez carreira espacial como saqueador e ganhou o nome de Senhor das Estrelas. Quando rouba uma esfera, na qual o poderoso vilão Ronan, da raça kree, está interessado, passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas. Quill acaba unindo forças com quatro foras-da-lei: a árvore humanóide Groot, a sombria e perigosa Gamora, o guaxinim rabugento Rocket Racoon e o vingativo Drax. Juntos eles descobrem que a esfera roubada possui um poder capaz de mudar os rumos do universo. Será que serão capazes de proteger o objeto e salvar o futuro da galáxia?Peraí... Senhor das Estrelas? Gamora? Drax? Rocket Racoon? Groot? Ronan? Já ouviu falar? Duvido. Sendo mais um filme da Marvel e esses heróis descritos como "Os Vingadores do Espaço" com direito a grande possibilidades de um cruzamento cinematográfico entre as equipes (atenção ao vilão roxo), quem não iria ver? E digo que o tiro foi certeiro por duas razões: um guaxinim falante rouba TODAS as cenas e a trilha musical é absolutamente fantástica e fundamental à trama.
Talvez, ao dizer que a trilha é fantástica, eu tenha entregado minha idade. Não... não sou tão velho (apesar de saber que na imagem ao lado tem uma fita K7 em seu tocador), mas quem não gosta de Jackson Five, Marvin Gaye e David Bowie, entre outros? Nesse filme a música não é só um pano de fundo. Ela é uma escada para os atores. Veja que até a identidade visual da trilha não é o convencional cartaz reduzido e sim um dos acessórios mais importantes da galáxia Marvel! Show!
Mas vamos ao tal guaxinim...
Rocket Racoon é um experimento científico que parece um guaxinim, mas não é (hã? Dane-se!). Ele não é vendido como o personagem principal e, quando aparece na tela, muitos devem pensar "isso aí não vai me convencer". Só que aí entra um texto excelente e um trabalho de computação gráfica incrível. Chego a dizer que a voz de Bradley Cooper não acrescenta muito: qualquer um com esse texto e esse visual conseguiria o mesmo resultado. Não há uma cena sequer de Rocket que não te divirta. Quando ele se junta, então, com seu parceiro Groot (voz de Vin Diesel), não há pra ninguém. Nem para o carismático Chris Pratt (Senhor das Estrelas) ou para sexy poderosa Avatar-agora-verde / trekker Uhura, Zoe Saldana (Gamora).
Sobre a assassina, vale dizer que fico na torcida para ver a luta entra Gamora e a Viúva Negra, caso os Guardiões encontrem os Vingadores. E imaginem o choque das personalidades de Rocket Racoon e Tony Stark! Tem que acontecer! O filme ainda tem Glenn Close (Nova Prime) e Benício del Toro (Colecionador), mostrando que todo mundo quer uma pontinha em qualquer filme da Marvel. É certeza de dinheiro (até agora) — indo na direção contrária de sua concorrente (DC), que está tendo dificuldades de transformar os super-heróis com poderes em versões excessivamente realísticas.
Entenda a magia:
Cartaz da Mondo |
- A Tropa Nova é beeem diferente, mas ficou melhor assim do que inserir mais um tipo super-heróico na história.
- Youndu (Michael Rooker) foi totalmente descaracterízado (a flecha foi mantida)! Ele é o oposto do que foi feito! Será que não teria outro personagem?
- Drax é um misto de sua versão "bombado imbecil" com sua versão "bombado com um propósito", porém, num nível de força bem baixo, se considerarmos que ele é o destruidor de Thanos! Dave Bautista dá conta e -até- surpreende positivamente.
- O cão Cosmo merecia um melhor destaque. Mas ficou bacana.
- Luganenhum e a história das jóias do infinito ficaram 10!
- Algumas motivações ficaram superficiais e participações ficaram mínimas.
- A vilã Nebula prestou pra quê? e Korath?
- Finalmente um primeiro filme de uma franquia que não foca na origem dos personagens, mas também não deixa de dar explicações sobre eles. (by the way... a cena de descrição do grupo na prisão é bem legal).
- A primeira cena pós-crédito é engraçadinha e divertida. A segunda... sinceramente... não acrescentou nada. É uma piadinha para os fãs.
- E NÃO... NÃO É MELHOR DO QUE OS VINGADORES! Claro que um filme que as pessoas vão sem expectativa nenhuma e se surpreendem pode chamar a atenção, mas nada conseguiu (ainda) barrar a estreia da equipe de Homem de Ferro, Capitão América e Thor juntos!
No entanto, junta isso tudo, bota num canto do cérebro e vá se divertir pacas no que deve ser o blockbuster do momento e de durante algum tempo!
PS.: Se você acompanha a série Agents of S.H.I.E.L.D da Marvel sabe que ela anda estreitando laços com os filmes. SPOILER: Por um acaso você se deu conta que o alien azul que é fundamental para o retorno do Agente Phil Coulson é um kree, raça de Ronan?
sábado, 2 de agosto de 2014
Dalí aqui
O CCBB do Rio está comemorando seus 25 anos com a mais significativa retrospectiva de Salvador Dalí do país, com cerca de 150 obras do artista, entre pinturas, gravuras, documentos, fotografias e ilustrações. A mostra abrange as diversas fases criativas do pintor (temos um autorretrato cubista logo no início, por exemplo), com ênfase no período surrealista, que o consagrou e no qual refletiu seu imaginário singular. No entanto, não são as obras mais conhecidas (como os relógios d'A persistência da memória). São obras menos óbvias que fazem não só a gente ter uma ideia do escopo do trabalho do artista como também da sua importância.
Mesmo com significativos trabalhos envolvendo o mundo ilusório de Dom Quixote, destaco duas séries impressionantes: suas ilustrações para "Alice no País das Maravilhas" e suas impressões botânicas em flores e frutas surreais. Na primeira, Dalí e Alice parecem ter sido feitos um para o outro. Talvez o pintor tenha vindo do País das Maravilhas! São imagens incríveis! Quem viu a animação que Dalí e Disney quase fizeram, vai reconhecer a personagem de Alice nas pinturas abaixo.
As flores e frutas demonstram a criatividade frenética de Dalí. Talvez algumas delas façam você realmente acreditar que o bigodinho do pintor seria um traço de loucura. Engano: é genialidade.
Genialidade essa que fica muito clara nas obras, mas não na exposição. Falta bastante informação sobre o pintor e sobre o período vivenciado. Documentos e revistas com grande importância artística são dispostos apenas como ilustrações sem qualquer relevância editorial. Uma sala com capas de revista e até anúncios de TV que Dalí participou, mostram um lado comercial importante do pintor que fica só como um registro que ele era excêntrico. Mas ele era mais do que isso. Sua postura artística tinha um significado até político.
Mesmo assim, ver Dalí é mais do que importante. É ver sonhos, metáforas e novos mundos se realizarem numa tela. Fica até setembro.
Mesmo com significativos trabalhos envolvendo o mundo ilusório de Dom Quixote, destaco duas séries impressionantes: suas ilustrações para "Alice no País das Maravilhas" e suas impressões botânicas em flores e frutas surreais. Na primeira, Dalí e Alice parecem ter sido feitos um para o outro. Talvez o pintor tenha vindo do País das Maravilhas! São imagens incríveis! Quem viu a animação que Dalí e Disney quase fizeram, vai reconhecer a personagem de Alice nas pinturas abaixo.
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As flores e frutas demonstram a criatividade frenética de Dalí. Talvez algumas delas façam você realmente acreditar que o bigodinho do pintor seria um traço de loucura. Engano: é genialidade.
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Genialidade essa que fica muito clara nas obras, mas não na exposição. Falta bastante informação sobre o pintor e sobre o período vivenciado. Documentos e revistas com grande importância artística são dispostos apenas como ilustrações sem qualquer relevância editorial. Uma sala com capas de revista e até anúncios de TV que Dalí participou, mostram um lado comercial importante do pintor que fica só como um registro que ele era excêntrico. Mas ele era mais do que isso. Sua postura artística tinha um significado até político.
Mesmo assim, ver Dalí é mais do que importante. É ver sonhos, metáforas e novos mundos se realizarem numa tela. Fica até setembro.
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