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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Empoderamento errado

Sinceramente: acho que as pessoas não estão vendo direito o filme da Capitã Marvel (Captain Marvel, 2019). Sei que estamos vivendo uma onda de empoderamento feminino e tal... mas o filme é MUITO FRACO! Quer mulher mandando ver? Vá ver o excelente filme da Mulher-Maravilha!

Vamos começar com a seguinte pergunta pra você que viu o filme (ou seja, SPOILERS a partir daqui): quem é o vilão do filme?

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Te dei esse tempo aí pra responder e pra perceber que não tem. Se você disse Talos e os Skrulls, sabe que errou (pelo menos, até parte do filme). Se você disse os Krees, deve ter ficado dividido entre a Starforce de Yon-Rogg (Jude Law), a Inteligência Suprema (Annette Benning) e armada de Ronan (Lee Pace). Os dois primeiros não são os vilões durante 3/4 do filme e o terceiro aparece pra tomar uma surra e fugir. Portanto, não há uma grande luta sequer, um momento épico de combate... somente uma exposição dos grandes poderes da grande mulher.

Vamos pegar esse ponto. Somos apresentados a uma mulher resiliente que fica navegando entre sonhos, ilusões e falhas de memória. Seu gênero não é nem um pouco questionado em qualquer cena alienígena, uma vez que isso não é importante por lá (amén!). Então, tirando a cena final onde vemos todos os momentos onde Carol se levantou, ela é só uma personagem comum em um enredo óbvio. Ok, ok, precisamos de mais mulheres protagonistas, sendo exemplo e tal. Mas será que não podiam ter feito um filme bom? Pelo menos um edição coerente sem ficar indo e vindo, verdade e ilusão etc etc... Eu garanto que se tivéssemos uma edição mais linear o resultado seria mais satisfatório.

Eu nem vou entrar muito na personagem dos quadrinhos. Sua história é cheia de confusões editoriais, com direito a gravidez em um piscar de olhos e perda total de poderes para a Vampira dos X-Men (quando ela era do mal). Saibam que a origem foi alterada: ela é sim um piloto da Força Aérea Americana (e não piloto de testes de uma empresa) e seus poderes vem da explosão de um artefato kree chamado psicomagnetron. Aliás... alguém me explica a presença do Tesseract na cronologia do MCU com o Fury envolvido? Porque me pareceu um furo de roteiro aí.

Para os leitores de quadrinhos tem uma coisa não-óbvia nesse filme... os Skrulls. Sim, eles são transmorfos infiltrados, mas achei uma heresia mais grave do que fazer um Wolverine de 1,90m. Uma coisa é adaptação cinematográfica, outra coisa é perversão de personagem. Enquanto, eles eram os vilões, tudo bem... fazia sentido. Aí eles viram refugiados espaciais??? Bonzinhos??? NÃO! Eles são uma raça alienígena dominadora!!! Fiquei metade do filme esperando os Skrulls voltarem a ser do mal! Fazerem alguma sacanagem!!! E o quê? Ela vai ser embaixadora deles? Não. Não pode. Errado. Ruim. Não que os Krees sejam bonzinhos, mas, em toda a história da Marvel, eles são bem mais amigáveis do que os Skrulls FDP!!!

E pra fechar... Annette Bening era o Mar-vell???? O Capitão Marvel original? Que tem uma das mortes mais icônicas dos quadrinhos? Que se não fosse ele não teria Capitã Marvel? PQP!!! ERRO! MUITO ERRO!

Concluindo... é disparado o pior filme de origem feito até agora! Fomos apresentados de maneira rasa a uma personagem desconhecida para o grande público, só para ter a mulher mais poderosa do universo Marvel que vai derrotar Thanos. Lamento, Capitã... mas você NUNCA será uma Mulher-Maravilha.
PS.: Samuel Jackson está over, mas é o melhor do filme junto com Goose, o flerken (ou o gato, se você preferir).

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Mulher-Maravilha

George Pérez
ALTER EGO: Diana

NOME ORIGINAL: Wonder Woman

OUTROS NOMES: Agente especial Diana Prince, Suprema (nome original), Super Mulher (tradução brasileira errada) e Miss América (tradução brasileira errada).

EPÍTETOS: "Primeira heroína da DC Comics", "A princesa do poder" e "Princesa Amazona"

ORIGEM
(Versão Original) Muitos anos atrás, uma jovem piloto de testes norte-americana chamada Diana Trevor caiu em uma Themyscira (também chamada de Ilha Paraíso), uma ilha remota que é o lar da raça guerreira conhecida como Amazonas. Algum tempo depois, quando um monstro chamado Cottus ameaçou a ilha, Diana usou o que havia restado das armas de seu avião para proteger as novas amigas e acabou dando sua vida por elas. Hipólita, a rainha das Amazonas, nunca se esqueceu do sacrifício da piloto, lembrando-se para sempre do nome dela.

Hipólita ansiava por uma filha e, seguido as tradições de seu povo, modelou a forma de um bebê a partir do barro. Dotada de poderes concedidos pelos deuses por meio de orações, a estátua ganhou vida na forma de uma criancinha. Feliz, Hipólita chamou-a de Diana em homenagem à deusa e à piloto que salvara Themyscira anos antes.

A rainha supervisionou o ensino e a criação da filha, auxiliada por muitas de suas irmãs amazonas. Todas queriam fazer parte da criação da princesa, a primeira criança gerada na ilha. Elas ensinaram não só a cultura, como também seus segredos de combate. Embora fosse muito protetora, Hipólita queria que um dia Diana estivesse preparada para encarar o mundo que a cercava com a força e a graça das Amazonas.

Ares, o deus grego da guerra, tentava conquistar a humanidade regularmente, e empreendia outros atos de agressão contra a raça de guerreiras. Para proteger e defender os humanos, Hipólita conclamou uma nova campeã. Esta escolhida deveria ser a primeira frente de defesa contra Ares e seus filhos, e vestir um uniforme inspirado nas marcas da antiga aeronave de Diana Trevor. Disposta a proteger sua filha de ser ferida, a rainha proibiu a jovem de participar da disputa que apontaria a campeã. Diana, então, se disfarçou e venceu o torneio com facilidade, tornando-se a Campeã das Amazonas. Forçada a aceitar a decisão da filha, Hipólita presenteou-a com os Braceletes Prateados e o Laço Dourado da Verdade para sua proteção. Com tais posses, Diana virou a Mulher-Maravilha

*****
(Renascimento por Pérez) As amazonas eram reencarnações de mulheres assassinadas na pré-história, a benção dada pelos deuses para que isso fosse possível, não serviu ao propósito esperado mas, ainda assim, elas tiveram mais uma chance. Do barro Hipólita moldou a sua filha, a filha que estava em seu ventre quando fora assassinada na Idade Média. Assim, os deuses permitiram que a última alma levada pudesse ter a sua vida e a abençoaram a tornando mais poderosa ao que costumava ser.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: Basicamente, a Mulher-Maravilha é uma mulher caucasiana de cabelos pretos longos (os quais já foram cacheados e lisos), usando uma tiara dourada com uma estrela, um traje que combina bustiê vermelho com uma águia dourada como símbolo (sendo substituída por um duplo "W" nos anos 1980 até então), short azul com estrelas brancas e botas de cano longo vermelhas. Depois da guerra civil em que sua mãe foi deposta do trono das Amazonas, a Mulher-Maravilha deixou de usar a tiara.

PODERES: Diana foi treinada para controlar o uso de seus poderes por Hipólita e a general amazona Phillipus. É dito que ela tem a força de Hércules, a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite e a velocidade de Hermes. Entre várias habilidades, podemos citar:
  • Força física sobre-humana, sendo considerada a personagem feminina mais forte das HQs.
  • Invulnerabilidade corporal sobre-humana, sendo dotada de uma altíssima resistência a ataques tanto físicos como mágicos. Sua tolerância à dor, também, foi adquirida graças aos intensos treinamentos como amazona. Ela também possui um regeneração curativa espontânea que gera dúvidas sobre imortalidade e retardo do envelhecimento.
  • Capacidade de voo (no início, ela só planava), podendo, atualmente, atingir velocidade supersônica.
  • Velocidade sobre-humana, que também amplifica sua agilidade e seus reflexos.
  • Audição sobre-humanas
  • Ela pode se comunicar com muitas espécies de animais, e sua simples presença, por vezes, traz calma empática para as mais ferozes criaturas.
  • Imunidade à Ilusões e Controles Mentais.
  • É um omni-linguista: capaz de falar todas as línguas existentes
  • Também é treinada em todas as habilidades de luta armada e desarmada da antiga Grécia, tornando-se uma exímia estrategista e mestre em combate corpo-a-corpo. Possui extensa habilidade com armas de combate e conhecimentos de aviação.

ARMAS E ACESSÓRIOS
São dois os principais acessórios da Mulher-Maravilha: o Laço Dourado da Verdade e os Braceletes Pateados. Seu famoso laço faz bem mais do que laçar e segurar ladrões em fuga. Feito de pequenos elos de corrente, o laço foi forjado a partir do cinturão de Gaia e presenteado a Diana pela deusa Héstia. Virtualmente indestrutível e de comprimento ilimitado, a maioria daqueles que são atados por ele – deuses ou mortais – são compelidos a falar a verdade. Poucos conseguem resistir ao seu controle. Em histórias posteriores, foi explicado que este laço é um símbolo da verdade em nosso mundo, cabendo à heroína, portanto, o papel de guardiã da verdade.

Os braceletes são uma lembrança simbólica da escravidão que seu povo sofreu no passado, algo que elas jamais permitirão que ocorra novamente. Os que são utilizados por Diana foram forjados a partir do Escudo de Zeus e, por essa razão, são indestrutíveis.

Diana também utiliza uma tiara com bordas cortantes que pode ser lançada como um bumerangue. Além disso tem acesso ao arsenal das Amazonas, que consiste em machados, espadas, escudos e numa belíssima armadura de guerra inspirada numa águia.

Por um determinado tempo, Diana usou um avião invisível para se locomover por grandes distâncias. No início, a Mulher-Maravilha possuía um avião invisível feito do metal fictício Amazonium (pois ela não voava). Aos poucos foi sendo retirado das histórias, mas seu uso destacado na TV, fez com que ele fosse reutilizado. Com a versão da Mulher-Maravilha de George Pérez, foi estabelecido que ela pode voar com seus próprios poderes e o avião foi descartado. Recentemente, o avião foi reintegrado a cronologia, sendo um dote da raça dos aliens lansiranianos.

FRAQUEZAS:

AFILIAÇÕES: Rainha Hipólita (mãe)

GRUPOS: Liga da Justiça, Sociedade da Justiça, Departamento de Meta-Humanos e Amazonas

CRIAÇÃO: William Moulton Marston (sob o pseudônimo Charles Moulton), em 1941, possivelmente inspirado por sua mulher, Elizabeth, e sua amante, Olive.
PRIMEIRA APARIÇÃO: All Star Comics #8 (1941)

OUTRAS MÍDIAS:
  • A primeira tentativa de produzir um programa de TV sobre a heroína foi em 1967, com o curta-metragem Wonder Woman: Who's afraid of Diana Prince?, protagonizado por Ellie Walker. Apesar do tom cômico, o uniforme era bem fiel aos quadrinhos da época.
  • Em 1974, foi produzido pela ABC o telefilme Wonder Woman para testar a audiência para uma série. A ex-tenista, Cathy Lee Crosby ficou com o papel, mas a série não vingou por divergências com os quadrinhos.
  • De 1975 a 1979, Lynda Carter foi a heroína na série de TV Wonder Woman, da CBS, por três temporadas e 59 episódios. A identidade de Diana Pince saiu da TV para os quadrinhos. O icônico giro de transformação foi sugestão de Lynda pela dificuldade de efeitos especiais.
  • Adrianne Palicki gravou um piloto para uma nova série de TV em 2011, mas não foi aprovado.
  • Em 2009, a DC lançou a animação "Mulher-Maravilha", mas, na década de 1970, a personagem era recorrente na animação seriada Superfriends (Superamigos, no Brasil).
  • Em 2007, tentaram fazer um filme, mas o roteiro nunca foi aprovado. Em 2016, a heroína apareceu no filme Batman vs. Superman: Dawn of Justice, sendo encarnada pela modelo Miss Israel 2004 Gal Gadot. Em junho de 2017, a atriz protagonizou o primeiro filme de uma super-heroína de quadrinhos e estabeleceu recordes de bilheteria. Em dezembro, participou do filme da Justice League.
  • Também em 2017 foi lançado o filme Professor Marston & The Wonder Women contando a história da criação da heroína. Luke Evans é William Marston, Rebecca Hall é Elizabeth e Bella Heathcote é Olive Byrne.

CURIOSIDADES:
  • William Marston era um psicólogo envolvido com os ideais do feminismo. Junto com sua esposa Elizabeth, criou um protótipo do polígrafo (detector de mentiras), mas não foi patenteado. O laço da verdade é uma alusão ao polígrafo.
  • Apesar de ser um dos maiores ícones pop do sexo feminino, a Mulher-Maravilha sofre constantemente questionamentos por suas atitudes e, principalmente, por sua vestimenta. Na década de 30, teve revistas queimadas e críticas relacionadas à perversão, lesbianismo, tortura e sadomasoquismo (entenda um pouco aqui) de suas histórias.
  • Faz parte da Trindade da DC Comics, equilibrando Superman e Batman.
  • Por um período, Diana foi substituída pela amazona Ártemis. Seus acessórios eram os braceletes de Atlas e as sandálias de Hermes para simular os poderes da Mulher-Maravilha. Ela empunhava o arco e flecha.
  • Seus braceletes são feitos de amazonium, material tido como indestrutível. Ainda assim, os acessórios foram destroçados pelo Superman. Na série de TV, os braceletes eram feitos de feminium.
  • Peter Marston, filho de William, montou o Museu da Mulher-Maravilha em sua casa, em Connecticut (EUA).
  • Dia 26 de outubro é o Dia da Mulher-Maravilha em Portland (Oregon, EUA) e Fleming (New Jersey, EUA). Trata-se de um evento criado pela escritora Andy Mangels para arrecadar fundos para ações contra a violência doméstica.

domingo, 25 de junho de 2017

Maravilhosa!


É muito fácil elogiar o filme da Mulher-Maravilha (Wonder Woman, 2017) porque ele é um filme da DC e está sendo comparado aos filmes recentes da editora ligados ao Superman. O filme merece muitos, mas muitos elogios mesmo. Porém, vamos com calma.

Vamos retornar primeiro à seleção da atriz. Não... ela não foi a escolha perfeita ou preferida. Zilhões de atrizes melhores estavam na frente dela. O que dizer da eterna Xena (Lucy Lawless) que foi sempre a Mulher-Maravilha (e - cá pra nós - merecia uma ponta nesse ou em qualquer filme com amazonas)? Uma miss? Modelo?

Aí ela apareceu no filme Batman vs. Superman... Leia aqui o que escrevi anteriormente sobre essa bomba, mas vou repetir: Gal Gadot aparece e engole o filme. O fato de ser Miss Israel foi na verdade um incremento positivo, porque, além de linda, ela teve treinamento militar (obrigatório para todas as mulheres israelenses). Deu vontade de ver o filme. E não seria qualquer filme porque se tenta fazer um longa-metragem da Mulher-Maravilha há anos, mas a sociedade de capitalismo machista não permitia.

Permitia... passado. Estamos em um novo momento social onde o que mais se fala é empoderamento feminino. Esse filme tem isso em seu cerne, porém, é mais do que somente um filme de/para mulheres. As cenas machistas parecem até ridículas para os dias de hoje, mas foram verdade. A personagem Etta tenta colocar humor nisso, mas Gal Gadot se sobressai. Ela não fala só das mulheres. Ela fala dos inocentes, ela fala das minorias, ela fala de todos nós.

E não é só nisso que o filme se sobressai. É o filme da DC que mais se aproxima dos quadrinhos e possui um enredo mais simples e óbvio que não quer mergulhar no universo sombrio criado com sucesso por Christopher Nolan nos Batmans de Bale e que não se sustentou nos filmes do Superman. Isso faz o filme mais palatável, mesmo com o excesso de cenas de batalha em slow motion (que até achei necessárias). Mas ficou um gostinho de quero mais na parte mitológica: a Ilha das Amazonas tem pouco tempo de filme e trazem a luz que faltava para os filmes da DC. Sorte da editora que a Mulher-Maravilha mantém sua luz na escuridão da Primeira Guerra Mundial que segue como pano de fundo, mesmo com vilões inexpressivos. Sim... Ares, o deus da guerra, é bem inexpressivo.

Dito isso, veja o filme. Vale muito a pena e abre um caminho novo no cinema que nem a Marvel conseguiu e só a Mulher-Maravilha poderia fazê-lo.

Se quiser saber mais sobre a amazona da DC, clique aqui.

sábado, 12 de março de 2016

Mais do que Frida

A mostra Frida Khalo - Conexões entre mulheres surrealistas no México é mais uma daquelas exposições que tem um grande artista chamando as pessoas, mas apresenta outros artistas (como a do Kandinsky, por exemplo). A diferença é que dessa vez a grande artista engole tudo. E isso é Frida.

É difícil não falar de feminismo porque sua luta foi constante. Primeiro, Frida enfrentou toda dor física que a pólio e o acidente lhe trouxeram e a transformou em arte. Tentou suícidio, tinha uma relacionamento complexo com o muralista Diego Rivera, teve vários abortos... e manteve as cores e a força em sua obra. Contra o machismo enraizado em todos os cantos, criou uma persona para ser respeitada: sobrancelhas grossas e buço foi uma masculinização política; suas roupas coloridas foram sua identidade visual marcante que mexia com a cultura mexicana. Até mesmo a insistência em autorretratos era uma postura política.

Um dos primeiros autorretratos de Frida.
Perceba que não há sobrancelhas grossas ou buço, muito menos cores coloridas em suas roupas.
Este é um dos quadros que Frida assina seu sobrenome Khalo e define, por fim, sua persona masculinizada.
Mais do que vestimentas coloridas, Frida criou uma marca, uma identidade visual para si.

André Breton - teórico do Surrealismo - a levou para a fama ao lado de Picasso e Duchamp. Se resumirmos esse movimento à pintura de sonhos e representações oníricas, Frida não se encaixa, uma vez que ela mesma dizia que estava pintando sua realidade. Precisamos entender o Surrealismo como um movimento que idealiza a realidade através do inconsciente e subverte a realidade. Aí sim Frida reina.

As outras artistas que permeiam a mostra possuem obras interessantes e algumas bem bonitas (como Bridget Tichenor e Alice Rahon), porém, longe do impacto da mexicana. Fisicamente, Frida morreu cedo demais. Espiritualmente, acho que não morrerá jamais.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Roseando o outubro

Há anos este blog entra na campanha do Outubro Rosa (2009 - onde explico tudo sobre esse evento -, 20102011, 2012 e 2013). Em 2014 não seria diferente. As cores daqui já mudaram e trago para vocês algumas campanhas sobre o câncer de mama (clique para aumentá-las).

"Prevenir o câncer de mama não está nas suas mãos. Detectar no início está". (Campbell-Ewald Advertising)
"Você pode detectar o câncer de mama antes que seja tarde". (Agência Vaculik, Eslováquia)
"Eu não tenho tempo. Eu faço o autoexame". (IBCC)
"Detecte o câncer de mama antes que ele ataque. Para saber como, insira e dê play". (Agência Publicis, Malásia)
"Perder um pode ser fácil assim". (Agência Jimenezbasic, Filipinas)
"Infelizmente não podemos testar tudo por você". (FV BBDO, Holanda, para a Mercedes-Benz)

Tem outras AQUI. No Brasil já temos programações em Bauru (SP) e em Campo Grande (MS).

E, pra quem não sabe ainda, outubro é o mês dedicado exclusivamente à prevenção do câncer de mama, no qual todas as mulheres entre 40 e 69 anos são estimuladas a fazer o exame mamográfico. O câncer de mama é o segundo com mais casos no Brasil, sendo superado somente pelo câncer de pele. Mesmo assim, muitas pessoas não tomam as devidas providências para fazer os exames regulares de prevenção da doença logo em seu início.

Faça a sua parte (e seus exames).

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Benévola


Só essa imagem aí em cima já diz tudo: Angelina Jolie É Malévola, a bruxa do conto da Bela Adormecida, a responsável por fazer a princesa dormir pra sempre só porque não foi convidada para festa, aquela que vira dragão e criar muros de espinhos. E ela realmente está a cara e o jeito da vilã da Disney (aí do lado).

Mas prestem atenção: se vocês esperam um filme de princesa, esqueçam. Esse é um filme da bruxa! Essa não é uma versão com humanos do desenho da Disney... portanto, não fiquem rabugentos, puristas! E não é um filme mulherzinha, porque também tem um daqueles combates que viraram obrigação em filmes de fantasia entre homens e criaturas.

Estamos no século XXI e todas as menininhas perdem suas inocências bem antes do esperado/desejado. Rapidamente elas ficam sabendo que todo mundo é capaz de ser bom e mal, principalmente, se for por amor (a eterna razão pra tudo...). Não é à toa que uma novela como Avenida Brasil ou uma série como Revenge fazem sucesso. Então, Malévola não poderia ter feito tudo que fez somente por não ter sido convidada. A Disney precisava dar motivos para suas ações.

Peraí... a Disney querendo justificar maldades? Claro que não, né! Ela a transformou numa fada/bruxa que tem seu coração partido e fica amarga, raivosa e terrível. Com grandes diferenças do desenho, acabamos nos apiedando de Malévola e ficando do lado dela ao invés das fadinhas Fauna, Flora e Primavera, que acabaram com seus péssimos nomes originais e um jeito demasiado trapalhão. O rei é o ambicioso vilão, o verdadeiro Malévolo. Nem quando a princesa bocó entra em cena, mudamos de lado: a fada/bruxa fica com a nossa torcida.

Na minha sessão, o final (mais fantasia, menos humano) arrancou aplausos. Não acho que tenha sido pra tanto, mas acho muito bom quando os estereótipos femininos de final feliz são reconstruídos. Principalmente pela Disney, a grande construtora desse estereótipo princesinha. Ao lançar Valente (Brave, 2012), a Casa do Mickey criou uma forte figura feminina que não quer casar de forma arranjada e quer viver sua vida com seus desarrumados cachos vermelhos. Mas uma boneca da valente Princesa Merida de cabelos alisados colocou em dúvida o que a Disney estava fazendo.


O ilustrador inglês David Trumble resolveu até recriar mulheres famosas em princesas para questionar esses estereótipos. Além da humilde e corajosa Rosa Parks (que você vê aí embaixo), ele recriou outras que você pode ver aqui.


Concluo dizendo que Malévola (Maleficent, 2014) é um filme da época em que vivemos, cheia de "jogos vorazes" e "mulheres divergentes"que não aceitam seu destino e tentam reescrever sua história.

PS.: Eu vi esse filme antes da Copa, mas não dava pra parar tudo por causa de uma princesa... oops... bruxa, né?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mais um outubro rosa

Mais um, mas nunca o suficiente. Outubro Rosa é o mês contra o câncer de mama, mas deveriam ser todos. É sempre válido lembrar que a ideia é chamar a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

As ações estão espalhadas por todo Brasil e pelo Mundo. A internet também entra nessa. Por essa razão, não se assuste se os monumentos do Rio de Janeiro aparecerem pintados de rosa. Este blog – como sempre (200920102011 e 2012) – também. #outubrorosa

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Heróis de rosa

Se você percebeu, já estamos em outubro. E se você está realmente ligado, viu que o blog mudou de cor. Agora... se você é uma pessoa realmente antenada e engajada, sabe a razão disso: o Outubro Rosa!

Vai dizer que não sabe o que é isso? Outubro é o mês mundial da luta contra o câncer de mama. A ideia é chamar a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento surgiu em 1997, na Califórnia, quando edifícios públicos e monumentos históricos foram iluminados com luzes rosas. Na Internet, chegou em 2006: vários sites e blogs passara a usar o rosa durante o mês.

Esse ano, embalado pela foto oficial do meu herói favorito (Wolverine), trouxe duas iniciativas envolvendo super-heróis. A editora Marvel anunciou uma parceria com a organização norte-americana Susan G. Komen for the Cure, dedicada ao combate à doença, para lançar capas especiais e incluir informações sobre o câncer nas suas revistas no mês de outubro.

Pra quem não sabe: Wolverine tem uma "filha" que na verdade é um clone dele... história looonga...

E as super-heroínas também entraram em ação contra a doença em campanha da Associação da Luta Contra o Cancro (ALCC) de Moçambique. Os desenhos da moçambicana Maisa Chaves mostram duas heroínas da já citada Marvel (Tempestade e Mulher-Hulk) e duas da concorrente DC Comics (Mulher-Maravilha e Mulher-Gato).


Ah... atenção machões: homens também tem câncer de mama!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Futebol de volta... e ela também!

Nesse final de semana recomeçaram os campeonatos estaduais pelo Brasil e os jornais e programas esportivos voltaram a ter assunto. Mas o importante mesmo é que ela voltou.


Contratada pela Band em janeiro de 2007 pra auxiliar o programa do Milton Neves, a gaúcha Renata Fan foi Miss Brasil em 1999. Sua beleza e esperteza acabaram se sobressaindo (algo bem fácil perto de Neto, Godoy e do próprio Milton Neves) e ela acabou ganhando o programa Jogo Aberto (todos os dias da semana, de 11h30 às 12h30, na Band). Ter uma mulher lindíssima como essa falando sobre futebol e esportes em geral faz a gente crer que a humanidade tem salvação. Eu sei que tem Milena Ceribeli, Glenda Kozlowski e Cris Dias... mas Renata não é só âncora: ela tem opinião.

É bem verdade que ela tem ficado excessivamente brincalhona por causa da edição do programa e de seus companheiros ridículos. Por exemplo... no início de 2011, Denílson (o ex-jogador mesmo) lançou a campanha Dança, Renata! por causa de suas palhaçadas. A campanha tomou vulto e ficou nacional! TV, twitter e até as torcidas pediam a bela dançando. Vejam o vídeo que vocês vão entender tudo e verão a conclusão da história, que se deu no dia 15 de julho de 2011:



Tá... ela não dança nada... mas vai dizer que não é linda? E ainda sabe tudo de futebol!!!

PS.: Alguém tira o Neto da TV!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Outubro sempre rosa

Como de costume, este blog ganha tons rosados para o mês de outubro, mês de Combate ao Câncer de Mama. Portanto, trago três notícias sobre isso, direto do blog Somente boas notícias:
  1. Estudo descobre célula sadia que combate câncer de mama.
  2. Música e saúde: Câncer regride quando exposto a Beethoven.
  3. Câncer de mama: Gel de plaquetas pode substituir necessidade de próteses.
E vamos que vamos!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um outubro rosa pra todos!

Não me esqueci, não: todo mês de outubro é mês de lutarmos contra o câncer de mama! Por isso meu blog passa a ficar com fundo rosa e ainda mostro pra vocês essa iniciativa incrível dos funcionários, pacientes e doutores do Providence St. Vincent Medical Center da cidade americana de Portland, estado do Oregon. Eles gravaram o vídeo viral Pink Glove Dance ao som de "Down" de Jay Sean:



Ache bobo. Ache surreal. Mas entre na luta contra o câncer de mama. AGORA!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Para elas

Não só uma, mas logo um campo inteiro das flores mais alegres e energizantes que eu conheço.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Outubro Rosa!

Meu blog vai aderir ao Outubro Rosa! Por todo esse mês manterei o fundo rosa. Mas porque isso?

Outubro é o mês mundial da luta contra o câncer de mama. A ideia é chamar a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com a American Cancer Society, cerca de 1,3 milhão de mulheres no mundo são diagnosticadas com câncer de mama anualmente, e 465 mil morrem por causa da enfermidade. Só no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, 49 mil casos da doença devem ser diagnosticados este ano.

O movimento surgiu em 1997, na Califórnia, quando edifícios públicos e monumentos históricos foram iluminados com luzes rosas. Na Internet, chegou em 2006: vários sites e blogs passara a usar o rosa durante o mês. Desde o dia 5 desse mês, o Cristo Redentor e o Monumento às Bandeiras (SP) estão rosas. Além da iluminação especial em vários pontos turísticos, uma van intitulada “Rosamóvel” iniciará seu roteiro por diversas capitais do país alertando as mulheres sobre a importância do exame de mamografia para o diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da reabilitação de paciente de câncer de mama.Aos homens, um recado: apoiém as mulheres de sua vida! Mães, filhas, esposas devem estar informadas sobre a doença. Querem comprar produtos para ajudar à campanha? Vai no blog Objetos de Desejo e escolham!