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domingo, 11 de maio de 2014

Zuzu, anjo e designer

Se você não sabe quem é Zuzu Angel, vá para o Google (caso você não tenha visto o filme). Se você é designer, provavelmente sabe que ela foi uma estilista brasileira que perdeu seu filho para a ditadura e se tornou um símbolo político. Mas o que você não sabe é que Zuzu criou uma marca incrível de roupas, empregando não só um estilo brasileiro como uma identidade visual forte de teor crítico.

O Itaú Cultural de São Paulo fez uma homenagem excelente com a exposição Ocupação Zuzu, que traz 400 itens, dentre vestidos, bordados, acessórios e documentos que apresentam a trajetória da estilista em uma bela ambientação e curadoria da filha, Hildegard.

Lounge / Linha do tempo
Abertura da exposição com Zuzu em neon como era seu ateliê (minha foto não ajudou).
Seus vestidos.
Seus layouts.
Suas estampas.
A sala do luto com documentos da época.
A ótima identidade visual a partir do nome.
O anjo que se tornou seu mascote, sua marca e seu símbolo de protesto (ele é a representação
de Stuart Angel, seu filho que foi preso, torturado e morto durante a ditadura).
Camisas variadas com a estampa do anjo aplicada.
Painel para os visitantes deixarem notinhas em pedaços de tecido.
E eu deixei o meu!

Sabia da parte da moda e da parte política, mas confesso que fiquei bem impressionado com seu lado designer. Não conhecia a bela marca com os Zs angelicais ou aquele anjinho (que em uma primeira olhada é tão mal feitinho...) ganhou uma força política e o meu respeito em construções variadas de estampas e aplicações de acessórios. Que essa exposição seja uma oportunidade para aumentar o escopo sobre essa incrível mulher.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mude.

Mudo a cor do site em nome da paz.
Hoje estou de branco.
Minha janela está de branco.

sábado, 15 de junho de 2013

Muda.


Em nome do povo que acordou e resolveu mudar.
Resolveu plantar uma muda de esperança e nos faz acreditar.
Espalhem.

domingo, 7 de outubro de 2012

Hoje é dia de usar

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Muito mais que descortês

Faço questão de reproduzir aqui na íntegra a coluna de Miriam Leitão que saiu na última terça-feira no blog que a jornalista mantém n'O Globo, inclusive com o mesmo título para essa postagem:
As declarações do ministro Aldo Rebelo sobre o fato de a ex-ministra Marina Silva ter carregado a bandeira olímpica poderiam ser apenas mais uma exibição dos maus modos do ministro, ou de suas esquisitices. Mas foi pior do que isso. Sua fala pública e a de outros nos bastidores mostram que eles confundem país com governo, o que é comum apenas em regimes autoritários.

O mal estar gerado por algo que deveria ser visto como um motivo de orgulho foi mais significativo do que pode parecer. É autoritarismo o que está implícito na ideia de que só governistas podem representar o país, suas causas, suas lutas. Era comum no regime militar essa mistura entre o permanente e o transitório, essa apropriação do simbolismo da pátria pelos governantes. É também falta de compreensão do que é o espírito olímpico: a boa vontade que prevalece sobre as diferenças. Foi por isso que os escolhidos representavam o combate à pobreza, a luta por justiça, os pacificadores, o esforço de convivência entre povos, a preservação da Terra.

Quem o ministro gostaria que fosse o símbolo da proteção da floresta? Ele e seu projeto de Código Florestal que permitia mais desmatamento? Marina dedicou a vida a essa causa, desde o início de sua militância com Chico Mendes. Esse é um fato da vida.

“A Marina sempre teve boas relações com a aristocracia europeia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o quê?”, disse o ministro dos Esportes. Nisso revelou que desconhecia os fatos, as regras de etiqueta, a lógica da festa, o simbolismo da bandeira olímpica, o que o governo inglês pretendia com a abertura e até quem é responsável por organizar a festa. Obviamente, não é a Casa Real.

Isso é mais espantoso, porque o Brasil é o próximo país a receber uma Olimpíada e a preparação já está em andamento. Se essa pequenez exibida na declaração do ministro tiver seguidores, o Brasil fará uma festa governamental. Outro integrante do governo comparou a escolha de Marina ao desfile de um trabalhista na frente de um governo conservador. A espantosa confusão não é exclusividade do ministro, é feita por outros graduados funcionários. Outros concordaram com essa canhestra interpretação. A demonstração de desagrado do governo brasileiro foi tão evidente que o representante inglês se sentiu obrigado a lembrar aos jornalistas o óbvio: a escolha não foi política, porque este não é o momento.

O governo poderia interpretar os fatos como os fatos são. O Brasil é detentor da maior fatia da floresta com maior biodiversidade do planeta. É o segundo país em cobertura florestal do mundo. O primeiro é a Rússia, que não tem a mesma riqueza de espécies. Nem de longe. A escolha de uma brasileira demonstra esse reconhecimento de que, numa causa estratégica para o século XXI, o Brasil tem destaque.

Marina mostrou que tinha entendido exatamente o que tudo aquilo representou. Fez declarações delicadas e com noção da grandeza do momento. O incidente não é apenas uma descortesia à Marina, mas uma demonstração de falta de capacidade de compreensão do espírito olímpico por parte dos governantes do país que organizará a próxima Olimpíada.

Autoridades que falaram aos jornalistas, com o compromisso de não divulgação de seus nomes, explicaram por que estavam amuadas: não foram avisadas. Como a ex-ministra disse, os organizadores pediram que não divulgasse a informação. Ela fez isso. Até a presidente Dilma deu uma nota fora do tom ao dizer que “o Brasil fará melhor" na festa de abertura. “Vai levar uma escola de samba e abafar”. A hora era de elogiar a festa de Londres e entender a complexidade da preparação da abertura de uma Olimpíada. Não basta chamar uma escola de samba.

Pra quem não sabe, Marina Silva é reconhecida mundialmente por seu trabalho de defesa do meio-ambiente. Ela entrou carregando a bandeira com os anéis olímpicos juntamente com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o maestro argentino Daniel Barenboim, o ex-boxeador Muhammad Ali, o fundista etíope Haile Gebreselassie e alguns prêmios Nobel. O convite partiu do Comitê Olímpico Internacional, sem o conhecimento do governo brasileiro, e foi mantido em sigilo a pedidos. Acabou dando mais ibope que a presidenta...

E tem muito mais... o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que ficou surpreso e que o COI deveria ter feito um melhor trabalho de comunicação com o governo brasileiro "para a escolha das pessoas". Outro membro da delegação (que pediu para não ser identificado) acredita que o COI fez o equivalente a convidar um membro da oposição britânica para um evento no Brasil que tenha o governo de Londres como convidado especial.

E a educada e delicada Marina explicou que recebeu o convite poucos dias antes e, para não criar polêmica com a presidenta, insistiu em dizer que "sentia orgulho" em ver a primeira presidente mulher do país na arquibancada do estádio olímpico. Para ela, a emoção olímpica se equiparou à sua alfabetização tardia.

Gente... esse ano é de eleição. Vamos começar a mudar essa governância. Não reconhecer os ideais olímpicos é digno de repulsa. Começo a temer o que vem por aí em 2014 e 2016.

sábado, 14 de julho de 2012

Indo por terra abaixo...

Então... corre à boca pequena que os novos trens chineses que o Governo do Estado do Rio de Janeiro comprou para o Metrô não cabem nas estações! Peraí... vou repetir porque é inacreditável mesmo... OS TRENS NÃO CABEM NAS ESTAÇÕES!!!

Hã?

Eles começariam a rodar em agosto - depois de um atraso de dois anos! -, mas os funcionários do metrô estão usando uma máquina que SERRA O CONCRETO utilizado nas estações de metrô, tanto as mais antigas quanto as últimas construídas. Nos últimos dois meses foi possível perceber entulho e poeira deixados para trás. Quando os trens começarem a operar, o vão entre o trem e a plataforma será maior e o usuário poderá cair no trilho!

Não acredita? Vejam a foto:

Foto: Gabriel Sperandio

E você pensa que acabou? Os trens chineses não têm motor em todos os vagões, como os do atual metrô do Rio, que possui carros totalmente independentes entre si. Os chineses dependem exclusivamente da locomotiva.

As informações acima carecem de fontes mais oficiais (que nunca irão aparecer), mas a decadência do metrô já virou piada. Essa agora foi demais... Sinceramente? Tô meio sem palavras... Ainda bem que tem eleição esse ano.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Corrupção não! Cartaz sim!


Assunto recorrente no Brasil, a corrupção está (infelizmente) em evidência, não só pelas denúncias de sempre, mas também por mais algumas tentativas de combater esse mal. A Gecko Adesivos resolveu contribuir participando da primeira edição do projeto Cartaz Aberto. Seus dois posters - criados por Leo Conrado com - foram selecionados e agora estão virando adesivos e cartazes para espalhar ainda mais a mensagem contra a corrupção.

O Cartaz Aberto é um projeto de design que anualmente promoverá um concurso de cartaz que tenha como tema problemas sociais brasileiros. Designers, artistas gráficos, publicitários, arquitetos, estudantes, qualquer pessoa de qualquer área, está convidada a exercer a função social de seu talento em produzir cartazes.

Excelente projeto e mais um ótimo trabalho do Leo - que esteve por aqui no ano passado com uma belíssima ação para ajudar à região serrana do Rio que sofria (e ainda sofre) com as chuvas de verão.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma vitória da esperança!

Hoje é um dia histórico para o país: o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável dos homossexuais por unanimidade! Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays, ou seja, herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, e por aí vai. Todos os jornais falarão sobre isso. Muita discussão será ouvida nos próximos dias sobre a decisão que altera toda a sociedade brasileira. Mas eu queria dar um outro olhar para isso.

Tive a oportunidade de ouvir e ler alguns dos discursos dos ministros que estiveram presentes na sessão que definiu essa mudança na legislação brasileira. São textos impressionantes que falavam de "sociedade plural", "evolução da constituição", "grande passo contra o preconceito", "estado laico", "direitos iguais" e "cidadania independente do sexo e da religião". O que mais me impressionou foi o uso da palavra AMOR (infelizmente não achei a parte do texto que falava em afeto, em felicidade)! Leiam trechos:
"Onde há sociedade há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui".
"Por que o homossexual não pode constituir uma família? Por força de duas questões que são abominadas pela Constituição: a intolerância e o preconceito".
(Ministro Luiz Fux)

"O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário".
"Uma sociedade decente é uma sociedade que não humilha seus integrantes".
(Ministra Ellen Gracie)

"Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas".
"Dignidade humana é a noção de que todos, sem exceção, têm direito a uma igual consideração".
(Ministro Joaquim Barbosa)

"O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente".
(Ministro Gilmar Mendes)

"As garantias de liberdade religiosa e do Estado laico impedem que concepções morais religiosas guiem o tratamento estatal dispensado a direitos fundamentais, tais como o direito à dignidade da pessoa humana, o direito à autodeterminação, à privacidade e o direito à liberdade de orientação sexual".
(Ministro Marco Aurélio)
Gente... isso é sério: é muito mais do que a união estável homoafetiva. É acreditar que a política quer mudar, quer fazer o bem, quer evoluir em nossa sociedade líquida. As minorias (de gênero, religião, raça ou o que quer que seja) estão sendo ouvidas. Podemos crer que o amanhã não será tão desesperador, porque estão agindo no hoje!

É uma vitória da esperança!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

É, nem... nem é!

Tríptico (Jogo de Palavras / Ruído / Dualidades). Clique para aumentar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pandora, a primeira presidentA do Brasil


E aí vamos nós. Pela primeira vez na história do país, uma mulher foi eleita como presidente da República. Só nos resta dar um voto de confiança e acreditar que seu objetivo é - realmente - melhorar o país e não só mostrar que a mulher pode. Até porque o Estado não tem sexo. Ser homem ou mulher não deveria significar nada para a posição.

Religião também não deveria ser a questão, uma vez que o Estado deve ser laico, deve se preocupar com os DIREITOS HUMANOS E CIVIS. Mas aqui em terras tupiniquins ainda somos índios em processo de catequese. Não nos colocamos como uma nação do século XXI que respeita sexos, cores, ideais e a fé de cada um.

Precisamos de alguém que saiba governar de forma ética e correta. É alguém que saiba lidar com o poder. E aí está o problema: o PODER. E repito: isso independe do sexo. O SER HUMANO NÃO SABE LIDAR COM O PODER. Tanta gente já estudou isso, mas ninguém quer saber. Aliás, será que eles sabem fazer isso? São tantos candidatos (e presidentes vigentes) que não sabem falar, se expressar perante governos estrangeiros, se comportar com etiqueta etc etc etc. Eu lamento não confiar na presidentA eleita para me representar em qualquer lugar.

Os discursos desse reta final de campanha foram penosos. Os dois candidatos se perderam. Os eleitores fanáticos também com seus discursos cansativos e velhos. As promessas já surgiram sem qualquer credibilidade. Só me resta dar um voto de confiança. Preciso acreditar que o povo brasileiro não abriu a caixa de Pandora e libertou todos os males no mundo, deixando apenas a esperança no fundo.

PS.: Criei essa imagem sobre a foto oficial da Dilma.
PS2.: O A maiúsculo no fim de presidentA é por causa das palavras de nossa nova governantA em seu discurso pós-eleita.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Essa imagem vale mais do que 1 milhão de votos...


Aplausos para o ilustrador Orlandeli por essa charge - partir da obra "Operários" de Tarsila do Amaral - que resume absolutamente tudo.

Engajamento em vão?

Terminou a primeira parte da eleição e tenho uma questão: me engajei pra quê?

Tá... OK... a onda verde da Marina levou a eleição para presidente para o segundo turno... AMÉN! Mas mesmo assim, quase 47% da população votou na continuidade da inexperiência e do despreparo, ou seja. Muito do que foi feito pelo governo atual foi possível porque o terreno já tinha sido preparado pelo governo anterior.

E ainda tenho que ler que o Tiririca teve 1 milhão e 300 mil votos! Como assim? E o Romário, o Bebeto, o Danrlei (ex-goleiro do Grêmio), o Netinho, o Wagner Montes entre muito outros que chegaram ao poder? O que falar sobre isso?

Sabe... sempre disse que o Brasil não tem vulcões, furacões, maremotos e terremotos, mas tem um povinho de merda. E agora tenho certeza disso. Somos ridículos. Não sabemos protestar. Também sempre usei o discuro que a passeata dos caras-pintadas foi importante para poucos e micareta para muitos. Elegemos analfabetos e inexperientes para poder passar os próximos 4 anos se vitimando pela impunidade e tentando levar a melhor sobre os outros.

Lamentável. Meu voto para o segundo turno é ÓBVIO.

domingo, 3 de outubro de 2010

Cidadão

Cumpri minha nada-democrática-função-de-cidadão e votei em quem eu quis, com ideais em mente mesmo. Por essa razão, inclusive, anulei meus votos para o Senado. Que venha o segundo turno!

PS.: Eu só tinha dois números em mente: 000 para anular e o outro vocês já sabem pela cor do post.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A presidência em cheque

Marina Silva (PV), Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Plínio Arruda (PSOL) são aqueles que disputam a presidência de nosso país, aqueles que querem nos governar. Ou não...

Dilma se apoiou no governo do Lula e só. Sempre respondeu falando do que foi feito por ele - como deve estar na cartilha - e que vai continuar a fazer o mesmo. Nada novo, nenhum olhar diferenciado... apenas uma monótona continuação (inclusive em não saber falar direito). E o governo dela, afinal? Assim fico cada vez mais certo de que ela é um mero fantoche de um governo questionável. E o pior foi o ato falho das doações de campanha não-declaradas...

Plínio fez questão de se mostrar contrário ao governo Lula e, portanto, a Dilma. E de forma bem contundente. Aliás, foi quem atacou todas as propostas de todos os candidatos e não me pareceu tão preparado assim. Perguntar de partido e pedir voto foi demais, não? E que tal afirmar que muita gente não o entende? Apesar da platéia a favor, foi muito mal... só queria saber de dinheiro, dinheiro, dinheiro e de não pagar a dívida externa! Eu hein... vislumbrei um passado recente e negro! Ainda bem que ele largou a canetinha irritante logo no início... Fraco!

Serra tem história política e me pareceu bem preparado. Se houvesse um vencedor no debate... acho que seria ele. Muito paulista para o meu gosto, ele infelizmente me lembra também um passado recente e tenebroso, com políticos que prometem muito e priorizam uma sociedade capitalista da classe dominante. Será que ele é o famoso lobo em pele de cordeiro?

Uma rouca Marina tentou ser ouvida, mostrando que sua visão estratégica é ampla. Tão ampla que quase sempre estourava o tempo. Mas será que ela se perderá no meio de tantas questões menores e pontuais - mas não menos importantes - que esse enorme país tem? Achei muito bom que ela foi a única capaz de dizer que programas de outros governos são bons e que ela irá mantê-los e melhorá-los, enquanto os outros criticavam ou mostravam que criar coisas melhores.

No geral, foi um debate fraco para mim. Senti falta, tanto neste quanto no dos governadores, as explicações sobre a Educação. Parece que o papelzinho não estava para sorteio ou, então, foi colado no fundo da caixa. E mesmo sem o papel, ninguém aproveitou esse tema quando tinham a liberdade de perguntar. Triste.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Embate para governador do Rio...

Engajado como estou, resolvi assistir o debate (ou teria sido embate?) dos três candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro que possuem mais de 3% nas pesquisas: Sérgio Cabral (PMDB), Fernando Gabeira (PV) e Fernando Peregrino (PR).

Peregrino entrou para criticar o governo do Sérgio Cabral de todas as formas possíveis... inclusive atacando sua integridade pessoal. Exagerou. Pra mim, fui um daqueles casos de mesmo certo, perdeu a razão. Enquanto isso, sua relação com Gabeira parecia muito boa, pois concordava com praticamente tudo que ele falava. Se houver segundo turno, acho que já sei quem vai apoiar quem.

Cabral entrou pra fazer campanha (leia-se: promessas a perder de vista) e se defender (atacando!). Realmente foi achincalhado pelo Peregrino e só soube se defender atacando o casal Garotinho que, por mais que sejam dois escroques, não podem ser referência para o trabalho do candidato. E, depois de deixar bem claro que estava ali para mostrar sua proposta de trabalho sem agressividades (o que teria sido ótimo), começou a atacar o Gabeira sem necessidade. Podia até ter razão, mas tomou alguns belos foras. A chance de se reeleger no primeiro turno é gigante.

Gabeira me pareceu meio perdido... como se tivesse tanta coisa pra falar que não sabia por onde começar. Até em seus momentos de intelectual, ficou meio fora do prumo. Pelo menos, me pareceu manter uma postura menos agressiva com relação a seus colegas. No fim, lamentou o tempo curto do debate que acabou não abordando assuntos bem mais importantes, como educação, mas acredita no segundo turno.

Farei um destaque ao Márcio Gomes, que conduziu o debate sem problemas e ainda tentou dar uma segurada no público que vaiava Cabral.

Eu continuo na mesma dúvida de antes: voto no ideal ou no concreto?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Polí-tiriri-ca

Outro dia me vi discutindo sobre política com um amigo. Sabe quando eu fiz isso antes? NUNCA! Nem me lembrava que já tinha me manifestado sobre o assunto aqui no blog antes! Algo aconteceu comigo nesta eleição: estou com uma preocupação maior. Na maioria das vezes fui voto contra ou voto nulo. Sempre achei um absurdo viver no meio de um discurso de "Democracia Brasileira", mas ser obrigado a votar!!! Aliás... continuo achando isso um absurdo, mas dessa vez, eu quero votar.

Aí é que está o problema...

A discussão sobre as próximas eleições está obviamente muito carregada sobre os candidatos a presidência da República. O povo tem argumentos de sobra para definir sua opção. Mas o que fazer com os deputados e senadores? Até mesmo os governadores tem um espaço menor na mídia.

Para presidente, por exemplo, eu tenho minhas convicções e sei em quem votar. Quero um presidente com opinião própria e articulado. Chega de pessoas criadas e montadas para serem fantoches de partidos / quadrilhas. Mesmo assim eu pergunto: será que em quatro anos de planejamento de campanha, não é possível incluir um cursinho de português e inglês para os candidatos? Ou algum de vocês consegue imaginar nossos protótipos de presidentes conversando com Obama (EUA) ou Merckel (Alemanha) sem a ajuda de um tradutor? Acho também que deveria ser obrigatório um cursinho na Socila...

Os desafios do próximo governador são muitos. Tenho o clássico medo de arriscar meu voto em um novo candidato. Mas esse medo só existe porque as trocas de governos sempre são problemáticas, com governantes querendo desfazer tudo o que foi feito em mandatos anteriores, mesmo que seja bom. Tomara que meu candidato seja capaz de enxergar o positivo para retomar o orgulho de ser carioca perante o Brasil e o mundo.

Agora... senadores e deputados será complicado. É cada nome, cada figura! Temo muito pelos próximos quatro anos! Vou acabar anulando meu voto ou votando em partido. Sinceramente, não sei... principalmente quando vejo isso:



Aí eu pergunto... pode? Sei que a lei deve dar direitos a esse tipo de coisa, mas como nós ficamos depois? Será que ninguém vê isso? As gracinhas do Tiririca já estão colocando-o como eleito para deputado federal! As pessoas vão votar nele!

Sabe... me dá vontade de votar também... afinal... vote em Tiririca, pior do que tá não fica!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Yes, we can! (and I believe...)

Detesto falar de política e já disse isso aqui... e agora estou me sentindo o mais ingênuo de todos. Eu acreditei em tudo que o Obama falou no discurso de posse! Da outra vez que falei dele, tinha dito que ia ficar com o pé atrás, porque sei que, para se chegar ao poder, muitos pactos são feitos. Além disso, os EUA não estão passando por um momento muito bom para ficarmos julgando as decisões do cara. Pelo menos o homem já está botando ordem na casa com o fechamento de Guantánamo.

Mas realmente espero que as coisas mudem naquele país. Todo o mundo depende deles e o mundo precisa dessa mudança. Principalmente no fator preconceito mesmo. Sei que é um assunto batido ficar falando que é o primeiro presidente negro do país... mas alguém se lembrou que é o país da Klu Klux Klan? E que ainda sofre com o racismo (não que aqui seja diferente...). Sem contar que ele tem raízes africanas e contatos com outras religiões. Isso é ótimo para o mundo tentar visualizar as possibilidades de união e solidariedade que o ser humano deveria ter com o próximo. Ele realmente virou história.

Eu só sei que estou torcendo muito por ele e por essa sensação de esperança que foi criada. Infelizmente, lembro muito bem que foi assim com o Lula. Mas eu acredito. Nós podemos!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama

Não gosto de falar sobre política, mas os EUA escolheram o primeiro presidente negro de sua história e o mundo comemora. Eu confesso que ainda não acredito... estou esperando a conspiração que irá mudar isso (ou seja, irá matá-lo, como foi com JFK). Mas será que ele será responsável pelos ventos de mudança que todos nós acreditamos e precisamos? É ele que irá mudar os rumos do mundo?

Assim como acreditamos no Lula, vamos acreditar em Obama. Lula ainda está por aqui, por bem ou por mal. A responsabilidade de Obama é maior. O mundo inteiro irá vigiá-lo. Bom... eu nunca votei no Lula. Mas votaria no Obama.

E como designer, não poderia deixar de lembrar a campanha de Obama. Ele se transformou numa marca! Tornou-se uma identidade que os americanos resolveram incorporar. Toda esta eleição americana teve manifestações gráficas incríveis. Vejam 50 cartazes pró-Obama ou, então, compre qualquer coisa na lojinha virtual do novo presidente dos EUA!

::
OBAMA
I hate politics... but I have to write about the first afro-american president of USA! We need a change and we hope that it will come now! Sometimes I think someone will kill Obama as JFK. Who knows...? And as a designer, I must say that this american election was the best about graphic manifestations.