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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Festa no céu

A morte é um fato inexorável. Mas somos tão apegados que a ausência e a perda nos tira do eixo. As diversas culturas deste mundo tentam dar explicações que possam amenizar esses sentimentos duros, a maioria falando de um além-vida maniqueísta, onde ou você foi bom em vida e vai para um tipo de paraíso ou você foi mal e irá sofrer pela eternidade. E ainda tem aquelas que falam numa reencarnação punitiva.

Mas o México tem um outro jeito de lidar com isso. A animação Festa no Céu (The book of life, 2014) nos conta que os mexicanos separam o outro lado nos Lembrados e os Esquecidos. Por mais previsível que seja o enredo da animação - triângulo amoroso que todo mundo sabe como vai terminar -, a mensagem é interessante: faça de tudo para ser lembrado em vida positivamente e você viverá em festa! É preciso rever o passado, mas não segui-lo à risca, pois cada um tem sua própria a história a escrever.


Quero conhecer mais sobre o Dia de los Muertos: o dia que não se lamenta as perdas, mas se celebram às vidas! Muitas cores vibrantes transformam o ícone sinistro da caveira num estilo visual único. Aliás, a animação tem um estilo de bonecos de madeira que o torna ainda mais incrível. Um frescor no meio de tantas animações relativamente iguais, que vale a pena ser visto.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

AFETO AFETA

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um carinho

Tirinha de Caetano Kury no Clube do Pança.
Clique para ampliar.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O uso da tecnologia para o bem do ser humano

Vi ontem que um pai utilizou todo seu conhecimento em analise de sistemas para criar o Livox, um aplicativo para tablets e celulares que ajuda sua filha com paralisia cerebral a se comunicar!


Mais de 12 mil figuras, um programa de voz e um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia conectaram a menina com as pessoas e com a vida. O programa permite dizer se está com dor, como foi o dia na escola e o que deseja comer.

Os pais Aline e Carlos Pereira e a pequena Clara
E você pensa que a família pernambucana vai vender o aplicativo para ficar rica? NÃO. Eles decidiram compartilhar gratuitamente para ajudar outras família!

Esse é o tipo de notícia que deveria estar em todos os jornais como manchete e não o monte de violência e politicagem fajuta que tem por aí. Matéria completa aqui.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Quando matar é maior do que amar

Quando eu estava nas Forças Armadas, eles me deram uma medalha por matar dois homens e uma dispensa por amar um. - Veterano da Guerra do Vietnã.
Está com cara de Photoshop, mas vale a reflexão. É essa a sociedade que queremos?

Eu tenho a teoria que se fosse seguida à risca a ideia de amar ao próximo independente de cor, gênero ou credo, 40% dos conflitos mundiais cessariam e 20% entrariam em negociação pacífica. Mas até parece que a indústria bélica vai deixar...

Odiar dá mais dinheiro do que amar. Infelizmente.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Frases para o dia de hoje

Para o mundo, você pode ser só uma pessoa. Mas para uma pessoa, você pode ser o mundo.
Eu não preciso de alguém que faça meu coração ser inteiro. Ao invés disso, eu peciso de alguém que nunca me faça sentir quebrado.
Cair de amor é bem melhor quando você tem alguém pra te segurar.
Você me faz sorrir. Você me anima. Você me faz gargalhar. Você me faz feliz. Voce me faz.
Não existe a palavra "amou". Amor não tem tempo verbal. Se você alguma vez parou de amar alguém, então você nunca a amou de verdade.
Se eu tivesse oito braços pra te abraçar...
Me amando, você me ensina como devo me amar.

Todas do I can read. Feliz Dia do Amor.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Não há como se entregar se não sabemos quem somos"

Essa frase (absolutamente perfeita) é do poeta, escritor e jornalista Fabrício Carpinejar em uma curta entrevista. Ele ainda levanta questões interessantes como o que ele chama de "profissionalização da dor". Ele diz: "Se o casal tem um problema, não resolve, delega para o consultório. Se o filho tem um problema, os pais não resolvem, delegam para o consultório" (ou pra escola...). Com isso ele questiona nossa postura em dividir as coisas com os outros.

Ainda conta que um dia resolveu fazer as unhas porque estava achando que a esposa tinha um caso com a manicure de tanto que ela ia pra lá e voltava feliz. E se deu conta de que estava mais feliz depois ter suas unhas polidas. Mas não foi a unha... foram os bons ouvidos sem julgamentos da manicure: "Ouvir sem julgar, esse é o segredo. A maior parte dos casais não se compreende, não se aconselha, mas estabelece sermões, ameaças. Como é possível desejar alguém sem desejar o seu mundo?" Excelente pergunta! E a frase do título é a grande resposta!

Na verdade, a pergunta da revista era "Um ser apaixonado é um ser solitário?". E sua resposta magistral:
"Um ser apaixonado valorizou antes a solidão para estar agora acompanhado. Não há como se entregar se não sabemos quem somos".

Fica a dica!

Essa é a essência do meu discurso. Detesto aquele papo de "cara metade". Eu não sou a metade de ninguém e não estou pela metade. Eu sou eu. Sou um inteiro (ou, pelo menos, venho tentando ser). Se procuro alguém, procuro alguém que esteja comigo, que deseje o meu mundo assim como eu desejarei o mundo da minha paixão. Por isso, valorizo e sempre valorizei a minha solidão, pois nela descubro o meu mundo e as minhas paixões (e quando digo "minhas paixões" não estou falando somente do amor clássico/romântico, mas de todos os meus desejos).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma vitória da esperança!

Hoje é um dia histórico para o país: o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável dos homossexuais por unanimidade! Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays, ou seja, herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, e por aí vai. Todos os jornais falarão sobre isso. Muita discussão será ouvida nos próximos dias sobre a decisão que altera toda a sociedade brasileira. Mas eu queria dar um outro olhar para isso.

Tive a oportunidade de ouvir e ler alguns dos discursos dos ministros que estiveram presentes na sessão que definiu essa mudança na legislação brasileira. São textos impressionantes que falavam de "sociedade plural", "evolução da constituição", "grande passo contra o preconceito", "estado laico", "direitos iguais" e "cidadania independente do sexo e da religião". O que mais me impressionou foi o uso da palavra AMOR (infelizmente não achei a parte do texto que falava em afeto, em felicidade)! Leiam trechos:
"Onde há sociedade há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui".
"Por que o homossexual não pode constituir uma família? Por força de duas questões que são abominadas pela Constituição: a intolerância e o preconceito".
(Ministro Luiz Fux)

"O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário".
"Uma sociedade decente é uma sociedade que não humilha seus integrantes".
(Ministra Ellen Gracie)

"Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas".
"Dignidade humana é a noção de que todos, sem exceção, têm direito a uma igual consideração".
(Ministro Joaquim Barbosa)

"O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente".
(Ministro Gilmar Mendes)

"As garantias de liberdade religiosa e do Estado laico impedem que concepções morais religiosas guiem o tratamento estatal dispensado a direitos fundamentais, tais como o direito à dignidade da pessoa humana, o direito à autodeterminação, à privacidade e o direito à liberdade de orientação sexual".
(Ministro Marco Aurélio)
Gente... isso é sério: é muito mais do que a união estável homoafetiva. É acreditar que a política quer mudar, quer fazer o bem, quer evoluir em nossa sociedade líquida. As minorias (de gênero, religião, raça ou o que quer que seja) estão sendo ouvidas. Podemos crer que o amanhã não será tão desesperador, porque estão agindo no hoje!

É uma vitória da esperança!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Amor líquido

Nesse intervalo de Copa do Mundo, consegui acabar um dos livros que mais demorei a chegar ao fim: Amor Líquido, de Zygmunt Bauman (Jorge Zahar, 2004).

Conta minha tia que foi a uma feira de livros para procurar este livro que estava sendo lançado. Chegando no stand, procurou a prateleira de Sociologia, Filosofia e Antropologia, mas não foi capaz de encontrar. Chamou um dos monitores e indagou sobre o livro de Bauman. O rapaz perguntou o nome do livro e ao ouvir respondeu: "Ah... a senhora errou. Esse livro está em Auto-Ajuda"... Na boa... Auto-ajuda? Esse livro deve ser de "auto-bagunça"! É o famoso "não julgue o livro pela capa", porque de amor mesmo só se fala no início e comparado à morte!
Quando se trata de amor, Posse, Poder, Fusão e Desencanto são os Quatro Cavaleiros do Apocalipse!

É impossível sair impune às palavras cruéis que constatam a realidade das relações humanas contemporâneas. Família, amizade, trabalho, paternidade/maternidade, nacionalidade, solidariedade... a Humanidade é colocada em cheque. Bauman escreve que as relações tornaram-se excessivamente flexíveis, gerando enormes e crescentes níveis de insegurança. A prioridade dada a relacionamentos virtuais que podem ser tecidos e/ou desmanchados com igual facilidade - às vezes sem qualquer contato real -, faz com que não saibamos mais manter laços presenciais a longo prazo.

Cada vez que eu lia uma ou duas páginas, levava dias para digerir aquelas informações. De início, eu ia contra. Não queria acreditar no mundo em que vivemos e tinha certeza que eu era diferente. Cheguei até a ir contra todo o ideal de "líquido" do sociólogo, pensando que até mesmo ser somente líquido é um sinal de estar estático. Viajei. Mas o tempo vai passando e aquelas páginas ficam te remoendo. Você fica querendo saber mais, querendo que ele dê uma resposta, que ele melhore. Mas não... são 180 páginas de alertas pessimistas. Porém, verdadeiras... o que deixa tudo ainda pior.

Em alguns raríssimos momentos, encontramos apontamentos de soluções. Soluções essas que ele sempre coloca como quase impossível por conta das tramas relacionais globais:
Amar o próximo como amamos a nós mesmos significaria então respeitar a singularidade de cada um - o valor de nossas diferenças, que enriquecem o mundo que habitamos em conjunto e assim o tornam um lugar mais fascinante e agradável

Acho que é preciso estar bem preparado emocionalmente para a leitura desse livro. É um livro duro, com muitas metáforas para facilitar seu triste entendimento. Ao sobreviver a sua leitura, é fundamental refletir sobre nós mesmos e todas as nossas relações.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

The power of love!

Hoje é Valentine's Day (Dia dos Namorados) por aí. Então aqui vai uma frase linda de Jimmy Hendrix:E deveria ser pensada ao som de The power of love, que não é de Hendrix, mas é da minha geração 80. Ouçam a música de Huey Lewis & The News que foi trilha sonora do De volta para o futuro:

The power of love is a curious thing / Make a one man weep, make another man sing / Change a hawk to a little white dove / More than a feeling that's the power of love

Tougher than diamonds, rich like cream / Stronger and harder than a bad girl's dream / Make a bad one good make a wrong one right / Power of love that keeps you home at night

You don't need money, don't take fame / Don't need no credit card to ride this train / It's strong and it's sudden and it's cruel sometimes / But it might just save your life / That's the power of love

First time you feel it, it might make you sad / Next time you feel it it might make you mad / But you'll be glad baby when you've found / That's the power makes the world go'round

And it don't take money, don't take fame / Don't need no credit card to ride this train / It's strong and it's sudden it can be cruel sometimes / But it might just save your life

They say that all in love is fair / Yeah, but you don't care / But you know what to do / When it gets hold of you / And with a little help from above / You feel the power of love / You feel the power of love / Can you feel it?

It don't take money and it don't take fame / Don't need no credit card to ride this train / Tougher than diamonds and stronger than steel / You won't feel nothin' till you feel / You feel the power, just the power of love / That's the power, that's the power of love / You feel the power of love

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Bem-vinda, Estrela Dalva!

No início da semana, eu falei sobre a minissérie da Globo, Dalva e Herivelto, que terminou hoje. Quero repetir aqui a minha satisfação por ter acompanhado esse maravilhoso projeto. Achei tudo excelente. E o melhor foi poder conhecer mais sobre a história da música brasileira e essa incrível personagem de amor. Um amor forte, incontrolável, único, daqueles que constroem, mas também destroem. Parabéns novamente. E bem-vinda, Dalva! Que sua voz e suas músicas nos encantem novamente.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Imagine

Uma das letras mais perfeitas que já foram feitas com uma melodia de tirar o fôlego. Essa é Imagine, escrita pelo beatle John Lennon em 1971 que chegou a ser definida como a terceira melhor música de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Vejam a letra:

Imagine there's no heaven / It's easy if you try / No hell below us / Above us only sky / Imagine all the people / Living for today
Imagine there's no countries / It isn't hard to do / Nothing to kill or die for / And no religion too / Imagine all the people / Living life in peace
You may say, I'm a dreamer / But I'm not the only one / I hope some day / You'll join us / And the world will be as one
Imagine no possessions / I wonder if you can / No need for greed or hunger / A brotherhood of man / Imagine all the people / Sharing all the world
You may say, I'm a dreamer / But I'm not the only one / I hope some day / You'll join us / And the world will be as one

Imagine que não exista nenhum paraíso / É fácil se você tentar / Nenhum inferno abaixo de nós / Sobre nós apenas o firmamento / Imagine todas as pessoas / Vivendo pelo hoje
Imagine que não exista nenhum país / Não é difícil de fazer / Nada pelo que matar ou morrer / Nenhuma religião também / Imagine todas as pessoas / Vivendo a vida em paz
Você talvez diga que sou um sonhador / Mas eu não o único / Eu espero que algum dia você junte-se a nós / E o mundo viverá como um só.
Imagine nenhuma propriedade / Eu me pergunto se você consegue / Nenhuma necessidade de ganância ou fome / Uma fraternidade de homens / Imagine todas as pessoas / Compartilhando o mundo todo
Você talvez diga que sou um sonhador / Mas eu não o único / Eu espero que algum dia você junte-se a nós / E o mundo viverá como um só.

Aí vem o novo seriado da Fox, Glee (sobre corais escolares) e manda o elenco cantar junto com um coral de surdos (Haverbrook Deaf Choir)! É absolutamente divino. Prepare-se para se emocionar:

FODA! Pode enxugar as lágrimas para imaginar um mundo melhor.

sábado, 13 de junho de 2009

Amor perfeito

"O verdadeiro amor não vem ao encontrar a pessoa perfeita, mas ao aprender a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita".

Não me acho muito indicado, mas eu sou cheio de frases para o amor.... é... esse mesmo que todo mundo passa a vida inteira procurando, esse que dizem que nos define, que sem ele não existe razão para viver, etc etc etc. Eu discordo de algumas coisas, porque acho que o amor é muito maior. Essa é apenas uma das vertentes do que o amor é capaz de proporcionar.

Essa frase aí eu encontrei no blog Follow the Colours (que catou em outro). É muito boa e vai para o meu hall "cheio de sabedorias"!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Você é ciumento(a)?

Frase pra todo mundo pensar do excelente poeta Fabrício Carpinejar (rimou!):
Ciúme é um bicho curioso. Nunca se contenta com a primeira informação. Muito menos com a última.
E você? É ciumento(a)? Ou diz que não é, faz um discurso contra isso, mas no fundo se rói (como eu!)? E – prestem atenção! – não estou falando somente daquele ciúme de amor. Pensem bem e vejam como isso acontece em família, no trabalho, com amigos.

Dizem que existe o ciúme bom... aquela quantidade perfeita do sentimento que faz alguém se sentir amado e desejado. Será? É o ciúme responsável pelo amor e o desejo? Sei não...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Como não amar?

Novamente Fabricio Carpinejar utiliza as palavras como ninguém para explicar como ele ama. E acho que todo mundo ama assim, mas não se dá conta. Leiam o texto "Pingado" que ele postou no dia 5 de maio. Aqui vai um pedação:
Ninguém ama por inteiro. Eu amo e sou amado por fragmentos. No início da paixão, mostramos a região predileta: os dons e os dotes. Nossa parte benigna. Fácil decorar e pôr em prática.

É mais simples falar eu te amo quando não se ama. Quando vou falar eu te amo amando, o som não é natural. A boca pesa, a mão lateja, acredita-se em toda vogal. Nossa vida vai junto com os lábios de inverno.

Entendo agora: uma verdade que não se cansa é mentira. Portanto, amo de verdade e amo de mentira, para não deixar nada sem amar.

Não amo por inteiro. Amo por fases. Por dias. Por horas. Há incomodações, ódios e resmungos nos intervalos. Nivelar o amor é aniquilá-lo. É não admitir que a pessoa não é o que espero, nem o que ela espera. E passar a desconfiar que não amo por aquilo que não preciso mesmo amar.

Procuro no amor a cegueira da paixão e os olhos já estão abertos nos dedos. Amar é suportar também não amar quem mais se ama. Lidar com o que nos irrita e não explodir. Dar a trégua para a paciência virar confiança. Não se sentir perseguido na hora da crítica. Não cortar a fala pelo passado. Não ameaçar com o fim, não interromper com chantagens, não sobrepor dissidências com suspeitas. Permitir que o rio mergulhe seus pés em nosso corpo.

O que julgava ser uma virtude - minha disposição em ajudar - pode ser compreendida como arrogância. Como se fosse cobrar um favor mais adiante. Ajuda só é ajuda no instante em que ela é esquecida. Tenho que ser suficientemente discreto para não voltar no assunto. Nunca mais.
Isso é só uma parte e eu concordo em tudo. Pensei em grifar algumas partes importantes, mas tudo é importante. E confesso que tenho que fazer um esforço pessoal para conseguir ser tão altruísta como no último parágrafo que copiei.

E ele ainda fecha com uma frase de seu avô ("O abacate é uma das raras frutas que amadurecem fora do pé") e conclui: "Depende de uma semana longe da árvore. Como o amor. Inclusive quando não se ama".

Instrutivo. Reflexivo. Perfeito.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

99 balões



É em inglês, mas acho válido o esforço de tentar entender. Vi no programa da Oprah e resgatei para o meu blog.

O vídeo é um tributo a Elliot, um bebê que nasceu com a doença chamada trissomia 18. Pelo que eu entendi, é uma doença genética que atinge o cromossomo 18 e causa má formação do bebê. Normalmente, os bebês não nascem ou nascem mortos. Mas Elliot viveu. Viveu 99 dias para ser mais preciso. Seus pais, Matt e Ginny resolveram aproveitar cada dia que Elliot viveu, celebrando aniversários. Fizeram um videoblog para ele e documentaram tudo com fotografia.

É comovente. É uma lição para pensarmos em como devemos enfrentar os obstáculos de nossas vidas. Mesmo com os dias contados e um diagnóstico fatal, o casal decidiu aproveitar e agradecer. Confesso que não sei se teria a estrutura emocional que eles tiveram, mas os admiro como a todos os pais que possuem forças para ter filhos hoje. Como admiro minha eterna amiga e cumadre Fernanda e seu ex-marido que enfrentaram uma barra pesadíssima quando sua filha mais nova (e minha afilhada linda que já tem quatro anos) passou por maus bocados aos nove meses.

Como admiro meus pais.