terça-feira, 30 de junho de 2009

Mensagens de emergência!

Direto do i can e do EuQueru! (compre no Spoon Sisters).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dia Mundial do Desenho Industrial... comemoremos?

Bom... então... hoje é Dia Mundial do Desenho Industrial de acordo com o Icsid (International Council of Societies of Industrial Design). "A data pretende reconhecer a profissão e seu impacto econômico, social e cultural na qualidade de vida do público em geral. Ao longo deste segundo semestre, as instituições participantes do Icsid irão desenvolver um programa detalhado de atividades baseadas nas necessidades de suas comunidades e que apóiem iniciativas de aumento da conscientização da importância do design".

Tá... muito bonito isso. Agora me explica uma coisa: como pode uma entidade internacional fazer um concurso de programação visual com o tema "Desenho Industrial: uma produção da criatividade humana" e dar como vencedor esse cartaz aí em cima? Não estou discutindo a beleza plástica ou funcional do cartaz, estou querendo dizer que ele é uma cópia escarrada das técnicas utilizadas pela designer russa Yulia Bordskaya que já postei aqui! PLÁGIO! CRIATIVIDADE ZERO! E no site ainda tem o nome da aluna chilena responsável com um textinho explicando! Ai... pois é... e vejam os outros cartazes... bem fracos com explicações insossas.

Instituições sem critério, sem força, sem projeção. Profissionais antigos não atualizados e sem vontade. Profissionais novos sem ética, sem base argumentativa e dependentes de tecnologia. Plágio. Pirataria. Como posso esperar algo de minha profissão que está cada vez mais sem referências? Será que dá pra comemorar o dia de hoje?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Luto na música

Esqueçam as bizarrices. Pensem na música. Dessa maneira poderemos lembrar de Michael Jackson da maneira correta. Um cara que transformou a indústria mundial do entretenimento. Seu legado musical é absolutamente incrível: Thriller, Billie Jean, I'll be there, ABC, Beat it, Bad, Remember the time, Black or White, Rock with you, Heal the world, entre outras dezenas!Teve uma carreira brilhante, iniciada com os irmãos no grupo Jackson 5, que foi abreviada em meio a problemas particulares. Clique na música que estourou o ícone pop em carreira solo mundial: Don't stop 'till you get enough (mais conhecida por aqui como "a música do VideoShow"):

Descanse em paz.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Brinquedos líquidos?

Em agosto de 2009, a LEGO irá inovar: é a linha BYOG (Build-Your-Own-Games)! Serão dez jogos diferentes onde o usuário constrói o tabuleiro, os dados e as peças (!!!) podendo variar o jogo a cada montagem.
Regras? Invente! Objetivos? Crie! Você não será mais o "pininho verde" ou o "chapeuzinho amarelo". Agora você será o astronauta! O gladiador! A múmia!Um conceito totalmente novo que corrobora com as tendências mundiais que tanto falo aqui e estudo por aí. Direto do Blog de Brinquedo.

Com isso, me lembro do sensacional (e visionário?) Calvinbola...

domingo, 21 de junho de 2009

Coloque-se no lugar do outro... JÁ!

Já estou com esse post na cabeça a vários dias e comecei a escrevê-lo no fim de semana. As coisas se estenderam bem mais do que eu poderia imaginar...

Como designer, me formei com a preocupação de fazer o que o meu cliente desejava e não o que eu gostaria de fazer. E isso é uma questão complicada porque muitas vezes o resultado ficava péssimo e eu tinha que avalizar... afinal é "o cliente que paga e é dele o produto".

Com o tempo e o início do amadurecimento profissional, comecei a ganhar argumentos e experiência para fazer o cliente mudar de idéia para que o meu trabalho ficasse de acordo com o que eu achava correto (e queria) e não com as viagens de leigos inexperientes que acham design "bonitinho porém desnecessário" (dá-lhe pretensão!). E quando eu digo "correto", eu digo de acordo com as pessoas que irão se relacionar com o meu trabalho, não somente com o cliente. E quando eu digo "pessoas que irão se relacionar com o meu trabalho" eu NÃO estou falando "público-alvo do cliente", porque eu não quero matar ninguém.

Ótimo pra minha lábia, péssimo para o meu estômago (que aguenta as minhas somatizações).

Após o mestrado, meus argumentos de conscientização para clientes e para "as pessoas que se relacionam com o meu trabalho" ganharam força. Pra mim, hoje, designer tem que ser ético (sempre teve, mas não é e nunca foi). Designer tem que pensar no outro, entender que outras pessoas interagirão com seu trabalho e a partir daí construirão novos significados para suas vidas, para sociedade e para o mundo. E o cliente deve ter isso em mente também. Respeito e bom senso estão ausentes, mas precisam voltar. E ainda vou além: os designers de hoje se esquecem que também são usuários e espectadores de trabalhos de outros designers, ou seja, também são pessoas que irão se relacionar com os trabalhos de outros. Então, ao fazer um produto qualquer, o designer deve pensar que ele também irá se relacionar com a própria criação. Quem sabe se essa mentalidade não faz os designers pensarem em melhores materiais, no descarte do produto, na poluição visual e na ergonomia não como questões técnicas, mas como questões vitais? É preciso que os designers coloquem-se no lugar dos outros para que seus trabalhos apresentem relevância.

Perfeito pra minha lábia, excelente para o meu estômago. Melhor ainda para a minha consciência.

Aí eu leio os jornais. Navego pela internet. Converso com as pessoas. Vejo o mundo ao meu redor e me dou conta do óbvio: nao é só designer que precisa disso (ou seja... meu estômago tá ferrado!)

Será que nas batalhas da Faixa de Gaza algum dos lados pensa em como deve ser estar no lugar do oponente? Será que Osama Bin Laden pensou em como seria estar no WTC no dia do atentado? Será que os líderes americanos pensaram e pensam em como é ser Vietnã, Hiroshima, Oriente Médio, Cuba, África e por aí vai? Ou até mesmo se pensaram em como é ter seus filhos envolvidos nessas guerras (vide Fahrenheit 11/9, de Michael Moore)? Será que os governantes brasileiros se colocam na posição dos eleitores e telespectadores da vergonha que é ter um mordomo ganhando 12 mil do dinheiro público? Será que os machões que espancaram e mataram um rapaz na Parada Gay de São Paulo se colocaram na situação inversa: de gostar de algo e ser morto por isso? Vai que um deles gosta de jiló? Eu odeio jiló, então eu posso matá-lo de pancada? Ou quem sabe jogar uma bomba e ter o apoio da imprensa? Será que uma babá se coloca na pele dos pais da criança que ela tentou afogar? Será que quando alguém fuma, se coloca no lugar dos não-fumantes/fumantes passivos? Ou até mesmo no lugar das pessoas que se relacionam diretamente com elas e tem que aturar seu cheiro e seu gosto? Será que os brancos se colocaram no lugar dos negros ao longo da História? Da escravidão à discriminação?

Eu posso ficar horas dando exemplos. E tenho certeza que outros muitos passaram na cabeça de vocês. Poderia também pirar de tanto tentar entender o porquê disso. Mas não dá. Não sou perfeito. Também tenho que exercitar o meu "coloque-se no lugar dos outros". Mas te garanto que um mínimo de compreensão poderia mudar o mundo.

Faça o exercício. É válido. Coloque-se no lugar do outro... JÁ!

PS.: Resolvi não botar nenhum tag neste post, porque todos os tags servem.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Campanha

Confesso que meu medo de agulha me impede de seguir a campanha... mas... eu dou uma força!

sábado, 13 de junho de 2009

Amor perfeito

"O verdadeiro amor não vem ao encontrar a pessoa perfeita, mas ao aprender a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita".

Não me acho muito indicado, mas eu sou cheio de frases para o amor.... é... esse mesmo que todo mundo passa a vida inteira procurando, esse que dizem que nos define, que sem ele não existe razão para viver, etc etc etc. Eu discordo de algumas coisas, porque acho que o amor é muito maior. Essa é apenas uma das vertentes do que o amor é capaz de proporcionar.

Essa frase aí eu encontrei no blog Follow the Colours (que catou em outro). É muito boa e vai para o meu hall "cheio de sabedorias"!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um guarda-chuva educado?

Já falei bastante sobre guarda-chuvas aqui, e creio que não vou sossegar o assunto tão cedo... André do blog Bem Legaus publicou recentemente que também odeia guarda-chuvas, mas que, ao ver soluções para o problema, tem tentado ser menos cético. Eu não. Continuo achando tudo uma merda. Bom... ele apresentou o Polite Umbrella do designer coreano JooYoun Paek. Um guarda-chuva que abaixa as laterais dessa arma branca para permitir que você ande na rua sem esbarrar (perfurar) ninguém.


Minha opinião? Tá... é interessante e tal... mas por que o teste não foi feito na chuva? Eu queria ver como ia se comportar a água, se ela cai nos ombros ou se ela espirra pra todo o lado quando o guarda-chuva volta para seu formato "normal". E as fotos de divulgação? Elas mostram que a pessoa fica cega! Ou seja... ela não perfura ninguém, mas dá de cara no poste! Então, reitero: continuo achando guarda-chuvas uma merda! rs

terça-feira, 9 de junho de 2009

Batalha na Vala!

— F2...
— Bala perdida.
— G2...
— Acertou o dono da boca!
— G3...
— Acertou de novo!
Mais uma sensacional do Fabio: depois do War in Rio...
BATALHA NA VALA!
Espalhe os personagens do cotidiano carioca na área cercada por muros de contenção e... mande bala! Se errar o alvo, é "bala perdida" – vence quem eliminar primeiro o exército de adolescente da outra facção. Mas não deixe de computar no B.O. marginais e inocentes abatidos, afinal o Estado precisa continuar contando carneirinhos.
Polêmico? Claro! Esse textinho básico apresenta o jogo que dessa vez pode ser impresso em qualquer lugar e usado por qualquer um! Tem o Dono da Boca, os Aviõezinhos, Soldados, Vapores e até Inocentes! Te segura Beltrame!

sábado, 6 de junho de 2009

Positividade apocalíptica

Comemorações pelo Dia D (precisa?), lançamento do filme Exterminador do Futuro 4, Brasil sem ganhar do Uruguai a 33 anos em Montevidéu, aviões desaparecendo sem deixar vestígios (LOST!)... tudo me parece bem apocalíptico, não?

Li hoje uma frase sensacional no blog da Lígia Fascioni – que também tirou de outro blog e na verdade é de autoria de Charles M. Schulz, o criador do Snoopy, que era depressivo como sua criação, Charlie Brown (e dá-lhe corrente hiperconectada!)... A frase tem aquele tom brasileiro... tipo "relaxa que tudo tem jeito":
Não há perigo do mundo acabar hoje, porque já é amanhã na Austrália.
Bom, né? Claro que para um depressivo como o autor da frase, isso deveria ser mortal! Que venha a Copa de 2014 (se o mundo não acabar em 2012 como já previram os incas... mas tem que ser a partir da Austrália!)!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Chocolaaaaaaaaaate!

Depois daquele anúncio maluco do Twix com o louco falando "carameeeelo" em momentos chave de sua vida até que encontra loucos que fazem o mesmo e tem um doido que grita "chocolaaaaaaate", eu tive a real certeza que os chocólatras são realmente loucos. Tem até o papo de chocolovers da Nestlé e aquelas filas intermináveis e surreais na frente da Cacau Show durante a Páscoa.

E a Nestlé quer mais... quer deixar a gente louco de vontade de comer toneladas de chocolate ao vê-lo ganhando vida...


Detalhe: não é chocolate... é um tal de "ferro fluido" altamente magnetizável. Bom... eu fiquei com vontade de comer ferro fluido...

Ah... e pra quem não se lembra do vídeo do Twix...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ainda sobre o mesmo tema...

Continuando as últimas reflexões em torno do filme Anjos e Demônios, vai uma frase excelente do livro O Vendedor de Sonhos (best-seller de Augusto Cury) que tende a ser meu novo mote:
Eu começava a desconfiar que não era um ateu convicto como imaginava. No fundo, eu tinha asco da religiosidade atroz.

Anjos e Demônios, Religião e Ciência, Livro e Cinema

Outro dia coloquei aqui um belo discurso do livro Anjos e Demônios de Dan Brown. Ao terminar o livro, percebi que o texto não foi dito pelo personagem certo e, muito menos, com a intenção certa. Mas foi bem reflexivo. Então, tirei o domingo para ver o filme.

Como leitor de quadrinhos há anos, sempre fui defensor das adaptações cinematográficas, mas sei que tem limite. Algumas pequenas mudanças são feitas para que a passagem seja "verossímel", mas grandes mudanças podem mudar tanto que o filme passa a ser outro (vide o primeiro Hulk e Elektra).

Acho que Anjos e Demônios fica no meio termo. O filme segue toda a linha de raciocínio do livro, mas tem muitas diferenças. Algumas questionáveis, pois tiram a essência de alguns personagens fundamentais. Outros personagens importantes nem aparecem. Pra mim, ficou parecendo que Tom Hanks é "o cara", então, só ele importa. Ewan MacGregor e Stellan Skarsgârd são excelentes atores e personagens-chave no livro/filme, mas nem aparecem nos cartazes e são coadjuvantes nos trailers. A longa-porém-intrigante-explicativa-e-necessária seqüência inicial do livro, transforma-se em corridos-míseros 5/10 minutos que chegam a atordoar e superficializar informações preciosas.

Comparando com o filme anterior (O Código DaVinci), esse tem mais ação. Ainda mantém aquele clima de gincana que precisa decifrar enigmas passo a passo para chegar ao prêmio final, mas dessa vez é para salvar vidas. Meu amigo Otávio diz em seu blog Hollywoodiano que é isso mesmo: cinema não deve ser uma aula de história, e sim entretenimento. Por isso que dá vontade de viajar pela Itália e pelo Vaticano e beber cultura e arte em litros, assim como a viagem francesa do Código. Tanto que o turismo francês faz caravanas para visitar a linha real e o Louvre, além dos inúmeros documentários "desvendando" o tema. Com certeza já estão preparando o mesmo na Itália com os Illuminati.

Sobre o tema do filme, volto a dizer que vale a reflexão. Quando no fim ouvi a frase "a religião é falha, porque o homem é falho", entendi o porquê da censura do Vaticano. No início achei que fosse por abrir ao mundo os rituais e locais mais sagrados da Igreja Católica. Mas me dei conta que é muito mais... em sua força, a Igreja encontra sua vulnerabilidade. A Igreja e as religiões foram feitas pelos homens e, portanto, são falhas também. O mais difícil é admitir os erros e aIgreja costuma demorar séculos para fazer isso.

Por tudo isso (e um pouco mais), eu acho que todos devem ler o livro, antes ou depois de ver o filme. A reviravolta no final é muito boa no filme, mas é MUITO MELHOR NO LIVRO! E preparem-se: o terceiro livro de Dan Brown, The Lost Symbol ("O símbolo perdido"), lançado em abril deste ano, já foi comprado por Hollywood!

PS.: Um pequeno spoiler de um designer indignado... umas das coisas mais legais do livro é a solução tipográfica dos ambigramas góticos dos Illuminati. Pô... tirando o primeiro ambigrama "Illuminati", os outros cinco passam quase despercebidos no filme! Tá... eles aparecem "bem marcados", mas não dá tempo de ver a arte do ambigrama. E ainda mudaram o Diamante Illuminati dos quatro elementos pelas chaves do brasão papal! Achei um gafe... uma gafe bem amarrada no filme... mas uma gafe! Por isso, coloco aqui os ambigramas!