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quarta-feira, 19 de maio de 2010

O desejo de todos

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência ou...?

Independência ou Morte! (Pedro Américo, óleo sobre tela, 1888), quadro sobre o famoso mas duvidoso Grito do Ipiranga.

Em sete de setembro de 1822, o Brasil iniciava sua autonomia política mundial: era o Dia da Independência do Brasil.

Acho que a independência completa é virtualmente inexistente. Seremos sempre dependentes de algo para sobreviver em sociedade, e não estou falando das necessidades básicas do ser humano como comer, respirar etc. Falo dos contatos humanos, das emoções, do maldito dinheiro, das telecomunicações (TV, rádio, internet etc.). A figura do eremita não possui mais base... ser um indivíduo que vive isolado é (hoje) fatal e quase impossível. Até mesmo os lugares mais distantes do planeta já possuem a ciência do homem. Por essa razão que questiono a independência do nosso país, principalmente naquela época.

Mas resolvi virar essa pergunta pra mim mesmo. Desde que me entendo por gente (adoro essa frase, mas não faço idéia do momento exato), busco minha independência. Mas independência de quê, afinal? Na adolescência, é óbvio que é independência dos pais e da escola... fazer o que der na telha, sem controle, sem responsabilidade. Mas é bom não adquirir a independência nessa época ou muitas besteiras virão pela frente. Até podem ser besteiras que levam a acertos, mas o caminho fica muito mais duro.

O ideal não é ficar sem controle e sem responsabilidades, mas TER o controle e DOMINAR suas responsabilidades. É escolher por conta própria quais serão as suas dependências. Se você já tem isso, sua independência está logo ali na esquina. Talvez você até já a tenha.

Porém, tem dois elementos fundamentais e contraditórios – pois também são responsáveis por criar novas dependências: o DINHEIRO e as EMOÇÕES. Ambos potencializam tudo, podemos dar asas aos mais profundos desejos (e aos mais sombrios também). São difíceis de controlar, de dosar... mas são a chave para o que considero uma verdadeira independência hoje. Pra finalizar essa conquista, só faltaria se libertar de antigos e ultrapassados conceitos, verdades que aplicamos a nós mesmos e que já perderam o significado, mas continuam como tradição e se tornam preconceitos. Abrir a cabeça para novas opiniões e enxergar por novos olhos é encontrar a independência (e por que não, a felicidade?) a cada momento.

Dessa forma, vejo que a vida tem vários momentos de independência. Mesmo tendo que fazer concessões e criar algumas novas dependências, estou vivendo um momento importante. Agora são as dependências que EU escolhi. Por exemplo, na escola nós TEMOS que estudar, agora eu QUERO estudar. Diferença total. Acho que estou dando passos largos para tentar encontrar minha felicidade.

Então, fica a pergunta: quando você se viu independente?

quarta-feira, 19 de março de 2008

"Felicidade não se compra, mas se herda"

Esse foi o título de uma matéria que saiu no jornal O Globo (16/3). Vou colocar aqui alguns tópicos pra refletirmos sobre a "infeliz" tentativa de "concretizar" o abstrato:


  • Em entrevista, uma pesquisadora americana diz que a felicidade é mensurável. Na mesma entrevista ela diz que a noção de felicidade é diferente para cada um, mas que a busca pela felicidade é universal. Tá... então como se mede uma coisa que é diferente pra cada um? Sei...
  • Bom... o maior objetivo da matéria é apresentar os fatos científicos que provam que a felicidade é genética, ou seja, existem genes que determinam em até 50% o grau de felicidade em cada um de nós (10% seriam os desejos realizados e 40% as posturas tomadas).
  • Diz que dinheiro, carreira e casamento não garantem felicidade, mas momentos passageiros de alegria... ou seja... falaram o óbvio.
  • Completa dizendo que pessoas mais sociáveis, ativas, estáveis, trabalhadoras e consciensiosas tendem a ser mais felizes... DÃÃÃÃÃÃÃÃ!
  • Aí vieram com um papo de "adaptação hedonística" que nada mais é do que a insatisfação intrínseca do ser humano que faz ele se satisfazer rápido e desejar outra coisa assim que realiza uma conquista. Mais obviedade... aliás... ainda bem que somos "hedonisticamente adaptados" ou seríamos um bando de conformados com o que temos e não sairíamos em busca de mais nada.
  • O estudo foi feito em gêmeos univitelinos e bivitelinos... Eu não sou gêmeo. Como é que fica?
É muito válido lembrar que uma dessas pesquisas recebeu 1 milhão de dólares para chegar a essas conclusões. E ainda vai receber mais dinheiro para tentar entender porque os tais momentos passageiros de alegria tem durações diferenciadas.

Será que alguém entende realmente de biologia e leu os estudos evolucionistas? Aqueles que dizem que por sermos diferentes temos mais chances de sobreviver? Isso é o básico. Se formos complicar com as variáveis de constituição social e cultural que a humanidade possui, acho que vou preferir comprar a felicidade ao invés de medi-la através dos genes que divido com meu doppelgänger...

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YOU CAN'T BUY HAPINNESS, BUT YOU CAN HERD IT
That was the title of an article. Here the highlights to reflect:
  • An interview with an American researcher says that we can measure hapiness. For her, the awareness of hapiness is different for each one of us, but the search for hapiness is universal. Ok... so... how can we measure something that is different for each one of us? I see...
  • Then... the article aims to use scientific facts to proves that some gens are responsible for 50% of our hapiness (10% would be realized dreams and 40% would be taken attitude).
  • It says that money, career and marriage not garantee hapiness, but short moments of joy... mmmm... obvious, right?
  • The it says that sociable, active, stable, working conscient people have a tendeny to be happy... DÃÃÃÃÃÃÃÃÃ!
  • The study was made in twins. I am not a twin. Then what?
And I have to say that the study received 1 million dollars to get those conclusions. It will receive more to discover why short moments of joy are short... Does anyone there really understand a little o biology or read and evolucionary study? The basic usually says that humanity has more chance to survive because it has lots of differences among its individuals. And the social and cultural variables? Well... I prefer to BUY hapinees than measure it with my doppelgänger's gens...