quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cansei...

ARRANQUEM O SiSU! (arran... quem?)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Guarda-chuva MESMO!

Eu sei que tá o maior sol no Rio após a tragédia do início do ano. Mas finalmente encontrei coisas interessantes a se falar sobre guarda-chuvas. Claro que nenhuma delas é para extinguir essa arma branca, mas já é alguma coisa.

São ambas sobre sustentabilidade, ou seja, aproveitamento da água. A primeira é o Cavity Flowerpot, da designer Merve Sarisin, que nada mais é do que um criativo vaso onde você coloca seu guarda-chuva molhado e a água é aproveitada para as plantas.


E a segunda FINALMENTE faz juz ao nome: é o Raindrop, criado pelo designer holandês Bas van der Veer, que fica nas calhas e REALMENTE GUARDA A CHUVA! Tem regador e torneira! O projeto foi premiado e já possui uma versão mini.


São coisas que me fazem acreditar que ainda temos jeito.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O mundo mágico de Escher

Outro mundo (xilo, 1947), uma das mais incríveis!

Inaugurou no CCBB do Rio a mais completa exposição dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972), com mais de 90 obras entre gravuras originais e desenhos, incluindo TODOS... eu disse TODOS os trabalhos mais conhecidos dele! E detalhe: depois desse passeio pelo Brasil, as obras voltarão para o Haags Gemeentemuseum (Museu Municipal de haia) onde ficarão pelo menos 4 anos guardadas! A exposição ainda conta com atividades interativas, instalações com ilusão de ótica, animações ilustrativas e um filme "3D" que ajudam a exemplificar (e explicar) a obra de M. C. Escher (são 10 minutinhos válidos, mas são 3D de animação e não do uso desnecessário do óculos oferecido).

Especialista em xilogravuras e litografias, Escher se tornou conhecido por sua grande capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões óticas. Seu objetivo era expressar a combinação entre eternidade (perspectiva / espaço) e infinito (ladrilhamento / tempo).
Talvez eu esteja sempre em busca do espantoso e, por isso, procure apenas provocar o espanto no espectador". M. C. Escher
O nome da exposição não podia ser melhor e, por essa razão, o repeti no título deste post. Escher nos propõe que o mundo na arte pode ser diferente. Mesmo em suas primeiras gravações da natureza italiana (1922-1935), percebemos uma necessidade de encontrar os grafismos e as geometrias no realismo das imagens.

Torre de Babel (xilo, 1928), Roma noturna: Coluna de Trajano (xilo, 1934) e Mar fosforecente (lito, 1933)

Autorretrato em esfera espelhada (lito, 1935)

A partir de 37, Escher encontra um novo ponto de vista ao recombinar o tempo e o espaço em imagens que buscam um estranhamento do realismo cotidiano universos paralelos são criados, o impossível torna-se visível.

Desenhando (lito, 1948)

Subindo e descendo (lito, 1960), Belvedere (lito, 1958) e Cascata (lito, 1961)

Relatividade (lito, 1953)

Surgem também suas experiências com o ladrilhamento e a metamorfose - que eu tive que fazer no primeiro ano da faculdade! - depois de ver os incríveis mosaicos mouros de Alhambra.

Dia e noite (xilo, 1938)

Céu e água (xilo, 1938) e Limite circular IV (xilo, 1960)

Durante muito tempo, o meio artístico achava que Escher apenas brincava com a matemática, tanto que, sempre foi mais fácil encontrar suas imagens em departamentos de ciências exatas do que em um museu. Só em 68, com uma retrospectiva de seu trabalho no Museu Municipal de Haia, que Escher começou a ser visto como um artista moderno. Aliás, é importante dizer que muitos verão a obra de Escher como algo bobo, facilmente criado em computador (veja o filme "3D"). Mas é preciso lembrar que tudo que é visto nesta exposição foi feito a partir de um bloco de MADEIRA OU PEDRA! O cara concebeu tudo numa prancheta e gravou!!! Ele desenha MUITO!

A exposição é imperdível. Emocionante. Temos algumas boas cenografias (como a casa no átrio) e o bom uso da tecnologia audiovisual. Eles podiam ter aberto a última sala para dar mais espaço para as holografias e fazer uma exposição com um final. Não sou fã de exposições que terminam e a gente tem que voltar tudo para poder sair... mesmo assim... JÁ PRA LÁ!!! Fica até 27 de março e é DE GRAÇA!!! (PS.: garanto que essa exposição vai estar constantemente lotada. Se puder, evite fins de semana. E reze para não cruzar com excursões escolares! Aliás... lanço aqui uma campanha: NÃO GRITEM EM MUSEUS!)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A ação do designer


Para ajudar à região serrana do Rio de Janeiro, o designer Leo Conrado resolveu doar, entre outras coisas, o seu trabalho: criou o poster acima com o objetivo de estimular ainda mais a mobilização da sociedade e montou o blog www.ajude.net reunindo algumas informações que encontrou sobre como ajudar.

Leo estudou comigo na ESDI e fundou em 2007 - ao lado de Gabriela Rocha - a Gecko Stickers, empresa de adesivos para paredes e superfícies, que também faz projetos personalizados de ilustração e design. Seu catálogo possui mais de 150 desenhos e produtos descorativos que podem ser vendidos para o mundo inteiro! São figurinha certa em eventos como o Casa Cor!

Excelente!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sobre a tragédia da Região Serrana no Rio...

LUTO - LUTA (Clique para aumentar e não esqueça de doar)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Na veia!


Víciooooo!!!

sábado, 15 de janeiro de 2011

1, 2, 3...

E não é que hoje este blog completa 3 anos?

Ano passado eu fui a uma exposição e ao cinema para escrever aqui. E este ano eu fui a Caixa Cultural (preciso repetir como o lugar é bom?) ver quatro exposições: Richard Wright - Este outro mundo (em homenagem aos 50 anos de morte do escritor norte americano que me deu a incrível frase que postei ontem), Zaluar - Rigor e Sensualidade (com obras do brasileiro Abelardo Zaluar que eu desconhecia e fiquei feliz em ser apresentado), Coração em paz (com quadros bordados lembrando Portinari) e Galeria Caixa Brasil - Obras selecionadas.

Não tenho conseguido manter o blog como gostaria porque - além da vida estar corrida e atarefada - tenho outros blogs pra atualizar, né? Pra quem ainda não conhece, visite o Mito+Graphos (sobre mitologias de todo o mundo e, no momento, um "destrinchamento" do livro e do filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios) e o H+Min+Sec (sobre relógios diferentes).

Mas vamos que vamos porque tenho idéia para outros blogs (!!!)... hehehe

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A refletir...

Minha cor não é o meu país.
Eu sou um ser humano antes de ser um norte americano.
Eu sou um ser humano antes de ser negro.
E se eu lido com os problemas raciais, é porque estes problemas foram criados sem o meu consentimento e permissão.
Richard Wright, 1960.

Me lembrei de um texto bem antigo que coloquei aqui sobre a cor dos homens.

Reflitamos.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Construção coletiva do self

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"Precisamos revolucionar nosso pensamento visual"

Titulei esse post com essa frase perfeita de Aleksandr Ródtchenko (1891-1956). Mas fiquei entre essa ou "Nosso dever é experimentar", que também é excelente! Ambas estão na exposição Aleksandr Ródtchenko: Revoluções na Fotografia que fui ver hoje no Instituto Moreira Salles.

Com cerca de 300 obras, entre fotografias, fotomontagens e o essencial da produção gráfica do artista russo (capas de livro, revistas e cartazes), a exposição parece revelar como o artista produzia e pensava. Vocês já devem saber que sou fã das manifestações gráficas russas (lembram da Virada Russa no CCBB? Aqui e aqui!), então podem imaginar que achei incrível! Chega a parecer fácil fazer design. É um simples bem feito, bonito. Grafismos puros!


Tem uma sala com várias fotos "tortas", quer dizer, várias fotos de lugares que ele inclinou a câmera. Faço isso direto e vivem reclamando das minhas fotos. Só que tem um texto dele que fala perfeitamente que mudar o ângulo das coisas cotidianas faz a gente ver as coisas de uma forma diferente. Não é bom isso? Arrumei um argumento!


E que tal isso:
Arte é serviço para o povo, mas o povo está sendo levado sabe Deus para onde. Eu quero levar o povo à arte, não usar a arte para levá-lo a algum lugar.
Ok... ele escreveu isso no início de 43. Imaginem, então, a confusão no mundo e na União Soviética. Mas é pra refletir com esse monte de frase certeira!

De graça até 6 de fevereiro num lugar incrível, expoente do modernismo no país com um jardim maravilhoso de Burle Marx! Ainda quer mais? Levanta e vai!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não serve pra nada mesmo...

Meu ódio por guarda-chuva já está ficando conhecido... um amigo separou pra mim o Caderno Ela do jornal O Globo do último sábado com uma máteria sobre um concurso que quer transformar o guarda-chuva em acessório nobre...

Hã?

Pois é... lendo a matéria vi que é só para estamparia. Nada de design para mudar essa arma branca maldita! E ainda fiquei sabendo que o nylon desses guarda-chuvas chineses que pipocam na mão dos camelôs quando desponta uma nuvem no céu (vocês conhecem a Teoria da Halls?), demoram anos para se decompor na natureza!!! Aliás... esses guarda-chuvas chineses do tamanho de uma caneta possuem o nome correto: Sombrinha! Afinal... eles só fazem isso mesmo, uma sombrinha em cima da gente, porque não protegem NADA da chuva...

Cara... eu odeio guarda-chuva...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Coisinhas de design

Já faz tempo (lembra? ou lembra desse?)... E como estou tentando melhor meus dotes de "dono-de-casa", selecionei utilidades domésticas desta vez.

1- BAIXELA DE LEGO
Vinicius Zarpelon, Alexandre Oliveira e Marco Koch desenvolveram as divertidas Cerâmicas LEGO em 2007, quando eram estudantes de Design de Produto da UFPR.

2- CORRIDA DE AZEITONA
O quarteto feminino formado por Emanuela Pinho, Ana Vial, Mahyna Siqueira e Maria Paula de Lazzari - todas também da UFPR - criou uma divertida brincadeira para mesas de botecos, churrascos, reuniões de amigos, happy-hours, enfim, onde a descontração rolar solta: a petisqueira Corrida das Azeitonas! Ótimo projeto final de curso!

3- PORCELANA ORGÂNICA
O designer holandês Aldo Bakker criou lindas porcelanas para colocar à mesa, pensando nos movimentos que são feitos, nas quantidades que são usadas... ergonomia, organicidade, design! Apreciem as imagens:

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cidades, mundos em cartaz

Há um tempo atrás, postei os cartazes minimalistas que o designer gráfico e ilustrador americano Justin Van Genderen fez sobre os mundos de Star Wars. E ele fez mais três:


Mas não parou por aí... Resolveu fazer também cartazes para as cidades fictícias das HQs: a Gotham City do Batman (DC Comics), a Metrópolis do Superman (DC Comics), a New York cheia de super-heróis da Marvel Comics (representada pelo Edifício Baxter do Quarteto Fantástico e pelo Clarim Diário do Homem-Aranha) e a Neo Tokyo do mangá Akira. Vejam:


E pra fechar, ele resolveu fazer dois importantes carros do entretenimento: O DeLorean, da série De Volta Para o Futuro e K.I.T.T., o carro da Super Máquina!


Demais!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Thor Old Style

Olly Moss é um designer inglês incrível que gosta de se inspirar no ainda mais incrível Saul Bass para fazer cartazes ótimos. Inclusive foi convidado pela Marvel Studios para criar um cartaz especial do filme Thor (que estreia por aqui 29 de abril) para distribuir unicamente à equipe e ao elenco do filme. O resultado é esse:


Já falei sobre Olly quando ele fez cartazes minimalistas de filmes e um cartaz para Lost com direito a camisa.

Acho que farei um post sobre Saul Bass em breve. Ele foi conhecido por seu trabalho de design gráfico no cinema e abertura de filmes, pelo qual é considerado por muitos como um paradigma dessa atividade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A marca Rio

Demorei um pouquinho para falar da marca das Olimpíadas do Rio em 2016, porque queria acompanhar as repercussões e descansar do reveillon. Mas vamos lá...



Nascida em uma concorrência entre 139 agências e escritórios, a marca escolhida foi criada pela Tátil Design e lançada em Copacabana, pouco antes da virada do ano, com direito a um sigilo digno de tramas conspiratórias e espionagens. O designer Fabio Lopez - que tanto falo por aqui - fez parte da equipe de criação junto com Raphael Abreu (que também estudou na nossa turma da ESDI).

Acho que vale a pena ver o vídeo da Tátil antes de qualquer coisa:


Tenho que confessar que não foi amor à primeira vista pra mim, não. Achei a história de ler RIO na marca uma forçada braba, a tipografia meio desconexa (perdão...) e a "cabeça" do personagem azul ainda não finalizada. Também li as palavras do enebriado Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), e fiquei ainda mais cabreiro:
A marca tem um desenho leve, que parece flutuar na água. Lembra-me estar velejando. É muito estética, inovadora e criativa. É possível ver várias coisas nela: Rio, montanha, sol, Copacabana.

O fato de ser uma "marca-escultura" mostra uma urgência em ser tridimensional que precisa de cuidados, já que uma marca precisa ser bidimensional antes de ser 3D por causa de suas inúmeras aplicações. E, na minha opinião, ela também precisar funcionar em monocromia, mesmo que as cores tenham um peso grande. Por isso, estou louco para ver cartazes, uniformes, medalhas, mascote...


Mas - como digo hoje para os meus alunos - uma argumentação bem estruturada é TUDO em um projeto. Por mais que você force uma barra aqui ou ali, se você souber vender seu peixe, nada te segura. E é isso que a Tátil fez: um projeto de marca excelente que realmente concentra os ideais do evento, tem um potencial identitário incrível e uma tipografia exclusiva (melhorou?). Já estou até lendo o RIO na marca! E digo mais: coloquei o título do post sem o 2016 porque acho que esse símbolo tem grande chance de se tornar a marca não-oficial do estado do Rio de Janeiro! Serão 6 anos (ou mais!) vivendo essa marca que foi amplamente abraçada pela população em seu lançamento e está tendo um repercussão mundial excelente.



O melhor mesmo é ver a auto-suficiência do design nessa marca. Isso engrandece a minha profissão. Não podemos esquecer que, em comparação ao fiasco da marca para a Copa do Mundo de 2014, essa marca é absolutamente incrível! Aliás... se compararmos com as outras marcas de Olimpíadas, só adicionamos vantagens. E agora os ingleses resolveram soltar os cachorros por causa da marca "estranha" das Olimpíadas de 2012 criada pela grande Wolff Olins. Obrigado por isso, Tátil! Ponto pra gente!

Agora... anda aparecendo um questionamento de plágio na internet por causa da marca da Telluride Foundation e do quadro "A dança" de Henri Matisse. Eu não vou usar a frase batida (e errônea) de que "no design nada se cria, tudo se copia". Isso é um exagero. Mas é preciso entender que estamos inseridos em uma cultura visual global e que, portanto, é possível encontrarmos traços semelhantes em inúmeras criações. Inclusive, podemos ver no vídeo da Tátil um enorme mural de referências durante o processo de criação. Como Fred Gelli, sócio fundador da agência disse:
Pessoas se abraçando e dançando é algo universal, vem desde as pinturas rupestres. De alguma forma, o movimento das pessoas dançando está no inconsciente coletivo.
Dizer que plágio é demais... beira o ridículo. Criancice por não ter feito (ou por ter perdido as Olimpíadas pra gente, né, americanos invejosos?).


É válido dizer inclusive que todo o processo de concorrência, promovido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) com assessoria da Associação de Designers Gráficos (ADG Brasil), foi elaborado com base nas recomendações do Icograda (conselho internacional de associações de design gráfico) e supervisionado com regras claras e justas. Ou seja, chamar de plágio é boçalidade. Além disso, percebe-se que era possível fazer algo bem melhor para a Copa, não?

É a hora do design brasileiro!

PS.: Espero que a marca das Paraolimpíadas tenha essa mesma força!

Tron - um legado?

Ontem fui ver o filme Tron - O legado (Tron Legacy, 2010), que é a sequência de Tron - Uma odisséia eletrônica (Tron, 1982). Como tenho o primeiro filme em DVD, aproveitei o domingo para vê-lo antes do cinema. A sinopse do novo filme é a seguinte:
Sam Flynn (o péssimo Garrett Hedlund), especialista em tecnologia e filho de Kevin Flynn (o ótimo Jeff Bridges), busca por seu pai e acaba caindo no mesmo mundo onde esse tem vivido pelos últimos 25 anos. Junto da fiel Quorra (a bela Olivia Wilde), pai e filho partem em uma jornada de vida e morte através de um universo cibernético que se tornou muito mais avançado e perigoso.



Bom... o que era quadradão e opaco ganha transparências, níveis e texturas, uma evolução impressionante, esperada e coerente com a temática. Mas me chame de saudosista, nostálgico, oitentista, purista, minimalista... o que quiser: a identidade visual de 1982 cheia de cores vivas, pendendo para os games de 8-bits era muito melhor. A diferença entre o mundo real e o mundo virtual era maior. Eu realmente sentia que estávamos em um computador. Tá... eu sei... que o mundo mudou coisa e tal, mas acho que o excesso de realismo pecou um pouco. Queria mais essa fantasia aí abaixo:


Mas o que importa mesmo são os visuais criados pelo gênio Moebius. Essa estética neon foi revolucionária e anda reaparecendo com força. A Marvel (que foi comprada pela Disney, dona do filme) lançou capas de seus heróis tronizados:


Vale dizer pela enésima vez que 3D ainda não serve. OK... não vi o filme em 2D para ver a diferença, como fiz com Avatar. Mas não vi em nenhum momento (talvez na batalha dos light cycles) um importância fundamental dessa tecnologia. Parecia que era só pra botar as legendas em primeiro plano... aliás, antes do filme começar, nós somos avisados que o 3D é só um mero detalhe. Já viu isso? Pois é... pague caro a toa. Porém, tem um ponto que a tecnologia impressiona: em Clu, para ser mais preciso, a versão jovem de Jeff Bridges. É INCRÍVEL! Claro que dá para perceber algumas questões de timing da voz com a boca e na musculatura facial, mas é de arrepiar.

Sobre o filme em si, então... achei a história melhor amarrada que a de 1982, mas nenhum primor, até porque, em 82 todo esse universo tecnológico era inovador. Hoje, com iPads e wi-fis, nada nos impressiona tanto. Acabamos tendo alguns lampejos de Matrix, principalmente com a participação de Michael Sheen como Castor/Zesu (ou seria uma mistura do Merovíngio com David Bowie e o Charada de Jim Carrey?). O contexto é importantíssimo: o filme de 82 era para o futuro; o de 2010 é para o presente... é um presente nada animador. Talvez seja por isso que prefiro com as versões originais de Star Wars e Superman, sem tanta tecnologia e amargura.

Vale um destaque para a trilha sonora da dupla de DJs franceses do Daft Punk, que fazem até uma ponta no filme. É pra quem gosta de música eletrônica, com direito a um Sweet Dreams, do Eurythmics para agradar a minha geração!

Sugiro, então, que você alugue o original antes de correr para o cinema, desligue seus nerônios intelectuais e abra bem os olhos e os ouvidos!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Em 2011... seja mais!

Depois do agitado ano de 2010, teremos um ano calmo da Lebre e do Coelho de Metal no horóscopo chinês a partir do dia 3 de fevereiro. Harmonioso para o mundo, respeitoso nas relações humanas e curativo para aqueles que enfrentaram longas batalhas. Mas será um ano tão calmo que poderemos facilmente cair na rotina, no marasmo, deixando as oportunidades passarem.

Ah... eu não vou ficar parado, não. Ainda mais agora que o quebra-cabeça do ano passado parece mais completinho. Meu objetivo agora é ser mais...


Claro que quero uma certa calmaria, porque 2010 teve de tudo: nascimentos, mortes, casamentos, separações, desemprego, emprego, casa, viagem... quase tudo ao mesmo tempo!

2011 é também ano de Mercúrio, de Obaluaê com Oxum, do Imperador (do Tarô, não do Adriano), da cor Madressilva (Honeysuckle da Pantone), do número 4 e da primeira mulher presidente do Brasil (ai... ai...)! Isso tudo significa que o ano estará voltado para a saúde (nos dois sentidos, tanto o da cura, quanto o da doença), para as comunicações, os transportes, a inteligência, os bens materiais, as relações fraternas (eu vou ser tio em 2011!!!), as lideranças dinâmicas e o trabalho perseverante.


Parece que o primeiro semestre ainda terá um restinho de 2010 no ar. Somente, em junho que as coisas vão aparentar esse novo ritmo. Mas o que vale mesmo é o que disse Carlos Drummond de Andrade:
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Amén! Axé!