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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Rock-ish in Rio

Em 2013, escrevi postagens sobre o Rock in Rio. Vou fazer de forma bem mais reduzida o que achei de alguns shows que vi no conforto do meu lar:
Comemoração dos 30 anos do Rock in Rio Achei bem bacana trazer diversos representantes da música brasileira para abrir o evento e relembrar grandes shows. Destaque pra Frejat com Ney Matogrosso. Ficou a prova q um dia tivemos um excelente rock nacional. Hoje estamos devendo.

Homenagem a Cássia Eller Que falta que ela faz! Só musicão! Nem importou quem cantou! Pena que cortaram o momento que todos ficaram de peito de fora pra mostrar o quão subversiva e foda Cássia era.

The Script Fui surpreendido pelos irlandeses. Som bacana, estilo pop rock. Vou baixar algumas músicas deles.

One Republic O status de grande compositor do vocalista eleva as expectativas. Os sucessos Apologize e Counting stars não seguraram o show morno. Eles mesmos pareciam só estar ali pro Queen se preparar. Gostei mais do The Script.

Queen Antes de tudo preciso dizer que é idiota quem ficou comparando Adam Lambert com Freddie Mercury. Em nenhum momento, ele ou a própria banda estavam fazendo isso e deixaram bem claro em TODAS as entrevistas da turnê mundial! Então: ponto final nisso (sim, Freddie é outro nível, mas Adam é mais bonito). Sobre o show, só vi acertos. Desde o próprio Adam com seus figurinos glamourosos à genialidade de colocar Freddie em Bohemiam Rapsody e na lendária Love of my life. Aliás, na história de 30 anos do evento, essa é talvez A música ícone. Adam não poderia cantá-la. O guitarrista Brian May foi pra frente e deixou mais uma vez o público se entregar. Novamente histórico.

Seal Sou fã da voz aveludada com vários discos na estante e posso dizer: festivais de música não são o melhor lugar pra lançar álbum e cantar músicas ainda desconhecidas. Passei pela mesma coisa no show que fui de lançamento do álbum System. Ele costuma cantar 5 músicas conhecidas (Crazy e Killer nunca faltam) e entre 7 e 10 músicas novas que ainda não levantam o público por mais dançante que seja.

Elton John No passado (bem passado mesmo) até pode ter sido um bom show, mas ficar sentado num piano durante 1h30 e levantar duas vezes pra fazer macacada sem microfone que possa interagir com o público não rola. Passei a mesma coisa no show dele na Apoteose. Sorte que as músicas salvam.

Rod Stewart Sério que esperaram tanto por ele? Nunca fui fã da voz rouca e do jeito canastra. Esse show confirmou isso: dançarinas que cantam pra ocupar o tempo num show morno. Me senti enganado.

De la Tierra Deixei a TV ligada durante esse show porque não conhecia essa banda mista e não é meu tipo de som, mas duas coisas me chamaram a atenção: o comentário/manifesto do vocalista argentino Andrés Gimenez sobre o fato da banda ser a única de rock latino a tocar no evento e a onipresença do guitarrista brasileiro Andreas Kisser que homenageou acertadamente os Titãs com a música Polícia.

Slipknot Depois do último Rock in Rio, confesso que fiquei esperando o show dos mascarados com a bateria giratória que ficava de cabeça pra baixo. Nada de surpresas esse ano, mas parece ter sido um show bem empolgante para a família de mother fockers do metal. O demônio se arrepiou com o baterista central e com a galera pulando depois da ordem do vocalista na música Spit it out. Final apoteótico com os fogos do festival.

Ultraje a Rigor Banda, que faz parte daquele rock bom e crítico que fazíamos há anos atrás, mandou os clássicos com o baterista possuído e o Roger mordendo a língua como um velho gaga. Erasmo Carlos entrou pra dividir e o som ficou ruim. Depois o tremendão partiu pros seus sucessos, mas não rolou. PS.: As letras das músicas do Ultraje deveriam ser estudadas!

Lulu Santos Tá global, tá ainda mais celebridade e posudo, mas tá cantando muito as suas músicas clássicas junto com milhares de pessoas aos berros! Caiu como uma luva no dia pop do evento, levando Mr. Catra e mais um monte de artista vindo do The Voice, Superstar etc etc etc.

Sam Smith Tão ansioso estava pra ver esse show que ignorei o Sheppard que veio antes. E ele me abre com I know I'm not the only one. Matou. Com seu primeiro e único premiado álbum estourado nas paradas, o show não tinha como ser ruim, mas foi bem morno, como se suas músicas não funcionassem em festivais de grande porte, mas num show mais intimista. No entanto, daquela carinha jovem com olhos azuis sofridos de um coração partido sai um vozeirão que preenche o palco e não precisa de muito mais.

Rihanna O último álbum da bela diva não fez sucesso e nem turnê teve. Doida pra lançar um novo trabalho, trouxe um show pout-pourri de sua carreira. Parecia estar se divertindo no palco e levou os fãs à loucura só com suas melhores em versões reduzidas (e um "play backing vocal"). Impossível ficar parado!

A-Ha O som da minha adolescência. Vem muita coisa na memória... das festas americanas aos passinhos e música lenta com copos ou vassouras pra trocar de par. É a prova de que música boa é atemporal, mesmo q Morten já não alcance mais seus falsetes como antes em um show que amornou com a chuva, mas manteve velhos corações aquecidos.

Katy Perry A turnê Prismatic aterrissou no Rio com seus cenários, figurinos e coreografias esperados. A carnuda Katy gritou sem precisar, pois o público sabia tudo de cor. Destaque para as múmias peitudas e bundudas: fantasia de carnaval e até mesmo de Sapucaí! O show em si foi legal... e o momento de chamar alguém do público foi "vergonha alheia" pura!

CONCLUSÃO
Mesmo que não tenha atraído o público esperado, ainda é um puta evento! A transmissão do Multishow deixou um pouco a desejar se compararmos à última edição, mesmo assim, vale ouro poder ver tudo sem passar perrengue.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Music in Rio - parte 2

A segunda semana do Rock in Rio foi - sem sombra de dúvida - bem mais rock, com direito a clássicos do heavy metal. Lembro que só vou falar dos shows que vi e citar alguns outros pontos.

DIA 4: (not so) HEAVY METAL!
Não sou muito fã, mas tento ouvir. Quando é mais soft fica mais palatável, mas com Metallica fica fácil (Nothing else matters é F-O-D-A!!! E o que dizer de Enter Sandman? Sad but true?)! Os suecos do Ghost BC se dizem satânicos e tem o cantor vestido de Papa Macabro, mas a melodia das músicas é bem light (e não agradou ao público porque pediram Anitta! rsrs). O Alice in Chains fez um bom show grunge com direito a português carioca e galera agitada! Bem legal! E aí veio o Metallica mostrar o que é metal bom! (com direito o solo de guitarra de Star Wars!!! PORRA!). E o dia ainda teve Sepultura, Skid Row (com sucesso dos anos 80!) e Rob Zombie!

Vi uma entrevista do James Hetfield (cantor do Metallica), antes do show. Pô, o cara é 10! Simpático pacas! Deixou bem claro que sua performance no palco é uma coisa e sua vida pessoal é outra! Bacana! Passei a gostar mais da banda.

DIA 5: ROCK COMERCIAL (COM PITADA BOA DE BLUES!)
Era o dia das bandas de pop rock: Barão Vermelho (na figura de Frejat), Matchbox 20, Nickelback e Bon Jovi. Com Frejat, a gente só espera sucessos e o cara fez um show bem bacana com uma voz afinada em blues, Tim Maia, Cazuza e Rita Lee! Matchbox 20 voltou aos palcos com seu rockzinho comercial, mas acho que não precisava de um palco tão grande já que Offspring e Sepultura não tiveram. E não adiantou o cover de Jumpin' Jack Flash dos Rolling Stones. Já a primeira vez do Nickelback na América do Sul foi beeem melhor (tirando as piadinhas ruins e a interação deslumbrada à base de álcool). Um bom aperitivo recheado de hits (Photograph, Far way, Savin' me, Someday e How you remind me) antes do prato principal. Mas... achei o prato meio sem sal. Bon Jovi se sustentou em seus hits que são FODA mesmo: Always, You give love a bad name, Bad medicine e Livin' on a prayer, porque as músicas menos conhecidas não fizeram sucesso e os vocais sofridos. Pelo menos o cantor/ator foi super simpático e performático com direito a selinho em fã e troca de figurino.

Ah... e no palco Sunset teve os portugueses do The Gift com o Afro Lata (com um cover bacana de Índios do Legião Urbana), a insuportavelmente chata da Mallu Magalhães se desorganizando toda com a Banda Ouro Negro, a bela Grace Potter levou o surfista Donavon Frankenreiter pra animar seu showzinho (Free e It don't matter são MUITO boas!) e Ben Harper soltou um blues EXCELENTE ao lado de Charlie Musselwhite!

DIA 6: ROCK TROPICAL
Pra quem ainda não sabe, o evento tem dois palcos principais, o Mundo (grandes shows) e o Sunset (encontros musicais). Esse dia meio que dividiu em Brasil e EUA. O Sunset teve Orquestra Imperial (com o italano maluco Jovanotti), Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Davi Moraes e Roberta Sá, Elba Ramalho, Ivo Meirelles e Fernanda Abreu, e Lenine. No Mundo ainda teve Skank e seu rock ska baseado nos hits infalíveis da galera (e Nando Reis). Os destaques foram: a roupa do italiano maluco, a guitarra sinistra de Pepeu (toca muito! E ainda é o único artista que participou de TODAS as edições do evento no Brasil e algumas fora!), a voz ruim de pato rouco do Moraes em contraste com o vozeirão da bela Roberta, e a celebração a todos os estilos musicais brasileiros com o São João da perdida Elba, a carioquice sem voz da Fernanda e o samba manifestante de Ivo.

As atrações internacionais ficaram com Philip Philips (vencedor de um American Idol), John Mayer e o poderoso chefão Bruce Springsteen. Não vi nenhuma, mas gravei e vou atualizar esta postagem após ver os shows.

DIA 7: (agora sim!) METAL!
Como já falei, não sou muito fã. Resolvi, então, aproveitar meu domingo (deixando de lado Avenged Sevenfold, Helloween, Sepultura com Zé RamalhoKiara Rocks e Slayer) para guardar energias para o show ABSURDO do Iron Maiden! Nenhuma música desconhecida ou nova demais... só CLÁSSICOS! Fear of the dark, The number of the beast, Afraid to shoot strangers, Can I play with madness?... FODA! Não dormi nada, mas valeu a pena! Aproveito a oportunidade e agradeço ao meu amigo Thiago Faria que me apresentou não só a Dama de Ferro, mas outros clássicos do metal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi muito bom esse RIR. Excelente line-up apesar de todas as críticas. Que venha 2015 nesse nível (com o Multishow transmitindo tudo, de preferência com dois canais e sem apresentadores pedantes/ignorantes)!

Me lembro de um show que fui há algum tempo atrás que tinha na mesma noite Jota Quest, O Rappa, Skank e Lulu Santos. Foi um dos melhores shows da minha vida! E aí me pergunto: será que no Brasil não temos espaço para um evento desse porte onde a música brasileira seja a grande atração? Fica a dica.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Music in Rio - parte 1

Farei rápidos comentários sobre o mega evento da música mundial que está rolando na cidade do Rio de Janeiro. Antes preciso deixar bem claro que só fui uma vez ao Rock in Rio, em 2001! Não sou fã de ir a esse mega festivais onde você não consegue ir ao banheiro, comer, andar, respirar e ainda tem os cheiros desagradáveis e os furtos. Nesse ponto, sou velho e gosto de conforto. E desde o último RIR em 2011, o canal Multishow transmite todos os shows principais ao vivo! Perfeito pro velhaco aqui...

COMENTÁRIO INICIAL
Repudio qualquer tipo de crítica ao line-up do evento. Tem tanta gente falando que não pode ter Ivete, não pode ter Justin Timberlake porque não são expoentes do rock. Será que alguém aí se lembra do primeiro evento em 1985?


Pois é... tinha Elba, Gil, Alceu, Moraes Moreira,Kid Abelha... e agora? Dá pra parar de criticar? Dá pra curtir?

DIA 1: DIVAS POP
Ivete e Beyoncé... quer mais? David Ghetta! E uma homenagem ao poeta Cazuza!

Bom, Ivete é Ivete. Nada a declarar. Nossa diva com seu vozeirão e showzão! David Ghetta é um dos DJs mais queridinhos da atualidade com duetos famosos e foi o responsável por fazer a ligação entre os shows das divas. Impossível não pular, dançar e gritar! SÓ MUSICÃO! E aí... Beyoncé. A mais poderosa voz da música internacional fez um show técnico, sem muita flexibilidade, porém, suas canções são TODAS HITS! Público cantando do início ao fim e curtindo trocas de roupas e sabendo todas as coreografias (as bee estavam espremidas na grade, mas todas no carão)! Aí... ela termina com I will always love you, homenageando a falecida Whitney Houston, e... o Funk do Passinho (ah lelek lek)... PORRA! QUE JOGADA! Achei foda!

DIA 2: INDIE ROCK
Para os puristas, o primeiro dia de rock mesmo com Capital Inicial, Florence and the Machine, 30 Second to Mars e Muse (e muito cliché de bandeira do Brasil).

O Capital estava mais engajado do que nunca e rendeu homenagens aos falecidos do Charlie Brown Jr.. 30 Seconds to Mars é do doido ator Jared Leto, que quebrou o protocolo e desceu a tirolesa! Fez mais fãs. Agora... cá pra nós: alguém entendeu a máquina da Florence? Tantos gritos... figurino esvoaçante... sei lá. Não deu pra mim. O esperado Muse disse ao que veio com seu rock progressivo e achei um bom show.

Destaque para os show animados do Offspring e Marky Ramone e da bacana homenagem a Raul Seixas.

DIA 3: DANCING R&B
Todo mundo estava à espera de Justin Timberlake, mas acabou vendo as interessantes e engajadas Jessie J e Alicia Keys.

O dia abriu com Jota Quest, sempre bacana com seu repertório animado e conhecido (até demais). E ainda teve referências aos protestos nacionais e a participação de Lulu Santos pra agitar. A inglesa Jessie J fez um show animado com seus poucos sucessos no Brasil, mas arriscou um medley de músicas dos anos 80 bem bacana e alguns covers pra plateia delirar. Sua interação bem próxima ao público conquistou uma nova legião de fãs. Já Alicia apelou para sua beleza e graça ao piano com músicas românticas que não agitaram o público, mas embalaram os corações (If I ain't got you é FODA!). Claro que Empire state of mind e Girl on fire bombaram, mas a antiga Fallin' em parceira com Maria Gadú foi bem bacana. Só que a noite era mesmo de JT e sua banda fodástica! Com hits do seus álbuns anteriores e suas novidades já estouradas do novo álbum duplo (mais um cover bacana de Need you tonight do INXS e um fodástico do Shake your body, dos Jackson 5), fez o público dançar, cantar e chorar (vergonha alheia das fãs...). SHOWZAÇO, talvez o melhor até então pra fechar o primeiro final de semana com chave de ouro.

Vale o destaque: George Benson. Esteve em 1985 e voltou para ser reconhecido pelo público. Cantou com Ivan Lins e se emocionou conosco.

COMENTÁRIO FINAL
Fecha o primeiro round sem muito rock, mas com bons shows. As homenagens musicais tem rendido excelentes e emocionantes encontros.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Que show! E que platéia!

No Doubt, Foo Fighters, Norah Jones, Aerosmith, James Taylor e Mavis Staples cantando Paul McCartney? Com Obama e esposa, Oprah, Julia Roberts, Diana Ross, Matthew Morrison e muitos outros na platéia vip?



Uau...

sábado, 2 de outubro de 2010

Ária

Confesso que não sou muito fã de ir a show que vão lançar CDs porque a maioria das músicas cantadas ainda não são conhecidas.


Claro que a exceção a essa regra é o Djavan. Até porque ele cantou 1/3 de músicas novas no show... e pude me deleitar com os clássicos Oceano, Eu te devoro, Samurai, Lilás, Flor de lis, Linha do Equador, Seduzir, Sina e por aí vai! E ainda valeu para conhecer Lambada de Serpente, do seu CD Alumbramento de 1980, que é linda.



Mas, na minha imensa pretensão de quem faz aula de canto, achei que ele escolheu algumas músicas bem difíceis para o tom de voz dele. Inclusive, acho que ele arriscou uns agudos que desafinaram e uns graves que sumiram.



Mas quem sou eu? Ele pode, eu não! Só sei que o show foi maravilhoso como sempre! E me deixou ainda mais feliz ao saber que ele já está escrevendo novas composições para um próximo CD!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Besourinhos cantantes


Na semana passada, fui assistir ao musical Beatles num céu de diamantes, no novo teatro do Rio Sul. Sem diálogos ou recurso cênico, o objetivo é você realmente curtir as músicas incríveis que esse quarteto londrino fez na década de 60 através das vozes de 11 atores/cantores.


Algumas vozes são ótimas! Destaco o dueto entre Sabrina Korgut (a mesma do incrível Avenida Q) e Pedro Sol que misturam Let it be e Yesterday. Ah... e destaco também o ator-cantor-percussionista-dançarino-bombril Jonas Hammar... o cara faz de um tudo (pana que na foto lá em cima ele ficou atrás de todo mundo...)!


Falou em musical, falou em? Isso mesmo... é de Charles Möeller e Claudio Botelho. Existe um fio condutor bem tênue com Alice no País das Maravilhas, mas só fica visível quando se lê no cartaz de entrada que existe isso. E - pra falar a verdade - as músicas são o que valem, ou seja, dá pra comprar uma boa coletânea dos Beatles e curtir em casa até furar o CD. No geral, sem cenário, sem figurino, sem texto... só podia ficar um show mais ou menos (porque não dá pra ser um teatro, né?).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Os Oxicocos!

Os Oxicocos estiveram aqui no Rio! Tá bom... The Cranberries fizeram um show no Citibank Hall ontem depois de sete anos sem shows com a formação original! Muito bom!
No começo dos anos 90, a irlandesa Dolores O'Riordan respondeu a um anúncio de jornal colocado pelos irmãos Noel e Mike Hogan, procurando um vocalista para sua banda. Eles imediatamente se impressionados pelo estilo de voz arrojado dela, além de sua habilidade para compor: ela já tinha um rascunho do sucesso "Linger" naquele dia!

E a voz de Dolores O'Riordan é inconfundível mesmo! Um timbre único, meio louco... aliás, ela é tão doida que as vezes ela se empolgava e cantava fora do microfone! O guitarrista Noel Hogan e o baterista Fergal Lawler pareciam estar possuídos! Estavam demais!

Os hits foram todos tocados: Linger, Ode to my Family, Zombie, Salvation, Dreams, When you're gone, Animal Instinct, Ridiculous Toughts, Free to Decide, Wanted, How, Pretty, I can't be with you, You and me, Daffodil lament e por aí vai! Filmes vários pedacinhos... então, sintam o gostinho:




Além do Seal e do Michael Bublé, esse era um dos shows que eu tinha que ir nessa vida!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

James Blunt e Elton John

Já falei aqui uma vez que às vezes vale a pena gastar um pouco mais para ter um pouco de cultura e entretenimento. Então... por ainda ter carteira de estudante consegui pagar um valor excelente para ver dois shows internacionais: Elton John com abertura de James Blunt. Foi muito bom para mim e para os quase 30 mil espectadores.

Primeiro, porque James Blunt não fez apenas a abertura do show. Ele deu um show completo com mais de 1h e foi um showzaço! Me surpreendeu. Mesmo. Estava achando que ia ser só baladinhas convencionais de novela (You're beatuiful, High, Carry you home, Same mistake e por aí vai) com um cantor parado no meio do palco. Me enganei. James Blunt tocou guitarra, violão e piano, correu pelo palco, balançou a cabeça como heavy metal, cantou músicas com letras ótimas e profundas e até surfou no piano!


Já tinha valido o preço quando Elton John entrou com pontualidade britânica às 22h. Não entendo nada de piano, mas o cara toca muito. Apesar da idade, "tio" Elton mostrou que sua voz continua poderosa como sempre durante mais de 2h! Cantou vários clássicos, como Sacrifice, Don't let the sun go down on me e Rocket Man, mas derrubou a galera mesmo no seu BIS, com Skyline Pigeon e Your Song. Só queri entender porque depois de cada música ele se levantava e apontava pra platéia...


Também me surpreendi com o Sambódromo. Tinha ido há muitos anos trás num show do Bon Jovi e fiquei com uma impressão ruim do local para shows. Mas achei bem legal, mesmo que tenha visto o show meio de lado e ficado com a bunda dolorida por causa da arquibancada de cimento. Não vou mais desdenhar do palco do samba para eventos como esse.

ps.: Tem mais vídeos meus no YouTube.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Madonna very sticky and very sweet!

Isso mesmo... EU FUI NO SHOW DA MADONNA! Vou descrever em itens:

- Foram duas horas de fila. Mas foi tranquilo. É bom ver a fauna humana passar! E se juntar numa multidão de capinhas de chuva embaçadas de suor!
- O DJ Paul Oakenfold abriu muito bem o show. Deu uma bela esquentada na galera com "The world is mine" (David Guetta), "Sweet dreams" (Eurythmics), "The zephyr song" (Red Hot Chilli Peppers), "Seven nation army" (White Stripes) e "Sexy Back" (Justin Timberlake).


- Ver a Madonna de perto não tem preço (na verdade, tem e é caro). Mas ficar sequinho e com lugar pra sentar a hora que for preciso não tem preço MESMO! Salvem as novas arquibancadas do Maracanã!

- O Maracanã vibrou com o som assim que a rainha do pop entrou.



- As coxas de Madonna em roupas curtíssimas são incríveis e puderam ser vistas de qualquer lugar do maior estádio do mundo!

- O púbico espera que Madonna seja pornográfica. Qualquer simulação sexual (como usar a guitarra como pênis, cavalgar um bailarino ou o beijo na sua bailarina) são motivo de empolgação para a galera.

- O tombo de Madonna durante "She's not me" na chuva (que começou quando o show começou e... é claro... acabou quando o show acabou). A equipe ficava passando rodinho e paninho à toa.

- O show de cenário virtual com imagens sensacionais e participação de artistas como Britney Spears, Justin Timberlake, Kayne West, Timbaland e Pharell. Destaque para a tela/cortina redonda que descia na extensão do palco e permitia que a cantora ficasse no meio dela.

- Os intervalos foram criativos: ao invés de algo instrumental, os telões apresentavam clipes. "Die another day" teve uma luta de boxe coreografada! "Get stupid" teve um vídeo com Obama e Oprah entre Kennedy, Madre Teresa, Martin Luther King e Gandhi.

- A galera foi ao delírio em "4 minutes", com Justin Timberlake e Timbaland dançando pelos telões.

- A surpresa espetacular da música "Like a prayer" que levou os mais de 70 mil fãs ao delírio.

- Aliás... quem disse que Madonna é roqueira? Bom... ela acha.

- Nada como ouvir os clássicos "La isla bonita" (com violino, ciganos, flamenco e muito mais!), "Human Nature" (com uma louca Britney Spears no vídeo), "Borderline" (desafinando na guitarra), "Vogue" (show!), "Express yourself" (a capela!), "Into the groove" (pulando corda) e "Ray of light" (com show de laser)!


- Em um certo momento, o público resolveu gritar "MENGOOOOO" em coro e em maioria. Resposta de Madonna: "foda-se esse nome, ele tem que ir embora"! Eu sou flamenguista, mas concordei com ela. E ela acabou puxando um coro "fuck this name, it has to go" durante um bom tempo! (PS: algumas pessoas acharam que ela falou "fuck the rain", ou seja, foda-se a chuva... então, é possível que minha irritação com o Flamengo em 2008 tenha falado mais alto!)

- E ainda teve "Hung up", "You must love me", "Heart Beat", "Devil wouldn't recognize you", "Miles away", "Spanish lesson" e "Beat goes on".

- Finalizou com "Give it 2 me", a música que está bombando no momento. E depois do game over nos telões, por que não um "Holiday" pra galera ir se dissipando? Muito bom!

- Por mais incrível que pareça, entrei rápido, arrumei lugar rápido e saí rápido. Problemas? ZERO!

Duas horas de fila. Duas horas de espera (com Oakenfold no meio). Duas horas de show. Tudo redondinho, bem cabala. E o resultado foi excelente!

domingo, 23 de novembro de 2008

Michael Bublé no Rio

Ontem, dia 22 de novembro, no Vivo Rio, aconteceu um dos melhores shows que já vi: Michael Bublé! Com um carisma impressionante, o cantor ítalo-canadense de 33 anos esbanjou simpatia: tirou fotos com o público, beijou a bandeira do Brasil, brincou o tempo inteiro com os músicos e descontraiu a todos com um show regado de jazz e brincadeiras musicais, com Rehab e YMCA! Ele até brincou com o preço salgadíssimo dos ingressos (de $300 a $900 no Rio, porque, em São Paulo, chegaram a $1100) dizendo que ele precisava comprar calças novas.

Com um repertório de jazz/pop, Michael Bublé é conhecido como "Frank Sinatra canadense" ou "Harry Connick Jr. de Vancouver". Encourajado pelo avô e descoberto por um associado do primeiro-ministro canadense, Bublé é reverenciado por seus colegas de geração, como Norah Jones e Jamie Cullum.

Eu só sei o seguinte: o show foi bom DEMAIS! Filmei vários minutinhos e coloquei no Youtube, vou colocar só um aqui e depois vocês procuram os outros por lá! Nas fotos, vocês podem ter uma idéia do show de luzes e cores. E volto a dizer: às vezes, vale a pena gastar dinheiro por um pouco de cultura e diversão.


segunda-feira, 31 de março de 2008

Seal!

Sábado agora foi o show do Seal no Rio. Muito bom! Mais um sonho realizado! Uma boate com show ao vivo! Músicas dançantes, com clássicos sensacionais como Crazy, Killer, The Beginning, Love's divine e Kiss from a rose. As músicas do novo CD System são bem legais (Amazing é a "música de trabalho"). Sempre de branco, o cantor filho de nigeriano com brasileira foi super simpático e não parou de interagir com a galera fosse dançando, tirando fotos para os neuróticos celulares ou conversando mesmo. Fechou o show com chave de ouro cantando My vision e Bring it on.

Destaque: o bateirista (que aparece na foto com luz vermelha). Uma perna dava o ritmo, uma mão ficava no chocalho e a outra com a baqueta revezando entre o prato e o resto da bateria. Um polvo com coordenação motora!

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SEAL!
Last saturday Seal made a show here in Rio. Awesome! Another dream came true! A night club with live show! Dance musics in sensational classics as Crazy, Killer, The Beginning, Love's divine and Kiss from a rose. The musics from his new CD System are great too (Amazing is the "work song"). Always in white, the singer – son of a nigerian and a brazilian – was very receptive, dancing all the time, taking pictures on neurotic cell phones and chating with the crowd. He closed the show with My vision and Bring it on. Highlight: the drummer (in the red light photo). He was an octopus with an incredible coordination!