Mostrando postagens com marcador computador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador computador. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de julho de 2013

Um vovô designer nada obsoleto


Hal Lasko trabalhava como tipógrafo em Cleveland, Ohio (EUA) depois de ter servido na Segunda Guerra Mundial e aposentou-se na década de 1970. Vinte anos depois, sua família lhe apresentou o computador (na década de 1990), com Microsoft Paint (isso mesmo, aquele programinha que todo mundo tem no computador, mas ninguém abre porque só quer saber de Photoshop).

Hoje com 98 anos – o aniversário é hoje mesmo! –, o descendente de austríacos completamente apaixonado por design gráfico cria impressionantes trabalhos misturando pontilhismo e pixel art, driblando problemas sérios de visão com o arcaico software.

Looking up
The thriller

Vejam o curta-documentário que conta mais do que isso. Fala sobre paixão, sobre manter nossa identidade mesmo em idade avançada, sem ficar reclamando pelos cantos.



E quero ser assim quando crescer.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Viva o GIF!

Veja essa animação em stop motion feito pela Legs Media para comemorar os 25 anos do formato de imagens GIF, que nos ensina um pouco de sua história, desde a sua introdução em 1987 até o boom atual na Internet.



Vocês viram o clássico bebê dançante? Eu achava divertido o Homem-Aranha dançando sozinho e com seus amigos!



Aproveito pra contar uma anedota: em uma prova de Computação Gráfica do 2º ano do Ensino Médio do curso de Comunicação Social de onde eu dou aula, pedi que os alunos me dessem três diferenças entre os formatos GIF e JPG. Uma das alunas me respondeu o seguinte: "um começa com G e o outro acaba com G"...

Criativo, mas ela levou zero. Espero que essa animação me ajude nas aulas...

terça-feira, 8 de maio de 2012

Captcha!? Sinta-se útil com ele!

Você visita um site porque quer um serviço simples, uma informação qualquer, até mesmo comentar um post em um blog (como esse) e te jogam um CAPTCHA (Completely Automated Public Turing Test to tell Computers and Humans Apart ou Teste Público de Turing Completamente Automatizado para Diferenciação de Computadores e Humanos)...


Sabe o que é esse palavrão? É aquela imagem contendo palavras graficamente distorcidas que o sistema pede para você confirmar o que está escrito em um campo apropriado. Ela serve para que o administrador do site/blog tenha certeza de que você é um humano e não um software tentando se fazer passar por um spam. E eu concordo com a designer Ligia Fascioni (que me inspirou a escrever esse post) que esse sistema é uma afronta ao usuário.

Uma pessoa gasta, em média, 10 segundos para responder um CAPTCHA e todo dia são mais de 200 milhões dessas coisas digitadas na rede. Então, faça as contas: 200.000.000 x 10 segundos = aproximadamente 64 anos de trabalho humano inteligente (que um computador não faz) perdidos! Pense: você está lá no site e é obrigado a perder esse tempo (e sua visão) para se identificar como ser humano? Por que a empresa não gasta dinheiro com um bom anti-spam? Resposta óbvia, né... Não temos nada a ver com isso e devemos receber um bom serviço, sendo poupados dessas chaturas, mas o administrador nos empurra um problema que é exclusivamente dele.

Mas - graças a Santa Placa Mãe! - o guatemalteco Luis von Ahn, um dos pais desse sistema-monstro, resolveu rever seu conceito inicial e nos trouxe uma ideia genial! Aproveitando o movimento mundial para a digitalização de livros (Amazon, Google e outras grandes instituições estão digitalizando todo o seu acervo para que mais gente possa ter acesso), o reCAPTCHA é agora utilizado para decifrar palavras que sofrem na legibilidade da digitalização. Isso acontece com frequência em livros mais antigos: cerca de 30% das palavras digitalizadas. Luis deve ter pensado: "os computadores não conseguem ler, mas as pessoas sim! Então vamos usar todo aquele tempo!"

Agora é assim: o sistema tem duas palavras, sendo que uma delas já foi decifrada pelos digitalizadores. Se 10 pessoas interpretarem a palavra distorcida da mesma maneira, eles dão a palavra como decifrada! Com isso, eu, você e todo o mundo está ajudando a traduzir mais ou menos 100 milhões de palavras por dia, ou seja 2,5 milhões de livros por ano! Não é o máximo?

Finalmente posso dizer que minhas infinitas horas na internet são realmente úteis! Continuo concordando com a designer sobre o fato de que ninguém pode te empurrar um trabalho que não é seu ou j obstáculo a mais na sua vida, mas dessa vez o princípio é nobre. Então, como o fim não justifica os meios, acho que essa história do reCAPTCHA deveria ser de conhecimento público. Faço aqui a minha parte.