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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: INTERESTELAR

Após ver a Terra quase sem reservas naturais e a humanidade morrendo de fome e de uma praga respiratória, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a longeva missão sabendo que provavelmente nunca mais verá sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain). Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.

Essa é a premissa de Interestelar (Interstellar, 2014), filme de Christopher Nolan, diretor considerado visionário depois de A Origem e da reformulação do Batman. Somos arrebatados por interessantíssimas questões sobre a ação da gravidade sobre o tempo. Temos buracos negros, novos planetas e muito a se pensar sobre o universo e nosso lugar aqui. Mas fica algo no ar... como se não soubéssemos aonde o filme quer chegar. Mas Nolan nos dá um fim. Um final tão interessante e questionador que muito compararam o filme a obra-prima de Kubrick, 2001: Um odisseia no espaço (2001: A space odyssey, 1968).

Só que Nolan que responder as perguntas. Ele não conseguir deixar pontas soltas para que nós meros mortais pensássemos. E aí... sua explicação é ruim. Muito ruim. Usar o tempo como desculpa para uma humanidade evoluída que consegue viver em outras dimensões fez sentido no filme, mas não na realidade. Concorre a vários Oscars técnicos (Direção de Arte, Trilha Sonora, Edição de Som, Mixagem de Som e Efeitos Visuais) e deve levar alguns, mas tirou da gente a liberdade de pensar, filosofar e imaginar, nos dando uma resposta tosca e fraca. Pena. Ficou atrás até de Gravidade, inclusive no design de cartazes.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: A TEORIA DE TUDO

Eu sou fã da Física que tenta explicar nosso universo, então, achei A teoria de tudo (The theory of everything, 2014) um filme bem interessante. Na verdade, o lado genial do físico (ainda vivo) Stephen Hawking é quase deixado de lado (um documentário funcionaria melhor nesse caso): o filme é baseado no livro escrito por Jane Wilde Hawking (Travelling to Infinity: My Life with Stephen), ex-esposa de Stephen, interpretada muito bem (mas não para um indicação) por Felicity Jones. Ficamos em torno de como a doença (esclerose lateral amiotrófica) o afetou e - principalmente - afetou a todos a sua volta. É emocionante demais! Doloroso, difícil, forte. Força essa que vemos não só no cérebro tanto genial quanto falho de Hawking, mas no amor sacrificante de Jane. Não tem como você não questionar a sua própria vida o tempo (que tanto persegue o gênio) inteiro.

Quando um filme conta uma história real, normalmente procuramos duas coisas: particularidades interessantes que não vieram a público (aqui é "tudo o que você queria saber sobre sexo mas tinha medo de perguntar") e atores que se aproximam dos personagens reais e dão veracidade aos fatos na telona. Meryl Streep fez isso na Dama de Ferro. E Eddie Remayne encarnou fisicamente o gênio. Para quem conhece o físico, são vários os momentos que o espectador se perde: Remayne se torna Hawking. A disputa do Oscar de Melhor Ator fica forte.


Também disputa Filme, Atriz, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora no Oscar. Tenho a impressão que vai sair de mãos abanando, o que não invalida sua intensa qualidade. Quero até encarar a leitura do livro de Hawking!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A terra (e o universo?) em movimento de criação (e destruição?)

Uma ilha de terra e rocha de aproximadamente 4 km² e 16 m de altura emergiu a 250 m da costa de Gwadar, no sudoeste do Paquistão, um dia depois do terremoto de 7,7 graus na escala Richter! E os moradores da região relataram um acontecimento semelhante em 1935, também após um terremoto.

Foto: Reuters

Apesar de estar estável e já ter sido visitada por especialistas, turistas e jornalistas, um sismólogo da Universidade de Melbourne na Austrália afirmou que, assim como a ilha de muitos anos atrás desapareceu, esta nova formação é, provavelmente, um “vulcão de lodo” criado pelo gás metano e deve acabar se desfazendo com a ação das ondas. Incrível!

Mas incrível mesmo é a possibilidade disso estar ligado a um movimento planetário. Explicando: muitos acreditam que a entrada do planeta Nibiru em nosso Sistema Solar pode ser a responsável por um onda de catástrofes na Terra que continuarão até julho de 2014! Além do terremoto no Paquistão, tivemos nos últimos dias tremores no Peru e alguma atividade vulcânicas no Chile. Até mesmo essas ventanias no Brasil seriam consequências disso!

Será que o mundo ainda tem chance de acabar? Ou é só uma lenda suméria?

domingo, 23 de junho de 2013

Lua mais que cheia

Em 28 de janeiro deste ano, o fotógrafo australiano Mark Gee (que também faz efeitos especiais em filmes blockbuster) capturou em vídeo a imagem da lua nascendo sobre o Monte Victoria, em Wellington (Nova Zelândia). Ele estava a 2,1 km do mirante. Não há manipulação de imagens, apenas de tempo.



F-O-D-A!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Um céu de passados para redimensionar o futuro

O pequeno texto a seguir foi tirado do livro Criação Imperfeita, de Marcelo Gleiser, que estou lendo (devorando e me perdendo em um universo de conhecimentos!):
A primeira observação que podemos fazer sobre o Universo é, também a mais óbvia: o Universo é muito grande. Quão grande? Temos que tomar muito cuidado com essa questão. Podemos apensa falar da parte do Universo que nos é visível, isto é, aquela que podemos observar através de nossos telescópios e antenas. Lembre-se de que a velocidade da luz estabelece um limite na velocidade com que a informação pode ser trocada: como nada pode viajar mais rápido do que a luz, podemos apenas receber informação de regiões que se encontram no nosso passado casual. (...) Por exemplo, o Sol encontra-se a oito minutos-luz de distância da Terra; se explodisse agora, só saberíamos dentro de oito minutos, os nossos últimos. A estrela mais próxima, Alfa Centauro, está a aproximadamente 4,37 anos-luz de distância: quando a vemos no céu noturno, estamos, na realidade, vendo-a como era há 4,37 anos e não no presente, pois este é o tempo que a luz demora para viajar de lá até aqui. Saindo da Via Láctea, encontramos Andrômeda, a nossa galáxia vizinha, a aproximadamente 2,5 milhões de anos-luz. A luz que vemos hoje partiu de Andrômeda quando nossos ancestrais estavam se espalhando pela savana africana. Olhar para as profundezas do espaço é olhar para o passado remoto.

Na boa... não sei vocês... mas isso aí em cima deveria mudar a vida de qualquer um. Ter a noção do tempo e do tamanho do Universo... ter a noção que todo dia vemos um céu de passados... que por mais belo que ele seja, ele já não é o presente... sei lá.

Reflitamos muito.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Belíssima

Continuo achando que a Terra tem todos os motivos para serem alvos de aliens... vejam só isso:



Beleza universal! E de certa forma, nós homens com nossas luzinhas espalhadas temos a ver com isso. Só não podemos destruí-la...

PS.: Parece que nem todo computador, abre o vídeo. Então, tentem ver direto no Vimeo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Planetas-satélites

O entusiasta da astronomia, artista e escritor Ron Miller começou a se perguntar o seguinte: "E se trocássemos a Lua por outros planetas do Sistema Solar?". Então... ele tirou uma simples foto em noite de Lua cheia...

Nossa Lua, que é aproximadamente 1/4 do diâmetro da Terra.

Em seguida começou a substituir o satélite natural da Terra pelos outros planetas, respeitando a distância (Lua-Terra) e as proporções dos outros astros. Ignore as consequências gravitacionais por um momento e curta!

Até o pequeno Mercúrio é maior que a Lua.
O brilhante Vênus é quase três vezes maior que a Lua.
Marte, o Planeta Vermelho, é quase duas vezes maior que a Lua.
O gigante Júpiter é mais de 40 vezes maior que a Lua!
Nem veríamos seus pólos! Provavelmente a Terra seria um satélite dele!
Saturno é 35 vezes maior que a Lua.
Seus anéis seriam uma visão tão incrível quanto perigosa!
Com Urano, teríamos 1h30 de eclipse!
O azul Netuno chega a quase 14 vezes o tamanho da Lua, assim como Urano.

Sensacional, não! Pena que ele também rebaixou Plutão... Aliás, você sabia que apenas Plutão tem um satélite (Caronte) que é maior em proporção com o tamanho do planeta que orbita? E se você estiver se perguntando porque essas diferenças de tamanho na acontecem com o Sol, entenda que a relação entre distância e diâmetro tanto da Lua quanto do Sol fazem com que ambos pareçam ter o mesmo tamanho! É por isso que ocasionalmente temos eclipses solares totais! Ah, o universo...
(Via Bem Legaus)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Macro e Micro

Ontem foi Dia da Terra, um bom dia para refletir sobre nosso verdadeiro lugar.

O alemão Matthias Müller utilizou ferramentas 3D para reproduzir belas imagens do universo no vídeo The space we live in, enquanto o austríaco Clemens Wirth mostra um império microscópico no vídeo Micro Empire.





Somos tão insignificantes e tão responsáveis...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Admirando as estrelas

Não é a primeira vez que me impressiono com o que o Universo nos proporciona. Relaxe porque não vou começar um papo existencialista, não... estou falando de colisão de galáxias e nebulosas!

Vejam essas imagens impressionantes da NASA de uma estrela sendo engolida por um buraco negro!


Eu nem sabia que isso podia acontecer de verdade! Pra mim esse papo de buracos negros que sugam era papo de ficção científica! Primeiro, os gases da estrela são sugados e ficam girando em torno do buraco, até que um feixe de partículas aparece e dá fim ao fenômeno. E ainda é bonito pacas! Fico imaginando o silêncio... a luz... e PUFF... tchau, estrela! Pra ficar mais impressionante aí vão duas informações bombásticas:
  1. Esse buraco negro está a 3,9 bilhões de anos-luz da Terra... tipo... LONGE PRA CARALEO!!! E, mesmo assim, raios-X resultantes do fenômeno estão chegando aqui desde março!!!
  2. Cientistas da NASA acreditam que a massa desse buraco negro seja igual a 8 MILHÕES DE SÓIS!!! Tipo... PUTA QUE PARIU!!!


Depois disso, curtam esse vídeo de Randy Halverson. Ele simplesmente filmou o céu em busca da Via Láctea, utilizando o sistema de lapso de tempo (aquele que a máquina fica paradinha e a vida passa...).



Te garanto que ficar olhando para o céu à noite terá um outro significado, se você se der conta disso tudo aí em cima.

(Foto: G1)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Nossa bela insignificância

A NASA adora tirar fotos lindíssimas que mostram a nossa insignificância, né? Fiquei impressionado com duas recentes que saíram por aí...

No início de março, conseguiram o primeiro registro da Nebulosa do Caranguejo, resultado de uma explosão estelar, de uma supernova! Em seu centro existe uma pulsar, uma estrela de nêutrons com massa semelhante a do Sol, mas com o tamanho de uma cidade pequena!

E ontem, o telescópio Splitzer capturou a imagem de um "jovem" buraco negro (na verdade, deve ter aproximadamente 1 bilhão de anos!). Parece fotomontagem! Não é a toa que esses fenômenos cósmicos são cheios de mitos!

UAU!
Fotos e informações da Revista Galileu.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Colisão de galáxias

Não, não é um filme de ficção científica. A equipe que coordena as atividades do telescópio espacial Hubble divulgou várias imagens de galáxias colidindo! Aparentemente, interações entre galáxias são comuns no Universo. Algumas vezes, elas se unem calmamente e acabam gerando uma nova galáxia maior. Em outras, há dramáticas colisões que causam surtos de formações de novas estrelas. Incrível.

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GALAXIES COLIDE!
No, it's not a science fiction movie. The space telescope Hubble's coordination team disseminate several images of galaxies coliding! It seems that galaxies interactions are usual in the universe. Sometimes, they calmly unite and turn into a bigger galaxy. Other times, dramatic colisions make new stars. Awesome!