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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Saudade do bom humor
Há 15 anos atrás, um transplante de coração mal-sucedido levou o melhor trapalhão: Antônio Carlos Bernardes, o Mussum.
Mas de onde veio o "Mussum"? Veio do Bairro Feliz, o programa humorístico da TV Globo em 1965, que lançou Antônio Carlos na TV. As cenas se passavam em um bairro imaginário situado no subúrbio do Rio de Janeiro, por onde desfilavam personagens de Agildo Ribeiro, Berta Loran, Grande Otelo e Milton Gonçalves. Certa vez, em um quadro da escola de samba, Grande Otelo foi acompanhado pelo conjunto Os Originais do Samba, que tinha entre seus integrantes o cabo Antônio Carlos, que participava do programa sem o conhecimento dos seus superiores e, por isso, tentava se manter o mais escondido possível em cena, até que teve um ataque de riso durante um dos programas, quando Grande Otelo deixou cair no chão um livro onde havia guardado o script, porque não havia decorado o texto. Desconcertado, o comediante olhou para o sambista, que era negro, calvo e sem pelos no rosto, e fuzilou: “Tá rindo de quê, ô mussum?”, levando a platéia às gargalhadas. “Mussum” é o nome de uma enguia preta e sem escamas. Milton Gonçalves diz que Antônio Carlos passou algumas semanas irritado com o apelido, mas acabou adotando-o como nome artístico, com o qual entraria para o grupo Os Trapalhões e para a história do humor brasileiro ao lado de Didi (Renata Aragão), Dedé (Manfried – hã? – Santanna) e Zacarias (Mauro Faccio Gonçalves, infelizmente também falecido) na televisão e no cinema.
Mas pra quem não sabe, Antônio Carlos recusou o primeiro convite de ser humorista por machismo! Ele não queria pintar a cara como os palhaços faziam porque considerava que não era "coisa de homem"! Sorte a dele (e nossa) que ele não precisava se pintar para fazer rir! Nascido em 7 de abril de 1941 no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcellos, Rio de Janeiro, Mussum estudou num colégio interno e tirou diploma de ajustador mecânico. Mas a música falou mais forte. Dividido entre a Força Aérea e a Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado, Mussum acabou fundando com amigos o grupo Os Sete Modernos, que viria a se tornar sucesso nacional como Os Originais do Samba.
Em 1969, Mussum entrou para Os Trapalhões na extinta TV Excelsior, convencido por Dedé. Quando o programa foi para a TV Globo, Mussum teve que abandonar o grupo de samba, mas sem nunca deixar sua paixão mangueirense: todo ano desfilava na Ala das Baianas da Estação Primeira de Mangueira! E é daí que vem o outro apelido: Mumu da Mangueira!
A trupe circense foi sucesso imediato. "Joaquim Mé Silva da Mangueira" era o "nome real" de Mussum, dono de frases inesquecíveis e linguajar único (aprenda com o Mussumgrapher), protagonista de cenas antológicas e até mesmo uma premonição do que viria acontecer.
Zacarias se foi primeiro e o falecimento de Mussum acabou com Os Trapalhões, revelando diversos problemas internos por muitos anos de convivência, como, por exemplo, a formação do grupo DeMuZa em 1983 que excluía Renato Aragão e foi deteminante para a briga Didi/Dedé.
Todos falavam que Antônio Carlos e Mussum eram a mesma pessoa e não um personagem. O sorriso largo, a alegria contagiante e o jeitão do povo eram constantes. Salve o YouTube que nos permite rever e gargalhar.
Mas de onde veio o "Mussum"? Veio do Bairro Feliz, o programa humorístico da TV Globo em 1965, que lançou Antônio Carlos na TV. As cenas se passavam em um bairro imaginário situado no subúrbio do Rio de Janeiro, por onde desfilavam personagens de Agildo Ribeiro, Berta Loran, Grande Otelo e Milton Gonçalves. Certa vez, em um quadro da escola de samba, Grande Otelo foi acompanhado pelo conjunto Os Originais do Samba, que tinha entre seus integrantes o cabo Antônio Carlos, que participava do programa sem o conhecimento dos seus superiores e, por isso, tentava se manter o mais escondido possível em cena, até que teve um ataque de riso durante um dos programas, quando Grande Otelo deixou cair no chão um livro onde havia guardado o script, porque não havia decorado o texto. Desconcertado, o comediante olhou para o sambista, que era negro, calvo e sem pelos no rosto, e fuzilou: “Tá rindo de quê, ô mussum?”, levando a platéia às gargalhadas. “Mussum” é o nome de uma enguia preta e sem escamas. Milton Gonçalves diz que Antônio Carlos passou algumas semanas irritado com o apelido, mas acabou adotando-o como nome artístico, com o qual entraria para o grupo Os Trapalhões e para a história do humor brasileiro ao lado de Didi (Renata Aragão), Dedé (Manfried – hã? – Santanna) e Zacarias (Mauro Faccio Gonçalves, infelizmente também falecido) na televisão e no cinema.
Mas pra quem não sabe, Antônio Carlos recusou o primeiro convite de ser humorista por machismo! Ele não queria pintar a cara como os palhaços faziam porque considerava que não era "coisa de homem"! Sorte a dele (e nossa) que ele não precisava se pintar para fazer rir! Nascido em 7 de abril de 1941 no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcellos, Rio de Janeiro, Mussum estudou num colégio interno e tirou diploma de ajustador mecânico. Mas a música falou mais forte. Dividido entre a Força Aérea e a Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado, Mussum acabou fundando com amigos o grupo Os Sete Modernos, que viria a se tornar sucesso nacional como Os Originais do Samba.
Em 1969, Mussum entrou para Os Trapalhões na extinta TV Excelsior, convencido por Dedé. Quando o programa foi para a TV Globo, Mussum teve que abandonar o grupo de samba, mas sem nunca deixar sua paixão mangueirense: todo ano desfilava na Ala das Baianas da Estação Primeira de Mangueira! E é daí que vem o outro apelido: Mumu da Mangueira!
A trupe circense foi sucesso imediato. "Joaquim Mé Silva da Mangueira" era o "nome real" de Mussum, dono de frases inesquecíveis e linguajar único (aprenda com o Mussumgrapher), protagonista de cenas antológicas e até mesmo uma premonição do que viria acontecer.
Zacarias se foi primeiro e o falecimento de Mussum acabou com Os Trapalhões, revelando diversos problemas internos por muitos anos de convivência, como, por exemplo, a formação do grupo DeMuZa em 1983 que excluía Renato Aragão e foi deteminante para a briga Didi/Dedé.
Todos falavam que Antônio Carlos e Mussum eram a mesma pessoa e não um personagem. O sorriso largo, a alegria contagiante e o jeitão do povo eram constantes. Salve o YouTube que nos permite rever e gargalhar.
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