Sua primeira paixão foram os quadrinhos (a Nona Arte), já que sempre gostou de criar histórias, mas o Cinema e a TV rodeavam sua vida. Mesmo formado em Programação Visual na Escola de Belas Artes da UFRJ, não conseguiu se distanciar do audiovisual. Inspirado no “Cinema de Cavação”, começou a fazer seus filmes. Como ele mesmo diz:
“A realização do sonho de fazer o melhor filme a cada obra, o melhor filme possível dentro de cada tema, é o que me move”.
Clementino encontrou no universo educacional o espaço do ensino-aprendizagem que não só o leva a uma atualização constante como lhe oferece o retorno financeiro para se equipar. Com ajuda e permuta de grandes profissionais aos quais se aliou nos últimos anos dá vazão às suas ideias e histórias mais urgentes. Atualmente comanda o Cineclube Atlântico Negro, cujo programa foca o cinema da diáspora africana e foi presidente regional da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas e vice-presidente da ABD Nacional.
Conheci Clementino no Instituto de Tecnologia ORT, ambos professores do Curso Técnico em Comunicação Social. Em sua resposta à pergunta “o que você faz”, ele escreveu que “faz E ajuda a fazer filmes”. É essa generosidade que se percebe em sua fala doce e no brilho dos olhos quando o cinema está em discussão.