Sua primeira paixão foram os quadrinhos (a Nona Arte), já que sempre gostou de criar histórias, mas o Cinema e a TV rodeavam sua vida. Mesmo formado em Programação Visual na Escola de Belas Artes da UFRJ, não conseguiu se distanciar do audiovisual. Inspirado no “Cinema de Cavação”, começou a fazer seus filmes. Como ele mesmo diz:
“A realização do sonho de fazer o melhor filme a cada obra, o melhor filme possível dentro de cada tema, é o que me move”.
Clementino encontrou no universo educacional o espaço do ensino-aprendizagem que não só o leva a uma atualização constante como lhe oferece o retorno financeiro para se equipar. Com ajuda e permuta de grandes profissionais aos quais se aliou nos últimos anos dá vazão às suas ideias e histórias mais urgentes. Atualmente comanda o Cineclube Atlântico Negro, cujo programa foca o cinema da diáspora africana e foi presidente regional da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas e vice-presidente da ABD Nacional.
Conheci Clementino no Instituto de Tecnologia ORT, ambos professores do Curso Técnico em Comunicação Social. Em sua resposta à pergunta “o que você faz”, ele escreveu que “faz E ajuda a fazer filmes”. É essa generosidade que se percebe em sua fala doce e no brilho dos olhos quando o cinema está em discussão.
Um comentário:
Emocionante e emocionada!!!
Clementino, embora há muito o conheça de nome, não tive ainda o prazer de te encontrar.
Li a postagem com atenção e vi os curtas com maior atenção ainda e saiba que FeliZcidade bateu fundo não só pelo conteúdo dos depoimentos, mas por uma imagem rápida onde você filma a Linha Vermelha, em frente à ponte estaiada, vista pelo lado da comunidade. Pois é, Clementino, os carros passam e seus ocupantes (e quero deixar claro que não estou me excluindo) olham a beleza da ponte e muito raramente arriscam um olhar para o outro lado, para a Maré: quantas significâncias nessa imagem!!!! Parabéns por tudo. De pé aplaudindo o artista e sua obra.
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