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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Djavaneando

Em janeiro de 2017 fiquei de contar aqui sobre um projeto que tinha meu ídolo máximo como referência. E acabei esquecendo. Então aí vai... Ano passado lancei o projeto "guarda-chuva" DJAVANEANDO, onde fiz/faço/farei releituras a partir da obra do poeta Djavan.

O primeiro projeto dentro do projeto foi AZUL. Nele eu identifiquei a cor azul nas letras do músico e fiz uma correlação com as cores Pantones do universo gráfico.


O segundo projeto foi o djamor. Todo mundo sabe que Djavan é um mestre nas palavras do coração. Então frases são transformadas em simples imagens para o livre compartilhamento. Esse é um projeto em construção atualizado duas vezes ao ano.


E hoje – Dia do Animais e de São Francisco de Assis – eu lancei o projeto bicho solto. Nele eu mostro como Djavan registra os animais ampliando suas existências.


Sempre que eu puder, vou mergulhar na obra dele. É só amor. #spreadthelove

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Rock-ish in Rio

Em 2013, escrevi postagens sobre o Rock in Rio. Vou fazer de forma bem mais reduzida o que achei de alguns shows que vi no conforto do meu lar:
Comemoração dos 30 anos do Rock in Rio Achei bem bacana trazer diversos representantes da música brasileira para abrir o evento e relembrar grandes shows. Destaque pra Frejat com Ney Matogrosso. Ficou a prova q um dia tivemos um excelente rock nacional. Hoje estamos devendo.

Homenagem a Cássia Eller Que falta que ela faz! Só musicão! Nem importou quem cantou! Pena que cortaram o momento que todos ficaram de peito de fora pra mostrar o quão subversiva e foda Cássia era.

The Script Fui surpreendido pelos irlandeses. Som bacana, estilo pop rock. Vou baixar algumas músicas deles.

One Republic O status de grande compositor do vocalista eleva as expectativas. Os sucessos Apologize e Counting stars não seguraram o show morno. Eles mesmos pareciam só estar ali pro Queen se preparar. Gostei mais do The Script.

Queen Antes de tudo preciso dizer que é idiota quem ficou comparando Adam Lambert com Freddie Mercury. Em nenhum momento, ele ou a própria banda estavam fazendo isso e deixaram bem claro em TODAS as entrevistas da turnê mundial! Então: ponto final nisso (sim, Freddie é outro nível, mas Adam é mais bonito). Sobre o show, só vi acertos. Desde o próprio Adam com seus figurinos glamourosos à genialidade de colocar Freddie em Bohemiam Rapsody e na lendária Love of my life. Aliás, na história de 30 anos do evento, essa é talvez A música ícone. Adam não poderia cantá-la. O guitarrista Brian May foi pra frente e deixou mais uma vez o público se entregar. Novamente histórico.

Seal Sou fã da voz aveludada com vários discos na estante e posso dizer: festivais de música não são o melhor lugar pra lançar álbum e cantar músicas ainda desconhecidas. Passei pela mesma coisa no show que fui de lançamento do álbum System. Ele costuma cantar 5 músicas conhecidas (Crazy e Killer nunca faltam) e entre 7 e 10 músicas novas que ainda não levantam o público por mais dançante que seja.

Elton John No passado (bem passado mesmo) até pode ter sido um bom show, mas ficar sentado num piano durante 1h30 e levantar duas vezes pra fazer macacada sem microfone que possa interagir com o público não rola. Passei a mesma coisa no show dele na Apoteose. Sorte que as músicas salvam.

Rod Stewart Sério que esperaram tanto por ele? Nunca fui fã da voz rouca e do jeito canastra. Esse show confirmou isso: dançarinas que cantam pra ocupar o tempo num show morno. Me senti enganado.

De la Tierra Deixei a TV ligada durante esse show porque não conhecia essa banda mista e não é meu tipo de som, mas duas coisas me chamaram a atenção: o comentário/manifesto do vocalista argentino Andrés Gimenez sobre o fato da banda ser a única de rock latino a tocar no evento e a onipresença do guitarrista brasileiro Andreas Kisser que homenageou acertadamente os Titãs com a música Polícia.

Slipknot Depois do último Rock in Rio, confesso que fiquei esperando o show dos mascarados com a bateria giratória que ficava de cabeça pra baixo. Nada de surpresas esse ano, mas parece ter sido um show bem empolgante para a família de mother fockers do metal. O demônio se arrepiou com o baterista central e com a galera pulando depois da ordem do vocalista na música Spit it out. Final apoteótico com os fogos do festival.

Ultraje a Rigor Banda, que faz parte daquele rock bom e crítico que fazíamos há anos atrás, mandou os clássicos com o baterista possuído e o Roger mordendo a língua como um velho gaga. Erasmo Carlos entrou pra dividir e o som ficou ruim. Depois o tremendão partiu pros seus sucessos, mas não rolou. PS.: As letras das músicas do Ultraje deveriam ser estudadas!

Lulu Santos Tá global, tá ainda mais celebridade e posudo, mas tá cantando muito as suas músicas clássicas junto com milhares de pessoas aos berros! Caiu como uma luva no dia pop do evento, levando Mr. Catra e mais um monte de artista vindo do The Voice, Superstar etc etc etc.

Sam Smith Tão ansioso estava pra ver esse show que ignorei o Sheppard que veio antes. E ele me abre com I know I'm not the only one. Matou. Com seu primeiro e único premiado álbum estourado nas paradas, o show não tinha como ser ruim, mas foi bem morno, como se suas músicas não funcionassem em festivais de grande porte, mas num show mais intimista. No entanto, daquela carinha jovem com olhos azuis sofridos de um coração partido sai um vozeirão que preenche o palco e não precisa de muito mais.

Rihanna O último álbum da bela diva não fez sucesso e nem turnê teve. Doida pra lançar um novo trabalho, trouxe um show pout-pourri de sua carreira. Parecia estar se divertindo no palco e levou os fãs à loucura só com suas melhores em versões reduzidas (e um "play backing vocal"). Impossível ficar parado!

A-Ha O som da minha adolescência. Vem muita coisa na memória... das festas americanas aos passinhos e música lenta com copos ou vassouras pra trocar de par. É a prova de que música boa é atemporal, mesmo q Morten já não alcance mais seus falsetes como antes em um show que amornou com a chuva, mas manteve velhos corações aquecidos.

Katy Perry A turnê Prismatic aterrissou no Rio com seus cenários, figurinos e coreografias esperados. A carnuda Katy gritou sem precisar, pois o público sabia tudo de cor. Destaque para as múmias peitudas e bundudas: fantasia de carnaval e até mesmo de Sapucaí! O show em si foi legal... e o momento de chamar alguém do público foi "vergonha alheia" pura!

CONCLUSÃO
Mesmo que não tenha atraído o público esperado, ainda é um puta evento! A transmissão do Multishow deixou um pouco a desejar se compararmos à última edição, mesmo assim, vale ouro poder ver tudo sem passar perrengue.

domingo, 5 de abril de 2015

Música do âmago

O projeto Studio62 tem levado artistas brasileiros - entre nomes renomados e iniciantes - para fazer versões acústicas de músicas (sejam covers ou autorais) em um projeto bem minimalista / intimista. Tem muita coisa boa, mas a versão de Saudosa Maloca, de Adoniran Barbosa, com Negra Li está dando nó na garganta.


Não falei que dava nó na garganta?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: WHIPLASH

Um dos filmes mais viscerais que já vi nos últimos tempos. Whiplash - Em busca da perfeição (Whiplash, 2014) é daqueles que te afetam fisicamente e emocionalmente.

O longa conta história de Andrew Neyman, um estudante de música que se esforça para se superar na bateria e conseguir enfim entrar na banda do rígido (e abusivo) professor Fletcher. Passamos, então, a acompanhar uma história sobre insistência que beira a obsessão: tanto Neyman que larga sua vida pessoal para se tornar um dos melhores bateristas que o mundo do jazz já viu quanto Fletcher que passa dos limites para encontrar um novo gênio da música.

Está tudo na atuação da dupla principal: o jovem Miles Teller, que se tornou o novo queridinho de Hollywood, e do espetacular J.K. Simmons. Já vi vários trabalhos de J.K., mas o que ele faz nesse filme... não vi todos os outros concorrentes ao Oscar de Ator Coadjuvante, mas acho difícil tirar dele. Ele está demais!


Ainda disputa Filme, Roteiro Adaptado, Mixagem de Som e Edição. Acho que só no Som pode disputar alguma coisa, mesmo tendo sido filmado em - impressionantes - 19 dias! Filme forte pacas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Street Jackson

Poppin John e Ricardo Walker fizeram uma mescla dos passos de Michael Jackson com passos de street dance para dançar o hit Beat It em dubstep. Vejam:


Muito bacana, não? E pra quem não sabe o que é dubstep:
É um gênero de música eletrônica que se originou na Inglaterra no início da década de 2000. Seu som possui linhas de baixo muito fortes e padrões de bateria reverberantes, samples e vocais ocasionais.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Guaxinim da Galáxia Musical

Antes de qualquer coisa, dê play aí embaixo para tocar uma música que precisar ser ouvida enquanto você lê o que escrevi. É pra entrar no clima, mas sinta-se à vontade para pausá-la.



Agora vamos lá. O novo filme da Marvel foi uma aposta e tanto, afinal quem já ouviu falar nos Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy, 2014)? A trama do filme é a seguinte:
Peter Quill foi abduzido da Terra quando ainda era criança. Adulto, fez carreira espacial como saqueador e ganhou o nome de Senhor das Estrelas. Quando rouba uma esfera, na qual o poderoso vilão Ronan, da raça kree, está interessado, passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas. Quill acaba unindo forças com quatro foras-da-lei: a árvore humanóide Groot, a sombria e perigosa Gamora, o guaxinim rabugento Rocket Racoon e o vingativo Drax. Juntos eles descobrem que a esfera roubada possui um poder capaz de mudar os rumos do universo. Será que serão capazes de proteger o objeto e salvar o futuro da galáxia?
Peraí... Senhor das Estrelas? Gamora? Drax? Rocket Racoon? Groot? Ronan? Já ouviu falar? Duvido. Sendo mais um filme da Marvel e esses heróis descritos como "Os Vingadores do Espaço" com direito a grande possibilidades de um cruzamento cinematográfico entre as equipes (atenção ao vilão roxo), quem não iria ver? E digo que o tiro foi certeiro por duas razões: um guaxinim falante rouba TODAS as cenas e a trilha musical é absolutamente fantástica e fundamental à trama.

Talvez, ao dizer que a trilha é fantástica, eu tenha entregado minha idade. Não... não sou tão velho (apesar de saber que na imagem ao lado tem uma fita K7 em seu tocador), mas quem não gosta de Jackson Five, Marvin Gaye e David Bowie, entre outros? Nesse filme a música não é só um pano de fundo. Ela é uma escada para os atores. Veja que até a identidade visual da trilha não é o convencional cartaz reduzido e sim um dos acessórios mais importantes da galáxia Marvel! Show!

Mas vamos ao tal guaxinim...


Rocket Racoon é um experimento científico que parece um guaxinim, mas não é (hã? Dane-se!). Ele não é vendido como o personagem principal e, quando aparece na tela, muitos devem pensar "isso aí não vai me convencer". Só que aí entra um texto excelente e um trabalho de computação gráfica incrível. Chego a dizer que a voz de Bradley Cooper não acrescenta muito: qualquer um com esse texto e esse visual conseguiria o mesmo resultado. Não há uma cena sequer de Rocket que não te divirta. Quando ele se junta, então, com seu parceiro Groot (voz de Vin Diesel), não há pra ninguém. Nem para o carismático Chris Pratt (Senhor das Estrelas) ou para sexy poderosa Avatar-agora-verde / trekker Uhura, Zoe Saldana (Gamora).


Sobre a assassina, vale dizer que fico na torcida para ver a luta entra Gamora e a Viúva Negra, caso os Guardiões encontrem os Vingadores. E imaginem o choque das personalidades de Rocket Racoon e Tony Stark! Tem que acontecer! O filme ainda tem Glenn Close (Nova Prime) e Benício del Toro (Colecionador), mostrando que todo mundo quer uma pontinha em qualquer filme da Marvel. É certeza de dinheiro (até agora) — indo na direção contrária de sua concorrente (DC), que está tendo dificuldades de transformar os super-heróis com poderes em versões excessivamente realísticas.

Entenda a magia:


Cartaz da Mondo
UAU! (limpa as lágrimas de alegria...) UFA! Bom... Existem várias questões quadrinísticas/cinematográficas a se considerar:
  • A Tropa Nova é beeem diferente, mas ficou melhor assim do que inserir mais um tipo super-heróico na história.
  • Youndu (Michael Rooker) foi totalmente descaracterízado (a flecha foi mantida)! Ele é o oposto do que foi feito! Será que não teria outro personagem?
  • Drax é um misto de sua versão "bombado imbecil" com sua versão "bombado com um propósito", porém, num nível de força bem baixo, se considerarmos que ele é o destruidor de Thanos! Dave Bautista dá conta e -até- surpreende positivamente.
  • O cão Cosmo merecia um melhor destaque. Mas ficou bacana.
  • Luganenhum e a história das jóias do infinito ficaram 10!
  • Algumas motivações ficaram superficiais e participações ficaram mínimas.
  • A vilã Nebula prestou pra quê? e Korath?
  • Finalmente um primeiro filme de uma franquia que não foca na origem dos personagens, mas também não deixa de dar explicações sobre eles. (by the way... a cena de descrição do grupo na prisão é bem legal).
  • A primeira cena pós-crédito é engraçadinha e divertida. A segunda... sinceramente... não acrescentou nada. É uma piadinha para os fãs.
  • E NÃO... NÃO É MELHOR DO QUE OS VINGADORES! Claro que um filme que as pessoas vão sem expectativa nenhuma e se surpreendem pode chamar a atenção, mas nada conseguiu (ainda) barrar a estreia da equipe de Homem de Ferro, Capitão América e Thor juntos!
No entanto, junta isso tudo, bota num canto do cérebro e vá se divertir pacas no que deve ser o blockbuster do momento e de durante algum tempo!

PS.: Se você acompanha a série Agents of S.H.I.E.L.D da Marvel sabe que ela anda estreitando laços com os filmes. SPOILER: Por um acaso você se deu conta que o alien azul que é fundamental para o retorno do Agente Phil Coulson é um kree, raça de Ronan?

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Realidade anamórfica

Você já ouviu falar em tipografia anamórfica? São aqueles textos escritos em paredes que você só consegue ler em um determinado ponto de vista. Tem um exemplo aqui no blog. Agora imagine um clipe de música todo feito a partir dessas mudanças de ponto de vista e perspectiva, deixando você sem saber o que é real. E numa única tomada!


A banda Ok Go é incrível mesmo. Já fiz uma postagem sobre os clipes deles que vale a pena sempre ver de novo, porque são sensacionais! E até a música é boa!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

sábado, 31 de maio de 2014

Rei.

Há 5 anos, o Rei do Pop ia dessa para uma melhor. Michael Jackson deixou as paradas de sucesso meio orfãs e as gravadoras sismaram em mexer em gavetas fechadas para tirar rascunhos de música e fazer um CD póstumo fraco. Só que alguns excelentes produtores de música resolveram que MJ merecia mais e fizeram um novo CD (Xscape) – mais contemporâneo – que ganhou algum destaque com a música Love never felt so good. Nela a voz de Michael se mistura àquele que talvez tenha conseguido se aproximar de seu posto real: Justin Timberlake. E ficou bom. Muito bom. As homenagens no clipe ficaram ainda melhores!


Ficou uma sensação nostálgica que nos faz pensar que ele ainda está por aí.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Jesus Cristo Super-humano

Não era nascido quando Andrew Lloyd Weber e Tim Rice criaram a opera rock Jesus Cristo Superstar (1970) que causou polêmica com sua versão dos últimos dias desse personagem religioso, comparando-o a uma celebridade com gírias de gangues e intensas disputas de poder. Sua relação complicada com Judas é o que norteia essa história, que ainda conta com a presença de Maria Madalena bem próxima a Jesus e com a ausência de Maria e José.

Imagino a confusão que não deve ter sido... E não parou por aí: em 1973, saiu uma versão cinematográfica (Jesus Christ Superstar) que colocou ainda mais lenha na fogueira. Considerando que era década de 1970 cheia de paz e amor, esperava-se mais liberdade e compreensão, mas, quando se mexe com religião e seus cânones, nada é seguro.

Aqui no Brasil tivemos uma versão em 1972 com tradução de - ninguém menos - que Vinícius de Moraes! E agora, em 2014, saiu a nova versão da peça (mais rock menos hippie) causando tanta polêmica quanto antes... afinal... estamos em tempos de conservadorismos hipócritas ligados à interpretações superficiais dos Evangelhos. Falaram até em excesso de sexualidade na interpretação de Jesus só porque botaram um bonitão sarado Global no papel (também culpa da imagem de divulgação aí embaixo).


Acontece que Igor Rickli SABE CANTAR! E muito! Já o tinha visto em Hair e ele realmente dá um show (como cantor, porque sua atuação é meio over)! Todos sabemos o enredo e aonde vai parar, mas como eles vão chegar lá e com que intensidade é o que interessa. Não há sexualidade, mas um jogo de poder forte que não se costuma abordar. Mostra-se um messias bem mais mortal, mais humano. Ele tem dúvidas, sofre, briga.

O Judas de Alírio Neto é o outro personagem principal e chega a parecer mais importante que Jesus com seus contrastes (menos a peruca horrorosa). Ele carrega o rock na voz e o emprega ao espetáculo. A cantora Negra Li traz suavidade e afinação à sua Maria Madalena. Os cenários são minimalistas e as atuações fora do tom. Por ser um musical espera-se grandes músicas, mas isso não acontece. Tirando um grande momento vocal de Rickli (em Getsêmani), uma ótima surpresa de Herodes (Wellington Nogueira) e os surpreendentes graves de Caifás (Gustavo Muller), nada se destaca. Só a história em si.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Você não vai tirar o olho (e o ouvido?)

É dito que Michael Jackson inovou a indústria da música com seus videoclipes. Acho que agora é a vez da banda estadunidense de rock alternativo (indieOk Go. Sério... você nem vai ligar pra música deles. Se não tiver tempo de ver todos, veja pelo menos os três primeiros.

Here it goes again: O primeiro clipe conhecido da banda, virou febre em academias e apareceu no Fantástico.


Needing/Getting: Parceria com a Chevrolet com mais de 1000 instrumentos em mais de 3 km de percurso! Levou 4 meses de preparação e 4 meses de gravação.


This too shall pass (Rube Goldberg Machine version): Parceria com a Syyn Labs para criar a "máquina" do video. Imperdível. Tem também a versão da bandinha.

All is not Lost: Parceria com o grupo de dança Pilobolus.


Last Leaf: 215 pães de forma foram usados neste stop motion.


F-O-D-A. Não dá pra tirar o olho.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Music in Rio - parte 2

A segunda semana do Rock in Rio foi - sem sombra de dúvida - bem mais rock, com direito a clássicos do heavy metal. Lembro que só vou falar dos shows que vi e citar alguns outros pontos.

DIA 4: (not so) HEAVY METAL!
Não sou muito fã, mas tento ouvir. Quando é mais soft fica mais palatável, mas com Metallica fica fácil (Nothing else matters é F-O-D-A!!! E o que dizer de Enter Sandman? Sad but true?)! Os suecos do Ghost BC se dizem satânicos e tem o cantor vestido de Papa Macabro, mas a melodia das músicas é bem light (e não agradou ao público porque pediram Anitta! rsrs). O Alice in Chains fez um bom show grunge com direito a português carioca e galera agitada! Bem legal! E aí veio o Metallica mostrar o que é metal bom! (com direito o solo de guitarra de Star Wars!!! PORRA!). E o dia ainda teve Sepultura, Skid Row (com sucesso dos anos 80!) e Rob Zombie!

Vi uma entrevista do James Hetfield (cantor do Metallica), antes do show. Pô, o cara é 10! Simpático pacas! Deixou bem claro que sua performance no palco é uma coisa e sua vida pessoal é outra! Bacana! Passei a gostar mais da banda.

DIA 5: ROCK COMERCIAL (COM PITADA BOA DE BLUES!)
Era o dia das bandas de pop rock: Barão Vermelho (na figura de Frejat), Matchbox 20, Nickelback e Bon Jovi. Com Frejat, a gente só espera sucessos e o cara fez um show bem bacana com uma voz afinada em blues, Tim Maia, Cazuza e Rita Lee! Matchbox 20 voltou aos palcos com seu rockzinho comercial, mas acho que não precisava de um palco tão grande já que Offspring e Sepultura não tiveram. E não adiantou o cover de Jumpin' Jack Flash dos Rolling Stones. Já a primeira vez do Nickelback na América do Sul foi beeem melhor (tirando as piadinhas ruins e a interação deslumbrada à base de álcool). Um bom aperitivo recheado de hits (Photograph, Far way, Savin' me, Someday e How you remind me) antes do prato principal. Mas... achei o prato meio sem sal. Bon Jovi se sustentou em seus hits que são FODA mesmo: Always, You give love a bad name, Bad medicine e Livin' on a prayer, porque as músicas menos conhecidas não fizeram sucesso e os vocais sofridos. Pelo menos o cantor/ator foi super simpático e performático com direito a selinho em fã e troca de figurino.

Ah... e no palco Sunset teve os portugueses do The Gift com o Afro Lata (com um cover bacana de Índios do Legião Urbana), a insuportavelmente chata da Mallu Magalhães se desorganizando toda com a Banda Ouro Negro, a bela Grace Potter levou o surfista Donavon Frankenreiter pra animar seu showzinho (Free e It don't matter são MUITO boas!) e Ben Harper soltou um blues EXCELENTE ao lado de Charlie Musselwhite!

DIA 6: ROCK TROPICAL
Pra quem ainda não sabe, o evento tem dois palcos principais, o Mundo (grandes shows) e o Sunset (encontros musicais). Esse dia meio que dividiu em Brasil e EUA. O Sunset teve Orquestra Imperial (com o italano maluco Jovanotti), Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Davi Moraes e Roberta Sá, Elba Ramalho, Ivo Meirelles e Fernanda Abreu, e Lenine. No Mundo ainda teve Skank e seu rock ska baseado nos hits infalíveis da galera (e Nando Reis). Os destaques foram: a roupa do italiano maluco, a guitarra sinistra de Pepeu (toca muito! E ainda é o único artista que participou de TODAS as edições do evento no Brasil e algumas fora!), a voz ruim de pato rouco do Moraes em contraste com o vozeirão da bela Roberta, e a celebração a todos os estilos musicais brasileiros com o São João da perdida Elba, a carioquice sem voz da Fernanda e o samba manifestante de Ivo.

As atrações internacionais ficaram com Philip Philips (vencedor de um American Idol), John Mayer e o poderoso chefão Bruce Springsteen. Não vi nenhuma, mas gravei e vou atualizar esta postagem após ver os shows.

DIA 7: (agora sim!) METAL!
Como já falei, não sou muito fã. Resolvi, então, aproveitar meu domingo (deixando de lado Avenged Sevenfold, Helloween, Sepultura com Zé RamalhoKiara Rocks e Slayer) para guardar energias para o show ABSURDO do Iron Maiden! Nenhuma música desconhecida ou nova demais... só CLÁSSICOS! Fear of the dark, The number of the beast, Afraid to shoot strangers, Can I play with madness?... FODA! Não dormi nada, mas valeu a pena! Aproveito a oportunidade e agradeço ao meu amigo Thiago Faria que me apresentou não só a Dama de Ferro, mas outros clássicos do metal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi muito bom esse RIR. Excelente line-up apesar de todas as críticas. Que venha 2015 nesse nível (com o Multishow transmitindo tudo, de preferência com dois canais e sem apresentadores pedantes/ignorantes)!

Me lembro de um show que fui há algum tempo atrás que tinha na mesma noite Jota Quest, O Rappa, Skank e Lulu Santos. Foi um dos melhores shows da minha vida! E aí me pergunto: será que no Brasil não temos espaço para um evento desse porte onde a música brasileira seja a grande atração? Fica a dica.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Music in Rio - parte 1

Farei rápidos comentários sobre o mega evento da música mundial que está rolando na cidade do Rio de Janeiro. Antes preciso deixar bem claro que só fui uma vez ao Rock in Rio, em 2001! Não sou fã de ir a esse mega festivais onde você não consegue ir ao banheiro, comer, andar, respirar e ainda tem os cheiros desagradáveis e os furtos. Nesse ponto, sou velho e gosto de conforto. E desde o último RIR em 2011, o canal Multishow transmite todos os shows principais ao vivo! Perfeito pro velhaco aqui...

COMENTÁRIO INICIAL
Repudio qualquer tipo de crítica ao line-up do evento. Tem tanta gente falando que não pode ter Ivete, não pode ter Justin Timberlake porque não são expoentes do rock. Será que alguém aí se lembra do primeiro evento em 1985?


Pois é... tinha Elba, Gil, Alceu, Moraes Moreira,Kid Abelha... e agora? Dá pra parar de criticar? Dá pra curtir?

DIA 1: DIVAS POP
Ivete e Beyoncé... quer mais? David Ghetta! E uma homenagem ao poeta Cazuza!

Bom, Ivete é Ivete. Nada a declarar. Nossa diva com seu vozeirão e showzão! David Ghetta é um dos DJs mais queridinhos da atualidade com duetos famosos e foi o responsável por fazer a ligação entre os shows das divas. Impossível não pular, dançar e gritar! SÓ MUSICÃO! E aí... Beyoncé. A mais poderosa voz da música internacional fez um show técnico, sem muita flexibilidade, porém, suas canções são TODAS HITS! Público cantando do início ao fim e curtindo trocas de roupas e sabendo todas as coreografias (as bee estavam espremidas na grade, mas todas no carão)! Aí... ela termina com I will always love you, homenageando a falecida Whitney Houston, e... o Funk do Passinho (ah lelek lek)... PORRA! QUE JOGADA! Achei foda!

DIA 2: INDIE ROCK
Para os puristas, o primeiro dia de rock mesmo com Capital Inicial, Florence and the Machine, 30 Second to Mars e Muse (e muito cliché de bandeira do Brasil).

O Capital estava mais engajado do que nunca e rendeu homenagens aos falecidos do Charlie Brown Jr.. 30 Seconds to Mars é do doido ator Jared Leto, que quebrou o protocolo e desceu a tirolesa! Fez mais fãs. Agora... cá pra nós: alguém entendeu a máquina da Florence? Tantos gritos... figurino esvoaçante... sei lá. Não deu pra mim. O esperado Muse disse ao que veio com seu rock progressivo e achei um bom show.

Destaque para os show animados do Offspring e Marky Ramone e da bacana homenagem a Raul Seixas.

DIA 3: DANCING R&B
Todo mundo estava à espera de Justin Timberlake, mas acabou vendo as interessantes e engajadas Jessie J e Alicia Keys.

O dia abriu com Jota Quest, sempre bacana com seu repertório animado e conhecido (até demais). E ainda teve referências aos protestos nacionais e a participação de Lulu Santos pra agitar. A inglesa Jessie J fez um show animado com seus poucos sucessos no Brasil, mas arriscou um medley de músicas dos anos 80 bem bacana e alguns covers pra plateia delirar. Sua interação bem próxima ao público conquistou uma nova legião de fãs. Já Alicia apelou para sua beleza e graça ao piano com músicas românticas que não agitaram o público, mas embalaram os corações (If I ain't got you é FODA!). Claro que Empire state of mind e Girl on fire bombaram, mas a antiga Fallin' em parceira com Maria Gadú foi bem bacana. Só que a noite era mesmo de JT e sua banda fodástica! Com hits do seus álbuns anteriores e suas novidades já estouradas do novo álbum duplo (mais um cover bacana de Need you tonight do INXS e um fodástico do Shake your body, dos Jackson 5), fez o público dançar, cantar e chorar (vergonha alheia das fãs...). SHOWZAÇO, talvez o melhor até então pra fechar o primeiro final de semana com chave de ouro.

Vale o destaque: George Benson. Esteve em 1985 e voltou para ser reconhecido pelo público. Cantou com Ivan Lins e se emocionou conosco.

COMENTÁRIO FINAL
Fecha o primeiro round sem muito rock, mas com bons shows. As homenagens musicais tem rendido excelentes e emocionantes encontros.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Avenida W!

Se você não viu ou não sabe o que é Avenida Q, você não sabe o que você perdeu. Se descobrir que ainda está passando em algum teatro, corra!

E todo mundo sabe que eu sou fã do Wolverine. Agora imagina juntar os dois? By Gloves and Boots:




Ri muito!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O bem vence o mal!

Para o mês de agosto começar bem:



Adorava o desenho do He-Man!

sábado, 2 de março de 2013

30 anos da indústria fonográfica em um GIF

Vejam esse interessante GIF que faz um panorama geral da indústria fonográfica de 1980 a 2010:


É possível ver:
  • O CD chega em 1983 para substituir o 8-track, quando o vinil e o K7 estão equilibrados. Depois vai tomando conta do mercado e chega ao auge em 2003.
  • A indústria fonográfica entra na TV em 1989 e não sai mais.
  • A internet começa a influenciar a indústria fonográfica em 2004.
  • O fim do K7 é decretado em 2005.
  • Em 2006, entra o Mobile.
  • Perceberam que o vinil nunca saiu?
A indústria fonográfica tem muito o que pensar daqui pra frente. Internet e tecnologia móvel estão alterando completamente o panorama desse mercado. Bandas sem gravadoras que vivem de redes sociais já são uma realidade. Será bem interessante acompanhar essa história.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ao Oscar com: OS MISERÁVEIS

Hoje falo da adaptação da obra de Victor Hugo, Os Miseráveis (Les miserábles, 2012). O escritor contou a seguinte história:
Próximo a Revolução Francesa do século XIX, Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele recebe uma segunda chance de se redimir e se reinventar para fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe). Seu caminho se cruza com o da desesperada Fantine (Anne Hathaway) e toda sua vida muda quando ele promete cuidar de sua filha, Cosette.

Tive a sorte (e o enorme prazer) de conhecer esta obra-prima através da montagem na Broadway. Dessa forma, tudo era familiar... mesmo assim... a emoção fluiu em cada música, cada momento, cada lembrança. Fico muito feliz de saber que ainda me arrepio com música e que ainda sou tocado pela arte. Isso me sublima.

Dito isto vamos às considerações. As reclamações ao filme são inúmeras, porque ele é totalmente musical, ou seja, sem quaisquer diálogos. Talvez os incautos não tenham entendido que o filme é uma adaptação do que foi feito na Broadway, e não ao livro, e por isso tenham saído injuriados.

Alguns que viram a magnânima peça também reclamaram da linguagem. Ora... são duas mídias diferentes! Claro que tinha que ser diferente! No teatro, temos acesso visual a tudo com destaque para a iluminação, ou seja, quando alguém canta você vê o ator inteiro e a parte do cenário que está iluminada. Quando temos dois ou mais cantores em cena, podemos ver tudo ou escolher o que ver e ouvir. No cinema, não: nós vemos o que o diretor quer. A saída de Tom Hooper foi dar um close nos atores em seus momentos musicais, como se fosse a iluminação do teatro que faz todo o foco ficar em cima deles. Em caso de cenas de ação, duetos ou mais cantores ficamos a mercê das decisões da direção (e às vezes ficamos sem saber quem está cantando. Mas não é assim no teatro?).

Isso é ruim, então? Acho que não. Isso dá aos atores um potencial dramático único. Hugh Jackman (que já ganhou prêmios como cantor da Broadway) consegue ficar irreconhecível e se distancia de seus papéis de galã de ação. Anne Hathaway só precisou de uma música (e que música! Que cena!) pra ser indicada a todos os prêmios do cinema americano e (se não me engano) levá-los pra casa. Helena Bonham Carter e Sacha Baron Cohen (isso mesmo... o Borat!) dão o alívio cômico sem se perder na força dramática da história.

Não sei se o filme irá levar muito mais do que o prêmio de Anne Hathaway - e alguns prêmios técnicos -, porque esse filme é, na verdade, a música. Impossível não querer entrar para a resistência francesa com todos aqueles incríveis hinos (e com o esperto Gavroche) ou se apiedar da on-my-own Eponine. Até o fraco Russell Crowe (aliás... era ele mesmo cantando?) e a acima-do-tom Amanda Seyfried são salvos pela música.

Repetirei quantas vezes for necessário: a música é sublime e a arte é capaz de nos salvar de nós mesmo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

As aventuras existenciais de Tim Maia

Uma bacana animação sobre algumas das várias loucuras do nosso Tim Maia:



Narração de Devendra Banhart, produção dos hoandeses da Superheroes Amsterdam e da Shop Around, com ilustrações de Momo e Sprits. Valorização da cultura nacional no exterior!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Entendendo (a não entender) a música

Acho que é unânime na humanidade que a música é sublime. Mas não é qualquer um que a faz ou a entende. Veja a incrível animação experimental abaixo criada pelo estúdio alemão Finally:

Understand Music from finally. on Vimeo.

Talvez poucos entendam de música, mas todos a aproveitam.

PS.: A simplicidade gráfica do vídeo é de uma beleza ímpar.

sábado, 22 de dezembro de 2012

E agora que não acabou?


Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar / Por causa disto a minha gente lá em casa começou a rezar / Até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada / Por causa disto nesta noite lá no morro não se fez batucada

Acreditei nessa conversa mole / Pensei que o mundo ia se acabar / E fui tratando de me despedir / E sem demora fui tratando de aproveitar / Beijei a boca de quem não devia / Peguei na mão de quem não conhecia / Dancei um samba em traje de maiô / E o tal do mundo não se acabou

Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar / Por causa disto a minha gente lá em casa começou a rezar / Até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada / Por causa disto nesta noite lá no morro não se fez batucada

Peguei um gajo com quem não me dava / E perdoei a sua ingratidão / E festejando o acontecimento / Gastei com ele mais de quinhentão / Agora soube que o gajo anda / Dizendo coisa que não se passou / Ih, vai ter barulho e vai ter confusão / Porque o mundo não se acabou

E agora? Exagerou nas comemorações e promessas achando que não ia ter dia seguinte? Sabia que a humanidade já achou que o mundo ia acabar em outras 200 oportunidades? Pois é... e aqui continuamos, sobrevivendo como baratas...

PS.: O vídeo não é da música em si.