Mostrando postagens com marcador tecnologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tecnologia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Tá na cara que estragou!

O filme!
Vejam que bacana: uma pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP criou um novo tipo de filme biodegradável (feita de fécula de mandioca!) para alimentos, capaz de mudar de cor quando o produto começa a se deteriorar, indicando aos consumidores que está impróprio para o consumo. A ideia é criar uma nova funcionalidade nas embalagens, além da proteção do produto: uma embalagem inteligente (smart package).

A mudança de cor!
Na elaboração do filme foi adicionada a antocianina, um pigmento natural responsável pela ampla gama de cores (azul, violeta, vermelho e rosa) na maioria das flores e dos frutos. Essa substância altera sua cor (de avermelhado para acinzentado) quando há mudança no pH do produto, o que acontece durante o processo de deterioração de vários alimentos.

Além de ser resistente e proporcionar selagem térmica (características já comprovadas em laboratório), o filme pode ser confeccionada em forma de bolsa. Mas ainda faltam alguns testes para ser produzido em escala industrial.

O que de melhor enxergo nisso tudo é o homem conseguindo encontrar na natureza soluções para seu cotidiano consumidor que reduzem o impacto sobre a própria natureza.
(via Agencia USP)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dando uma mãozona

Recentemente, coloquei um post aqui sobre um projeto de design e tecnologia que estava investindo em mudar o visual das próteses para melhorar a auto-estima e embelezar a vida complicada de pessoas que perderam (ou nasceram sem) algum membro do corpo. Hoje trago a vocês uma iniciativa ainda mais interessante.


Após perder quatro dedos de sua mão direita em um acidente de trabalho, o mestre carpinteiro Richard Van As, de Johannesburgo (África do Sul), decidiu que iria construir dedos para ele mesmo. Pesquisou na internet e encontrou pessoas envolvidas em robótica e eletrônica (como Ivan Owen) que já estavam avançando nessa área. Usando toda sua habilidade e as novas ferramentas disponíveis (a ainda muito impressionante Impressora 3D), Richard confessa que começou seu trabalho pensando exclusivamente nele, mas, no processo, entendeu o que poderia fazer pelos outros.

Então, conheçam Richard, Liam, Waldo e Dylan.



Poderia agora começar um grande debate sobre forma e função, discutindo estética e ergonomia. Mas o importante é entendermos as iniciativas de trazer melhorias para a vida das pessoas que precisam, sejam elas da ordem física ou psicológica. Se conseguir juntar as duas, então, é garantia de sucesso.


Outra coisa que preciso dizer: recentemente saíram matérias sobre o uso da impressora 3D na fabricação de armas. Ok... realmente é um problema... assim como a energia nuclear foi usada para a fabricação de bombas. Mas por que a imprensa se concentra na divulgação disso (da informação negativa) ao invés de fazer coro com essa iniciativa humanitária e positiva? Te garanto que nenhum jornal seja impresso ou televisivo vai falar sobre isso. Então cabe a nós fazermos. Precisamos espalhar essa emoção, essa solidariedade, esse verdadeiro amor ao próximo que vai além das dificuldades e das diferenças. Por favor, DIVULGUEM.
(Via O Caminho)

terça-feira, 26 de março de 2013

O fim da agulha?

Tenho medo de injeção. Acho que é mais do que medo. É um pavor, um pânico, um incômodo, tudo junto e misturado em alguma questão psicológica que não pretendo descobrir daonde veio porque acho a prática medieval. Isso mesmo: acho que injeções são práticas ultrapassadas no século XXI. Cientistas e médicos podem me dar todas as razões possíveis para a excelência de um procedimento tão invasivo quanto esse que eu vou continuar não gostando.

Fora isso, o método de aplicação de vacinas à base de seringa e agulha gera uma grande quantidade de lixo contaminado, possui dificuldades logísticas e alta deterioração do produto, o que torna o custo do sistema alto. Isso tudo sempre me fez perguntar porque ninguém pesquisa uma alternativa. Oops... pesquisava!

O grupo holandês de tecnologia Bioneedle criou um novo método para substituir a maldita injeção: são os mini-implantes biodegradáveis.



Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como uma tecnologia médica inovadora, o dispositivo é administrado de forma subcutânea por um aplicador ultra portátil e rapidamente absorvido pelo corpo. Este processo, praticamente indolor (poxa... podia ser totalmente indolor), quase não deixa resíduos e permite que um agente de saúde vacine 16 vezes mais pessoas a cada hora do que o método tradicional.

O projeto ainda está em estágio inicial de desenvolvimento, mas a ideia já ganhou o Prêmio Katerva 2012, auge do reconhecimento de excelência global em sustentabilidade. Segundo o site da empresa, a missão do Bioneedle é se tornar disponível para todas as pessoas, em todo o mundo. Ao fazer isso, a prática diária de vacinação será mais segura, evitando milhões de infecções com HIV/AIDS, Hepatite B e Hepatite C. Em um país como o Brasil, com mais de 12 milhões de diabéticos, segundo dados do censo IBGE 2010, essa pode ser uma boa solução para reduzir o grande número de seringas, utilizadas para aplicar insulina, descartadas em lixo doméstico.

Incrível! Finalmente alguém foi além do óbvio, do comum e da conformidade em busca de algo melhor para a humanidade. Torço para resultados positivos logo e disponibilidade global dessa tecnologia sem monopólios farmacêuticos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O uso da tecnologia para o bem do ser humano

Vi ontem que um pai utilizou todo seu conhecimento em analise de sistemas para criar o Livox, um aplicativo para tablets e celulares que ajuda sua filha com paralisia cerebral a se comunicar!


Mais de 12 mil figuras, um programa de voz e um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia conectaram a menina com as pessoas e com a vida. O programa permite dizer se está com dor, como foi o dia na escola e o que deseja comer.

Os pais Aline e Carlos Pereira e a pequena Clara
E você pensa que a família pernambucana vai vender o aplicativo para ficar rica? NÃO. Eles decidiram compartilhar gratuitamente para ajudar outras família!

Esse é o tipo de notícia que deveria estar em todos os jornais como manchete e não o monte de violência e politicagem fajuta que tem por aí. Matéria completa aqui.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Digitalmente à mão livre

Todo artista gráfico, desenhista, ilustrador, designer, etc, sonha em ter uma mesa digitalizadora ou um tablet. É até possível que já tenha, mas o custo é bem alto e ainda tem a limitação de estar preso ao próprio computador.


Até que essa semana explodiu na web o próximo lançamento da japonesa Wacom (maior fabricante de produtos digitais para ilustradores): a Inkling, uma caneta com ponta esferográfica que registra tudo o que é desenhado, rabiscado, escrito, esboçado! Basta prender seu pequeno sensor a qualquer pedaço de papel e você terá uma mesa digitalizadora móvel!

E você pensa que acabou? NÃO! Com a Inkling é possível criar múltiplas camadas e exportar os trabalhos como bitmaps ou vetores para você trabalhar no Photoshop, no Ilustrator, etc!




Ainda quer mais? O conjunto completo – que inclui estojo, caneta, sensor, cabo etc. – custará U$199, um preço bem mais acessível!


Acho que esse lançamento pode ser um mudança de paradigma na ilustração digital.

(via Bem Legaus)

sábado, 4 de julho de 2009

Além dos limites

Hoje vi no blog Vida Ordinária dois clipes musicais bem legais. Em ambos, os limites da tela (seja da TV ou, nesse caso, do YouTube e da webcam) são importantes.

Este primeiro clipe é da banda escocesa Franz Ferdinand com a música "Can't stop feeling". Eles gostam de fazer coisas diferentes. Alguns podem não gostar da música. Outros vão criticar as atuações canastronas e os efeitos "de segunda". Mas é divertida a utilização do efeito "foto-segurando-o-sol" ou "foto-empurrando-a-torre-de-pisa" como partido.


E este clipe é da banda japonesa Sour com a música "Hibi no neiro". Eles utilizam os limites da webcam em uma rede social para ultrapassar as barreiras espaço-visuais. Novamente, peço para vocês não se aterem ao gosto musical apenas. Isto é uma experiência visual dos novos tempos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Eu odeio celular

Eu já vinha sentindo isso... mas agora vou verbalizar: EU ODEIO CELULAR.

Eu sei que isso pode parecer uma heresia num mundo como nosso, onde o celular é um determinante de status e as empresas de telefonia estão entre as mais poderosas do mercado. Sei também que, como designer, deveria celebrar a tecnologia convergente que une telefone, calculadora, agenda, câmera digital, videogame TV, internet, palito de dente, espelho, garfo, faca etc...

No entanto, eu ODEIO a idéia que o celular trás: você pode ser encontrado em qualquer lugar e TEM QUE atender o telefone. POR QUÊ? As pessoas esquecem que existe banho, necessidades fisiológicas excretoras, sono, direção no trânsito, cinema e várias outras razões (até mesma a falta de vontade) pelas quais alguém não pode (ou não quer) atender o telefone.

E quem disse que devo retornar a ligação só porque tem uma ligação perdida? Eu pergunto: antes do celular, como as pessoas faziam? Elas não ligavam de novo e ficavam tentando até conseguir? Por que agora eu tenho que ligar de volta? Transferir a responsabilidade é fácil, né? É só ligar, rezar pra cair na caixa postal, NÃO DEIXAR MENSAGEM, apostando na curiosidade alheia, e esperar a ligação de volta... bom... vou avisando: EU NÃO VOU LIGAR (com raras exceções).

Pra mim, o celular tem uma função apenas: ligar em situação de EXTREMA necessidade ou URGÊNCIA. Cansei de ser incomodado no trânsito, no cinema, no sexo, no banheiro ou em momentos de puro tédio vendo TV.

Escrevam uma carta!