Às 20h14 do dia 31 de maio de 2010, nasceu o geminiano (com ascendente e Lua em Capricórnio) Murilo Bonecker dos Santos, filhos dos meus grandes amigos Bruno e Simone. Vocês se lembram que ele me deu a notícia aqui na minha casa como minha primeira visita? O pai é vascaíno, mas 90% da família é flamenguista, ainda bem!
Ah... Colocar o adesivo do titio aqui na visita ao berçario foi idéia do Thuri!
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 3 de outubro de 2009
Visita ilustre com novidade maravilhosa
Ontem recebi a primeira visita ilustre na minha casa: Bruno, vulgo Anjo Branco. Foi um prazer imenso recebê-lo em minha morada (que continuo dizendo: está habitável, mas não está visitável). Ainda mais quando recebi a notícia maravilhosa de que ele vai ser papai! Aliás, na foto, ele estava falando com a futura mamãe, Simone! Parabéns aos dois! É o tipo de casal que faz você acreditar que nem tudo está perdido nesse mundo.
E digo mais: já fazem quase 10 anos que nossa amizade começou a ser construída. Temos algumas histórias muito boas, de vitórias e derrotas. Passei um reveillon com eles na Austrália! Sempre me senti bem recebido na família de ambos. E quando estive envolvido (imerso) no mestrado, apesar das cobranças naturais, sei que eles entenderam minhas ausências.
A música "Wherever you will go", da banda The Calling, é deles. Caiu como uma luva quando Bruno foi estudar na Austrália por mais de 1 ano e Simone passou 6 meses com ele. Provando que a distância pode ser um mero detalhe quando se ama. Não falei que dava pra acreditar que as coisas podem ser melhores?
Só desejo ainda mais felicidade pra vocês dois nessa nova fase. Ambos sabem de todos os meus receios, mas, com vocês, parece certo. Que tudo vai dar certo. Que a música de vocês seja também para nossa amizade: aonde vocês forem, eu estarei com vocês.
E digo mais: já fazem quase 10 anos que nossa amizade começou a ser construída. Temos algumas histórias muito boas, de vitórias e derrotas. Passei um reveillon com eles na Austrália! Sempre me senti bem recebido na família de ambos. E quando estive envolvido (imerso) no mestrado, apesar das cobranças naturais, sei que eles entenderam minhas ausências.
A música "Wherever you will go", da banda The Calling, é deles. Caiu como uma luva quando Bruno foi estudar na Austrália por mais de 1 ano e Simone passou 6 meses com ele. Provando que a distância pode ser um mero detalhe quando se ama. Não falei que dava pra acreditar que as coisas podem ser melhores?
Só desejo ainda mais felicidade pra vocês dois nessa nova fase. Ambos sabem de todos os meus receios, mas, com vocês, parece certo. Que tudo vai dar certo. Que a música de vocês seja também para nossa amizade: aonde vocês forem, eu estarei com vocês.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Na Revista de Domingo do jornal O Globo, a colunista convidada Mônica Montone fala coisas muito interessantes que deveriam ser pensadas. Por favor, leiam. Vou reproduzir aqui, em parte e com destaques pessoais:
Filho é pra quem pode! Eu, não posso! Apesar de ser biologicamente saudável. Não posso porque desconheço o poço sem fundo das minhas vontades, porque às vezes sou meio dona da verdade e porque não acredito que um filho há de me resgatar daquilo que não entendo ou aceito em mim. Acredito que a convivência é um exercício que nos eleva e nos torna melhores, mas esperar que um filho reflita a imagem que sonhamos ter é no mínimo crueldade. (...) Filhos não são pílulas contra a monotonia, pílulas de salvação de uma vida vazia e sem sentido, pílula "trago seu marido de volta em nove meses".
Penso que antes de cogitar a hipótese de engravidar, toda mulher deveria se perguntar: eu sou capaz de aceitar que, apesar de dar a luz a um ser, ele não será um pedaço de mim e, portanto, não deverá ser igual a mim? Eu sou capaz de me fazer feliz sem que alguém esteja ao meu lado? Eu sou capaz de abrir mão de determinadas coisas em minha vida sem depois cobrar? Eu sou capaz de dizer "não"? Eu quero, mesmo, ter um filho, ou simplesmente aprendi que é pra isso que nascemos: para constituir uma família? (...)
As mães podem ser um céu de brigadeiro ou um inferno de sal. Elas podem adoçar a vida dos filhos ou transformar essas vidas numa batalha diária cheia de lágrimas, culpas e opressões. Eu, por exemplo, não consigo ser um céu de brigadeiro nem para mim mesma, quiçá para uma pessoinha que vai me tirar o juízo madrugadas adentro e, honestamente, acho injusto colocar uma criança no mundo já com essa missão no lombo: fazer a mamãe crescer.
A esse texto, adiciono o fim da música Pais e Filhos do legião Urbana, onde Renato Russo canta: "Você culpa seus pais por tudo / Isso é absurdo / São crianças como você / Que você vai ser quando você crescer".
Eu valorizo quem enfrenta a maternidade. Valorizo ainda mais a paternidade que não tem hormônios ou mudanças no corpo pra tentar ajudar a entender o que vem por aí. Chega o filho e pronto: virou pai. E é por isso tudo que as pessoas com o mínimo de instrução tem condição de pensar se é realmente válido colocar uma criança no mundo. É lindo, é. Mas é muito mais do que isso. Hoje em dia, dizer que as mulheres ainda são criadas para casar e ter filhos é hipocrisia. Segurar casamento é ainda mais ridículo.
Por isso, meçam suas vontades com um pouco de razão.
Filho é pra quem pode! Eu, não posso! Apesar de ser biologicamente saudável. Não posso porque desconheço o poço sem fundo das minhas vontades, porque às vezes sou meio dona da verdade e porque não acredito que um filho há de me resgatar daquilo que não entendo ou aceito em mim. Acredito que a convivência é um exercício que nos eleva e nos torna melhores, mas esperar que um filho reflita a imagem que sonhamos ter é no mínimo crueldade. (...) Filhos não são pílulas contra a monotonia, pílulas de salvação de uma vida vazia e sem sentido, pílula "trago seu marido de volta em nove meses".
Penso que antes de cogitar a hipótese de engravidar, toda mulher deveria se perguntar: eu sou capaz de aceitar que, apesar de dar a luz a um ser, ele não será um pedaço de mim e, portanto, não deverá ser igual a mim? Eu sou capaz de me fazer feliz sem que alguém esteja ao meu lado? Eu sou capaz de abrir mão de determinadas coisas em minha vida sem depois cobrar? Eu sou capaz de dizer "não"? Eu quero, mesmo, ter um filho, ou simplesmente aprendi que é pra isso que nascemos: para constituir uma família? (...)
As mães podem ser um céu de brigadeiro ou um inferno de sal. Elas podem adoçar a vida dos filhos ou transformar essas vidas numa batalha diária cheia de lágrimas, culpas e opressões. Eu, por exemplo, não consigo ser um céu de brigadeiro nem para mim mesma, quiçá para uma pessoinha que vai me tirar o juízo madrugadas adentro e, honestamente, acho injusto colocar uma criança no mundo já com essa missão no lombo: fazer a mamãe crescer.
A esse texto, adiciono o fim da música Pais e Filhos do legião Urbana, onde Renato Russo canta: "Você culpa seus pais por tudo / Isso é absurdo / São crianças como você / Que você vai ser quando você crescer".
Eu valorizo quem enfrenta a maternidade. Valorizo ainda mais a paternidade que não tem hormônios ou mudanças no corpo pra tentar ajudar a entender o que vem por aí. Chega o filho e pronto: virou pai. E é por isso tudo que as pessoas com o mínimo de instrução tem condição de pensar se é realmente válido colocar uma criança no mundo. É lindo, é. Mas é muito mais do que isso. Hoje em dia, dizer que as mulheres ainda são criadas para casar e ter filhos é hipocrisia. Segurar casamento é ainda mais ridículo.
Por isso, meçam suas vontades com um pouco de razão.
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