O bem e o mal estão em todos os lugares. Um não existe sem o outro. Precisamos saber conviver com ambos. No entanto, uma simples ação maléfica costuma ganhar proporções gigantescas e colocar pra escanteio todas as atitudes do bem. Perde-se a confiança, a credibilidade... é o tal vaso quebrado que mesmo consertado terá sempre uma rachadura.
Esse é o tema geral de Planeta dos Macacos: O confronto (Dawn of the Planet of the Apes, 2014), continuação do prequel de 2011 que tenta explicar como o mundo foi dominado por macacos. Assim como o primeiro, somos induzidos o tempo inteiro a ficar do lado dos macacos (impossível não se apiedar do César de Andy Serkis, seus familiares e amigos mais próximos que dão um voto de confiança), porque a culpa recai constantemente sobre os humanos. Mesmo quando sabemos que a confusão toda é culpa de um macaco, pensamos que o estopim foi o egoísta instinto de sobrevivência humano somado ao medo da inferioridade e o eterno desejo de conquista. Os poucos humanos que provam a possibilidade de interação entre as espécies não são o suficiente.
No fim, com um olhar conformado, César fala que não adianta mais tentar a coexistência pacífica: só a guerra e a obliteração de um dos dois lados é capaz de trazer a paz. É como se o vaso tivesse mais cacos e rachaduras do que cola para restaurar. É a vitória dos discursos de ódio.
Agora leia o que escrevi novamente. Só que desta vez, pense nas guerras religiosas do Oriente Médio. Pense nos preconceitos raciais e de gênero. Será que chegamos nesse ponto? Somos incapazes de coexistir com a diferença e para isso precisamos eliminá-la? Vamos continuar vivendo em meio a tanto ódio injustificável que nos leva ao "olho por olho, dente por dente"? É triste ver que estamos tomando este caminho, mas precisamos ter a esperança e a coragem de AGIR para que não seja assim.
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sábado, 23 de agosto de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
Seleções caninas
Um grupo de fotógrafos e programadores do site belga Life on White transformou cachorros em jogadores de 16 seleções que virão a Copa do Mundo no Brasil (além da seleção brasileira, é claro), a partir de fotos tiradas dos animais e posteriormente alteradas no computador. As raças são relevantes ao país de referência.
O nome desse projeto muito legal é Soccer Nations Dogs. Eles comercializam as imagens e também vende acessórios (roupas, bolsas, entre outros) com a temática animal. A receita obtida é doada para diversas entidades de proteção aos animais.
Alemanha - Pastor Alemão |
Argentina - Dogo Argentino |
Austrália - Kelpie |
Bélgica - Pastor Belga |
BRASIL - Fila Brasileiro |
Croácia - Dálmata |
Espanha - Galgo Espanhol |
EUA - American Staffordshire Terrier |
França - Buldogue Francês |
Holanda - Kooikerhondje |
Inglaterra - Buldogue Inglês |
Itália - Cane Corso |
Japão - Akita |
México - Chihuahua |
Portugal - Cão d'Água |
Rússia - Husky Siberiano |
Suíça - Pastor Branco Suíço |
O nome desse projeto muito legal é Soccer Nations Dogs. Eles comercializam as imagens e também vende acessórios (roupas, bolsas, entre outros) com a temática animal. A receita obtida é doada para diversas entidades de proteção aos animais.
domingo, 20 de abril de 2014
Não é Noé, né?
Aproveito o feriado bíblico para fazer minha crítica (pesada) a Noé (Noah, 2014). Bom... já aviso que se você acha que vai ver bichinhos lindos sendo salvos pelo santo Noé, está enganado. Você verá um sociopata com uma fé cega que recebe ajuda de monstros aracnóides de pedra. Impossível não odiá-lo do meio para o final do filme.
Parece que os roteiristas seguiram uma versão que está no Livro de Enoque e, com isso, trouxeram novos elementos à história que todos sabem o fim, mas não sabem como ocorreu exatamente. Um desses novos elementos são os guardiões angelicais que decidiram seguir Adão e Eva após sua expulsão do Paraíso e acabaram se tornando os tais monstros. E que tal as pedrinhas brilhantes?
É importante dizer que o filme fala sobre a dualidade do homem (bom e mau). A fé divina do bondoso Noé (Russell Crowe) confronta a necessidade humana de poder do maligno Tubalcaim (Ray Winstone), e esse confronto se espalha entre os filhos de Noé. Percy Jackson e Hermione Granger... oops... Cam e Ila podiam ser atores desconhecidos como foi Shem (Douglas Booth), porque estão fracos e clichés. E Anthony Hopkins já está ficando Matusalém mesmo!
Sorte deles (e nossa!) que existe o talento e a beleza (magra demais) de Jennifer Connelly. Ela interpreta magistralmente a esposa de Noé e transforma um personagem bíblico sem nome e sem importância* na figura que nos representa. Ela é a personificação do amor humano e, no fundo, é ela que vence tanto a fé cega quanto o poder insano, e não o livre arbítrio de Noé. É ela que perdoa, mesmo quando nós não somos capazes de fazê-lo.
Sobre os animais do filme... eles estão lá, são parte importante e até trazem questões contemporâneas sobre o desgaste do planeta, mas não são o foco. Achei bem interessante a forma como os animais ficaram na Arca: dormindo, é claro! Ou você nunca teve dúvidas de como um leão e uma ovelha ficaram juntinhos? Ou de como se limpava a sujeira dos pássaros? Ou de como alguém ficaria lá dentro com mosquitos e aranhas? Interessante também mostrar que os animais que morrem no filme eram criaturas que não existem hoje, tentando provar que só se salvaram as espécies na Arca. Fiquei só com um questionamento: matar para comer é natural, e não um pecado. Predadores carnívoros fazem isso (sorry vegans...). A crueldade e as más intenções é que devem ser vilanizadas.
No geral, achei o filme chato, mas fiquei pensando: como eu gostaria que fosse esse filme? Mais religioso ou espiritual, nem pensar! Até porque Aventuras de Pi foi bem mais relevante nesse sentido pra mim. Mais épico? Impossível, senão teríamos discursos gladiadores de Crowe novamente. Refleti muito e não sei o que faria pra mudá-lo, mas acho que ele poderia ter sido um filme pra TV ou curta-metragem...
* A esposa de Noé raramente aparece em textos bíblicos. Segundo a tradição judaica, ela seria uma mulher cananita chamada de Noéma ou Naamá (Na'amah, cheia de beleza). Há quem a identifique como proveniente da descendência de Caim, sendo irmã de Tubalcaim que era filho de Lameque. Se isso tivesse sido colocado no filme ia dar um nó genealógico! Por ter sido considerada de menor importância, o seu nome não vem mencionado no Pentateuco ou no Torá. No livro dos Jubileus, o seu nome é conhecido por Enzara e seria sobrinha do Patriarca. Detalhe: o diretor, Darren Aronofsky é judeu.
Parece que os roteiristas seguiram uma versão que está no Livro de Enoque e, com isso, trouxeram novos elementos à história que todos sabem o fim, mas não sabem como ocorreu exatamente. Um desses novos elementos são os guardiões angelicais que decidiram seguir Adão e Eva após sua expulsão do Paraíso e acabaram se tornando os tais monstros. E que tal as pedrinhas brilhantes?
É importante dizer que o filme fala sobre a dualidade do homem (bom e mau). A fé divina do bondoso Noé (Russell Crowe) confronta a necessidade humana de poder do maligno Tubalcaim (Ray Winstone), e esse confronto se espalha entre os filhos de Noé. Percy Jackson e Hermione Granger... oops... Cam e Ila podiam ser atores desconhecidos como foi Shem (Douglas Booth), porque estão fracos e clichés. E Anthony Hopkins já está ficando Matusalém mesmo!
Sorte deles (e nossa!) que existe o talento e a beleza (magra demais) de Jennifer Connelly. Ela interpreta magistralmente a esposa de Noé e transforma um personagem bíblico sem nome e sem importância* na figura que nos representa. Ela é a personificação do amor humano e, no fundo, é ela que vence tanto a fé cega quanto o poder insano, e não o livre arbítrio de Noé. É ela que perdoa, mesmo quando nós não somos capazes de fazê-lo.
Sobre os animais do filme... eles estão lá, são parte importante e até trazem questões contemporâneas sobre o desgaste do planeta, mas não são o foco. Achei bem interessante a forma como os animais ficaram na Arca: dormindo, é claro! Ou você nunca teve dúvidas de como um leão e uma ovelha ficaram juntinhos? Ou de como se limpava a sujeira dos pássaros? Ou de como alguém ficaria lá dentro com mosquitos e aranhas? Interessante também mostrar que os animais que morrem no filme eram criaturas que não existem hoje, tentando provar que só se salvaram as espécies na Arca. Fiquei só com um questionamento: matar para comer é natural, e não um pecado. Predadores carnívoros fazem isso (sorry vegans...). A crueldade e as más intenções é que devem ser vilanizadas.
No geral, achei o filme chato, mas fiquei pensando: como eu gostaria que fosse esse filme? Mais religioso ou espiritual, nem pensar! Até porque Aventuras de Pi foi bem mais relevante nesse sentido pra mim. Mais épico? Impossível, senão teríamos discursos gladiadores de Crowe novamente. Refleti muito e não sei o que faria pra mudá-lo, mas acho que ele poderia ter sido um filme pra TV ou curta-metragem...
* A esposa de Noé raramente aparece em textos bíblicos. Segundo a tradição judaica, ela seria uma mulher cananita chamada de Noéma ou Naamá (Na'amah, cheia de beleza). Há quem a identifique como proveniente da descendência de Caim, sendo irmã de Tubalcaim que era filho de Lameque. Se isso tivesse sido colocado no filme ia dar um nó genealógico! Por ter sido considerada de menor importância, o seu nome não vem mencionado no Pentateuco ou no Torá. No livro dos Jubileus, o seu nome é conhecido por Enzara e seria sobrinha do Patriarca. Detalhe: o diretor, Darren Aronofsky é judeu.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Amigo é pra essas coisas
No clima natalino, curtam esse emocionante curta de animação contando a história de um urso – que como qualquer outro hiberna no inverno e NUNCA está acordado na noite de Natal – e de seu melhor amigo, uma lebre que não quer que ele perca essa importante e festiva data.
Veja aqui o making of de O urso e a lebre, uma propaganda da John Lewis, feita dos ingleses da Blink com cenários reais, stop motion e animação 2D clássica.
Veja aqui o making of de O urso e a lebre, uma propaganda da John Lewis, feita dos ingleses da Blink com cenários reais, stop motion e animação 2D clássica.
sábado, 21 de dezembro de 2013
A Natureza ensina
No primeiro vídeo (de imagens BEM fortes), vemos o parto de um elefante. Ele nasce sem respirar e uma desesperada mãe faz de tudo para salvar seu filhote.
No segundo vídeo, conhecemos a história da chimpanzé Wounda que foi salva quase morta por uma famosa primatóloga e, antes de ser libertada na natureza, dá um longo abraço de gratidão em sua salvadora.
Às vezes (tem sido frequente) acho que os bichos são melhores do que os homens...
No segundo vídeo, conhecemos a história da chimpanzé Wounda que foi salva quase morta por uma famosa primatóloga e, antes de ser libertada na natureza, dá um longo abraço de gratidão em sua salvadora.
Às vezes (tem sido frequente) acho que os bichos são melhores do que os homens...
domingo, 30 de dezembro de 2012
Uma jornada de fé
As aventuras de Pi (The life of Pi, 2012) possui questionamentos densos sobre religião, fé, ciência e razão em imagens de rara beleza que só a natureza (e os efeitos especiais 3D) poderiam nos proporcionar. Preferi colocar meus comentários sobre o filme no meu blog de mitologia, o Mito+Graphos, mas sugiro que você veja o filme antes de ler porque revelei algumas pequeninas - porém importantes - partes.
Com certeza, um dos melhores filmes do ano (talvez, O melhor... e olha que foi ano do excelente Intocáveis, do arrasador Vingadores, do fim da trilogia do Batman e do reinício do Homem-Aranha!). Garanto que você vai falar - e refletir - sobre o filme por horas depois de vê-lo.
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terça-feira, 6 de setembro de 2011
Formigas do arco-íris
Eu me lembro que na escola – acho que no antigo Primário, hoje Ensino Fundamental I – tive que fazer uma experiência na disciplina de Ciências que consistia em colorir uma rosa branca colocando anilina em sua água. O cientista indiano Mohamed Babu, 53, foi um pouquinho mais longe...
Considerando o abdômen transparente de um tipo de formigas, Babu colocou gotas açucaradas e coloridas sobre uma base parafina para que elas bebessem. O resultado está nas fotos:
Uma mistura de cores pode acontecer com algumas formigas vagando de uma cor para outra. O verde e o amarelo foram as "cores prediletas". O cientista ainda contou ao jornal britânico Daily Mail que fez o experimento ao notar que formigas em sua casa ficavam embranquecidas ao beberem o leite derramado em sua pia.
Fica uma pergunta: isso é arte?
Considerando o abdômen transparente de um tipo de formigas, Babu colocou gotas açucaradas e coloridas sobre uma base parafina para que elas bebessem. O resultado está nas fotos:
Uma mistura de cores pode acontecer com algumas formigas vagando de uma cor para outra. O verde e o amarelo foram as "cores prediletas". O cientista ainda contou ao jornal britânico Daily Mail que fez o experimento ao notar que formigas em sua casa ficavam embranquecidas ao beberem o leite derramado em sua pia.
Fica uma pergunta: isso é arte?
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Espelho, espelho meu...
Sabe aqueles testes com espelho que se faz com crianças e animais para ver se eles já tem noção de identificação/identidade? Pois é... já vi com bebê, com macaco, com cachorro, gato... mas com aranha foi a primeira vez:
Ela deu uma surtada, não? rsrsrs
Ela deu uma surtada, não? rsrsrs
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
A lenda dos guardiões
Estava sentindo falta de ir ao cinema. Mas, por causa do alto preço, só tenho ido ver filmes que valham a pena ser vistos no cinema, ou seja, que a imagem e o som sejam preponderantes para o sucesso do filme. Por isso, filmes de comédia, drama e romance ficaram para TV. Filmes de ação, ficção, fantasia e animações ficam pra telona.
Sendo assim, fui ver A Lenda dos Guardiões (Legend of the guardians - The owls of Ga'Hoole, 2010). O filme segue todas as regras mitológicas de uma aventura fantasiosa a la Joseph Campbell: arquétipos clássicos, jornada do herói que começa com uma ruptura e por aí vai, o vilão, o herói. Mas não achei um filme infantil não... afinal, existe bastante violência entre as aves, com direito a crianças (filhotes) em situações de torturas, seqüestro, lavagem cerebral, recrutamente à guerra e treinamento de combate. A sinopse diz:
Por ser um filme de vôo, vale a pena ser visto em 3D. Mas independente desses efeitos visuais, o filme é belo. Cenas e mais cenas que deveriam ganhar um prêmio de fotografia, se não fossem criadas por computador. Os animais estão muito bem feitos com um nível de realidade nas texturas impressionante. Por ser do mesmo estúdio do Happy Feet (Happy Feet, 2006) em vários momentos me lembrava desse bom filme. O diretor Zack Snyder mostrou que sua marca é usar câmeras em slow motion máximo - que ele usou em 300 (2006) e Watchmen (2009). Vale ver no cinema. E em 3D.
PS.: Destaco aqui o excelente curta de animação com Papa-Léguas e Coiote em 3D que vem antes do filme. Viva a evolução tecnológica!
Sendo assim, fui ver A Lenda dos Guardiões (Legend of the guardians - The owls of Ga'Hoole, 2010). O filme segue todas as regras mitológicas de uma aventura fantasiosa a la Joseph Campbell: arquétipos clássicos, jornada do herói que começa com uma ruptura e por aí vai, o vilão, o herói. Mas não achei um filme infantil não... afinal, existe bastante violência entre as aves, com direito a crianças (filhotes) em situações de torturas, seqüestro, lavagem cerebral, recrutamente à guerra e treinamento de combate. A sinopse diz:
Soren (Jim Sturgess) é uma corujinha que passou toda sua vida idolatrando os Guardiões de Ga´Hoole, mítico grupo de corujas guerreiras que venceram uma grande ameaça. Kludd (Ryan Kwanten) é o invejoso e ciumento irmão de Soren, que não acredita nas lendas e vive tentando atrair a atenção de seus pais a qualquer custo. Enquanto treinam seu vôo, ambos acabam capturados pelos Puros, um grupo de elite de corujas que pretende dominar toda a espécie. Enquanto Kludd é seduzido pelo poder dos Puros, Soren encontra alguns aliados para buscar a ajuda dos Guardiões e salvar o futuro das corujas.
Por ser um filme de vôo, vale a pena ser visto em 3D. Mas independente desses efeitos visuais, o filme é belo. Cenas e mais cenas que deveriam ganhar um prêmio de fotografia, se não fossem criadas por computador. Os animais estão muito bem feitos com um nível de realidade nas texturas impressionante. Por ser do mesmo estúdio do Happy Feet (Happy Feet, 2006) em vários momentos me lembrava desse bom filme. O diretor Zack Snyder mostrou que sua marca é usar câmeras em slow motion máximo - que ele usou em 300 (2006) e Watchmen (2009). Vale ver no cinema. E em 3D.
PS.: Destaco aqui o excelente curta de animação com Papa-Léguas e Coiote em 3D que vem antes do filme. Viva a evolução tecnológica!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Aí também é demais...
Tá... minimalismo é a tendência e é bem legal... mas tem limite, né? A agência Lowe Roche criou uma campanha para o Zoológico de Toronto (Canadá), onde uma dupla de ursos polares estrela divertidos comerciais. Além disso, criou um quebra-cabeça com 54 peças dos dois ursos polares no meio de uma nevasca...
Totalmente branco, com apenas os olhos, os focinhos e a marca do zoológico em preto, o Polar Bear Puzzle custa U$7 e terá toda sua renda revertida para a preservação dos animais. Exageraram, não? E ainda é difícil encaixar branco no branco... Pelo menos, a causa é válida (e ficou "fofinho", não?)
Totalmente branco, com apenas os olhos, os focinhos e a marca do zoológico em preto, o Polar Bear Puzzle custa U$7 e terá toda sua renda revertida para a preservação dos animais. Exageraram, não? E ainda é difícil encaixar branco no branco... Pelo menos, a causa é válida (e ficou "fofinho", não?)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Rio!
Carlos Saldanha é muito foda mesmo... depois da excelente trilogia da Era do Gelo, ele resolveu colocar suas raízes na tela.
Sua nova animação, Rio, conta a história de uma arara azul nerd chamada Blu que vive em cativeiro em Minnesota (EUA) e acredita ser o último de sua espécie. É quando conhece outra arara azul, Jewel, e acaba embarcando em uma aventura no Rio de Janeiro, com direito a vôo de asa-delta da Pedra Bonita para o Cristo Redentor e praia lotada de popozudas ao som de "Mas que nada"!
Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Neil Patrick Harris e Rodrigo Santoro fazem vozes desse filme que já sairá em 3D. A estréia está marcada para abril de 2011 nos EUA, mas não tem previsão por aqui. Ainda.
Sua nova animação, Rio, conta a história de uma arara azul nerd chamada Blu que vive em cativeiro em Minnesota (EUA) e acredita ser o último de sua espécie. É quando conhece outra arara azul, Jewel, e acaba embarcando em uma aventura no Rio de Janeiro, com direito a vôo de asa-delta da Pedra Bonita para o Cristo Redentor e praia lotada de popozudas ao som de "Mas que nada"!
Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Neil Patrick Harris e Rodrigo Santoro fazem vozes desse filme que já sairá em 3D. A estréia está marcada para abril de 2011 nos EUA, mas não tem previsão por aqui. Ainda.
terça-feira, 23 de março de 2010
Impossível não amá-los
Como é possível temê-los ou odiá-los? Impossível! Melhor uso de tecnologia ever!
Com música de Joey Serlin (do The Watchmen), esse comercial da Pedigree foi feito pela TBWA canadense (produção da Imported Artists Film Company) em slow motion com uma câmera Phanton de alta definição que dispara 1000 fotogramas por segundo! O movimento dos pêlos fica absolutamente impressionante! E olhar daquele boxer? E as expressões de satisfação? Uau!
Com música de Joey Serlin (do The Watchmen), esse comercial da Pedigree foi feito pela TBWA canadense (produção da Imported Artists Film Company) em slow motion com uma câmera Phanton de alta definição que dispara 1000 fotogramas por segundo! O movimento dos pêlos fica absolutamente impressionante! E olhar daquele boxer? E as expressões de satisfação? Uau!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Pássaros gráficos
O designer americano Josh Brill criou cartazes de pássaros para catálogo e identificação. Mesmo que não possuam todos os requisitos técnicos de uma ilustração científica, as imagens são graficamente lindas! São três séries: Flora Fauna: Birds editions, Flora Fauna: Winter editions e Extinct editions.
As imagens estão a venda pelo site de sua empresa a Lumadessa - que significaria "aventura iluminada" (mistura de luminous e odissey) - e 5% dos lucros vão para instituições de proteção aos animais. Continuo dizendo: cartaz é especial. Nesse caso, é arte.
As imagens estão a venda pelo site de sua empresa a Lumadessa - que significaria "aventura iluminada" (mistura de luminous e odissey) - e 5% dos lucros vão para instituições de proteção aos animais. Continuo dizendo: cartaz é especial. Nesse caso, é arte.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Caras e bocas
Tá pensando que eu vou falar de novela? É ruim, hein! Quero que vocês vejam esse vídeo doido que vi no blog da Ligia Fascioni. Se você achava a natureza interessante, veja o que essa coruja é capaz de fazer. É em japonês, mas só se preocupe com a coruja:
Meu pai identificou a perfomática criatura pra mim: é um Mocho-de-faces-brancas (Southern White-face Owl / Ptilopsis granti). Eu só queria era ficar magro tão rápido como ela...
Meu pai identificou a perfomática criatura pra mim: é um Mocho-de-faces-brancas (Southern White-face Owl / Ptilopsis granti). Eu só queria era ficar magro tão rápido como ela...
domingo, 29 de novembro de 2009
Terráqueos
Nunca consegui ver o premiado documentário Earthlings (2005), narrado pelo ator Joaquim Phoenix, que está no YouTube dividido em 10 partes. É muito pesado.
Criticado como "feito por vegetarianos", o documentário mostra o sofrimento dos animais ao se tornarem comida, vestimenta, pesquisa médica ou entretenimento humano. Começa questionando a palavra "terráqueo": se ser terráqueo é viver no Planeta Terra, então, toda a vida deve ser considerada terráquea independente de espécie, sexo ou raça. A partir daí desenvolve sua idéia mostrando a humanidade como tirana, controladora, escravizadora e má com os terráqueos de outras espécies, sexos ou raças. E também com os do mesmo sexo, mesma raça e mesma espécie!
Fica fácil de imaginar que, se um alienígena chegasse a Terra, ele se chocaria conosco. E de forma negativa. Talvez, por isso, os filmes de invasão extraterrestre são sempre violentos e de guerra. Deve ser a nossa consciência manifestando o que fazemos. O primeiro filme da trilogia Matrix possui um diálogo que chama o homem de vírus por sua capacidade de reprodução e destruição do ambiente em que vive. E não será verdade?
Então... você acha que aguenta? Se sim, clique AQUI para começar. Os vídeos seqüenciais estão no menu lateral. Se conseguir ver até o décimo vídeo, me conte. Só o primeiro dá pra ver com um pouco mais de tranquilidade. O segundo mostra o nosso relacionamento com animais de estimação... e aí... o bicho pega (literalmente!)! A crueldade é vil, gratuita e desnecessária.
Conselho: não se incomode de chorar e prepare-se para passar muito mal. Sua visão da "humanidade" vai mudar.
Criticado como "feito por vegetarianos", o documentário mostra o sofrimento dos animais ao se tornarem comida, vestimenta, pesquisa médica ou entretenimento humano. Começa questionando a palavra "terráqueo": se ser terráqueo é viver no Planeta Terra, então, toda a vida deve ser considerada terráquea independente de espécie, sexo ou raça. A partir daí desenvolve sua idéia mostrando a humanidade como tirana, controladora, escravizadora e má com os terráqueos de outras espécies, sexos ou raças. E também com os do mesmo sexo, mesma raça e mesma espécie!
Fica fácil de imaginar que, se um alienígena chegasse a Terra, ele se chocaria conosco. E de forma negativa. Talvez, por isso, os filmes de invasão extraterrestre são sempre violentos e de guerra. Deve ser a nossa consciência manifestando o que fazemos. O primeiro filme da trilogia Matrix possui um diálogo que chama o homem de vírus por sua capacidade de reprodução e destruição do ambiente em que vive. E não será verdade?
Então... você acha que aguenta? Se sim, clique AQUI para começar. Os vídeos seqüenciais estão no menu lateral. Se conseguir ver até o décimo vídeo, me conte. Só o primeiro dá pra ver com um pouco mais de tranquilidade. O segundo mostra o nosso relacionamento com animais de estimação... e aí... o bicho pega (literalmente!)! A crueldade é vil, gratuita e desnecessária.
Conselho: não se incomode de chorar e prepare-se para passar muito mal. Sua visão da "humanidade" vai mudar.
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sexta-feira, 11 de julho de 2008
3 em 1
Todo mundo sempre desconfiou que o ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) era um bicho esquisito. Com esse nome, não podia ser diferente. Mas será que alguém sabia que estudos sobre o genoma do bichinho descobriram que ele é um réptil, um mamífero e uma ave ao mesmo tempo? Incrível! Vejam só:
::
THREE IN ONE
Everyone knows that the platypus is an odd animal. But do you know that some DNA research discover that the platypus is a reptile, a mammal and a bird at the same time??? Look: it has a tip of a duck, has feet and tail of a beaver, has spores with snake poison, has an "electric sixth sense" to help its hunt, can smell under water (!!!), has no nipples but produces milk and places eggs! That's our crazy Mother Nature!
- São bichos altamente especializados, cujo bico de pato, pés palmados e cauda de castor são adaptações para a vida de caçadores de invertebrados aquáticos.
- Como nada em águas muito barrentas na Austrália, a criatura desenvolveu uma espécie de "sexto sentido" elétrico, que lhe permite localizar suas presas em condições de visibilidade zero. E os genes associados ao sistema olfativo também surpreendem pela quantidade: é possível que ele consiga sentir cheiros debaixo d'água!
- Os "ferrões" localizados nas esporas dos ornitorrincos produzem um veneno que utiliza a mesma "matéria-prima" dos venenos de répteis.
- Embora não tenha mamilos e coloque ovos como as aves, o ornitorrinco produz um leite cuja composição nutritiva não fica nem um pouco atrás do leite humano ou de vaca.
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THREE IN ONE
Everyone knows that the platypus is an odd animal. But do you know that some DNA research discover that the platypus is a reptile, a mammal and a bird at the same time??? Look: it has a tip of a duck, has feet and tail of a beaver, has spores with snake poison, has an "electric sixth sense" to help its hunt, can smell under water (!!!), has no nipples but produces milk and places eggs! That's our crazy Mother Nature!
sexta-feira, 28 de março de 2008
Ligre?
Já ouviram falar em Ligre? Com L mesmo? É o cruzamento de um leão com uma tigresa. É o maior felino conhecido, podendo atingir 4 metros de comprimento! Isso acontece porque o gene inibidor do crescimento vem das leoas ou dos tigres machos, logo, os ligres nascem sem esses genes e estéreis. Esse tipo de cria só acontece em cativeiro, uma vez que leões e tigres não costumam dividir o mesmo habitat. A Natureza é incrível. Será que a gente precisava interferir?
::
LIGER?
Have you ever heard about Liger? With L? It is the lion with a tigress offspring. It is the largest cats known and may reach 4 meters length! This is because the inhibitor gene of growth comes from lioness or male tigers, then ligers born without these genes and are sterile. This kind only happens in captivity, since lions and tigers do not usually share the same habitat. Nature is incredible. Will we need to interfere?
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LIGER?
Have you ever heard about Liger? With L? It is the lion with a tigress offspring. It is the largest cats known and may reach 4 meters length! This is because the inhibitor gene of growth comes from lioness or male tigers, then ligers born without these genes and are sterile. This kind only happens in captivity, since lions and tigers do not usually share the same habitat. Nature is incredible. Will we need to interfere?
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