quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Brilhe.

Em 2005, por inúmeras razões particulares, fiz uma camisa com os dizeres "Eu sobrevivi". Dez anos depois, tenho o desejo de fazer o mesmo (que sequência de anos!). Foi realmente preciso espremer a memória para separar dez momentos bons neste ano longo e intenso... e não consegui. O pior é saber que por melhores que esses poucos momentos tenham sido, eles não conseguem aliviar o peso das negatividades que 2015 me proporcionou.

Não vou ficar dizendo que agradeço por tudo de ruim que aconteceu, porque não sou babaca. Agradeço sim por esses poucos momentos de alegria que foram um alento e me deram gás pra manter a cabeça erguida. Até porque foram esses momentos que me fizeram capaz de escrever uma mensagem positiva para o próximo ano:

Em dias nublados, ele está lá. Depois da escuridão, ele aparece. Portanto, em 2016, não esmoreça. Brilhe.

Esse é o meu desejo pra todos. Depois de um ano prolífico (onde trabalhei demais e ainda inventei inúmeros projetos pessoais, como o Arte ao Lado, o Oh Céus! - disponível em breve - e a saga de Hércules), eu confesso que aguardava um 2016 mais calmo, tranquilo e orgânico, porém, as astrologias dizem outra coisa...

De 8 de fevereiro a 27 de janeiro de 2017, é ano chinês do Macaco de Fogo. O que isso significa? É um ano que pode trazer muito sucesso para seus empreendimentos e facilidade para resolução de antigos problemas, mas, cuidado ao iniciar um novo projeto, certificando-se de que está se associando aos parceiros corretos. O Macaco é impulsivo e pode se deixar levar pelas aparências. Lembre-se também que grandes iniciativas trazem grandes riscos. Esteja certo das suas atitudes e procure não agir precipitadamente. O macaco está associado à ambição, à esperteza, à malícia e à aventura. O fogo adiciona charme, agressividade, ímpeto e autocrítica. Trabalhando a sua resistência e paciência, 2016 pode ser um ano em que você se sentirá disposto e cheio de energia para batalhar pelo que quer. Só que isso pode gerar conflitos, caso as suas motivações venham de encontro às de outra pessoa. Por exemplo, não deve ser um ano bom para relacionamentos, uma vez que a busca por novidades e quebra de rotinas pode determinar rompimentos. De positivo, essa inquietação organizará a vida social de todos, deixando apenas as verdadeiras relevâncias.

A numerologia também não me pareceu muito favorável. Estaremos em um ano 9, ou seja, ano do doador universal. Isso significa que faremos muito mais pelos outros do que por nós mesmos. Claro que isso tem o lado bacana da solidariedade, mas os números dizem que será um ano marcado por tragédias. Ou seja, nada de solidariedade espontânea e sim urgências desesperadoras. O nove ainda vai de encontro ao Macaco de Fogo ao dizer que teremos um ano de encerramentos nas relações. Dessa forma, será um ano de francas reflexões pessoais, tipo existencialistas mesmo.

Oxalá reina em 2016 para trazer mais equilíbrio e constância. Só que o ano de Oxalá é um ano lento, tranquilo e sereno até demais. Ou seja... vai ser aquele ano loooongo... tudo vai demorar a acontecer (De novo?). E olha que é ano bissexto, hein! Mais um dia pra contar! (Meodeos!) Como o Sol é o astro regente (meu astro leonino!), esperem muito calor mesmo. Até mesmo Oxalá vai receber ajuda de Iemanjá a partir do meio do ano pra ver se suas águas (espero que não sejam chuvas mortais) amenizam a situação.

Depois de tanta coisa boa (#sqn), só me restaria falar das cores da Pantone... mas esses dois tons pastéis não me agradaram em nada. A empresa veio com um papinho que o Quartzo-Rosa e o Serenidade se harmonizam, são aconchegantes, tranquilizadoraszzzzzzz... Sou mais o Ouro Monarca da Coral.

Bom... parece que minha mensagem se tornou ainda mais acertada: mesmo com tantas adversidades, procurem brilhar.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O dia-a-dia de um ícone

Hoje começa a nova saga da maior saga de todas: Star Wars! Mas infelizmente uma das maiores celebridades, ícone pop, não estará presente... Darth Vader está curtindo o ostracismo depois de anos sendo perseguido.


Obra do polonês Pawel Kadysz. Outras fotos da intimidade de Vader, aqui.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Imaginação heróica

Vocês se lembram das silhuetas das crianças brincando de super-heróis? (AQUI) Então... nessa vibe, o artista digital americano Jason Ratliff criou sombras geometrizadas que refletem a imaginação das crianças. Clique para aumentar as imagens ou aqui pra encomendar um cartaz do Super Shadows para sua casa.

Essa é a obra que deu origem a todas as outras: Walking Shadow, Hero.

Novamente me identifiquei.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

E se os super-heróis fossem africanos?

O publicitário brasileiro André Cox respondeu à essa pergunta do título com uma série de posters publicados no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em diversas regiões do Brasil. Os super-heróis aparecem lutando contra algum problema que atualmente está presente no continente africano. Na página do projeto, entre um poster e outro, tem algumas informações sobre os problemas e conflitos acontecendo na África, como forma de conscientização.

Aquaman salva os imigrantes ilegais do afogamento.
Batman enfrenta o Coringa que recruta crianças para o combate armado.
Mulher-Maravilha resgata as meninas das garras do Boko Haram e as protege de outras atrocidades.
O órfão Superman protege seus iguais.
Hulk contra os fanáticos do Boko Haram.
Wolverine contra os caçadores ilegais.
A Fênix enfrenta as queimadas na savana, seja pela seca, seja pela ação humana.

Essa é uma discussão que já rola há tempos no mundo dos quadrinhos. A representatividade negra é pequena:

  • O personagem Falcão - que aparece no segundo filme do Capitão América - é de suma importância e hoje assumiu o escudo do Capitão.
  • Agora teremos o Pantera Negra vindo aí nos filmes: soberano de uma riquíssima nação africana, tão inteligente e ágil quanto os heróis mais conhecidos.
  • A x-woman Tempestade é outra que tem uma imagem fortíssima, sendo até chamada de Deusa, mas nunca foi retratada à altura nos cinemas.
  • Após a "morte" do Superman, um negro assumiu seu manto: John Henry Irons, o Aço, que chegou a virar filme (péssimo) com Shaquille O'Neal.
  • Em um desenho animado, Aqualad (parceiro mirim do Aquaman) foi retratado como negro.
Esses são alguns exemplos que chegaram a um público maior. Poderia colocar aqui também o desenho do Superchoque, a vindoura série da Marvel, Luke Cage, e o Homem-Aranha negro, Miles Morales, de outra dimensão, que faz tanto sucesso que quase foi o novo herói no cinema. Mesmo assim, ainda falta.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Visualizando as palavras (3)...


Da série Visualizando as palavras... Tem a primeira e a segunda.