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sexta-feira, 25 de março de 2016

Arte ao Lado 2 - A missão

De agosto a outubro do ano passado, postei semanalmente um texto que criei a partir de três perguntas (o quê? como? por quê?) feitas para amigos, familiares e conhecidos envolvidos de alguma forma com a Arte. Fiquei louco e maravilhado com as respostas que recebi, mas percebi que não era fácil de conseguir. Eu estava, na verdade, pedindo que os artistas penetrassem em si mesmos e encontrassem a essência de suas artes. E essa dificuldade acabou por encerrar o projeto antes do tempo que eu tinha planejado.

Só que de repente... um texto que pedi em julho de 2015 aparece para mim em fevereiro deste ano. Imediatamente toda a energia e empolgação voltaram! Comecei a disparar as perguntas, buscando os novos artistas da segunda fase do projeto Arte ao Lado, e... novamente os obstáculos apareceram.

Então, vou fazer uma mudança: ao invés de semanal, farei mensal. Acho que vou ter que encher alguns sacos, mas tentarei colocar um artista novo todo dia 1º; Essa é a missão: apresentar um processo criativo e uma visão artística de alguém próximo a mim pra estimulá-los a procurar ao lado de vocês.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Arte ao lado

Quando pensei em escrever sobre amigos, conhecidos e familiares que são artistas, não imaginava que ia me dar tanto prazer. Não só pelo fato de estar me (re)conectando com algumas pessoas, mas também pelo retorno incrível que estou tendo.

Abordei os participantes, pedindo que respondessem três perguntas que todo jornalista precisa fazer para escrever um texto: o que você faz? Como você faz? Por que você faz? Depois dessas respostas começaria o processo cíclico de escrever, revisar, aprovar até que ficasse bom para ambas as partes. Quando comecei a receber as primeiras respostas, percebi que estava pedindo que os artistas se distanciassem de suas produções e refletissem sobre seus processos de criação. Confesso: não pensei nisso quando tive a ideia. Porém, criou um diálogo tão mais rico que estou fascinado.

O selo que está aqui nessa postagem abre caminho neste blog para este projeto que chamei de Arte ao Lado, uma vez que estou identificando, buscando e espalhando a Arte que vejo ao meu redor. No entanto, como disse anteriormente, não tenho agendamento para as postagens. Quero que seja um processo fluido como tem sido, para um resultado que condiga com as minhas expectativas.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Aos amigos, arte

Hoje é/foi/está sendo Dia do Amigo. Uma data desnecessária de ser celebrada, quando todo dia (e nenhum dia) é deles. Amigo não cobra, não precisa de dia específico. Amigo, mesmo quando não está junto, está junto. Hoje resolvi que vou falar de alguns deles aqui no blog, dando destaque por aqueles que de alguma forma me trazem Arte. Sem dia marcado, como deveria ser o Dia do Amigo.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Amigo é pra essas coisas

No clima natalino, curtam esse emocionante curta de animação contando a história de um urso – que como qualquer outro hiberna no inverno e NUNCA está acordado na noite de Natal – e de seu melhor amigo, uma lebre que não quer que ele perca essa importante e festiva data.



Veja aqui o making of de O urso e a lebre, uma propaganda da John Lewis, feita dos ingleses da Blink com cenários reais, stop motion e animação 2D clássica.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um carinho

Tirinha de Caetano Kury no Clube do Pança.
Clique para ampliar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Amor líquido

Nesse intervalo de Copa do Mundo, consegui acabar um dos livros que mais demorei a chegar ao fim: Amor Líquido, de Zygmunt Bauman (Jorge Zahar, 2004).

Conta minha tia que foi a uma feira de livros para procurar este livro que estava sendo lançado. Chegando no stand, procurou a prateleira de Sociologia, Filosofia e Antropologia, mas não foi capaz de encontrar. Chamou um dos monitores e indagou sobre o livro de Bauman. O rapaz perguntou o nome do livro e ao ouvir respondeu: "Ah... a senhora errou. Esse livro está em Auto-Ajuda"... Na boa... Auto-ajuda? Esse livro deve ser de "auto-bagunça"! É o famoso "não julgue o livro pela capa", porque de amor mesmo só se fala no início e comparado à morte!
Quando se trata de amor, Posse, Poder, Fusão e Desencanto são os Quatro Cavaleiros do Apocalipse!

É impossível sair impune às palavras cruéis que constatam a realidade das relações humanas contemporâneas. Família, amizade, trabalho, paternidade/maternidade, nacionalidade, solidariedade... a Humanidade é colocada em cheque. Bauman escreve que as relações tornaram-se excessivamente flexíveis, gerando enormes e crescentes níveis de insegurança. A prioridade dada a relacionamentos virtuais que podem ser tecidos e/ou desmanchados com igual facilidade - às vezes sem qualquer contato real -, faz com que não saibamos mais manter laços presenciais a longo prazo.

Cada vez que eu lia uma ou duas páginas, levava dias para digerir aquelas informações. De início, eu ia contra. Não queria acreditar no mundo em que vivemos e tinha certeza que eu era diferente. Cheguei até a ir contra todo o ideal de "líquido" do sociólogo, pensando que até mesmo ser somente líquido é um sinal de estar estático. Viajei. Mas o tempo vai passando e aquelas páginas ficam te remoendo. Você fica querendo saber mais, querendo que ele dê uma resposta, que ele melhore. Mas não... são 180 páginas de alertas pessimistas. Porém, verdadeiras... o que deixa tudo ainda pior.

Em alguns raríssimos momentos, encontramos apontamentos de soluções. Soluções essas que ele sempre coloca como quase impossível por conta das tramas relacionais globais:
Amar o próximo como amamos a nós mesmos significaria então respeitar a singularidade de cada um - o valor de nossas diferenças, que enriquecem o mundo que habitamos em conjunto e assim o tornam um lugar mais fascinante e agradável

Acho que é preciso estar bem preparado emocionalmente para a leitura desse livro. É um livro duro, com muitas metáforas para facilitar seu triste entendimento. Ao sobreviver a sua leitura, é fundamental refletir sobre nós mesmos e todas as nossas relações.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Murilão

Às 20h14 do dia 31 de maio de 2010, nasceu o geminiano (com ascendente e Lua em Capricórnio) Murilo Bonecker dos Santos, filhos dos meus grandes amigos Bruno e Simone. Vocês se lembram que ele me deu a notícia aqui na minha casa como minha primeira visita? O pai é vascaíno, mas 90% da família é flamenguista, ainda bem!

Ah... Colocar o adesivo do titio aqui na visita ao berçario foi idéia do Thuri!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Superamigos!

Ainda no ritmo do dia de ontem, encontrei no blog Vida Ordinária esse vídeo muito engraçado que – utilizando as palavras do blog – algum desocupado fez: editou cenas do desenho clássico dos Superamigos (a Liga da Justiça da DC Comics, com Super-Homem, Batman, Robin, Mulher-Maravilha, Aquaman, Flash e outros) com o áudio do seriado Friends! A abertura ficou ÓTIMA!

O episódio de Friends é aquele em que Chandler e Joey apostam uma troca de apartamentos com Monica e Rachel ou o "despejo" do pato e do galo que os rapazes criavam no apartamento deles. Ross é o mediador da disputa de perguntas (estilo "quiz game" americano) para saber qual dupla sabe mais sobre a outra dupla. Os homens vencem as mulheres porque ninguém sabe o emprego do Chandler!

Ross é o Super-Homem; Chandler e Joey são Flash e Batman, respectivamente; e Monica e Rachel são Mulher-Maravilha e Robin... claro né! rsrsrs O engraçado é que a voz da Monica fica perfeita na Mulher-Maravilha! Talvez pela semelhança visual dos longos cabelos negros...


E aqui tem o episódio original (quarta temporada, episódio 12), mas o áudio referente só começa a partir de 3'40:

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aos meus poucos amigos

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos. A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir pela vida. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure sempre.
Essa frase é atribuída a Fernando Pessoa e é absolutamente perfeita pra mim. O dia de hoje merece essa frase.

Aos meus poucos amigos, felicidade!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

De onde vêm os bebês?

Quando eu era menor, li o livro "De onde vem os bebês", de Steven Schepp e Andrew Andry. O livro explica bem direitinho como se dão os "procedimentos" entre homens, cachorros, galinhas e por aí vai. O livro já está em sua 31ª edição! Eu recomendo. E muito!

Mas o mundo muda, né? A gente sabe disso. Uma das "culpadas" é a tecnologia. Tô falando isso porque a Pixar Animation Studio extrapolou! Essa empresa de animações é responsável por (segura essa): Toy Story 1 e 2, Vida de Inseto, Monstros S. A., Procurando Nemo, Os Incríveis, Carros, Ratatouille e Wall-E... quer mais? Este ano eles estão lançando Up, a história de um velhinho que viaja com balões. Nada referente ao tal padre que sumiu...

E o que isso tem a ver com bebês? Pois então... a Pixar costuma fazer curtas animados que acompanham suas produções cinematográficas e acabam sendo responsáveis por outras inúmeras pérolas. Dessa vez eles mandaram muito bem. Junto com Up, virá Partly Cloudy (algo como "Parcialmente Nublado"), uma animação que foge do convencional para dar uma aula de amizade. A idéia é a seguinte: todo mundo sabe que cegonhas entregam bebês (ahã...). Mas de onde vê os bebês afinal? A resposta está nas nuvens... e no vídeo abaixo. Espera carregar porque vale muito a pena.
Continuo recomendando o livro, mas vai dizer que essa não é a melhor maneira de explicar para o seus filhos pequenos de onde vêm os bebês? Inclusive aqueles meio perigosos... Sensacional! E eu agora já sei como pombos se multiplicam!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Você é ciumento(a)?

Frase pra todo mundo pensar do excelente poeta Fabrício Carpinejar (rimou!):
Ciúme é um bicho curioso. Nunca se contenta com a primeira informação. Muito menos com a última.
E você? É ciumento(a)? Ou diz que não é, faz um discurso contra isso, mas no fundo se rói (como eu!)? E – prestem atenção! – não estou falando somente daquele ciúme de amor. Pensem bem e vejam como isso acontece em família, no trabalho, com amigos.

Dizem que existe o ciúme bom... aquela quantidade perfeita do sentimento que faz alguém se sentir amado e desejado. Será? É o ciúme responsável pelo amor e o desejo? Sei não...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Meus amigos são um sucesso

Tem gente que usa os blogs como diários pessoais onde falam sobre suas vidas, dão opiniões e por aí vai. Eu? Bom... mas também quero falar dos meus amigos que são sensacionais. Aliás... já estou ficando até meio redundante porque já falei dos dois aqui: Erick Grigorovski e Fabio Lopez são um sucesso!

Já falei sobre o Erick duas vezes aqui por causa da animação Uruca (7º VIIIc E4) que ele fez e foi premiado em uma mostra. Não satisfeito... o rapaz acaba de ganhar outro prêmio! Internacional! No Vancouver International Mountain Film Festival! O cara é sinistro! O júri disse que a animação possui um toque de humor na medida e foi completamente diferente do usual, capaz de mostrar o entusiasmo que os escaladores tem. No site tem trailer e fotinho!E hoje fui na defesa da dissertação de mestrado do Fabio Lopez, na ESDI. Nem preciso dizer que foi incrível, seguro, consistente e uma pesquisa muito bem feita. Claro que houveram alguns comentários da banca e, como sempre, alguns pertinentes e outros extremamente descabidos. Normal, mas não tirou o peso do trabalho considerado por todos importantíssimo para a área. Aliás, surgiram boatos de "publicação" e "doutorado já".Prometo que serei narcisista e colocarei algum sucesso meu por aqui... um dia... bom... por enquanto, eu fico feliz pelos meus amigos! Parabéns, Erick! Parabéns, Fabio! Que venha muito mais!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Amizade

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Quirkyalone e a tribo urbana

Sempre tive vontade de dar mais divulgação a esse texto de Helga D'Ottaviano. Agora é a oportunidade. Mesmo longo, vale a pena ler e entender ainda mais o mundo em que vivemos.

A editora da revista To-Do List Magazine, Sasha Cagen, cunhou o termo quirkyalone (QA = quirky: especial, diferente, único// alone: sozinho, só) para todo um grupo de pessoas, no qual ela também se inclui. Os QA adoram celebrar a condição de solteiros, preferem estar sozinhos do que num mau relacionamento ou numa busca frenética pela tão proclamada alma gêmea. Após constatar que era uma solteira irremediável, e muito feliz com sua vida, independência, trabalho e grupo de amigos, escreveu um artigo sobre o tema. Logo recebeu grande volume de correspondências de pessoas que se identificavam com ela, e assim transformou-o num livro de sucesso, chamado “Quirkyalone: a manifest for uncompromising romantics".

Sasha explica que os QA não são contra relacionamentos, desde que aconteçam de forma natural, sem procura sistematizada ou até desesperada, e são valorizados por terem respeito mútuo, comprometimento e confiança. Ou seja, esse grupo de pessoas, no fundo, é romântico e acredita num amor verdadeiro que os ligue profundamente sem nenhum tipo de anulação de suas personalidades, preservando assim a criatividade de cada individuo. Por isso, não gostam de casos fugazes e "ficadas" de final de semana, preferem a masturbação, chocolate e um bom filme do que uma saída com um pretendente desinteressante. (...) Gay ou hétero, a cobrança pelo par perfeito existe e, num mundo onde a palavra casamento define a ordem social, nós somos todos rebeldes.

A escritora também lembra que ser um QA é um estado de espírito, e mesmo depois de casadas, dificilmente essas pessoas abandonarão seus hábitos e rituais adquiridos ao longo dos anos passados sozinhos. Os amigos funcionam como uma espécie de família, apoiando e dando força uns aos outros. A amizade é o sustentáculo do grupo que luta diariamente contra os estereótipos da nossa sociedade, sempre tão crítica, a respeito dos solteiros. Na TV, apesar dos vários programas para se arranjar namorado, os solteiros se vêem cada dia mais representados por ótimos programas como Will & Grace, Sex and The City, Ally McBeal, Friends e Seinfeld. Nessas séries, os núcleos são compostos por bons amigos que adoram sair juntos e se divertir, mostrando de forma positiva suas vidas.

Outro livro que demonstra as vantagens de se criar uma "tribo" de solteiros é o "Urban Tribes: a generation redefines friendship, family and commitment" de Ethan Watters. Ethan também escreveu baseando-se em suas próprias experiências. Em seu livro é demonstrado que nas grandes cidades, as pessoas com mais de vinte e cinco anos postergam o casamento ao máximo, ou às vezes ele nem acontece. A família tradicional foi trocada por um sólido grupo de bons amigos que podem ou não trabalhar juntos, em que todos tem hábitos em comum como, por exemplo, futebol às quintas ou massagem às terças. Além, de óbvio, viverem plenamente felizes com suas escolhas de vida.

Outra razão para não se casar cedo é a grande taxa de divórcios nas gerações anteriores, ou seja, divórcios entre os pais e avós desses solteiros. Ethan cita que a porcentagem de divórcios entre pessoas que se casam após os vinte cinco anos é menor do que daqueles que se unem muito jovens.

Do tamanho das embalagens individuais de comida aos novos serviços oferecidos na linha personal, passando por cafés e lounges que valorizam o conforto aliado à sofisticação, vemos surgir à força desse novo grupo de consumidores que, pouco a pouco, muda o cenário urbano.

A mensagem que fica é bem simples: Aprecie a vida, os amigos e os bons relacionamentos. Seja feliz!