quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
99 balões
É em inglês, mas acho válido o esforço de tentar entender. Vi no programa da Oprah e resgatei para o meu blog.
O vídeo é um tributo a Elliot, um bebê que nasceu com a doença chamada trissomia 18. Pelo que eu entendi, é uma doença genética que atinge o cromossomo 18 e causa má formação do bebê. Normalmente, os bebês não nascem ou nascem mortos. Mas Elliot viveu. Viveu 99 dias para ser mais preciso. Seus pais, Matt e Ginny resolveram aproveitar cada dia que Elliot viveu, celebrando aniversários. Fizeram um videoblog para ele e documentaram tudo com fotografia.
É comovente. É uma lição para pensarmos em como devemos enfrentar os obstáculos de nossas vidas. Mesmo com os dias contados e um diagnóstico fatal, o casal decidiu aproveitar e agradecer. Confesso que não sei se teria a estrutura emocional que eles tiveram, mas os admiro como a todos os pais que possuem forças para ter filhos hoje. Como admiro minha eterna amiga e cumadre Fernanda e seu ex-marido que enfrentaram uma barra pesadíssima quando sua filha mais nova (e minha afilhada linda que já tem quatro anos) passou por maus bocados aos nove meses.
Como admiro meus pais.
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Um comentário:
Ninguém sabe a força que tem até se ver diante de uma grande adversidade, sobretudo a doença e a certeza da morte de um filho.
Convivo diariamente com uma amiga, também professora, cujo filho tem uma forma severa de autismo, associada a outras síndromes, que o tornam extremamente violento. Na última 2a feira ela chegou ao colégio toda machucada, porém sorridente. Já perguntamos a ela e ao marido por que não internam o rapaz (sim, porque ele já está com 15 anos) e a resposta foi: ele precisa de carinho e nós não disistiremos dele.
Existem, de fato, pais que apenas "põem filhos no mundo" mas a maioria ainda é daqueles que os deixam chegar pela via do amor (e nisso eu incluo os pais adotivos) e os recebem do jeito que for, suadáveis ou não, porque é tão especial ter um filho junto a eles, é tão maravilhoso ve-los crescer, que os problemas se relativizam.
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