No início da semana, eu falei sobre a minissérie da Globo, Dalva e Herivelto, que terminou hoje. Quero repetir aqui a minha satisfação por ter acompanhado esse maravilhoso projeto. Achei tudo excelente. E o melhor foi poder conhecer mais sobre a história da música brasileira e essa incrível personagem de amor. Um amor forte, incontrolável, único, daqueles que constroem, mas também destroem. Parabéns novamente. E bem-vinda, Dalva! Que sua voz e suas músicas nos encantem novamente.
Um comentário:
Estimulada por seu entusiasmo com a minissérie sobre a Dalva de Oliveira consegui assistir aos 3 últimos episódios.
Não há dúvida que foi um belíssimo trabalho mas o significado para mim foi de nostalgia pura.
Lembrei da voz de minha mãe cantando com a Dalva de Oliveira, enquanto fazia o serviço doméstico (e ela cantava muito bem; será genética familiar?), do rádio muito antigo em que a estática era uma constante, da brincadeira de casinha em baixo da mesa da sala com a minha irmã, do cheiro inesquecível da comidinha que vinha lá dos fundos, onde ficava a cozinha de nossa casa, no distante subúrbio de Madureira, de um tempo pleno de sonhos e fantasias.
Apesar da saudade não foi uma nostalgia triste: foi a recordação de um outro mundo que impregna a minha memória e faz parte da minha história.
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