quinta-feira, 30 de julho de 2015

Nas nuvens

Todo mundo já viu algo nas nuvens, um objeto, uma figura geométrica ou até um animal, e cada pessoa vê uma coisa diferente. Eu tive uma epifania quando apreciava um pôr-do-sol em Fernando de Noronha. A verdade é que as nuvens conseguem ser uma espécie de galeria a céu aberto, mostrando pra gente que a Natureza faz Arte.


Vi essas fotos em março desse ano e, como minha cabeça não pára, comecei a fotografar o céu da minha janela, criei uma conta no Instagram e já estou com um novo projeto na cabeça.

Agora... pirem com esse time lapse:


Foda.
(Via Hypeness)
(Créditos das fotos: Ken Lewis, Vincent Fryhover, Nicholas T.,
Josvandamme, Alan R. Light, Kick Petroff, Nasa e Josh Wittap)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Arte ao lado

Quando pensei em escrever sobre amigos, conhecidos e familiares que são artistas, não imaginava que ia me dar tanto prazer. Não só pelo fato de estar me (re)conectando com algumas pessoas, mas também pelo retorno incrível que estou tendo.

Abordei os participantes, pedindo que respondessem três perguntas que todo jornalista precisa fazer para escrever um texto: o que você faz? Como você faz? Por que você faz? Depois dessas respostas começaria o processo cíclico de escrever, revisar, aprovar até que ficasse bom para ambas as partes. Quando comecei a receber as primeiras respostas, percebi que estava pedindo que os artistas se distanciassem de suas produções e refletissem sobre seus processos de criação. Confesso: não pensei nisso quando tive a ideia. Porém, criou um diálogo tão mais rico que estou fascinado.

O selo que está aqui nessa postagem abre caminho neste blog para este projeto que chamei de Arte ao Lado, uma vez que estou identificando, buscando e espalhando a Arte que vejo ao meu redor. No entanto, como disse anteriormente, não tenho agendamento para as postagens. Quero que seja um processo fluido como tem sido, para um resultado que condiga com as minhas expectativas.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Aos amigos, arte

Hoje é/foi/está sendo Dia do Amigo. Uma data desnecessária de ser celebrada, quando todo dia (e nenhum dia) é deles. Amigo não cobra, não precisa de dia específico. Amigo, mesmo quando não está junto, está junto. Hoje resolvi que vou falar de alguns deles aqui no blog, dando destaque por aqueles que de alguma forma me trazem Arte. Sem dia marcado, como deveria ser o Dia do Amigo.

domingo, 19 de julho de 2015

Grande diversão, pequenas expectativas

Olha... se você quer ler uma boa crítica sobre o filme, vá até o Hollywoodiano, pois meu amigo Otávio escreveu basicamente o que achei do filme. Mas farei alguns acréscimos, porque achei o filme 3,5 e não 3,0 como ele pontuou.

Primeiro, preciso dizer que tem sido quase impossível continuar com minha estratégia de não ver trailers de filmes que desejo ver. Aliás... não podia ser pior o momento para manter essa decisão: não vi nada do Batman vs. Superman, do Esquadrão Suicida, do Deadpool ou do novo Star Wars!!! Só a Força mesmo pra me ajudar... Além disso, fugir dos memes que circulam constantemente nas redes sociais é uma tarefa árdua (sim... já sei que tem gente que vai sangrar).

Você pode se perguntar "por que você faz isso?". A resposta é bem simples: quero ser surpreendido. Hoje em dia vive-se uma guerra de spoilers. Os trailers já apresentam o fim do filme e ainda mostram as melhores frases e cenas. Quando o filme estreia, ainda somos bombardeados por críticas que elevam ou reduzem suas expectativas.


E isso aconteceu com Homem-Formiga (Ant-man, 2015). Venho acompanhando a saga desse filme desde o primeiro roteiro, passando pela demissão do tão amado diretor;/autor até o descrédito da mídia. A contratação do comediante Paul Rudd para o papel principal - confesso - não me ajudou a querer o filme. Mas aos poucos você vai entendendo que tudo tem um porquê. A demora na saída do filme (e uma das razões da saída do diretor) teria sido a coerência do Universo Cinematográfico da Marvel, ou seja, o Homem-Formiga precisava fazer sentido. E fez. Fui ao cinema achando que veria um filme só pra fãs, mas vi um filme bem divertido. As referências ao novo filme dos Vingadores (e até às séries Agents of Shield e Agent Carter) são inúmeras e bem legais, mas até podemos questionar a necessidade de algumas delas.

Preciso destacar alguns pontos, então:

  • Paul Rudd me enganou, assim como Chris Evans fez quando foi escalado para ser o Capitão América. Ambos vieram de comédias, mas conseguiram mostrar ao que vieram. Rudd ainda teve o caminho facilitado pelo tom menos sério de seu filme e pela ajuda de Michael Douglas e Evangeline Lilly. É a melhor atuação do ano? Longe disso, mas nada como uma expectativa baixa para você ver alguma coisa com bons olhos.
  • Talvez o tom de exército com tecnologia tenha sido demais, mas o uso das formigas foi bem bacana. Não me lembro desse uso tão específico nos quadrinhos, que costumam tratar um formiga como se todas fossem iguais.
  • A cenas das fofocas... mesmo que você odeie filmes de super-heróis e deteste esse filme no fim, eu garanto que você terá se divertido com as cenas que Michael Peña (outro destaque do filme, por sinal) espalha uma fofoca. Impagável. Sério, não me lembro de ter visto uma solução tão interessante para essa tipo de cena.
  • O combate final no meio de um trenzinho de brinquedo é muito boa. Não por causa das explosões ou lutas de artes marciais como se espera, mas pelo non-sense do mundo diminuto vs. o mundo real. Se você viu o trailer acima, você verá uma das cenas dessa luta e entenderá não só como deve ser boa essa luta como também o porquê de não ver trailers. Será que eu teria a mesma sensação se tivesse visto o trailer antes? Com certeza não.

Por causa disso aí em cima, que discordei da nota do Hollywoodiano e da indicação de um filme esquecível. A cena de fofoca e a luta no trenzinho não serão esquecidas e me fizeram dar o meio ponto a mais.

Vamos passar rapidamente para o herói dos quadrinhos que possivelmente só será conhecido pelo grande público agora. O Homem-Formiga é, na verdade, um dos fundadores dos Vingadores! Ele e sua esposa Vespa estavam do lado de Hulk, Homem de Ferro e Thor quando eles encontraram o corpo congelado do Capitão América. Hank Pym é considerado uma dos maiores cientistas da Marvel, porém, sua cabeça é um pouco perturbada. Tanto que num surto, desenvolveu outra personalidade e uniforme: o Jaqueta Amarela. Pym também inverteu seus poderes: foi tanto o Homem-Formiga quanto o Gigante, quando usava suas partículas Pym para ficar enorme (será que veremos isso na telona? É possível, hein!). Hope não existe nos quadrinhos (ainda).

E Scott Lang existe também. Ele realmente era um ladrão que entrou na casa de Pym e roubou seu traje. Aproveitou suas novas habilidades para se tornar um ladrão melhor e queimar o filme de Pym. O fim da história é o semelhante ao criado no cinema: Scott vira herói por sua filha, Cassandra - que no futuro se torna a heroína Estatura (um futuro para a fase 616 da Marvel no cinema?). Já Darren Cross é sim um inimigo de Lang, mas nunca o Jaqueta Amarela.

É isso. O título desse post meio que resume tudo. Não vi em 3D e acho que não precisa, mas deve ser bem legal ver as cenas reduzidas (e até subatômicas) em três dimensões. A Marvel vem acertando par os fãs e conseguindo atingir um público maior. Espero que continue nesse ritmo, pois um viciado por quadrinhos como eu só tem a agradecer por estar vivo nesse momento. :)

PS.: E não esqueçam das DUAS cenas pós-créditos. A primeira era de se esperar e vai animar todos os fãs que esperam cada vez mais ansiosos pelo terceiro filme dos Vingadores com uma penca de heróis. A segunda cena serve para ligar ainda mais o Homem-Formiga ao universo criado, colocando o herói como parte importante da guerra civil heróica que será estabelecida no próximo filme do Capitão América.