Do blog da Lígia Fascioni, para o blog do Frank e sua excelente charge sobre o assunto, que coloca um ponto final em qualquer discussão sobre a reforma ortográfica:
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Eu odeio celular
Eu já vinha sentindo isso... mas agora vou verbalizar: EU ODEIO CELULAR.
Eu sei que isso pode parecer uma heresia num mundo como nosso, onde o celular é um determinante de status e as empresas de telefonia estão entre as mais poderosas do mercado. Sei também que, como designer, deveria celebrar a tecnologia convergente que une telefone, calculadora, agenda, câmera digital, videogame TV, internet, palito de dente, espelho, garfo, faca etc...
No entanto, eu ODEIO a idéia que o celular trás: você pode ser encontrado em qualquer lugar e TEM QUE atender o telefone. POR QUÊ? As pessoas esquecem que existe banho, necessidades fisiológicas excretoras, sono, direção no trânsito, cinema e várias outras razões (até mesma a falta de vontade) pelas quais alguém não pode (ou não quer) atender o telefone.
E quem disse que devo retornar a ligação só porque tem uma ligação perdida? Eu pergunto: antes do celular, como as pessoas faziam? Elas não ligavam de novo e ficavam tentando até conseguir? Por que agora eu tenho que ligar de volta? Transferir a responsabilidade é fácil, né? É só ligar, rezar pra cair na caixa postal, NÃO DEIXAR MENSAGEM, apostando na curiosidade alheia, e esperar a ligação de volta... bom... vou avisando: EU NÃO VOU LIGAR (com raras exceções).
Pra mim, o celular tem uma função apenas: ligar em situação de EXTREMA necessidade ou URGÊNCIA. Cansei de ser incomodado no trânsito, no cinema, no sexo, no banheiro ou em momentos de puro tédio vendo TV.
Escrevam uma carta!
Eu sei que isso pode parecer uma heresia num mundo como nosso, onde o celular é um determinante de status e as empresas de telefonia estão entre as mais poderosas do mercado. Sei também que, como designer, deveria celebrar a tecnologia convergente que une telefone, calculadora, agenda, câmera digital, videogame TV, internet, palito de dente, espelho, garfo, faca etc...
No entanto, eu ODEIO a idéia que o celular trás: você pode ser encontrado em qualquer lugar e TEM QUE atender o telefone. POR QUÊ? As pessoas esquecem que existe banho, necessidades fisiológicas excretoras, sono, direção no trânsito, cinema e várias outras razões (até mesma a falta de vontade) pelas quais alguém não pode (ou não quer) atender o telefone.
E quem disse que devo retornar a ligação só porque tem uma ligação perdida? Eu pergunto: antes do celular, como as pessoas faziam? Elas não ligavam de novo e ficavam tentando até conseguir? Por que agora eu tenho que ligar de volta? Transferir a responsabilidade é fácil, né? É só ligar, rezar pra cair na caixa postal, NÃO DEIXAR MENSAGEM, apostando na curiosidade alheia, e esperar a ligação de volta... bom... vou avisando: EU NÃO VOU LIGAR (com raras exceções).
Pra mim, o celular tem uma função apenas: ligar em situação de EXTREMA necessidade ou URGÊNCIA. Cansei de ser incomodado no trânsito, no cinema, no sexo, no banheiro ou em momentos de puro tédio vendo TV.
Escrevam uma carta!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Recado pra Faixa de Gaza:
"Quando um homem morre é como se uma biblioteca inteira se incendiasse" – antigo provérbio africano.
::
MESSAGE FOR GAZA STRIP
"When a man dies it's like a whole library got burnt" – ancient african proverb
::
MESSAGE FOR GAZA STRIP
"When a man dies it's like a whole library got burnt" – ancient african proverb
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Fabio Lopez
Em 1996, entrei para a Escola Superior de Desenho Industrial e conheci o Fabio. Sua loucura sempre foi evidente (rsrs); e o resultado de seus trabalhos, incríveis. Podíamos sempre esperar algo diferente vindo dele. E, se ser designer é pensar em respostas diferentes para uma questão, o Fabio com certeza é designer. Além disso, me parece ser um apaixonado por isso.
Nunca vou esquecer do livro que ele fez com fotos tiradas de cadáveres. Pertubador, mas ao mesmo tempo, sensacional. Sua veia tipográfica já se mostrava latente.
Chegamos a fazer alguns trabalhos juntos e até fomos parados por policiais! Sua monografia de conclusão de graduação era um livro sobre tipografia... tão foda... mas tão foda... que sugeriram sua publicação!
Nos formamos em 2000. De materiais para a indústria da moda (eu tenho uma camisa dele!) a adesivos de decoração, Fabio se jogou no design (e na corrida). Aventurou-se no mestrado para soltar ainda mais a cabecinha de gênio. Palestras, cursos, tipografias premiadas... eu nem sei o que esperar de sua dissertação. No mínimo, genial.
E o que dizer de sua piração em novembro de 2007... o War in Rio! O maluco apareceu de bigodão na TV e ainda foi matéria de praticamente todos os jornais. Coloque o nome dele no Goggle que vocês ainda acharão muitas coisas sobre isso. Mas se vocês quiserem entender mesmo a idéia, leiam o blog que ele construiu sobre o jogo.
A 9ª Bienal da ADG terá a honra de ter dois de seus trabalhos: War in Rio na categoria vernacular e regional, levando um pedacinho do Rio pra exposição, e o cartaz Rethink Consumption na categoria manifesto, selecionado pelo portal designboom na mostra Love your earth, depois de já ter passeado em Tokyo e Seoul.
Ficou claro, então, que sou fã. Fã mesmo. Daqueles que acha qualquer coisa feita por ele sensacional. Me orgulho de dizer que te conheço! Obrigado por existir, Fabio! HAHAHAHA
Nunca vou esquecer do livro que ele fez com fotos tiradas de cadáveres. Pertubador, mas ao mesmo tempo, sensacional. Sua veia tipográfica já se mostrava latente.
Chegamos a fazer alguns trabalhos juntos e até fomos parados por policiais! Sua monografia de conclusão de graduação era um livro sobre tipografia... tão foda... mas tão foda... que sugeriram sua publicação!
Nos formamos em 2000. De materiais para a indústria da moda (eu tenho uma camisa dele!) a adesivos de decoração, Fabio se jogou no design (e na corrida). Aventurou-se no mestrado para soltar ainda mais a cabecinha de gênio. Palestras, cursos, tipografias premiadas... eu nem sei o que esperar de sua dissertação. No mínimo, genial.
E o que dizer de sua piração em novembro de 2007... o War in Rio! O maluco apareceu de bigodão na TV e ainda foi matéria de praticamente todos os jornais. Coloque o nome dele no Goggle que vocês ainda acharão muitas coisas sobre isso. Mas se vocês quiserem entender mesmo a idéia, leiam o blog que ele construiu sobre o jogo.
A 9ª Bienal da ADG terá a honra de ter dois de seus trabalhos: War in Rio na categoria vernacular e regional, levando um pedacinho do Rio pra exposição, e o cartaz Rethink Consumption na categoria manifesto, selecionado pelo portal designboom na mostra Love your earth, depois de já ter passeado em Tokyo e Seoul.
Ficou claro, então, que sou fã. Fã mesmo. Daqueles que acha qualquer coisa feita por ele sensacional. Me orgulho de dizer que te conheço! Obrigado por existir, Fabio! HAHAHAHA
Eu e Fabio fazendo pose no 1º ano da ESDI. |
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
I'm back from Búzios! Estou de volta de uma viagem revigorante ao balneário carioca que encantou Brigitte Bardot. Muito sol, muito peixe e muita gente bonita. Só que estava cheio demais! Nunca vi Búzios tão lotada. Mas fiquei numa pousada bem localizada e consegui fugir da loucura de Geribá para outras praias bem lindas.
Agora, já posso viver o ano de 2009 cheio de coisas novas com novos prefeitos e Obama no poder. É ano do Sol, do Boi e de Oxóssi, mas ainda não sei o que quer dizer isso, mas tenho certeza (hã? rsrs) que está bom pra mim!
Infelizmente me deparei com as chuvas que ainda castigam o Brasil (dá um tempo, São Pedro! Mas também não precisa mandar uma seca daquelas!) e com a maldita guerra na Faixa de Gaza que nem merece comentários mais desenvolvidos porque acho complicada, burra e presa a um passado contestável.
Mas como todos sabem, a esperança é a última que morre. E decidi seguir a música de Geraldo Vandré (Pra não dizer que não falei de flores), que, na minha opinião será o lema do ano: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Em 2009, a hora é minha.
Agora, já posso viver o ano de 2009 cheio de coisas novas com novos prefeitos e Obama no poder. É ano do Sol, do Boi e de Oxóssi, mas ainda não sei o que quer dizer isso, mas tenho certeza (hã? rsrs) que está bom pra mim!
Infelizmente me deparei com as chuvas que ainda castigam o Brasil (dá um tempo, São Pedro! Mas também não precisa mandar uma seca daquelas!) e com a maldita guerra na Faixa de Gaza que nem merece comentários mais desenvolvidos porque acho complicada, burra e presa a um passado contestável.
Mas como todos sabem, a esperança é a última que morre. E decidi seguir a música de Geraldo Vandré (Pra não dizer que não falei de flores), que, na minha opinião será o lema do ano: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Em 2009, a hora é minha.
Assinar:
Postagens (Atom)