segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Às inutilidades!

Do poeta Fabrício Carpinejar:
Quem ama conserva as inutilidades.
Perfeito!

Pra começar bem a semana...


Esse vídeo é pra quem ainda não ME entendeu ou fica me oferecendo cafezinho... eu hein...

domingo, 15 de novembro de 2009

A culpa do nada

Aproveitei o sol de hoje pela manhã para dar uma corridinha na Praia do Flamengo. De repente, fiquei pensando no porquê não fico mais parado tomando sol. Conclusão: porque acho perda de tempo... É... eu prefiro correr, andar, sentir que estou fazendo alguma coisa. Parar e ficar tomando sol me faz sentir uma culpa de que eu poderia estar usando aquele tempo para fazer uma das milhares de coisas que sempre tenho pra fazer e depois fico reclamando que não tenho tempo. Mas se eu estou correndo, eu tenho uma "desculpa" para não usar aquele tempo para realizar os infinitos afazeres que surgem na minha mente. Pra ficar sentado na praia, eu preciso ler um livro, uma revista ou até mesmo fazer a unha só pra ter a tal "desculpa".

Aí me dei conta de que esse problema não é só meu. Não fazer nada é muito ruim hoje em dia. Almoçar é ruim, ir ao banheiro, tomar banho, até dormir é ruim. É tudo perda de tempo. Vejam quantas pessoas deixam de almoçar porque estão fazendo alguma coisa imprescindível que o chefe pediu. Quantas vezes você já ouviu: "Dormir pra quê? Quando morrer, eu durmo de vez".

E férias? Quantas vezes vocês já ouviram falar que precisam de férias das férias? Viajar não é pra descansar. É pra fazer tudo que você não faz normalmente... sem parar! Se forem férias turísticas, é preciso conhecer tudo no menor tempo possível... até a exaustão! E dizemos que as férias foram para "descansar a mente" como desculpa para nosso cansaço físico.

Em conversas com professores sobre a confusão do ano letivo de 2009 que teve gripe suína e confusões no Enem, todos reclamam que não tiveram e não tem tempo para concluir suas propostas porque tudo está muito rápido. E a conclusão sempre parece ser que a culpada é a tecnologia. Foi ela que fez nossa vida ficar conectada com os fusos horários de outros continentes e, assim, nosso dia passou a ter horas infinitas. E, como a tecnologia pretende fazer tudo mais rápido, os resultados humanos precisam ser tão rápidos (ou mais) quanto às máquinas.

Os designer sabem bem o que é isso. Tendo a tecnologia como ferramenta, sempre recebemos ordens do tipo "faz um cartaz rapidinho aí". Para aqueles que trabalham com web então... muito pior! A web não pára! E tem mais... e quando nós conseguimos ser mais rápidos que a máquina? Quando ela demora a processar nossos arquivo pesados e somos culpados por isso? E quando a impressora não imprime nosso trabalho pronto porque o arquivo ainda está passando pelo cache? Mas a culpa é da tecnologia? Se ela é uma ferramenta, a culpa é nossa. É a forma como nós a usamos e nos tornamos dependentes dela.

Por causa disso, sabem o que eu fiz na tarde de domingo? NADA! Claro que não deu pra ficar a tarde toda de bobeira, né? Mas acho que vou começar a valorizar mais o meu tempo livre. O meu tempo de não fazer nada.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Foi brecauti, seu Benjamin!!

APAGOU GERAL! Nem vou dar detalhes jornalísticos do assunto porque isso vai ser o assunto da semana e vai até aparecer nas retrospectivas de fim de ano. Mas alguém se deu conta por alguns instantes do que é nossa sociedade sem energia elétrica?

Sem metrô.
Sem aviões.
Sem trens.
Sem bondes.
Sem sinal de trânsito.
Tunéis escuros.
Becos no breu.
Sem cartão de crédito.
Sem cartão de débito.
Sem música amplificada.
iPod sem carga.
Sem computador.
Sem internet.
Sem TV.
Sem DVD.
Sem VHS.
Celulares em pane.
Sem luz...
E por aí vai!

Depender de pilhas ia ser brabo. E as recarregáveis não serviriam. E vocês já se deram conta que era exatamente assim antes do Seu Benjamin Franklin soltar pipa na tempestade? Sinistro.

(litogravura sobre o experimento de Benjamin Franklin)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Are you happy?

Direto do I can read.