Mês passado falei do Super Trunfo Tipográfico aqui no blog, então, vejam estes dois projetos finais de graduação baseados em tipografias para criar baralhos.
O Graphos Typographic Playing Cards foi criado pela designer chinesa Michelle Lam. Seu objetivo foi ensinar o básico sobre tipografia, apresentando classificações, construções e características de diversas famílias tipográficas nas 54 cartas do baralho (ela incluiu os dois coringas).
O Baralho Tipográfico (ou Typographic Deck) das curitibanas Adriana Amaral Pepplow e Prescilla Lacerda Nazario consiste em uma pesquisa teórica sobre a história do baralho e da tipografia. Quatro relevantes famílias tipográficas (Garamond, Futura, Bodoni e Helvetica) foram selecionadas para redesenhar a plataforma tradicional do baralho.Essas iniciativas são ótimas. Como também disse no post do Super Trunfo, imagino as pessoas jogando, se divertindo, conhecendo a tipografia, brincando de letras, se alfabetizando no design e na contemporaneidade.
(Do Blog de Brinquedo)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Repensar a prática
Uma das coisas que tenho visto no meu curso de licenciatura é que os profissionais de educação carecem de um olhar auto dirigido, ou seja - simplesmente - repensar a própria prática de ensino. O discurso "os alunos estão muito diferentes hoje em dia" não seriam uma prova de que o ensino está engessado? Afinal... é ÓBVIO que os alunos estão diferentes. Então, não seria preciso avaliar metodologias, procedimentos e até mesmo conteúdos? Muito deve ser pensado.
Por isso, trouxe dois pequenos vídeos que falam sobre isso: Rethink Scholarship e Things to learn. Foram feitos para a área de criação, para designers, mas acho que vai além.
Rethink Scholarship, do Langara College (Vancouver, Canadá), é um vídeo que funciona como chamada para as inscrições de bolsas para a escola de comunicação e artes. Além de MUITO criativo, as mensagens são bem relevantes:
Things to learn é do designer Christian Borstlap para a Children's Stamp, uma entidade holandesa que promove projetos de educação infantil e vive de caridade ou da venda de selos.
Por isso, trouxe dois pequenos vídeos que falam sobre isso: Rethink Scholarship e Things to learn. Foram feitos para a área de criação, para designers, mas acho que vai além.
Rethink Scholarship, do Langara College (Vancouver, Canadá), é um vídeo que funciona como chamada para as inscrições de bolsas para a escola de comunicação e artes. Além de MUITO criativo, as mensagens são bem relevantes:
Rethink Scholarship at Langara 2010 Call for Entries from Rory O'Sullivan and Simon Bruyn on Vimeo. (Vi no Off Colors)
Things to learn é do designer Christian Borstlap para a Children's Stamp, uma entidade holandesa que promove projetos de educação infantil e vive de caridade ou da venda de selos.
things to learn from Matt Edgar on Vimeo. (Vi no Amenidades do Design)
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Mestre dos cartazes nacionais
Saiu hoje na Revista da TV do jornal O Globo, uma matéria superlegal de Gustavo Leitão sobre José Luiz Benício, o mestre dos cartazes nacionais. Ele é responsável por aproximadamente 300 cartazes de filmes desde a década de 1970! Só para Os Trapalhões, foram cerca de 30 cartazes!
Benício - O mestre das pin-ups é um documentário dirigido pelos irmãos Eduardo e João Calvet que traz depoimentos de gente importante para contar a história do ilustrador. Nele, ficamos sabendo que Benício começou sua carreira aos 16 anos quando entrou para uma agência de propaganda. No auge da pornochanchada do cinema nacional, tornou-se xodó da indústria, mas, com o computador, o trabalho foi diminuindo. Hoje, Benício trabalha bastante na área editorial, com capas de livros e reportagens em revistas.
O interessante é saber que Benício era procurado próximo ao lançamento dos filmes e tinha que fazer seus cartazes em guaches a partir de fotografias do filme (stills) e, muitas vezes, não chegava a ver as produções. Parece que não mudou muito, né?
Benício - O mestre das pin-ups é um documentário dirigido pelos irmãos Eduardo e João Calvet que traz depoimentos de gente importante para contar a história do ilustrador. Nele, ficamos sabendo que Benício começou sua carreira aos 16 anos quando entrou para uma agência de propaganda. No auge da pornochanchada do cinema nacional, tornou-se xodó da indústria, mas, com o computador, o trabalho foi diminuindo. Hoje, Benício trabalha bastante na área editorial, com capas de livros e reportagens em revistas.
O interessante é saber que Benício era procurado próximo ao lançamento dos filmes e tinha que fazer seus cartazes em guaches a partir de fotografias do filme (stills) e, muitas vezes, não chegava a ver as produções. Parece que não mudou muito, né?
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Capa + Marcador = União genial!
O designer moldavo Igor Udushlivy resolveu fazer algo legal juntando as jaquetas que cobrem as capas dos livros e os marcadores.
Legal, não? Editoras... mexam-se!
Legal, não? Editoras... mexam-se!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Pintando o ano que começa
Dizem que o Carnaval acabou, mas a gente sabe que ainda tem muito bloco no Rio de Janeiro que vai sair neste final de semana. E a gente também sabe que os estados do Nordeste mantém o clima de Carnaval por quase 10 meses do ano!
Bom... mas é fato que o "ano útil" só começa depois da quarta-feira de cinzas. Então, que tal acompanhar os dias desse ano de uma maneira bem especial? O designer espanhol Oscar Diaz desenvolveu o Ink Calendar, um calendário A2 que usa o tempo em que um frasquinho de tinta demora a ser absorvido pelo papel pra mostrar o passar dos dias!
A cada mês um frasquinho de tinta colorida é absorvido pelo papel, colorindo e imprimindo lentamente os dias. A idéia é que o calendário realmente mostre o tempo passando e não somente sinalizá-lo. As cores variam de acordo com um espectro baseado numa escala de temperatura. Cada mês possui uma cor referente a percepção climática, indo do azul escuro em dezembro a tons de verde na primavera ou tons de vermelho no verão.
Esse calendário foi exposto ano passado em Madri na mostra Sueños de un Grifo – Diseño con Alma de Agua. Será que funciona mesmo? Achei o máximo!
Bom... mas é fato que o "ano útil" só começa depois da quarta-feira de cinzas. Então, que tal acompanhar os dias desse ano de uma maneira bem especial? O designer espanhol Oscar Diaz desenvolveu o Ink Calendar, um calendário A2 que usa o tempo em que um frasquinho de tinta demora a ser absorvido pelo papel pra mostrar o passar dos dias!
A cada mês um frasquinho de tinta colorida é absorvido pelo papel, colorindo e imprimindo lentamente os dias. A idéia é que o calendário realmente mostre o tempo passando e não somente sinalizá-lo. As cores variam de acordo com um espectro baseado numa escala de temperatura. Cada mês possui uma cor referente a percepção climática, indo do azul escuro em dezembro a tons de verde na primavera ou tons de vermelho no verão.
Esse calendário foi exposto ano passado em Madri na mostra Sueños de un Grifo – Diseño con Alma de Agua. Será que funciona mesmo? Achei o máximo!
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