quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nós somos o mundo

Pra que comparar a versão da década de 80 com essa de hoje? Os artistas de antes parecem ter mais peso? Com certeza. Mas a mensagem continua perfeita, seja para a África ou para o Haiti. Maravilhosa! Quincy Jones e o finado gênio Michael Jackson realmente se superaram nessa. Vejam a nova e modernizada versão para este mundo hip-hopiano e, em seguida, a versão anterior. Percebam que as inserções de Michael Jackson foram mantidas e que, na parte de Ray Charles, Jamie Foxx - que o interpretou brilhantemente no cinema - dá uma leve imitada.



Viram Adam Levine (Maroon 5), Akon, Barbra Streisand, Black Eyed Peas, Brandy, Bustha Rhymes, Carlos Santana, Celine Dion, Enrique Iglesias, Faith Evans, Gladys Knight, Harry Connick Jr., Jamie Foxx, Janet Jackson, Jason Mraz, Jeff Bridges, Jennifer Hudson, Jonas Brothers, Jordan Sparks, Josh Groban, Kanye West, Katharine McPhee, Keri Hilson, Lil' Wayne, Lionel Ritchie, LL Cool J, Mary J Blidge, Michael Jackson, Miley Cyrus, Natalie Cole, Nicole Scherzinger, Pink, Quincy Jones, Randy Phillips, Rob Thomas, Snoopy Dogg, T-Pain, Toni Braxton, Tony Bennett, Tyrese Gibson, Usher e Wycleaf Jean (que é haitiano)? Quem mais?

Agora procurem: Al Jarreau, Bette Midler, Billy Joel, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Cyndi Lauper, Dan Aykroyd, Diana Ross, Dionne Warwick, Harry Belafonte, Kenny Loggins, Kenny Rogers, Lionel Ritchie, Michael Jackson e vários irmãos, Paul Simon, Quincy Jones, Ray Charles, Stevie Wonder, Tina Turner e Willie Nelson. Quem mais aparece?



Nós somos o mundo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

1 de 12

Sempre que alguém próximo (ou eu mesmo) demonstra sinais de auto-crítica, auto-análise e - principalmente - reconhecimento de um erro ou problema que precisa ser reparado, eu brinco dizendo que foi dado o primeiro passo dos Alcoólicos Anônimos. Mas acho que não é tão brincadeira não. Acho que realmente o primeiro passo que devemos dar - em muitas ocasiões - é reconhecer um erro, reconhecer que temos um problema.

Mas fiquei pensando... e os outros passos, então? O que fazer para reparar esse erro? Então fui pesquisar... os Doze Passos do AA são:
  1. Admitir a impotência perante o álcool, que perdeu-se o domínio sobre sua vida.
    Esse passo é para eliminar os mecanismos de defesa, aqueles que dizem que seu vício (erro, falha) não fazem mal a você ou a outros. Esse processo de negação é minimizado e abre-se espaço para a espiritualidade, sendo que aqui a espiritualidade é vista como a melhoria da qualidade do relacionamento com quem ou com o que é mais importante em sua vida.

  2. Acreditar que um Poder superior poderia devolver à saúde.
    Sim, o Poder superior é Deus no original americano. Mas há leituras que dizem que o próprio doente tem a força (fé) para reverter a situação.

  3. Entregar sua vontade e sua vida aos cuidados de Deus.
    Seguindo a leitura da força de vontade individual, este passo significa colocar-se a disposição, realmente se comprometer com a melhoria. É chamado de o passo da estruturação, aquele que define as decisões a serem tomadas para que as ações não se tornem impulsos infantis.

  4. Fazer minucioso e destemido inventário moral de si mesmo.
    Esse é o passo da honestidade, onde se reavalia a vida como um todo, o que é bom e o que é ruim para a realidade em que se vive, buscando sempre o equilíbrio. É um dos mais difíceis porque tende-se a buscar somente os negativos, quando são os positivos que darão o suporte para a recuperação.

  5. Admitir perante Deus, si mesmo e outro ser humano a natureza exata de suas falhas.
    Outro passo difícil: o da humildade. O primeiro passo parece fácil porque é uma coisa interna, individual, é possivel que ele seja dado no conforto de suas próprias idéias. O resultado do quarto passo pode ser um ego inflado. Mas dizer em voz alta seus erros com testemunhas para ouvi-lo, é concretizar o problema, é dar vida, é realizar o erro. Além disso, é mostrar a todos que você está comprometido com a melhoria.

  6. Permitir que Deus remova todas essas falhas.
  7. Rogar a Ele que te livre de suas imperfeições.
    São dois passos praticamente iguais que - se visto pela força individual - nos levam a assertividade, ao agir com correção. Depois de estruturado e embasado em suas decisões e morais e totalmente consciente do problema, é preciso agir. Começar a praticar a melhoria. São passos demorados e é preciso ter cuidado para não desviar do caminho.

  8. Fazer uma relação de todas as pessoas que prejudicou.
  9. Fazer reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
    Esses passos estão diretamente ligados. Reconhecer que prejudicou alguém com seu erro e se colocar disponível para recuperar é realmente um ato e tanto! Se muitas vezes já é difícil pedir desculpas, imagine neste caso! Após uma incessante busca interior, estes atos levam a ter novamente uma unidade com o todo, com a sociedade. É reaprender a viver com os outros.

  10. Continuar fazendo o inventário pessoal e, quando estiver errado, admitir prontamente.
  11. Procurar, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus.
  12. Transmitir essa mensagem aos alcóolicos e praticar esses princípios em todas as suas atividades.
    Os três últimos passos são chamados de manutenção. É manter o exame de consciência, a espiritualidade, a força de vontade em por fim, transmitir a vitória através de práticas que realmente sejam benéficas.
No geral, são frases muito espiritualizadas pra mim, mas é possível enxergar coisas importantes nas leituras intermediárias do primeiro ao nono passo. Aí eu descobri que os Doze Passos são derivados dos Seis Passos de Oxford, que são bem mais palatáveis:
  1. Admitir a impotência perante o álcool.
  2. Ser honestos consigo mesmo.
  3. Ser honesto com outra pessoa, em confiança.
  4. Reparar os danos causados a outros.
  5. Trabalhar com outros alcoólicos, sem visar prestígio ou dinheiro.
  6. Orar a Deus para que ajude a realizar estes passos da melhor maneira possível.
Portanto, seja simples e direto e tente ao menos dar os quatro primeiros passos: admita o erro, entenda você mesmo e suas ações de maneira honesta e tente reparar da melhor forma possível. Ou então... siga ao menos a regra de ouro, aquela que se assemelha a minha idéia de que devemos nos colocar no lugar do outro.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Baralhos tipográficos

Mês passado falei do Super Trunfo Tipográfico aqui no blog, então, vejam estes dois projetos finais de graduação baseados em tipografias para criar baralhos.

O Graphos Typographic Playing Cards foi criado pela designer chinesa Michelle Lam. Seu objetivo foi ensinar o básico sobre tipografia, apresentando classificações, construções e características de diversas famílias tipográficas nas 54 cartas do baralho (ela incluiu os dois coringas).
O Baralho Tipográfico (ou Typographic Deck) das curitibanas Adriana Amaral Pepplow e Prescilla Lacerda Nazario consiste em uma pesquisa teórica sobre a história do baralho e da tipografia. Quatro relevantes famílias tipográficas (Garamond, Futura, Bodoni e Helvetica) foram selecionadas para redesenhar a plataforma tradicional do baralho.Essas iniciativas são ótimas. Como também disse no post do Super Trunfo, imagino as pessoas jogando, se divertindo, conhecendo a tipografia, brincando de letras, se alfabetizando no design e na contemporaneidade.
(Do Blog de Brinquedo)

Repensar a prática

Uma das coisas que tenho visto no meu curso de licenciatura é que os profissionais de educação carecem de um olhar auto dirigido, ou seja - simplesmente - repensar a própria prática de ensino. O discurso "os alunos estão muito diferentes hoje em dia" não seriam uma prova de que o ensino está engessado? Afinal... é ÓBVIO que os alunos estão diferentes. Então, não seria preciso avaliar metodologias, procedimentos e até mesmo conteúdos? Muito deve ser pensado.

Por isso, trouxe dois pequenos vídeos que falam sobre isso: Rethink Scholarship e Things to learn. Foram feitos para a área de criação, para designers, mas acho que vai além.

Rethink Scholarship, do Langara College (Vancouver, Canadá), é um vídeo que funciona como chamada para as inscrições de bolsas para a escola de comunicação e artes. Além de MUITO criativo, as mensagens são bem relevantes:

Rethink Scholarship at Langara 2010 Call for Entries from Rory O'Sullivan and Simon Bruyn on Vimeo. (Vi no Off Colors)


Things to learn é do designer Christian Borstlap para a Children's Stamp, uma entidade holandesa que promove projetos de educação infantil e vive de caridade ou da venda de selos.

things to learn from Matt Edgar on Vimeo. (Vi no Amenidades do Design)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mestre dos cartazes nacionais

Saiu hoje na Revista da TV do jornal O Globo, uma matéria superlegal de Gustavo Leitão sobre José Luiz Benício, o mestre dos cartazes nacionais. Ele é responsável por aproximadamente 300 cartazes de filmes desde a década de 1970! Só para Os Trapalhões, foram cerca de 30 cartazes!

Benício - O mestre das pin-ups é um documentário dirigido pelos irmãos Eduardo e João Calvet que traz depoimentos de gente importante para contar a história do ilustrador. Nele, ficamos sabendo que Benício começou sua carreira aos 16 anos quando entrou para uma agência de propaganda. No auge da pornochanchada do cinema nacional, tornou-se xodó da indústria, mas, com o computador, o trabalho foi diminuindo. Hoje, Benício trabalha bastante na área editorial, com capas de livros e reportagens em revistas.

O interessante é saber que Benício era procurado próximo ao lançamento dos filmes e tinha que fazer seus cartazes em guaches a partir de fotografias do filme (stills) e, muitas vezes, não chegava a ver as produções. Parece que não mudou muito, né?