Como é possível temê-los ou odiá-los? Impossível! Melhor uso de tecnologia ever!
Com música de Joey Serlin (do The Watchmen), esse comercial da Pedigree foi feito pela TBWA canadense (produção da Imported Artists Film Company) em slow motion com uma câmera Phanton de alta definição que dispara 1000 fotogramas por segundo! O movimento dos pêlos fica absolutamente impressionante! E olhar daquele boxer? E as expressões de satisfação? Uau!
terça-feira, 23 de março de 2010
E não é?
Mais uma excelente do poeta Fabrício Carpinejar:Já pensou na frustração do morcego? Todo mundo espera um pássaro!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Os cartazes de Scorcese
Depois do incrível filme Ilha do Medo que falei ontem, descobri que, em uma entrevista a Revista GQ, o diretor Martin Scorcese disse que cartazes fazem mais do que empurrar bilhetes; eles também possuem um nível mais profundo de concepção que vende romance, mistério...
Private Detective 62 (1933), Perseguição implacável (1942), Maridos cegos (1919) e Levada da breca (1938)
Para mim, e para qualquer um que tenha crescido antes de uma certa época — alguma coisa em torno dos anos 1980, eu diria — os cartazes eram uma peça-chave da experiência de ir ao cinema. Você andava pelo lobby, olhava o cartaz, normalmente acompanhados de cartões, e frequentemente de stills e linguagem promocional, do filme que você estava para ver e de outro que entraria em cartaz em seguida. Você guarda e absorve a imagem no olho da sua mente. Parte da excitação, naquela época, era assistir ao tal filme e compará-lo com o filme imaginário que você criou durante os poucos segundos que olhou para o cartaz".Gênio, não? Em um livro, ele selecionou seus 10 cartazes preferidos da clássica Hollywood, quando o cartaz era representativo de uma época. Vejam:
Private Detective 62 (1933), Perseguição implacável (1942), Maridos cegos (1919) e Levada da breca (1938)domingo, 21 de março de 2010
Ilha da Tensão!
Há muito tempo eu não ia ao cinema e saía com dor no pescoço por uma boa causa... era sempre porque o filme era longo e chato demais ou a cadeira era péssima. Ilha do Medo (Shutter Island) foi a razão da dor.Caraca... o filme é até longo... mas é longo de tensão pura! Até o final ficava a dúvida do que realmente estava acontecendo. Excelente! E o medo do título não é por criaturas estranhas ou situações sobrenaturais... é um thriller psicológico de dar dor no pescoço MESMO! São muitas reviravoltas... uma hora você acha uma coisa, depois você acha que descobriu o fim do filme e aí você fica na dúvida... incrível. Só a natureza humana é capaz de fazer isso e dar uma realidade a história.
Não sou fã de Leonardo DiCaprio e não acho que sua atuação foi memorável. Aliás... nenhuma atuação chama a atenção. Ele faz um policial federal que investiga uma ilha onde funciona um presídio especial para criminosos com graves problemas psiquiátricos, e fica desconfiado de que ali os prisioneiros são submetidos a experiências científicas semelhantes aos horrores cometidos pelos nazistas nos campos de concentração. Mas quem leva tudo mesmo é Martin Scorcese e sua equipe. Direção, edição, roteiro, fotografia... tudo de alto nível. E parece que a idéia era homenagear os clássicos filmes B do gênero... mas foi um B+, bem maiúsculo! Como disse meu colega Otávio, do blog Hollywoodiano:
A trama, sinceramente, é o que menos importa em Ilha do Medo. O desfecho, menos ainda. É a viagem que vale cada centavo do ingresso.
(...)
Quando Ilha do Medo acaba, não temos referência suficiente para julgar com certeza a sua conclusão, que pode ou não ser verdadeira. É desconcertante.
E fica a frase instigante do final: é melhor viver como um monstro ou morrer como um homem bom?
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