Uma das coisas que venho estudando em design é que são poucos os elementos necessários para a definição de uma identidade. Esses elementos essenciais podem sofrer variações para criar um leque de opções para aplicação e divulgação da marca em inúmeras mídias. A marca em si é um dos atributos mais importantes. Se a unirmos ao formato da embalagem, temos uma força poderosa (ou você duvida da Coca-Cola?).
O estúdio de consultoria em design Antrepo (do turco Mehmet Gozetlik) resolveu simplificar as embalagens de alguns produtos famosos, provando exatamente o que escrevi acima.
Agora - cá entre nós - é claro que numa gôndola de supermercado, o produto precisa se destacar gritando em cores... mas que as versões simplificadas são bem interessantes, ah isso são! O estúdio queria mostrar pra todo mundo que o mundo precisa de "revisão e simplificação". E eu estou de acordo!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
X-Men: A essência!
Quando falo sobre adaptação de quadrinhos ao cinema, fico meio purista. Procuro todos os detahes que foram cortados e isso me incomoda... Incomodava! Isso pode ter mudado a partir de X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class, 2011).
Como leitor/colecionador de HQs, sempre fui tomado pelas mudanças constantes para adaptar os personagens (quase centenários) aos novos tempos. Em décadas de cronologia, muitos erros foram cometidos, mas a essência era sempre mantida. E é exatamente esse o ponto-chave do novo filme da equipe mutante. A essência original dos X-Men está colocada na telona: o preconceito com os mutantes e entre eles (mostrado com força através de Mística, personagem da ótima Jennifer Lawrence), o início da dicotômica relação entre Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender), a escola e seus treinamentos... tudo temperado com a credibilidade de um roteiro calcado na história real da crise dos mísseis cubanos na década de 60 (quando a equipe foi realmente criada nas HQs).
O filme vai numa ótima crescente, bem amarrado e termina como deveria terminar: a transformação de Magneto no novo grande personagem (terrorista) mutante. O elenco foi brilhantemente escolhido, dos protagonistas aos inúmeros papéis de coadjuvantes feitos por atores que pareciam querer fazer parte desse grande projeto. Vale até um destaque para o ótimo retorno de Kevin Bacon e as aparições de Hugh Jackman (Wolverine) e Rebecca Romijn (a Mística dos primeiros filmes).
Quem viu os filmes anteriores da franquia mutante pode ficar com algumas dúvidas porque essa versão é considerada um reboot, mas acho que esse filme deveria ser visto antes de todos os outros para que a essência dos X-Men fosse realmente captada.
O meu antigo "eu" iria querer saber porque Moira MacTaggert (Rose Byrne) foi transformada em agente da CIA ao invés de ser mantida como cientista. Iria querer saber também porque a equipe original dos quadrinhos (Ciclope, Jean, Homem de Gelo, Anjo e Fera - o único que aparece, interpretado por Nicholas Hoult) não poderiam ser a equipe do filme já que é um reinício da série cinematográfica. Isso, entre outros muitos diferenciais... E ainda tem algumas pontinhas de direção/roteiro como a supervelocidade com que os laços de "lealdade eterna" são construídos, ou um Xavier criança "adotando" uma mutante sem ninguém questionar, ou um Maré Selvagem (Riptide/Álex Gonzáles) sem uma fala sequer!
Mas o "novo eu" curtiu muito ver que, independente dos personagens, os X-Men finalmente apareceram!
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Genial manual de marca pessoal
O designer australiano Christopher Doyle fez em 2008 um manual de sua própria marca bem completo, utilizando algumas diretrizes de um projeto gráfico... Só que a marca dele é ele mesmo!
Demente e engraçado, Christopher chegou a enviar esse projeto para tentar um prêmio na Associação Australiana de Designers! Tem introdução, identidade, paletas de cores, artifícios gráficos, espaço em branco, tamanho mínimo, voz, orientação, sustentabilidade e a melhor parte: os usos incorretos. Clique no link e divirta-se!
Excelente piada interna - e um manual mesmo!
Christopher trabalha na agência australiana Moon Group e não abandonou seu jeitão irônico. Leia aqui a entrevista dele (em inglês) sobre esse projeto e dêem uma olhadela no trabalho que ele fez em 2010 para suas resoluções de ano novo:
Genial, não?
Demente e engraçado, Christopher chegou a enviar esse projeto para tentar um prêmio na Associação Australiana de Designers! Tem introdução, identidade, paletas de cores, artifícios gráficos, espaço em branco, tamanho mínimo, voz, orientação, sustentabilidade e a melhor parte: os usos incorretos. Clique no link e divirta-se!
Excelente piada interna - e um manual mesmo!
Christopher trabalha na agência australiana Moon Group e não abandonou seu jeitão irônico. Leia aqui a entrevista dele (em inglês) sobre esse projeto e dêem uma olhadela no trabalho que ele fez em 2010 para suas resoluções de ano novo:
Genial, não?
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
Mas fique na dúvida...
domingo, 5 de junho de 2011
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