O artista gráfico e ilustrador malaio Lim Heng Swee diz que adora fazer doodles. E você sabe o que é um doodle?
Então... o Google chama de doodle todas aquelas ilustrações comemorativas feitas a partir de sua marca. Mas, na verdade, doodles são esboços simples, descompromissados, muitas vezes abstratos, como desenhos em cadernos pra se distrair em sala de aula.
Sabendo disso, você diria que que Lim faz doodles? Veja:
Na boa... se ele chama isso de esboço e faz distraidamente, fico imaginando quando ele resolver fazer pra valer! Essa série de ilustrações se intitula In search of paradise (Em busca do paraíso) e é de uma sensibilidade ímpar.
sábado, 16 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Amanhã acaba (finalmente!)
Amanhã, dia 15 de julho, estréia nos cinemas o último filme da saga de Harry Potter. Pra tentar entrar no clima um aplicativo do Facebook me disse que meu patrono é uma Lontra, a mesma da Hermione. E, no site do filme, além de fotos e vídeos, é possível escrever na língua das cobras e ouvir o resultado!
Bom... eu achei a parte 1 do capítulo final MUITO CHATA! Mas tudo indica que esse filme vai fechar em alto nível. Tomara... quem sabe eu queimo a língua com as minhas "heresias".
quinta-feira, 7 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Um fim sustentável para o cabelo!
Eu permaneço inquieto diante dos vários enigmas da humanidade. Um dos que me incomodam é para onde vai todo o côco verde e já até falei por aqui. Outro que mexe com minhas caraminholas é pra onde vai todo o cabelo que o ser humano perde por dia! Pra vocês terem uma ideia: a indústria de beleza no Reino Unido importa mais de 15 milhões de toneladas de cabelo por ano!!!
Mas parece que não sou só eu que está preocupado com esses cabelos, não. E não estou falando de indústrias de xampu ou de alguma associação de cabelereiros. Muito menos de perucas. O cabelo humano tem sido estudado para se tornar uma alternativa viável e renovável de material. A designer inglesa Kerry Howley, por exemplo, resolveu criar jóias de cabelo humano! Vocês pensam que eu estou brincando? Vejam só:
Essas "jóias" são o projeto de graduação da designer e se chama Attraction/Aversion (Atração/Aversão). Ela deu esse nome por querer transformar algo de aversão imediata em algo atrativo, num balanço entre espectador e usuário. E aí... ela conseguiu? Eu acho que não, mas o Studio Swine foi além com seus Hair Glasses.
Esses óculos que vocês viram possuem armações de cabelo humano! Criados com uma bioresina que faz a ligação do material, são 100% biodegradáveis e não liberam nenhuma toxina durante a fabricação! Incrível, não? Isso sim é uma utilidade interessante para o cabelo.
Mas eu ainda creio numa ilha fantástica onde estão todos os côcos verdes, cabelos e canetas bics...
Mas parece que não sou só eu que está preocupado com esses cabelos, não. E não estou falando de indústrias de xampu ou de alguma associação de cabelereiros. Muito menos de perucas. O cabelo humano tem sido estudado para se tornar uma alternativa viável e renovável de material. A designer inglesa Kerry Howley, por exemplo, resolveu criar jóias de cabelo humano! Vocês pensam que eu estou brincando? Vejam só:
Essas "jóias" são o projeto de graduação da designer e se chama Attraction/Aversion (Atração/Aversão). Ela deu esse nome por querer transformar algo de aversão imediata em algo atrativo, num balanço entre espectador e usuário. E aí... ela conseguiu? Eu acho que não, mas o Studio Swine foi além com seus Hair Glasses.
Esses óculos que vocês viram possuem armações de cabelo humano! Criados com uma bioresina que faz a ligação do material, são 100% biodegradáveis e não liberam nenhuma toxina durante a fabricação! Incrível, não? Isso sim é uma utilidade interessante para o cabelo.
Mas eu ainda creio numa ilha fantástica onde estão todos os côcos verdes, cabelos e canetas bics...
domingo, 3 de julho de 2011
Consciência do inconsciente
Sempre tive vontade de conhecer o Museu de Imagens do Inconsciente - que fica no Instituto Municipal de Assitência à Saude Nise da Silveira (antigo Centro Psiquiátrico Pedro II), na zona Norte do Rio de Janeiro. A abstração e suas significações me intrigavam. O tempo foi passando e o abstracionismo geométrico se tornou uma questão pontual pra mim: o que é aquilo afinal? O que faziam os russos? E os concretistas brasileiros? Afinal: qualquer um faz ou só uma mente elevada (ou louca) é capaz de transformar em arte um quadrado negro?
Ainda busco várias dessas respostas, mas a apreciação por esse tipo de arte só aumentou. Fui até fazer um mini-curso sobre o diálogo entre a arte concreta e o design. E nesse curso fui novamente despertado pela necessidade de conhecer o Museu do Inconsciente ao saber que a história do design brasileiro, de nossa arte concreta e do museu se cruzaram na década de 1950.
A produção dos ateliês de terapia ocupacional organizados por Nise da Silveira no Centro Psiquiátrico Pedro II era tão abundante e cientificamente/artisticamente relevante que, em 1952, houve a necessidade da criação de um acervo para pesquisa. Em 56, já era um museu. Em 57, Carl Jung conheceu o trabalho de Nise no museu em uma exposição em Zurique.
Tentar interpretar os belos grafismos concretos e abstratos me fez ter mais tolerância por muita arte que é feita hoje. Por isso, acho que o Museu de Imagens do Inconsciente merece maior destaque. Acredito que dificilmente ele sairia de onde está (muito escondido) hoje pela importância do local, mas acho que precisa de mais mídia... por que não exposições no Centro do Rio e seus incríveis espaços culturais gratuitos?
Além disso, Nise da Silveira precisa sair do universo da psiquiatria/psicologia e ser conhecida pela grande massa. Uma mulher pioneira, ética, forte, inquieta e batalhadora. Enxergou que ter alguém assistindo em silêncio a produção artística de um esquizofrênico mudaria seu trabalho: o artista queria ser visto. E, hoje, quem não quer?
Ser visto? Ser ouvido? Ter um minutinho de atenção? O Museu de Imagens do Inconsciente quer! Deve! Precisa!
Perdão pela falta de legendas. Só sei que as duas imagens menores são de Arthur Amora e Fernando Diniz. Se alguém souber, me atualize!
Ainda busco várias dessas respostas, mas a apreciação por esse tipo de arte só aumentou. Fui até fazer um mini-curso sobre o diálogo entre a arte concreta e o design. E nesse curso fui novamente despertado pela necessidade de conhecer o Museu do Inconsciente ao saber que a história do design brasileiro, de nossa arte concreta e do museu se cruzaram na década de 1950.
A produção dos ateliês de terapia ocupacional organizados por Nise da Silveira no Centro Psiquiátrico Pedro II era tão abundante e cientificamente/artisticamente relevante que, em 1952, houve a necessidade da criação de um acervo para pesquisa. Em 56, já era um museu. Em 57, Carl Jung conheceu o trabalho de Nise no museu em uma exposição em Zurique.
Tentar interpretar os belos grafismos concretos e abstratos me fez ter mais tolerância por muita arte que é feita hoje. Por isso, acho que o Museu de Imagens do Inconsciente merece maior destaque. Acredito que dificilmente ele sairia de onde está (muito escondido) hoje pela importância do local, mas acho que precisa de mais mídia... por que não exposições no Centro do Rio e seus incríveis espaços culturais gratuitos?
Além disso, Nise da Silveira precisa sair do universo da psiquiatria/psicologia e ser conhecida pela grande massa. Uma mulher pioneira, ética, forte, inquieta e batalhadora. Enxergou que ter alguém assistindo em silêncio a produção artística de um esquizofrênico mudaria seu trabalho: o artista queria ser visto. E, hoje, quem não quer?
Ser visto? Ser ouvido? Ter um minutinho de atenção? O Museu de Imagens do Inconsciente quer! Deve! Precisa!
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