Quantas cores você vê nessa imagem abaixo?
Provavelmente você pensou em quatro cores... um rosa, um laranja, um verde claro e um azul claro, certo?
Errado! Essa imagem só tem três cores! O verde claro e o azul claro são na verdade uma única cor (essa aí do lado) que vibra de forma diferente na proximidade do magenta e do laranja e confundem nossa visão! Incrível, não?
PS.: Para os que duvidam, abram essa imagem em um programa de edição de imagem e verifiquem as cores!
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Captcha!? Sinta-se útil com ele!
Você visita um site porque quer um serviço simples, uma informação qualquer, até mesmo comentar um post em um blog (como esse) e te jogam um CAPTCHA (Completely Automated Public Turing Test to tell Computers and Humans Apart ou Teste Público de Turing Completamente Automatizado para Diferenciação de Computadores e Humanos)...
Sabe o que é esse palavrão? É aquela imagem contendo palavras graficamente distorcidas que o sistema pede para você confirmar o que está escrito em um campo apropriado. Ela serve para que o administrador do site/blog tenha certeza de que você é um humano e não um software tentando se fazer passar por um spam. E eu concordo com a designer Ligia Fascioni (que me inspirou a escrever esse post) que esse sistema é uma afronta ao usuário.
Uma pessoa gasta, em média, 10 segundos para responder um CAPTCHA e todo dia são mais de 200 milhões dessas coisas digitadas na rede. Então, faça as contas: 200.000.000 x 10 segundos = aproximadamente 64 anos de trabalho humano inteligente (que um computador não faz) perdidos! Pense: você está lá no site e é obrigado a perder esse tempo (e sua visão) para se identificar como ser humano? Por que a empresa não gasta dinheiro com um bom anti-spam? Resposta óbvia, né... Não temos nada a ver com isso e devemos receber um bom serviço, sendo poupados dessas chaturas, mas o administrador nos empurra um problema que é exclusivamente dele.
Mas - graças a Santa Placa Mãe! - o guatemalteco Luis von Ahn, um dos pais desse sistema-monstro, resolveu rever seu conceito inicial e nos trouxe uma ideia genial! Aproveitando o movimento mundial para a digitalização de livros (Amazon, Google e outras grandes instituições estão digitalizando todo o seu acervo para que mais gente possa ter acesso), o reCAPTCHA é agora utilizado para decifrar palavras que sofrem na legibilidade da digitalização. Isso acontece com frequência em livros mais antigos: cerca de 30% das palavras digitalizadas. Luis deve ter pensado: "os computadores não conseguem ler, mas as pessoas sim! Então vamos usar todo aquele tempo!"
Agora é assim: o sistema tem duas palavras, sendo que uma delas já foi decifrada pelos digitalizadores. Se 10 pessoas interpretarem a palavra distorcida da mesma maneira, eles dão a palavra como decifrada! Com isso, eu, você e todo o mundo está ajudando a traduzir mais ou menos 100 milhões de palavras por dia, ou seja 2,5 milhões de livros por ano! Não é o máximo?
Finalmente posso dizer que minhas infinitas horas na internet são realmente úteis! Continuo concordando com a designer sobre o fato de que ninguém pode te empurrar um trabalho que não é seu ou j obstáculo a mais na sua vida, mas dessa vez o princípio é nobre. Então, como o fim não justifica os meios, acho que essa história do reCAPTCHA deveria ser de conhecimento público. Faço aqui a minha parte.
Sabe o que é esse palavrão? É aquela imagem contendo palavras graficamente distorcidas que o sistema pede para você confirmar o que está escrito em um campo apropriado. Ela serve para que o administrador do site/blog tenha certeza de que você é um humano e não um software tentando se fazer passar por um spam. E eu concordo com a designer Ligia Fascioni (que me inspirou a escrever esse post) que esse sistema é uma afronta ao usuário.
Uma pessoa gasta, em média, 10 segundos para responder um CAPTCHA e todo dia são mais de 200 milhões dessas coisas digitadas na rede. Então, faça as contas: 200.000.000 x 10 segundos = aproximadamente 64 anos de trabalho humano inteligente (que um computador não faz) perdidos! Pense: você está lá no site e é obrigado a perder esse tempo (e sua visão) para se identificar como ser humano? Por que a empresa não gasta dinheiro com um bom anti-spam? Resposta óbvia, né... Não temos nada a ver com isso e devemos receber um bom serviço, sendo poupados dessas chaturas, mas o administrador nos empurra um problema que é exclusivamente dele.
Mas - graças a Santa Placa Mãe! - o guatemalteco Luis von Ahn, um dos pais desse sistema-monstro, resolveu rever seu conceito inicial e nos trouxe uma ideia genial! Aproveitando o movimento mundial para a digitalização de livros (Amazon, Google e outras grandes instituições estão digitalizando todo o seu acervo para que mais gente possa ter acesso), o reCAPTCHA é agora utilizado para decifrar palavras que sofrem na legibilidade da digitalização. Isso acontece com frequência em livros mais antigos: cerca de 30% das palavras digitalizadas. Luis deve ter pensado: "os computadores não conseguem ler, mas as pessoas sim! Então vamos usar todo aquele tempo!"
Agora é assim: o sistema tem duas palavras, sendo que uma delas já foi decifrada pelos digitalizadores. Se 10 pessoas interpretarem a palavra distorcida da mesma maneira, eles dão a palavra como decifrada! Com isso, eu, você e todo o mundo está ajudando a traduzir mais ou menos 100 milhões de palavras por dia, ou seja 2,5 milhões de livros por ano! Não é o máximo?
Finalmente posso dizer que minhas infinitas horas na internet são realmente úteis! Continuo concordando com a designer sobre o fato de que ninguém pode te empurrar um trabalho que não é seu ou j obstáculo a mais na sua vida, mas dessa vez o princípio é nobre. Então, como o fim não justifica os meios, acho que essa história do reCAPTCHA deveria ser de conhecimento público. Faço aqui a minha parte.
(Da Ligia Fascioni)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Explodam as dietas!
Você já se deu conta que a sociedade vive em dieta?
Então... pra essa semana continuar, só uma granada de 500 calorias de chocolate pra explodir uma segunda-feira que é considerada o dia das dietas.
Agradeçamos ao estudante alemão de design Raphael Volkmer por essa benção!
Ninguém pode comer o que quiser.
Ninguém por comer quem quiser.
Ninguém pode falar o que quiser.
Ninguém pode fazer o que quiser.
Então... pra essa semana continuar, só uma granada de 500 calorias de chocolate pra explodir uma segunda-feira que é considerada o dia das dietas.
Agradeçamos ao estudante alemão de design Raphael Volkmer por essa benção!
domingo, 6 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Salgado ou doce?
Os veículos da arte são inúmeros. Vik Muniz, por exemplo, usa de lixo à diamantes, de ketchup à algodão para fazer suas obras.
Elemento bastante representativo nos rituais funerários japoneses, o SAL é a matéria-prima do artista Motoi Yamamoto que passou a usá-lo como forma de aliviar a dor pela perda de sua irmã mais nova e assim homenageá-la. Usando apenas uma garrafa plástica para polvilhar o sal, obtém resultados incrivelmente gráficos e frágeis. Também faz escadas de sal (utsusemi) para demonstrar o quão somos frágeis perante os terremotos.
Já a canadense Shelley Miller cria murais de azulejo português com um saco de confeiteiro, tinta comestível e AÇÚCAR. Já há algum tempo que a artista faz seus murais e surpreende os espectadores com sua técnica apurada. Não é raro seus painéis terminarem devorados!
E você: é mais de salgado ou de doce?
Elemento bastante representativo nos rituais funerários japoneses, o SAL é a matéria-prima do artista Motoi Yamamoto que passou a usá-lo como forma de aliviar a dor pela perda de sua irmã mais nova e assim homenageá-la. Usando apenas uma garrafa plástica para polvilhar o sal, obtém resultados incrivelmente gráficos e frágeis. Também faz escadas de sal (utsusemi) para demonstrar o quão somos frágeis perante os terremotos.
Já a canadense Shelley Miller cria murais de azulejo português com um saco de confeiteiro, tinta comestível e AÇÚCAR. Já há algum tempo que a artista faz seus murais e surpreende os espectadores com sua técnica apurada. Não é raro seus painéis terminarem devorados!
E você: é mais de salgado ou de doce?
(Via Bem Legaus)
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