quarta-feira, 4 de julho de 2012

Menos será mais

É a teoria do quanto mais queijo, menos queijo! Entendeu?
Tenho tido pouco tempo para postar por aqui. Muito trabalho e os outros blogs* estão tendo maior prioridade. Então, decidi que vou escrever menos, porém mais. Entendeu?

Meus textos serão menores. Mais reflexivos, mais diretos, menos conclusivos. Mas isso me fará escrever com um pouco mais de frequência.

* Como assim você não sabe que tenho outros blogs? Mito+Graphos e H+Min+Sec estão bombando!

domingo, 24 de junho de 2012

Nada de ingênuo

Matando a sede, de Elza O. S.
Se a arte já recebe todas as críticas por poder ser "feita por qualquer um", imagine o quanto sofre a arte naïf, que carrega o peso de parecer ter sido feito por crianças?

O termo naïf é empregado para essa arte chamada de ingênua ou primitiva, mas existe uma liberdade de estilos, academicismos, técnicas e temas que mostram uma modernidade evidente e renegada. Tendo registros de seu auge na época do impressionismo, a arte naïf teria forças para ser tão revolucionária quanto o Cubismo de Picasso, se seu objetivo não fosse tão simples. Os pintores naïf (como Henri Rousseau) não queriam romper com tradições ou fazer algum manifesto vanguardista e sim aprofundar suas obras na simplicidade do cotidiano usando bem as cores.

Inaugurado em 1995, o Museu Internacional de Arte Naïf (Mian) é o maior e um dos mais completos dessa arte no mundo e fica no Cosme Vellho, ao lado da subida do Cristo Redentor. Detalhe: é o único museu internacional de alguma coisa que existe no Brasil! E mesmo com todas essas credenciais, o museu fechou em 2007 por falta de conservação e infra-estrutura. Sorte a nossa que ele reabriu!


E está ótimo! Obras belíssimas em um trabalho curatorial e museográfico melhor que muitos museus por aí. O acervo conta com mais de 6 mil obras de artistas de todos os estados brasileiros - com destaque para a história do Brasil de Aparecida Azedo e o Rio de Janeiro de Lia Mittarakis, as duas maiores telas naïf do mundo! - e de mais de 100 países (tem um trabalho africano impressionante), do século XV aos dias de hoje.

Rio de Janeiro, gosto de você, gosto dessa gente feliz (1984-88), de Lia Mittarakis

Escolas, agrupem-se! Vale a visita! E ainda tem uma exposição temporária de Molas do Panamá (tecidos folclóricos com bordado aplicado) bem legal.

domingo, 17 de junho de 2012

Os jardins suspensos da reciclagem

Mais do que uma palavra da moda, o termo "reciclar" é uma atitude de vida que veio pra ficar. Inspirado nesse conceito o arquiteto e designer americano Garth Britzman criou uma cobertura em um estacionamento usando garrafas PET. Como cada PET tem na sua base um formato que lembra uma flor, ele resolveu deixar a ideia mais interessante, enchendo o fundo de cada garrafa com um líquido colorido. O resultado é o (POP)culture, um belo jardim suspenso multicolorido.


Bem que essas cores "brasileiras" nessa ideia simples e genial podiam inspirar o povo criativo e inovador que estão perdidos nesse nosso país, né?
(Via Gecko)

sábado, 16 de junho de 2012

Blogs verdes

Meus blogs aderiram ao VERDE da Rio+20:

H+Min+Sec, sobre relógios.

Mito+Graphos, sobre mitologias de todo o mundo.

Dêem uma olhada neles que vale a pena! Ou então fiquem por aqui mesmo onde falo de tudo um pouco. Tem postagem sobre natureza e ecologia, reciclagem (com destaque para o meu questionamento sobre o côco verde), animais e - é claro - sobre o nosso planeta (também nas tags mundo e terra). Mas eu também falo de todo o universo!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Suor e energia

Todos os anos, as revistas estão anunciando uma nova dieta da moda. E a cada vez, a mesma conclusão: ela não funciona. Para perder peso de forma eficaz e permanente, não há milagre. É preciso adotar uma dieta equilibrada, beber água e fazer exercício físico regular.

A marca francesa Contrex de água mineral (que na verdade é da Nestlé) resolveu posicionar seu produto entre as mulheres e fez um vídeo pra provar suas teorias:



Essa ação em Paris - organizada pela marca e pela agência Marcel - é algo que eu sempre pensei: por que as academias de ginástica não aproveitam a energia gerada por esteiras e bicicletas ergométricas para uso próprio? Pensando menor, acho que esses aparelhos nem deveriam precisar de tomada para seus painéis digitais, pois o movimento contínuo do exercício já deveria alimentá-los.

Mas vamos pensar grande, né?