sexta-feira, 6 de julho de 2012

Só sei que nem ele sabe!


Se vocês ainda não acompanham Carlos Ruas e suas incríveis histórias com Deus, estão perdendo tempo. Gênio!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Patrimônio da humanidade

No último domingo, dia 1º de julho, a cidade do Rio de Janeiro foi nomeado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.


Cá entre nós... o Rio é foda mesmo. Lindo demais. Não é Cidade Maravilhosa à toa. Mas será que só eu estou vendo que isso é só pra botar dinheiro na mão de gente errada? Além do custo de vida altíssimo, a cidade será inundada (ainda mais) por políticos ávidos pela grana que entrará aqui com a Copa do Mundo, as Olímpiadas e agora com a Unesco. O título é merecido, mas eu não mereço às consequências ruins. Prometo que aponto tudo de positivo se e quando aparecer.

Desculpem o pessimismo. Mas sou carioca, malandro, e sei quando estão tentando me enganar.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Menos será mais

É a teoria do quanto mais queijo, menos queijo! Entendeu?
Tenho tido pouco tempo para postar por aqui. Muito trabalho e os outros blogs* estão tendo maior prioridade. Então, decidi que vou escrever menos, porém mais. Entendeu?

Meus textos serão menores. Mais reflexivos, mais diretos, menos conclusivos. Mas isso me fará escrever com um pouco mais de frequência.

* Como assim você não sabe que tenho outros blogs? Mito+Graphos e H+Min+Sec estão bombando!

domingo, 24 de junho de 2012

Nada de ingênuo

Matando a sede, de Elza O. S.
Se a arte já recebe todas as críticas por poder ser "feita por qualquer um", imagine o quanto sofre a arte naïf, que carrega o peso de parecer ter sido feito por crianças?

O termo naïf é empregado para essa arte chamada de ingênua ou primitiva, mas existe uma liberdade de estilos, academicismos, técnicas e temas que mostram uma modernidade evidente e renegada. Tendo registros de seu auge na época do impressionismo, a arte naïf teria forças para ser tão revolucionária quanto o Cubismo de Picasso, se seu objetivo não fosse tão simples. Os pintores naïf (como Henri Rousseau) não queriam romper com tradições ou fazer algum manifesto vanguardista e sim aprofundar suas obras na simplicidade do cotidiano usando bem as cores.

Inaugurado em 1995, o Museu Internacional de Arte Naïf (Mian) é o maior e um dos mais completos dessa arte no mundo e fica no Cosme Vellho, ao lado da subida do Cristo Redentor. Detalhe: é o único museu internacional de alguma coisa que existe no Brasil! E mesmo com todas essas credenciais, o museu fechou em 2007 por falta de conservação e infra-estrutura. Sorte a nossa que ele reabriu!


E está ótimo! Obras belíssimas em um trabalho curatorial e museográfico melhor que muitos museus por aí. O acervo conta com mais de 6 mil obras de artistas de todos os estados brasileiros - com destaque para a história do Brasil de Aparecida Azedo e o Rio de Janeiro de Lia Mittarakis, as duas maiores telas naïf do mundo! - e de mais de 100 países (tem um trabalho africano impressionante), do século XV aos dias de hoje.

Rio de Janeiro, gosto de você, gosto dessa gente feliz (1984-88), de Lia Mittarakis

Escolas, agrupem-se! Vale a visita! E ainda tem uma exposição temporária de Molas do Panamá (tecidos folclóricos com bordado aplicado) bem legal.

domingo, 17 de junho de 2012

Os jardins suspensos da reciclagem

Mais do que uma palavra da moda, o termo "reciclar" é uma atitude de vida que veio pra ficar. Inspirado nesse conceito o arquiteto e designer americano Garth Britzman criou uma cobertura em um estacionamento usando garrafas PET. Como cada PET tem na sua base um formato que lembra uma flor, ele resolveu deixar a ideia mais interessante, enchendo o fundo de cada garrafa com um líquido colorido. O resultado é o (POP)culture, um belo jardim suspenso multicolorido.


Bem que essas cores "brasileiras" nessa ideia simples e genial podiam inspirar o povo criativo e inovador que estão perdidos nesse nosso país, né?
(Via Gecko)