segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mandela, por um ponto de vista

Para o 50º aniversário da prisão de Nelson Mandela – ocorrida em 6 de agosto de 1962 pela polícia do Apartheid, e que lhe custaria 27 longos anos de sua vida –, o artista plástico sulafricano Marco Cianfanelli criou uma incrível escultura no local da captura do ativista político.

São cinquenta placas de aço entre 6 e 9 metros de altura, cortadas a laser, ancoradas em concreto e inseridas na paisagem que, num ângulo específico de observação, assumem a imagem de Mandela atrás das grades.


Ímpar.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Bando Imobiliário!

Em 2007, Fabio Lopez lançou o polêmico War in Rio (pra quem ainda não sabe, é a versão do clássico jogo War acontecendo no Rio de Janeiro, com direito a tabuleiro dividido em favelas e pecinhas do Bope), intrigado pelos questionamentos levantados pelo filme Tropa de Elite. Em 2009, o Batalha Naval se transformou em Batalha Na Vala. E, em outubro de 2010, um cartaz para um terceiro filme da série.

Mas, no fim de 2012, sem muito estardalhaço, Fabio lançou um novo jogo: o Bando Imobiliário!


Também refletindo o filme (agora o número 2) e sua leituras sobre as milícias cariocas, o projeto tem bem mais complexidade que o War in Rio. Dinheiro, cartinhas de Sorte ou Revés, novas localizações... tudo - como sempre - impecável!


Na época do War in Rio, Fabio teve seus 15 minutos de fama e tomou um puxão de orelha do Beltrame. E agora? Será que ao invés de ficarem incomodados com a crítica, vão ficar incomodados com a situação do Rio? Por sorte, sei que, mesmo que a cidade consiga se recuperar desses problemas, o design instigante de Fabio não vai parar.

PS.: Tirando o Batalha Na Vala, que Fabio colocou para download, os outros dois jogos (War in Rio e Bando Imobiliário) são apenas críticas. Não há qualquer movimento de comercialização.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O ABC dos arquitetos

Animação bacana feita pelo designer colombiano Federico Gonzales, apontando um grande arquiteto para cada letra do alfabeto. Claro que não podia faltar Niemeyer... e ainda tem Le Corbusier e a Fundação Iberê Camargo.



São eles, então:

  • Aalto, Alvar: Säynätsalo Town hall, na Finlândia
  • Barragán, Luis: Satellite towers, na Cidade do México
  • Calatrava, Santiago: Satolas airport railway station, em Lyon
  • Domènech i Montaner, Luís: Antoni Tàpies foundation, em Barcelona
  • Eduardo Souto de Moura: Paula Rego’s House of Stories, em Cascais
  • Foster, Norman: London City Hall, na Inglaterra
  • Gehry, Frank: Guggenheim Bilbao, na Espanha
  • Herzog & De Meuron: Beijing National Stadium, na China
  • Isozaki, Arata: Palau Sant Jordi, em Barcelona
  • Johnson, Philip: The Glass House, nos EUA
  • Kahn, Louis: National Parliament of Bangladesh, em Dhaka City
  • Le Corbusier: Villa Savoye, em Poissy
  • Mies van der Rohe, Ludwig: Barcelona pavilion, na Espanha
  • Niemeyer, Oscar: Congresso Nacional, em Brasília
  • Olbrich, Joseph Maria: Secession building, em Viena
  • Pelli, César: Petronas Twin Tower, em Kuala Lumpur
  • Quarenghi, Giacomo: The Smolny Institute, em São Petersburgo
  • Piano, Renzo + Richard Rogers: Pompidou Centre, em Paris
  • Siza, Álvaro: Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre
  • Tange, Kenzo: Tokyo Olympic Stadium, no Japão
  • Utzon, Jørn: Sydney Opera House, na Austrália
  • Van Alen, William: Chrysler Building, em Nova York
  • Wright, Frank Lloyd: Guggenheim New York, nos EUA
  • Xenakis, Iannis: Philips pavilion, na Expo’58 em Bruxelas
  • Yamasaki, Minoru: World Trade Center, nos EUA
  • Zaha Hadid: The Pierres Vives building, em Montpellier 

Bem legal. Música The Butterfly de Eugene C.Rose e Franco George em creative commons, ou seja, baixe e use de graça!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Bolhas de sabão congeladas

Você sabia que uma bolha de sabão também pode congelar? E se o congelamento for feito do jeito certo, você verá um padrão hexagonal que tem como centro o ponto onde a bolha começou a congelar?



Ah... a natureza e sua geometria... lembra dos flocos de neve no macro?

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

V

Segundo Manuel Bandeira, o fragmento de Violões que Choram, de Cruz e Souza, é o mais longo exemplo de aliteração da Língua Portuguesa:
Vozes veladas veludosas vozes,
Volúpia dos vilões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
A repetição dos Vs tem o objetivo de sugerir o sussurro do vento. E pra quem não sabe, aliteração é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase.

Mas o V do título não era pra dar aula de português, não... Eu queria era registrar os CINCO ANOS desse blog aqui! Acreditam? Cinco anos!

E, até quando der, estarei por aqui!