quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dando uma mãozona

Recentemente, coloquei um post aqui sobre um projeto de design e tecnologia que estava investindo em mudar o visual das próteses para melhorar a auto-estima e embelezar a vida complicada de pessoas que perderam (ou nasceram sem) algum membro do corpo. Hoje trago a vocês uma iniciativa ainda mais interessante.


Após perder quatro dedos de sua mão direita em um acidente de trabalho, o mestre carpinteiro Richard Van As, de Johannesburgo (África do Sul), decidiu que iria construir dedos para ele mesmo. Pesquisou na internet e encontrou pessoas envolvidas em robótica e eletrônica (como Ivan Owen) que já estavam avançando nessa área. Usando toda sua habilidade e as novas ferramentas disponíveis (a ainda muito impressionante Impressora 3D), Richard confessa que começou seu trabalho pensando exclusivamente nele, mas, no processo, entendeu o que poderia fazer pelos outros.

Então, conheçam Richard, Liam, Waldo e Dylan.



Poderia agora começar um grande debate sobre forma e função, discutindo estética e ergonomia. Mas o importante é entendermos as iniciativas de trazer melhorias para a vida das pessoas que precisam, sejam elas da ordem física ou psicológica. Se conseguir juntar as duas, então, é garantia de sucesso.


Outra coisa que preciso dizer: recentemente saíram matérias sobre o uso da impressora 3D na fabricação de armas. Ok... realmente é um problema... assim como a energia nuclear foi usada para a fabricação de bombas. Mas por que a imprensa se concentra na divulgação disso (da informação negativa) ao invés de fazer coro com essa iniciativa humanitária e positiva? Te garanto que nenhum jornal seja impresso ou televisivo vai falar sobre isso. Então cabe a nós fazermos. Precisamos espalhar essa emoção, essa solidariedade, esse verdadeiro amor ao próximo que vai além das dificuldades e das diferenças. Por favor, DIVULGUEM.
(Via O Caminho)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Um mês para ser super novamente...

Com elenco estrelado, a DC Comics e a Warner tentam fazer com o Superman o que fizeram com o Batman.



Será que Christopher Nolan conseguirá? Aguarde 30 dias...

domingo, 12 de maio de 2013

Mudando uma frase e seu destino

"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez". Essa excelente frase é atribuída ou ao dramaturgo francês Jean Cocteau ou ao escritor estadunidense Mark Twain. Mas o ex-paraquedista militar e veterano da Guerra do Golfo, Arthur Boorman, resolveu mudar a frase e seu destino: Mesmo sabendo que era impossível, foi lá e fez.



E aí? Ainda vai ficar parado? Vai desistir?

PS.: Coldplay é foda! Essa música, Fix you, é uma das lindas que já ouvi na minha vida. Não sei quem está cantando, mas essa versão - aliás todas as versões que já ouvi - são fodas!

sábado, 11 de maio de 2013

Um raio animado no céu

Ray Harryhausen é um dos pais de toda essa computação gráfica que vemos hoje. E um dos responsáveis pelo meu encatamento pelo cinema.

Fã do King Kong original e discípulo de seu técnico de efeitos, Willis O'Brian, Ray teve como primeiro trabalho profissional os efeitos especiais da versão original de Monstro de um mundo perdido (Mighty Joe Young, 1949), outro filme sobre um gorila gigante, seguido pelo clássico O Monstro do Mar (The beast from 20.000 fathoms, 1953).  Jasão e o Velocino de Ouro (Jason and the Argonauts, 1963), Sinbad e o Olho do Tigre (Simbad and the Eye of the Tiger, 1977) e - principalmente - Fúria de Titãs (Clash of the Titans, 1981) estão gravados na minha infância).

No vídeo a seguir, você verá que James Cameron, Peter Jackson, Steven Spielberg, entre outros, tiram o chapéu para esse mestre da modelagem e do stop motion que reinventou o cinema em meados do século XX.



Ele faleceu essa semana, mas seu legado é eterno.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ao esquecimento

Oblivion (2013) é uma ficção científica cinza e esquecível (como seu nome já diz). Não é ruim, mas não diz nada. Muito pelo contrário... a cada cena temos certeza que já vimos aquilo em algum lugar. É um filme cheio de homenagens (clichés) que acabam por datá-lo. Tem Wall-E (2008), tem 2001 - Uma odisséia no espaço (2001 - A space odyssey, 1968), tem A Ilha (The island, 2005), tem Lunar (Moon, 2009), tem THX-1138 (1971), tem até Independence Day (1996)!

A trilha sonora é ótima, mas me dizia o tempo todo que era um filme da década de 1980. Até agora não sei o quê Morgan Freeman foi fazer nesse filme... talvez me supreender na única e penúltima cena (porque até a última cena eu achei óbvia).



No entanto, é preciso fazer uma ressalva a Tom Cruise. Além de não envelhecer, está parecendo que, desde o primeiro Missão Impossível (Mission Impossible, 1996) - isso se você não contar os caças de Ases Indomáveis (Top Gun, 1986) -, Cruise só escolhe filmes com os melhores brinquedos! Me dei conta que ele deve ser meio visionário nesse mundo de ficção científica no cinema. Quem não se lembra de Minority Report - A nova lei (Minority Report, 2002) e aquela tela aérea que ele mexia com as mãos? Aquilo foi incrível na época e já é real! Ele pode ser louco com sua Cientologia-sei-lá-o-quê, mas ainda consegue levar um bom público aos cinemas. Só espere esse chegar na TV.