Após perder quatro dedos de sua mão direita em um acidente de trabalho, o mestre carpinteiro Richard Van As, de Johannesburgo (África do Sul), decidiu que iria construir dedos para ele mesmo. Pesquisou na internet e encontrou pessoas envolvidas em robótica e eletrônica (como Ivan Owen) que já estavam avançando nessa área. Usando toda sua habilidade e as novas ferramentas disponíveis (a ainda muito impressionante Impressora 3D), Richard confessa que começou seu trabalho pensando exclusivamente nele, mas, no processo, entendeu o que poderia fazer pelos outros.
Então, conheçam Richard, Liam, Waldo e Dylan.
Poderia agora começar um grande debate sobre forma e função, discutindo estética e ergonomia. Mas o importante é entendermos as iniciativas de trazer melhorias para a vida das pessoas que precisam, sejam elas da ordem física ou psicológica. Se conseguir juntar as duas, então, é garantia de sucesso.
Outra coisa que preciso dizer: recentemente saíram matérias sobre o uso da impressora 3D na fabricação de armas. Ok... realmente é um problema... assim como a energia nuclear foi usada para a fabricação de bombas. Mas por que a imprensa se concentra na divulgação disso (da informação negativa) ao invés de fazer coro com essa iniciativa humanitária e positiva? Te garanto que nenhum jornal seja impresso ou televisivo vai falar sobre isso. Então cabe a nós fazermos. Precisamos espalhar essa emoção, essa solidariedade, esse verdadeiro amor ao próximo que vai além das dificuldades e das diferenças. Por favor, DIVULGUEM.
(Via O Caminho)