segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Saltando obstáculos

Uma coisa eu posso dizer: meu último ano solar foi (in)tenso. Fisicamente e mentalmente. E ainda ganhei a certeza que a idade chegou pra valer (e não estou falando dos cabelos brancos).


Consegui algumas vitórias profissionais significativas, mas, por causa de uma lesão reincidente no joelho, tive que reavaliar minha vida. Andei mancando durante um mês e meio. Bem devagar. Olhando ao atravessar. Esperando o tempo certo. Saindo mais cedo pra chegar na hora. Tendo dificuldade para subir escadas e dirigir. Posso garantir que não é uma experiência agradável, mas faz a gente pensar. Bastante.

E quando voltei a andar (quase) normalmente, eu estava acelerado. Como se eu quisesse recuperar o tempo perdido (mesmo com dor). E isso transbordou. Agora quero acelerar minha vida. Recuperar o tempo que passei tentando encontrar um rumo que ainda não achei. E nem sei se quero achar.

Mas quero ser livre pra procurar.
Quero ser livre pra encontrar.
Quero ser livre para errar.
Quero ser livre para ir além.

Foi aí que me dei conta de que não era livre. Aliás, ninguém é! São tantas as coisas que nos prendem e tentam nos definir, que acabamos perdendo a noção do que a gente realmente quer. De quem realmente somos. Vamos dificultando e colocando obstáculos sem saber o porquê.

Então, o que vou fazer nos próximos 35 anos é pular obstáculo por obstáculo, mesmo que um deles me faça ter outros 20 novos obstáculos mais à frente. Mas se esse é o caminho para a utópica liberdade, é esse que vou saltar.

domingo, 18 de agosto de 2013

Eu, amanhã!


Ainda dão cheguei aos 40, mas já estou me sentindo adulto (e não uma galinha selvagem)! Finally!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Lego dos Infernos!

Sou fã da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Então, fiquei louco com essas montagens em Lego dos nove círculos infernais feitos pelo artista romeno Mihai Marius Mihu em sete meses!

O limbo, onde os pagãos ficam pela eternidade.
O vale dos ventos da luxúria.
O lago da lama dos gulosos.
A colina das rochas dos gananciosos.
O Rio Estige para o pecado da ira.
A cidade herege de Ditis.
O violento vale do Flegetonte.
O Malebolge para os fraudulentos.
O gelado lago Cocite para os traidores.

Uau!!!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O bem vence o mal!

Para o mês de agosto começar bem:



Adorava o desenho do He-Man!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Fogo contra fogo

Sim, tenho problemas com os rumos da medicina hoje. Mas sei que a culpa não é dela e sim de quem a administra. Sei também que ainda existem pessoas aceitando as dificuldades, enfrentando-as da melhor maneira possível... até mesmo utilizando um mal contra o mal.

Vejam o caso de Emma Whitehead, uma menina de 8 anos que, em 2010, foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda (câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue). Ela submeteu-se a todos os tratamentos quimioterápicos e estava chegando ao estado terminal (48 horas para ter falência múltipla de órgãos!). Os pais, já desesperados e procurando qualquer solução, resolveram tentar um tratamento polêmico: em abril de 2012, Emma se juntou a um grupo de 12 pessoas no Hospital Infantil da Filaldélfia e teve o vírus HIV injetado em seu organismo.


Esse tratamento usa uma forma deficiente do vírus da Aids para alterar as células do sistema imunológico, fazendo com que o próprio paciente elimine a doença sem ser infectado pelo HIV. Ou seja, usa-se o que de pior o vírus HIV tem, para exterminar as células cancerígenas! E não é facil, claro... Emma teve reações agressivas: febre de 40,5 graus, ficou inconsciente e irreconhecível de tão inchada. Precisou respirar por aparelhos e quase morreu. Mas, de acordo com o Dr. Carl June, à frente das pesquisas, esses sintomas são a comprovação de que o tratamento funcionou.



Emma já está há um ano sem câncer!


É fato que o procedimento ainda é experimental: outra criança que participou do tratamento melhorou, mas depois teve uma recaída; em dois adultos, o tratamento não funcionou. Mesmo assim, saber que existem pessoas batalhando pelo bem, pela vida, dá uma esperança enorme. Recoloca nossa fé na humanidade.