quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Um símbolo nacional pode mudar?


A Union Jack, bandeira que representa o Reino Unido, poderá mudar caso a Escócia assegure a sua independência no referendo de hoje! A bandeira existe desde 1801 e é composta por três bandeiras de santos que representam três países: Santo André (Escócia), com fundo azul e um "X" branco; São Patrício (Irlanda), que é branca e tem um "X" em vermelho; e São Jorge (Inglaterra), que tem fundo branco e cruz em vermelho.


Caso a Escócia deixe de pertencer ao Reino Unido, a bandeira poderia perder a cor azul! Os assuntos relativos à bandeira são analisados pelo Instituto UK Flag, que constatou que a maioria de seus membros são favoráveis à mudança na bandeira caso a Escócia saia do Reino Unido. A proposta seria incluir ou o dragão do País de Gales (que também pertence ao Reino Unido, mas não está representado na bandeira), ou as cores preta e amarela, que representam São David, o santo galês, ou ainda substituir o azul escocês pelo verde galês.

Algumas opções de mudança na bandeira do Reino Unido (Foto: Reprodução/GloboNews)

No entanto, a bandeira não foi modificada depois que parte da Irlanda deixou o Reino Unido. Além disso, como a Escócia permaneceria vinculada à Família Real Britânica mesmo após a separação, defende-se que a cor azul seja mantida.

O Partido Nacional Escocês anunciou a intenção de que a nova Escócia seja uma monarquia constitucional, com a rainha Elizabeth II como sua soberana – como acontece com a Austrália, a Nova Zelândia (e ambos possuem referência a Union Jack em suas bandeiras) ou o Canadá – e de se unir à Commonwealth, organização intergovernamental composta por 53 países membros independentes, a grande maioria formada por países que foram colônias britânicas.

Confuso, não? Mas e aí... muda ou não muda?

sábado, 6 de setembro de 2014

Super-Heróis Futebol Clube

A designer espanhola Nerea Palacios trabalha com customização e possui um blog chamado "I Want to Work for Nike", onde exibe seu sonho de criar modelos de camisas esportivas. Ela fez uma série de camisetas da Nike inspiradas em super heróis e algumas equipes. Confere aí, porque ficou bem legal!

A Escola Xavier para Jovens Superdotados já tem o uniforme do time.
O Capitão América agora pode ser capitão do seu time.
As agentes femininas da S.H.I.E.L.D. podem entrar no esporte e se inspirar nas amazonas do time da Mulher-Maravilha.
Batman pode juntar todos os seus Robins em um time para enfrentar os bandidos do Gotham Rogues.

Para os amantes da série Game of Thrones, também tem camisas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Chocolego

Se todo mundo gosta e conhece Lego, imagina se fosse de chocolate!


O designer e ilustrador japonês Akihiro Mizuuchi criou essas peças em chocolate branco, ao leite, amargo e com corante rosa, despejando os chocolates em moldes do brinquedo. Só nos resta saber se você vai conseguir brincar antes que derreta na sua mão. Mas quem se importa?

sábado, 23 de agosto de 2014

Maniqueísmo símio

O bem e o mal estão em todos os lugares. Um não existe sem o outro. Precisamos saber conviver com ambos. No entanto, uma simples ação maléfica costuma ganhar proporções gigantescas e colocar pra escanteio todas as atitudes do bem. Perde-se a confiança, a credibilidade... é o tal vaso quebrado que mesmo consertado terá sempre uma rachadura.

Esse é o tema geral de Planeta dos Macacos: O confronto (Dawn of the Planet of the Apes, 2014), continuação do prequel de 2011 que tenta explicar como o mundo foi dominado por macacos. Assim como o primeiro, somos induzidos o tempo inteiro a ficar do lado dos macacos (impossível não se apiedar do César de Andy Serkis, seus familiares e amigos mais próximos que dão um voto de confiança), porque a culpa recai constantemente sobre os humanos. Mesmo quando sabemos que a confusão toda é culpa de um macaco, pensamos que o estopim foi o egoísta instinto de sobrevivência humano somado ao medo da inferioridade e o eterno desejo de conquista. Os poucos humanos que provam a possibilidade de interação entre as espécies não são o suficiente.

No fim, com um olhar conformado, César fala que não adianta mais tentar a coexistência pacífica: só a guerra e a obliteração de um dos dois lados é capaz de trazer a paz. É como se o vaso tivesse mais cacos e rachaduras do que cola para restaurar. É a vitória dos discursos de ódio.

Agora leia o que escrevi novamente. Só que desta vez, pense nas guerras religiosas do Oriente Médio. Pense nos preconceitos raciais e de gênero. Será que chegamos nesse ponto? Somos incapazes de coexistir com a diferença e para isso precisamos eliminá-la? Vamos continuar vivendo em meio a tanto ódio injustificável que nos leva ao "olho por olho, dente por dente"? É triste ver que estamos tomando este caminho, mas precisamos ter a esperança e a coragem de AGIR para que não seja assim.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Subindo a parábola

Não foi bem um salto. O obstáculo era tão alto que preferi escalar bem de mansinho, com cuidado, no seu devido tempo. Acho que ainda não cheguei no topo porque encontrei uns percalços. Mas, na verdade, isso é um bom sinal porque significa que ainda não cheguei no auge, no topo da parábola de onde só vemos a descida. E espero que minha descida seja lenta, porque não estou gostando nada de ficar fisicamente velho.

Pelo menos, a minha parábola está cheia de parábolas.