terça-feira, 2 de junho de 2015
CosmÉTICA
O filósofo e educador Mário Sérgio Cortella participou do programa Saia Justa e proferiu a frase "Ética não é Cosmética" no meio de um discurso muito interessante, didático e lúcido. Aí me lembrei de um arte antiga que tinha feito, Cética Ética etc..., e resolvi fazer esse novo díptico.
terça-feira, 26 de maio de 2015
Jabá (leia rabah)
Já falei aqui que tenho um site com meus trabalhos, que está sempre em construção (forma eufemista de dizer que está meio desatualizado). Eu sempre fui meio metido e desde o início mantive uma versão em inglês do meu site. Mas agora eu fui além... criei a versão em espanhol!
Cheio de erros idiomáticos provavelmente, mas resolvi fazê-lo. Arrogante? Sim, mas por que não? Tudinho com a mesma cara só mudando a cor. Escolhi o amarelo da bandeira espanhola, uma vez que o vermelhão é do site em português (o do inglês é azul).
Dê uma passada por lá e divirta-se! :)
PS.: Espero que isso dê pelo menos uma razão para minha ausência...
Cheio de erros idiomáticos provavelmente, mas resolvi fazê-lo. Arrogante? Sim, mas por que não? Tudinho com a mesma cara só mudando a cor. Escolhi o amarelo da bandeira espanhola, uma vez que o vermelhão é do site em português (o do inglês é azul).
Dê uma passada por lá e divirta-se! :)
PS.: Espero que isso dê pelo menos uma razão para minha ausência...
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Eu, robô vingador
Pra falar do filme Vingadores: Era de Ultron (The Avengers: Age of Ultron, 2015), tentarei fazer uma postagem semelhante a que fiz para o sensacional primeiro filme.
Depois do espetáculo que foi o primeiro filme, a expectativa para a sequência só aumentou. Todos queriam ver mais... mas não mais do mesmo. Se pegarmos o roteiro dos dois filmes, eles são praticamente iguais. O problema é que tudo no primeiro filme era novo e surpreendentemente bom e agora nada foi acrescentado. Sim... é outro vilão e novos personagens são introduzidos, porém, o que importa neste é o desenvolvimento das relações entre os personagens (as pessoas e não os heróis) que já nos são familiares. Acaba sendo um filme para fãs ou dos quadrinhos ou de toda essa saga do cinema e da TV.
Bom... a partir de agora, comentários mais detalhados com spoilers.
ANTES DO FILME
Esse filme encerra a Fase 2 da Marvel no cinema, que teve Thor: O mundo sombrio, o ótimo Capitão América: O soldado invernal, Homem de Ferro 3 e o incrível Guardiões das Galáxias. Se você não viu nenhum deles (o que eu acho impossível), você não vai ficar perdido, mas com certeza ficará sem algumas informações. Aliás, acompanhar a série Agents of S.H.I.E.L.D. e o spin off da Agent Carter também seria uma boa. O mais importante é a cena pós-créditos do segundo filme do Capitão, pois ela meio que apresenta a trama deste.
A HISTÓRIA
Joss Whedon dessa vez teve que se preocupar em trabalhar a dinâmica entre novos e velhos personagens, pois agora temos todos os Vingadores já conhecidos mais Máquina de Combate, Falcão, Feiticeira Escarlate, Mercúrio e Visão. No entanto, isso atrapalhou um pouco o enredo em si. Em vários momentos, o filme foca em um deles enquanto tem um monte de coisa acontecendo e acaba deixando uma sensação de que o filme voltou alguns minutos para contar outro lado da história. Ao invés do Tesseract, o objetivo agora é o Cetro de Loki, sumido desde o primeiro filme (nas mãos de Strucker, como visto em Capitão América 2) e que descobrimos ser muito mais (quem prestou atenção no filme galáctico já sabia). Na tentativa de salvar a todos, Tony Stark e Bruce Banner acabam criando a inteligência artificial Ultron, que perverte os ideias heroicos em busca da extinção da humanidade. Pelo menos, dessa vez, quase ouvimos o Avante Vingadores no fim!
CAPITÃO AMÉRICA
Seu segundo filme foi tão interessante, que ele deixou de ser a ponta fraca. Começou a assumir a posição de liderança que lhe cabe e talvez tenha as melhores cenas de combate, principalmente, quando faz dupla com Thor. Achei muito bom dar destaque para o dispositivo magnético que atrai o escudo para seu braço, porque não há explicação nos quadrinhos para isso. No fim, parece que ele irá assumir não só a liderança definitiva do grupo como terá um papel de destaque na nova S.H.I.E.L.D. (se é que isso ainda existe).
VIÚVA NEGRA
Talvez seja o personagem que mais se perdeu num excesso de vulnerabilidade. Mesmo com algumas cenas de ação, parece que jogaram o papel feminino para a convencional parte das emoções. Muito amorzinho com Bruce Banner, algo jamais retratado nas HQs. Ela ainda parece se preocupar com o gigantismo dos poderes de seus aliados, mas isso fica melhor retratado no Gavião.
GAVIÃO ARQUEIRO
Pois é... o Gavião ganhou mais presença nesse filme porque ele não deve continuar daqui pra frente. Só que não acho que a atenção dada tenha sido a correta. O discurso de ser um homem de arco e flecha no meio de deuses é muito bom, mas virar um homem de família que precisa ter um momento paternalista com os novos heróis ficou forçado. A relação com a Viúva virou parceria antiga de combate, quando deveria ser quente. Sua ex-esposa Harpia está na série de TV, mas parece não ter qualquer ligação com esse Gavião. E quem é Laura Barton com quem tem três filhos?
HULK
As ótimas cenas do Hulk no primeiro filme fizeram com que todo mundo pedisse um novo filme solo do herói (que não deve acontecer por problemas de direitos autorais), mas dessa vez tivemos mais nuances para Banner do que para o monstro verde. Vemos não só o lado inteligente do cientista como suas dificuldades emocionais. Quando o Hulk se enfurece e destrói tudo pela frente, vemos o lado que aterroriza Banner. Aliás, essa parte do filme é talvez a mais interessante porque a armadura Hulkbuster e Veronica dão um show a parte.
THOR
Thor é o Thor. Ele é um deus. Como já disse, suas cenas de ação com o Capitão são as melhores. Mas não se tem muito a acrescentar aqui. A brincadeira com o martelo é bem divertida, mas seu sonho com Heimdall e o Valhalla o leva para um caminho sem nexo. O fato dele conhecer as Jóias do Infinito até faz sentido, porque ele entende dessas coisas dimensionais/galácticas, mas precisar de um banho hipnótico e saber tudo sobre a criação do Visão ficou bem esquisito
HOMEM DE FERRO
Tony ainda é o protagonista, mas agora seu Homem de Ferro é secundário. Ele vem progredindo para paranoia total: da mudança de vida no primeiro filme solo, passando pelo estágio de milionário que quer privatizar a segurança mundial no segundo, até o medo de alienígenas que o fez criar várias armaduras (vistas em seu terceiro filme) e pensar agora em Ultron. Seu intelecto cria Jarvis e - consequentemente - o Visão. Só ele foi capaz de solucionar a cidade/meteoro voadora que Ultron usou como arma. Mas suas boas intenções foram responsáveis pelo mal e serão as prováveis razões do terceiro filme do Capitão América (Guerra Civil), pois eles precisam tirar as diferenças que existem desde o primeiro filme e se ampliaram nesse.
VISÃO
Foi preciso mudar a origem dos quadrinhos para o cinema, mas fez todo o sentido... aliás, a explicação da gema na testa ficou até melhor. Sua ligação com Ultron é realmente forte, porém seus poderes são mal explicados. Que raio é aquele da gema se ela é a Joia da Mente? Como ele faz aparecer do nada uma capa nas suas costas e ainda muda de cor? Como ele muda a densidade de seu corpo? Nos quadrinhos também não se explica, mas no filme precisava. Sorte que a personificação do herói ficou excelente, azar que apareceu pouco. Paul Bettany sempre foi a voz de Jarvis e agora é um novo e poderoso vingador.
FEITICEIRA ESCARLATE E MERCÚRIO
Aprimorados? Ok... eles não podem ser mutantes por questões de direitos, mas será que eles não poderiam ser Inumanos, agora que eles o são nos quadrinhos e a série de TV já fala nesses personagens? Isso acabou alterando o aparecimento deles no Universo Marvel e criando um elo de ligação superficial com Stark. Bom... tirando isso vamos falar de cada um. Primeiro, Mercúrio. Esse personagem é um grande imbróglio cinematográfico, pois ele faz parte tanto do nicho mutante quanto do nicho Vingadores. Por essa razão, Mercúrio esteve no último filme dos X-Men e está nesse... e provavelmente, também por essa razão, que ele não vai longe aqui. Aliás... Aaron Taylor-Johnson é subutilizado. Seus poderes são muito interessantes pra telona (vide sua única cena no filme dos X-Men) e poderiam oferecer muito mais. Então, fica claro que a confusão autoral determinou sua presença (e fim).
Já a Feiticeira Escarlate precisou ter seus poderes reduzidos para não ser a superpoderosa dos quadrinhos. O que foi bom... só que agora ela se aproxima (e muito!) da Jean Grey, com poderes telepáticos e telecinéticos. Até a cor dos poderes se assemelha! Achei boa a atuação de Elizabeth Olsen. Sabemos que ela terá futuro na franquia e espero que haja um desenvolvimento da sua relação com o Visão, pois já vimos um pequenino vislumbre aqui.
S.H.I.E.L.D E A HIDRA
Ainda não sabemos se a organização existe. A série de TV pretende resolver essa questão, mas não resolve. Coulson não aparece, mas Maria Hill trabalha para Tony e Fury volta com força total... com direito a porta-aviões e tudo! No fim, além da Torre dos Vingadores, vemos um novo QG, onde parece que a organização irá se reestabelecer com os novos Vingadores em treinamento. Já a Hidra parece fadada ao passado. Até mesmo a série de TV que repercutiu o segundo filme do Capitão, já mudou o foco. A morte simplória do Barão Strucker é a prova disso.
MÁQUINA DE COMBATE, FALCÃO, HEIMDALL, AGENTE CARTER E DR. SELVIG
São algumas participações que temos. Don Chadle faz do Máquina de Combate o antigo e divertido Homem de Ferro. O Falcão de Anthoy Mackie poderia ter feito parte do combate final, porém, no fim, vemos que elevou seu status na franquia. Heimdall (Idris Elba) e Peggy Carter (Hayley Atwell) são somente sonhos/pesadelos, mas mostram a força dos contratos e dos filmes. Só o Dr. Selvig (Stellan Skargaard) poderia ter ficado de fora, pois entrou numa trama que foi editada e perdeu intensidade.
ULTRON
E finalmente chegamos no único vilão do filme. Tudo em Ultron se aproxima muito com os quadrinhos, desde o design às motivações. Só a origem precisou ser alterada, assim como o Visão. Nos quadrinhos, ambos foram criados por Hank Pym (que será visto de outro jeito no filme do Homem-Formiga, fase 3 da Marvel) e agora Tony Stark é o pai (e Banner a mãe... rsrsrs). Mas isso não altera o quanto o vilão é terrível. Sua capacidade de espalhar seu controle/mente para outros construtos robóticos deixou seu ataque igualzinho ao filme Eu, Robô (I, Robot, 2004), com Will Smith. A ideia da cidade/meteoro é até boa, mas achei grandiosa demais... talvez códigos nucleares fosse cliché, mas alguém capaz de intervenções digitais poderia fazer muito mais.
Agora preciso destacar James Spader, o responsável pela voz e algumas expressões da inteligência artificial do mal. Como sou fã da série The Blacklist, sou absolutamente encantado pela atuação de Spader. Com isso, é fácil enxergar seus trejeitos de atuação e seu tom de voz intimidador. E isso é bom. Ultron se torna um robô com vida, com alma.
WAKANDA
Resolvi fazer essa parte sobre Wakanda por conta de sua importância nos quadrinhos. Além de ser o país africano responsável pelo vibranium (metal do escudo do Capitão América que Ultron consegue roubar), Wakanda é o local de origem do Pantera Negra, herói que terá sua adaptação cinematográfica em breve. Este filme também apresenta Ulisses Klaw, interpretado por Andy "Gollum" Serkis, o contrabandista de vibranium que se tornará o Garra Sônica, um dos arquiinimigos do Pantera Negra. O braço cortado por Ultron já dá o caminho e a presença de Serkis pode significar um vilão feito de puro som.
Acho que é isso. É inferior ao primeiro pela falta de surpresas, porém superior em grandiosidade (afinal tivemos uma cidade africana e uma do Leste Europeu totalmente destruídas). Talvez seja uma questão de profundidade, pois esse, mesmo recheado de ação, é bem mais denso e dramático (nem tanto...). Porém, pode ser também uma Síndrome de Filme do Meio, aquele que tem uma trama fechada mas tem mais valia como ligação entre o início e o fim de uma saga.
É um bom filme por nos dar o que já esperávamos. A cena pós-créditos nos dá a direção a seguir e mantém as expectativas altas.
Depois do espetáculo que foi o primeiro filme, a expectativa para a sequência só aumentou. Todos queriam ver mais... mas não mais do mesmo. Se pegarmos o roteiro dos dois filmes, eles são praticamente iguais. O problema é que tudo no primeiro filme era novo e surpreendentemente bom e agora nada foi acrescentado. Sim... é outro vilão e novos personagens são introduzidos, porém, o que importa neste é o desenvolvimento das relações entre os personagens (as pessoas e não os heróis) que já nos são familiares. Acaba sendo um filme para fãs ou dos quadrinhos ou de toda essa saga do cinema e da TV.
Bom... a partir de agora, comentários mais detalhados com spoilers.
ANTES DO FILME
Esse filme encerra a Fase 2 da Marvel no cinema, que teve Thor: O mundo sombrio, o ótimo Capitão América: O soldado invernal, Homem de Ferro 3 e o incrível Guardiões das Galáxias. Se você não viu nenhum deles (o que eu acho impossível), você não vai ficar perdido, mas com certeza ficará sem algumas informações. Aliás, acompanhar a série Agents of S.H.I.E.L.D. e o spin off da Agent Carter também seria uma boa. O mais importante é a cena pós-créditos do segundo filme do Capitão, pois ela meio que apresenta a trama deste.
A HISTÓRIA
Joss Whedon dessa vez teve que se preocupar em trabalhar a dinâmica entre novos e velhos personagens, pois agora temos todos os Vingadores já conhecidos mais Máquina de Combate, Falcão, Feiticeira Escarlate, Mercúrio e Visão. No entanto, isso atrapalhou um pouco o enredo em si. Em vários momentos, o filme foca em um deles enquanto tem um monte de coisa acontecendo e acaba deixando uma sensação de que o filme voltou alguns minutos para contar outro lado da história. Ao invés do Tesseract, o objetivo agora é o Cetro de Loki, sumido desde o primeiro filme (nas mãos de Strucker, como visto em Capitão América 2) e que descobrimos ser muito mais (quem prestou atenção no filme galáctico já sabia). Na tentativa de salvar a todos, Tony Stark e Bruce Banner acabam criando a inteligência artificial Ultron, que perverte os ideias heroicos em busca da extinção da humanidade. Pelo menos, dessa vez, quase ouvimos o Avante Vingadores no fim!
CAPITÃO AMÉRICA
Seu segundo filme foi tão interessante, que ele deixou de ser a ponta fraca. Começou a assumir a posição de liderança que lhe cabe e talvez tenha as melhores cenas de combate, principalmente, quando faz dupla com Thor. Achei muito bom dar destaque para o dispositivo magnético que atrai o escudo para seu braço, porque não há explicação nos quadrinhos para isso. No fim, parece que ele irá assumir não só a liderança definitiva do grupo como terá um papel de destaque na nova S.H.I.E.L.D. (se é que isso ainda existe).
VIÚVA NEGRA
Talvez seja o personagem que mais se perdeu num excesso de vulnerabilidade. Mesmo com algumas cenas de ação, parece que jogaram o papel feminino para a convencional parte das emoções. Muito amorzinho com Bruce Banner, algo jamais retratado nas HQs. Ela ainda parece se preocupar com o gigantismo dos poderes de seus aliados, mas isso fica melhor retratado no Gavião.
GAVIÃO ARQUEIRO
Pois é... o Gavião ganhou mais presença nesse filme porque ele não deve continuar daqui pra frente. Só que não acho que a atenção dada tenha sido a correta. O discurso de ser um homem de arco e flecha no meio de deuses é muito bom, mas virar um homem de família que precisa ter um momento paternalista com os novos heróis ficou forçado. A relação com a Viúva virou parceria antiga de combate, quando deveria ser quente. Sua ex-esposa Harpia está na série de TV, mas parece não ter qualquer ligação com esse Gavião. E quem é Laura Barton com quem tem três filhos?
HULK
As ótimas cenas do Hulk no primeiro filme fizeram com que todo mundo pedisse um novo filme solo do herói (que não deve acontecer por problemas de direitos autorais), mas dessa vez tivemos mais nuances para Banner do que para o monstro verde. Vemos não só o lado inteligente do cientista como suas dificuldades emocionais. Quando o Hulk se enfurece e destrói tudo pela frente, vemos o lado que aterroriza Banner. Aliás, essa parte do filme é talvez a mais interessante porque a armadura Hulkbuster e Veronica dão um show a parte.
THOR
Thor é o Thor. Ele é um deus. Como já disse, suas cenas de ação com o Capitão são as melhores. Mas não se tem muito a acrescentar aqui. A brincadeira com o martelo é bem divertida, mas seu sonho com Heimdall e o Valhalla o leva para um caminho sem nexo. O fato dele conhecer as Jóias do Infinito até faz sentido, porque ele entende dessas coisas dimensionais/galácticas, mas precisar de um banho hipnótico e saber tudo sobre a criação do Visão ficou bem esquisito
HOMEM DE FERRO
Tony ainda é o protagonista, mas agora seu Homem de Ferro é secundário. Ele vem progredindo para paranoia total: da mudança de vida no primeiro filme solo, passando pelo estágio de milionário que quer privatizar a segurança mundial no segundo, até o medo de alienígenas que o fez criar várias armaduras (vistas em seu terceiro filme) e pensar agora em Ultron. Seu intelecto cria Jarvis e - consequentemente - o Visão. Só ele foi capaz de solucionar a cidade/meteoro voadora que Ultron usou como arma. Mas suas boas intenções foram responsáveis pelo mal e serão as prováveis razões do terceiro filme do Capitão América (Guerra Civil), pois eles precisam tirar as diferenças que existem desde o primeiro filme e se ampliaram nesse.
VISÃO
Foi preciso mudar a origem dos quadrinhos para o cinema, mas fez todo o sentido... aliás, a explicação da gema na testa ficou até melhor. Sua ligação com Ultron é realmente forte, porém seus poderes são mal explicados. Que raio é aquele da gema se ela é a Joia da Mente? Como ele faz aparecer do nada uma capa nas suas costas e ainda muda de cor? Como ele muda a densidade de seu corpo? Nos quadrinhos também não se explica, mas no filme precisava. Sorte que a personificação do herói ficou excelente, azar que apareceu pouco. Paul Bettany sempre foi a voz de Jarvis e agora é um novo e poderoso vingador.
FEITICEIRA ESCARLATE E MERCÚRIO
Aprimorados? Ok... eles não podem ser mutantes por questões de direitos, mas será que eles não poderiam ser Inumanos, agora que eles o são nos quadrinhos e a série de TV já fala nesses personagens? Isso acabou alterando o aparecimento deles no Universo Marvel e criando um elo de ligação superficial com Stark. Bom... tirando isso vamos falar de cada um. Primeiro, Mercúrio. Esse personagem é um grande imbróglio cinematográfico, pois ele faz parte tanto do nicho mutante quanto do nicho Vingadores. Por essa razão, Mercúrio esteve no último filme dos X-Men e está nesse... e provavelmente, também por essa razão, que ele não vai longe aqui. Aliás... Aaron Taylor-Johnson é subutilizado. Seus poderes são muito interessantes pra telona (vide sua única cena no filme dos X-Men) e poderiam oferecer muito mais. Então, fica claro que a confusão autoral determinou sua presença (e fim).
Já a Feiticeira Escarlate precisou ter seus poderes reduzidos para não ser a superpoderosa dos quadrinhos. O que foi bom... só que agora ela se aproxima (e muito!) da Jean Grey, com poderes telepáticos e telecinéticos. Até a cor dos poderes se assemelha! Achei boa a atuação de Elizabeth Olsen. Sabemos que ela terá futuro na franquia e espero que haja um desenvolvimento da sua relação com o Visão, pois já vimos um pequenino vislumbre aqui.
S.H.I.E.L.D E A HIDRA
Ainda não sabemos se a organização existe. A série de TV pretende resolver essa questão, mas não resolve. Coulson não aparece, mas Maria Hill trabalha para Tony e Fury volta com força total... com direito a porta-aviões e tudo! No fim, além da Torre dos Vingadores, vemos um novo QG, onde parece que a organização irá se reestabelecer com os novos Vingadores em treinamento. Já a Hidra parece fadada ao passado. Até mesmo a série de TV que repercutiu o segundo filme do Capitão, já mudou o foco. A morte simplória do Barão Strucker é a prova disso.
MÁQUINA DE COMBATE, FALCÃO, HEIMDALL, AGENTE CARTER E DR. SELVIG
São algumas participações que temos. Don Chadle faz do Máquina de Combate o antigo e divertido Homem de Ferro. O Falcão de Anthoy Mackie poderia ter feito parte do combate final, porém, no fim, vemos que elevou seu status na franquia. Heimdall (Idris Elba) e Peggy Carter (Hayley Atwell) são somente sonhos/pesadelos, mas mostram a força dos contratos e dos filmes. Só o Dr. Selvig (Stellan Skargaard) poderia ter ficado de fora, pois entrou numa trama que foi editada e perdeu intensidade.
ULTRON
E finalmente chegamos no único vilão do filme. Tudo em Ultron se aproxima muito com os quadrinhos, desde o design às motivações. Só a origem precisou ser alterada, assim como o Visão. Nos quadrinhos, ambos foram criados por Hank Pym (que será visto de outro jeito no filme do Homem-Formiga, fase 3 da Marvel) e agora Tony Stark é o pai (e Banner a mãe... rsrsrs). Mas isso não altera o quanto o vilão é terrível. Sua capacidade de espalhar seu controle/mente para outros construtos robóticos deixou seu ataque igualzinho ao filme Eu, Robô (I, Robot, 2004), com Will Smith. A ideia da cidade/meteoro é até boa, mas achei grandiosa demais... talvez códigos nucleares fosse cliché, mas alguém capaz de intervenções digitais poderia fazer muito mais.
Agora preciso destacar James Spader, o responsável pela voz e algumas expressões da inteligência artificial do mal. Como sou fã da série The Blacklist, sou absolutamente encantado pela atuação de Spader. Com isso, é fácil enxergar seus trejeitos de atuação e seu tom de voz intimidador. E isso é bom. Ultron se torna um robô com vida, com alma.
WAKANDA
Resolvi fazer essa parte sobre Wakanda por conta de sua importância nos quadrinhos. Além de ser o país africano responsável pelo vibranium (metal do escudo do Capitão América que Ultron consegue roubar), Wakanda é o local de origem do Pantera Negra, herói que terá sua adaptação cinematográfica em breve. Este filme também apresenta Ulisses Klaw, interpretado por Andy "Gollum" Serkis, o contrabandista de vibranium que se tornará o Garra Sônica, um dos arquiinimigos do Pantera Negra. O braço cortado por Ultron já dá o caminho e a presença de Serkis pode significar um vilão feito de puro som.
Acho que é isso. É inferior ao primeiro pela falta de surpresas, porém superior em grandiosidade (afinal tivemos uma cidade africana e uma do Leste Europeu totalmente destruídas). Talvez seja uma questão de profundidade, pois esse, mesmo recheado de ação, é bem mais denso e dramático (nem tanto...). Porém, pode ser também uma Síndrome de Filme do Meio, aquele que tem uma trama fechada mas tem mais valia como ligação entre o início e o fim de uma saga.
É um bom filme por nos dar o que já esperávamos. A cena pós-créditos nos dá a direção a seguir e mantém as expectativas altas.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Foto melada
A série Preservation (preservação, em português), do fotógrafo estadunidense Blake Little, tem como objetivo transformar as pessoas em algo parecido com uma escultura. Para isso, ele as banha em litros e litros de mel!
Essa beleza âmbar está explicada no making of abaixo:
Lindamente incrível!
Essa beleza âmbar está explicada no making of abaixo:
Lindamente incrível!
domingo, 5 de abril de 2015
Música do âmago
O projeto Studio62 tem levado artistas brasileiros - entre nomes renomados e iniciantes - para fazer versões acústicas de músicas (sejam covers ou autorais) em um projeto bem minimalista / intimista. Tem muita coisa boa, mas a versão de Saudosa Maloca, de Adoniran Barbosa, com Negra Li está dando nó na garganta.
Não falei que dava nó na garganta?
Não falei que dava nó na garganta?
(Via Vida Ordinária)
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