Tem tudo sido tão corrido que nem escrevi aqui que o segundo volume da revista do projeto Arte ao Lado saiu!
Com um cheirinho de nostalgia, a edição traz o Desenho mais do que bem representado por Letícia Vicentini, Sidney Chagas e o mestre Amador Perez.
Ah... e o "quem sabe" pela continuação do projeto pode estar virando um "com certeza"...
domingo, 12 de março de 2017
Novo volume da revista Arte ao Lado
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domingo, 26 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Arte ao Lado: A revista!
O Arte ao Lado saiu do blog e se tornou uma publicação! Isso mesmo! Nesse primeiro volume, os três fotógrafos – Fernando Gonçalves, Reinaldo Smoleanschi e Victor Haim – tem suas postagens transformadas em matéria. Clique AQUI e leia!
Aos poucos os outros também aparecerão! E quem sabe alguns inéditos? :)
Aos poucos os outros também aparecerão! E quem sabe alguns inéditos? :)
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Datas de Djavan
Em 2017, Djavan faz 68 anos (hoje, pra ser preciso) e seu álbum Matizes faz 10 anos de lançado.
Eu, então, anuncio que em breve (breve mesmo) irei finalmente lançar o meu primeiro projeto relacionado ao meu ídolo máximo.
Parabéns Djavan! E – como sempre – obrigado!
Eu, então, anuncio que em breve (breve mesmo) irei finalmente lançar o meu primeiro projeto relacionado ao meu ídolo máximo.
Parabéns Djavan! E – como sempre – obrigado!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Arte ao Lado: Eu
Isso mesmo... resolvi me colocar no lugar dos meus entrevistados. Já que tem sido tão difícil conseguir depoimentos, nada melhor do que experimentar do "próprio veneno" pra ver se é tão complicado mesmo. E olha... fácil não é, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. E eu nem sou artista; sou designer e professor, e me aventuro pelo mundo da nossa língua.
Bom, seguindo as perguntas que fiz a todos... o que eu faço é brincar com as palavras, desde o som às letras que as compõem. Sempre fui fascinado pela nossa língua e me lembro de ter passado mais de uma semana com a palavra "papoula" ressoando na minha mente. Quando aprendi as figuras de linguagem na aula de português da minha inesquecível professora Auxiliadora, senti que as possibilidades eram enormes. Aliás, foi na aula dela que escrevi meu primeiro poema iludidamente construtivista e totalmente cliché:
Daí vieram os sinônimos, antônimos e a noção que nosso idioma é realmente rico. As palavras foram amadurecendo dentro de mim e em 2000 participei de uma exposição coletiva chamada DaGema, com a obra DicionáRIO.
A vida foi tomando outro rumo até que entrei no universo acadêmico que me fazia complicar o fácil, ser prolixo porém conciso e claro. Em 2010, a porteira se abriu e a produção começou. A maioria já apareceu aqui no blog:
Bom, seguindo as perguntas que fiz a todos... o que eu faço é brincar com as palavras, desde o som às letras que as compõem. Sempre fui fascinado pela nossa língua e me lembro de ter passado mais de uma semana com a palavra "papoula" ressoando na minha mente. Quando aprendi as figuras de linguagem na aula de português da minha inesquecível professora Auxiliadora, senti que as possibilidades eram enormes. Aliás, foi na aula dela que escrevi meu primeiro poema iludidamente construtivista e totalmente cliché:
DÚBIO PREDICATIVO
Por que Sertão?
Ser tão pobre.
Ser tão miserável.
Ser tão infértil.
Ser tão seco.
Ser tão desesperançoso.
Ser tão morto.
É.
Por isso somos tão.
Daí vieram os sinônimos, antônimos e a noção que nosso idioma é realmente rico. As palavras foram amadurecendo dentro de mim e em 2000 participei de uma exposição coletiva chamada DaGema, com a obra DicionáRIO.
A vida foi tomando outro rumo até que entrei no universo acadêmico que me fazia complicar o fácil, ser prolixo porém conciso e claro. Em 2010, a porteira se abriu e a produção começou. A maioria já apareceu aqui no blog:
- enGARRAFAmento
- Banco de DADOS
- emPILHAmento
- indigNAÇÃO
- É, nem... nem é!
- Rio de Janeiro a Novembro de 2010
- Direitos Humanos para Humanos Direitos
- Direito Civil: onde já se viu? (em gênero, número e grau)
- Luto - Luta
- Arranquem o SiSU
- Irã. Irá? Ira!
- COMUNIDADE
- FRIO
- Cética Ética ETC... e a variação CosmÉTICA
- Afeto Afeta
- Deus Juiz
- Muda.
- Sabia, sábia sabiá?
- B! (Anagrama)
- entre outros...
Mas dando sequência nas perguntas... como eu faço isso? Olha... não tem muito uma fórmula. Normalmente, quando alguma palavra me pega, eu a anoto e deixa ela amadurecer. Assim que ela precisa sair (e eu tenho tempo), eu vou pro computador testar espaços e tipografias. Tenho as tipografias prediletas e os formatos e cores mais ou menos queridos, mas tudo está aberto para o que a palavra quiser.
Agora vem a pergunta mais difícil, provavelmente aquela que empacou com todo mundo: POR QUÊ? E eu não sei responder mesmo. Eu faço porque eu quero, porque eu preciso. Não é só uma forma de expressão, é a criação de algo e ao criar me sinto dando vida. Algo nesse mundo passa a existir porque eu fiz. Esse tipo de poder é único, comparado talvez à geração paterna/materna.
É isso. Esse é meu lado artista, meu lado criador (e ontem esse blog fez 9 anos!).
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