domingo, 1 de maio de 2016

Arte ao Lado: Ricardo Ferreira

Ricardo Ferreira foi o estopim do retorno deste projeto. Foi ele que mandou o texto muitos meses depois do prazo e acabou reativando a chama. Mas logo no início ele explica a razão da demora:
“Entrei em crise [risos]. Não sei porque faço. Eu não escolhi. Fui escolhido. A arte faz parte da minha vida, do meu ser, do meu dia-a-dia. não consigo encontrar um dia em que eu não tenha exercitado. E como ator, eu posso ser o que quiser ou o que precisar que eu seja. Vivo vidas diferentes, histórias interessantes. Tenho acesso a pessoas, seres, situações que eu não teria em outra profissão.”
Seu ídolo Charles Chaplin o guiou para o caminho do riso. Há 5 anos formou o Impromédia, um grupo que trabalha técnicas de humor/comédia com jogos de improviso. Temas, ideias e sugestões surgem da plateia, que se tornam co-autores da alegria, da diversão nas cenas que os conectam. A possibilidade do “tudo novo, de novo” o faz leve, livre, apaixonado.


A jornada de Ricardo já tem mais de 20 anos. Começou a cursar teatro ainda na escola e foi montando peças, viajando, participando de festivais. Graduou-se em Cinema, fez mais teatro, comerciais, novelas (Dona Xepa e Vitória, na Record), filmes e se preparou para ser professor, sabendo que viver da sua arte no Brasil é uma luta constante. E foi aí que cruzamos nossos caminhos.

Ricardo foi Galeto em Dona Xepa e Virgulino em Vitória

Despojado e sempre em busca da alegria, era impossível não ser atraído pela personalidade do Barrão numa sala de aula. Num instante virei Tupã! [piada interna]. Mas sua humildade é tão magnética quanto seu riso. Ricardo agradece sempre que pode às pessoas que cruzaram sua estrada, pois são elas que o ensinam e o levam a continuar: “Eu vivo de histórias. Vivo de pessoas. Para elas e por elas. Se não tenho alguém, eu sou ninguém. Preciso de alguém para me ouvir ou para ser ouvido. Se existe uma pessoa falando e outra ouvindo, já temos teatro. E se tenho alguém rindo para mim, por mim, de mim ou comigo, minha missão foi cumprida.”

Eu é que agradeço, Ricardo. E fecho esse texto com sua citação preferida:
That’s the time you must keep on trying
Smile, what’s the use of crying?
You’ll find that life is still worthwhile
If you’ll just smile.
Charles Spencer Chaplin

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Oh Céus!

Como se eu já não tivesse nada pra fazer na minha vida, apresento a vocês um (não tão) novo projeto: o Oh Céus!

Há algum tempo sou encantado pelo céu. Suas cores e formas sempre me fascinaram e deram uma guinada em 2010, quando fui pra Fernando de Noronha e realmente comecei a viajar (lembra?). Comecei a registrar ainda mais o céu (e o sol, meu astro-rei), mas nunca fiz nada com elas, até que duas coisas aconteceram...

A primeira foi ter me mudado em 2013 para um apartamento em Laranjeiras que tem esse amanhecer:

Foto que tirei no dia do meu aniversário em 2015.

A segunda foi ter feito uma conta no Instagram (@fichagas), que me deu uma plataforma.

Mas, como minha conta é privada, resolvi mostrar as imagens no Instagram (destaque especial pelo #minhajanela, ou seja, fotos tipo esse amanhecer aí em cima da minha janela - obviamente). Mas lá também tem outras, de outros lugares e pontos de vista.

Sinceramente, sou apegado à beleza das imagens que a Natureza nos dá e também à sensação de finitude e pequeneza que me deixa humilde e agradecido. Divirtam-se e olhem pra cima de vez em quando.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Arte ao Lado: Victor Haim

A fotografia é considerada por muitos a arte quadrimensional da imagem estática, aquela que captura um momento único no tempo a partir de um determinado ângulo da visão do artista. Victor Haim segue esse pensamento. Para ele a fotografia cria “mundos efêmeros que só existem sob determinados pontos de visão e que se perderão se não forem congelados”.

Impressionices: Caminhando e Pensando.

E seu envolvimento com esses mundos é bem particular, pois ele penetra em um silêncio criativo que o agrada, o tranquiliza e se transforma em voz. Na fotografia, ele encontrou uma forma de exprimir emoções que não consegue botar em palavras. Costuma vagar até que uma imagem chame sua atenção e interrompa seus devaneios. Em alguns casos, só é capaz de entender o que de fato o emocionou posteriormente.

CCBB.

Mesmo permitindo o acaso, determinados resultados se tornam o repertório de Victor, como sombras e reflexos, a abstração do concreto. Ao olhar mais do mesmo, muitas vezes se sente perseguido, enquanto os assuntos vão se adensando e se transformando… o transformando.
“Nestas me concentro.
Nestas encontro paz.
Através destas me expresso.”
Ferrari
NY.
Verão.

Autorretrato.
Conheci o Victor em um evento da Petrobras, onde eu era estagiário de uma produtora e ele responsável pela cenografia. Nossos humores e capacidades criativas se transformaram em uma conexão. Com um semblante calmo (pelo menos, aparentemente), Victor vinha com uma incrível solução para qualquer problema, de um jeito experiente, vivido, que irradiava coisas positivas. É incrível como isso passa através de sua arte.

Parabéns, Victor. Por sua arte, sua tranquilidade e seu aniversário (que é hoje, gente!)

domingo, 27 de março de 2016

Agora nem o Batman me representa...

Antes que você leia o que vou escrever aqui, por favor faça duas coisas: (1) veja o filme porque contarei algumas coisas; e (2) leia o que escrevi quando saiu o filme do Superman porque tudo que vou falar aqui é um sequência do que está lá.

Então... eu comecei na outra postagem falando para vocês esquecerem qualquer filme que viesse na sequência daquele Superman porque a essência dos personagens foi alterada de forma inadequada. E isso se comprovou nesse. Cheguei até a escrever que o Batman também não mata... mas o que acontece nesse filme? Não interessa se ele está amargurado pela morte do Robin. Não interessa se ele é um Batman mais velho e cansado de crimes. Não interessa se os filmes devem ser mais adultos. NÃO. O BATMAN NÃO MATA ASSIM COMO O SUPERMAN!! Detalhe: a Mulher-Maravilha MATA, mas eles dois NÃO!

Mas vamos ao filme em si... ele deveria ser o "Superman 2", mas resolveram que seria a porta de entrada do novo Batman e da Liga da Justiça. Com isso toda a discussão (até bem interessante) ao redor dos poderes do Superman se misturou à origem e problemas do Batman e às rasas motivações de Lex Luthor. Isso fez com que o filme se arrastasse por 1 hora com a necessidade de não só contar essas três histórias como dar espaço para todos os atores que foram contratados: Amy Adams, Laurence Fishburne, Diane Lane, Jeremy Irons, Holy Hunter, Jeffrey Dean Morgan... até o Kevin Costner trouxeram de volta numa cena totalmente desnecessária! Só faltou o Russel Crowe, o Marlon Brando...

Algumas escolhas de edição e direção de Zack Snyder realmente foram péssimas. A cena do Bruce caindo no buraco de cara no chão era pra ter sido fatal, mas ele acaba voando com morcegos. Oi? Tá... era sonho. Um sonho desnecessário. Toda a origem do Batman é mais do que conhecida e deveria ter ficado em rápidos flashbacks (como no momento Martha, no fim do combate entre os heróis).

E o roteiro... bom... vá ver o filme e você perceberá que a luta entre os heróis que dá título é TOTALMENTE INÚTIL. O Superman acabaria com a luta em milésimos de segundo, mesmo enfraquecido: não estou falando de porrada, estou falando de conversa!!! Era só falar porque ele estava ali!!! E digo mais: ele também teria salvo a mãe em milésimos de segundo!!! Mesmo assim fica a pergunta: por que... POR QUE Luthor queria que eles brigassem??? POR QUÊ, GENTE??? Porque o Batman roubou a kryptonita? Foi por birra, então?

E aí... abro um mínimo espaço para o HORRÍVEL Lex Luthor de Jesse Eisenberg, o PIOR DE TODOS! Avisem pra ele que Lex NÃO É O CORINGA!!! É visível que houve uma tentativa de trazer o Heath Ledger à tona: a forma de andar, as risadinhas entre falas... NÃO!!! Lex é sociopata, mas não psicopata louco! Mais um erro crasso!

Como apreciador de quadrinhos, é claro que a chegada da Mulher-Maravilha é realmente de arrepiar. Sua entrada no filme engole os outros dois... até porque o Batman só foge e o Superman só toma porrada do Apocalipse (bem retratado), enquanto ela ataca. Gal Gadot segurou bem essa batata quente, porém, mesmo assim, fiquei com duas pulgas atrás da orelha: (1) fisicamente ela é muito modelo, ou seja, bela e muito magra (ah Lucy "Xena" Lawless...); e (2) será que a personagem aguenta o filme solo que vem em 2017? Ela mais do que merece, mas, do jeito que a DC/Warner anda tratando seus heróis, temo por ela.


Não tenho muito mais a acrescentar sobre o Superman de Henry Cavill do que já falei até aqui. Do Ben Affleck como Batman/Bruce Wayne... posso dizer que a retratação está muito boa visualmente e eles consertaram a péssima voz criada por Christian Bale da melhor forma possível. Mas não gostei da transformação atormentada. O personagem é considerado o grande detetive dos quadrinhos e, de repente, passa a agir sem pensar, a bater antes de perguntar... ruim.

Ainda temos um rápido vislumbre do Flash (nem vou comentar o cabelinho), do Aquaman (o ator é fraco, mas pode dar liga! piadinha infame...) e do Cyborg (que cubo é aquele? A caixa-materna?). Robin aparece num sonho dentro de um sonho... que também mostra um grande ômega que representa a chegada de Darkseid na Terra, o vilão do vindouro filme da Liga da Justiça.

Filme raso. Mal editado. Muito escuro. Péssimo em 3D... sério... realmente não sei o que acontece com a DC/Warner, que tem nas mãos os super-heróis mais conhecidos do mundo e não conseguem fazer algo decente com eles para o cinema.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Arte ao Lado 2 - A missão

De agosto a outubro do ano passado, postei semanalmente um texto que criei a partir de três perguntas (o quê? como? por quê?) feitas para amigos, familiares e conhecidos envolvidos de alguma forma com a Arte. Fiquei louco e maravilhado com as respostas que recebi, mas percebi que não era fácil de conseguir. Eu estava, na verdade, pedindo que os artistas penetrassem em si mesmos e encontrassem a essência de suas artes. E essa dificuldade acabou por encerrar o projeto antes do tempo que eu tinha planejado.

Só que de repente... um texto que pedi em julho de 2015 aparece para mim em fevereiro deste ano. Imediatamente toda a energia e empolgação voltaram! Comecei a disparar as perguntas, buscando os novos artistas da segunda fase do projeto Arte ao Lado, e... novamente os obstáculos apareceram.

Então, vou fazer uma mudança: ao invés de semanal, farei mensal. Acho que vou ter que encher alguns sacos, mas tentarei colocar um artista novo todo dia 1º; Essa é a missão: apresentar um processo criativo e uma visão artística de alguém próximo a mim pra estimulá-los a procurar ao lado de vocês.

sábado, 19 de março de 2016

Salvadores da night

Nunca uma propaganda de bebida alcoólica me representou tão bem.


Claro que não sou mais o dançarino de antes, mas achei incrível e corajosa essa mudança de paradigma da Heineken. Parabéns.

sábado, 12 de março de 2016

Mais do que Frida

A mostra Frida Khalo - Conexões entre mulheres surrealistas no México é mais uma daquelas exposições que tem um grande artista chamando as pessoas, mas apresenta outros artistas (como a do Kandinsky, por exemplo). A diferença é que dessa vez a grande artista engole tudo. E isso é Frida.

É difícil não falar de feminismo porque sua luta foi constante. Primeiro, Frida enfrentou toda dor física que a pólio e o acidente lhe trouxeram e a transformou em arte. Tentou suícidio, tinha uma relacionamento complexo com o muralista Diego Rivera, teve vários abortos... e manteve as cores e a força em sua obra. Contra o machismo enraizado em todos os cantos, criou uma persona para ser respeitada: sobrancelhas grossas e buço foi uma masculinização política; suas roupas coloridas foram sua identidade visual marcante que mexia com a cultura mexicana. Até mesmo a insistência em autorretratos era uma postura política.

Um dos primeiros autorretratos de Frida.
Perceba que não há sobrancelhas grossas ou buço, muito menos cores coloridas em suas roupas.
Este é um dos quadros que Frida assina seu sobrenome Khalo e define, por fim, sua persona masculinizada.
Mais do que vestimentas coloridas, Frida criou uma marca, uma identidade visual para si.

André Breton - teórico do Surrealismo - a levou para a fama ao lado de Picasso e Duchamp. Se resumirmos esse movimento à pintura de sonhos e representações oníricas, Frida não se encaixa, uma vez que ela mesma dizia que estava pintando sua realidade. Precisamos entender o Surrealismo como um movimento que idealiza a realidade através do inconsciente e subverte a realidade. Aí sim Frida reina.

As outras artistas que permeiam a mostra possuem obras interessantes e algumas bem bonitas (como Bridget Tichenor e Alice Rahon), porém, longe do impacto da mexicana. Fisicamente, Frida morreu cedo demais. Espiritualmente, acho que não morrerá jamais.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Deuses do Egito

Vi Deuses do Egito (Gods of Egypt, 2016) nesse fim de semana e posso afirmar: não gaste tempo ou dinheiro. Talvez... se passar na Temperatura Máxima, Sessão da Tarde ou Supercine...

Mitologicamente tem erros e acertos, mas o ruim do filme em si mascara o que tem de bom nos deuses. Bom... crítica mais desenvolvida no meu blog Mito+Graphos.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Memória olfativa


Eu sou super alérgico. Na verdade, sou muito alérgico mesmo. Mas utilizei a hipérbole do super, porque sou tão fã de super-heróis que, por um tempo, me senti um mutante, um X-Man, com olfato tão aguçado que ficou hipersensível. Achava que eu tinha genes de cachorro porque eu sentia cheiros que as pessoas não sentiam, reconhecia pessoas pelo perfume e lembrava de lugares pelo aroma.

O ser humano é capaz de perceber mais de 10 mil diferentes odores, cada qual definido por uma estrutura química diferente. Isso é tão forte que é capaz de alterar nosso paladar. A neurociência diz que os aromas são percebidos por várias áreas do cérebro, fazendo com que seus processamentos envolvam tanto cognição quanto emoção.

Toda essa introdução é pra contar um gatilho olfativo que aconteceu comigo. Há pouco mais de um mês, passei por uma senhora na rua que cheirava à alfazema. Se fosse um filme, era hora de dar um fade e mudar a colorização para um flashback porque, na mesma hora, me lembrei da minha vó.

Alfazema é, pra mim, cheiro de limpeza, de pós-banho, de uma infância despreocupada, carinhosa e feliz. O banho tomado na casa dela era sempre divertido (com xampu Palmolive de jojoba). Ou minha vó ou uma das duas tias-avós que moravam com ela estavam sempre do lado de fora da cortina mandando a gente lavar tudo, principalmente atrás da orelha. No fim, já secos, vinha a alfazema e a certeza que tudo estava certo, limpo, bem cuidado.

Claro que depois de passar pela senhora na rua, entrei numa farmácia e comprei um vidro de alfazema. E me desculpem os perfumes franceses... alfazema é amor.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Mondo Marvel

Em dezembro do ano passado, o sempre incrível estúdio Mondo realizou a exposição Snikt. Bamf. Thwip. A Celebration of Marvel Comics em Austin, Texas (EUA), só com serigrafias sobre os personagens da Marvel. Veja alguns aí embaixo e clique para aumentar:

O Espetacular Homem-Aranha por Chris Skinner.
Homem-Aranha por Gianmarco Magnani.
Spider-Gwen por Phantom City Creative.
Asgard por Emily Tetri.
Thor e Loki por Matt Taylor.
Capitã Marvel por Glen Brogan.
Planeta Hulk por Boneface.
Demolidor por Matthew Woodson.
Manto e Adaga por Craig Drake.
Fênix Negra por Becky Cloonan.
Noturno por Florian Bertmer.
Noturno por Sam Wolfe Connelly.
Wolverine por Tom Whalen.
Eternidade por We Buy Your Kids.
Hypno-Creature por Francesco Francavilla.
Thanos por Mike Mitchell.
Thanos por We Buy Your Kids.

O Mondo é um estúdio que começou com ilustrações para camisetas e hoje faz vários produtos e já possui um reconhecimento mundial.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Para o infinito e além!


Na sexta-feira passada, esse blog completou oito anos. Em vertiginosa queda de postagens, não tenho tido tempo de escrever por aqui. Eu poderia botar a culpa no meu excesso de atividades, mas resolvi culpar outra coisa: as redes sociais.

O Twitter limitou a capacidade de leitura das pessoas a 140 caracteres e o Facebook reduziu ainda mais essa capacidade a um título de matéria (ou vai me dizer que você realmente entre em todos os links que você curte e compartilha? D-U-V-I-D-O!). Os blogs - que surgiram como diários virtuais - tiveram que se adaptar aos novos tempos (mantendo perfis nessas redes para compartilhamento de suas postagens), porém, muitos deixaram de existir. Ninguém mais tem paciência de ler a longa opinião de qualquer pessoa. Precisa de chancela, credibilidade.

Dos quatro blogs que mantenho, apenas um deles merece ser mantido com longos textos e pesquisa. O Mito+Graphos deixou de ser uma diversão minha para ser uma fonte de informação na internet com uma média de 100 visitas por dia. Pode parecer pouco no universo virtual, mas para um blog de mitologia eu considero bastante.

O H+Min+Sec tem mais movimento no Facebook do que no blog em si. Mas tem uma grande diferença: o blog, eu procuro relógios diferentes pela internet e explico o funcionamento deles, enquanto, no Facebook, é apenas um compartilhamento das novidades das grandes marcas relojoeiras. Comecei ano passado com a Locadora Hminsec no Facebook, onde divulgo filmes que tenho o tempo como assunto principal. Essa é uma ação que já indica o futuro do blog: a passagem total para rede social. Esse é o ano-chave para este blog que tem uma média 10 visitas diárias e eu ainda tenho um arquivo de 200 relógios para postar...

Já o blog Superpersonagens é totalmente sem compromisso e, por essa razão, anda quando tem que andar. É nesse ritmo que até quero criar outros três blogs... mas preciso de muito mais tempo e calma.

Por fim, este blog, que deveria ser um diário mesmo, com minhas opiniões sobre os assuntos que me interessam, acaba ficando submerso. São inúmeras as coisas que deixei de falar: viagens, filmes, exposições, indignações... Mas isso não significa que vou acabar com ele. Quero manter essa plataforma aberta pra mim. Sei que já coloquei muita coisa boa aqui, independente do que acho. Se eu escrever por aqui, agora será orque realmente quero dividir alguma coisa.

Para o infinito e além.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Brilhe.

Em 2005, por inúmeras razões particulares, fiz uma camisa com os dizeres "Eu sobrevivi". Dez anos depois, tenho o desejo de fazer o mesmo (que sequência de anos!). Foi realmente preciso espremer a memória para separar dez momentos bons neste ano longo e intenso... e não consegui. O pior é saber que por melhores que esses poucos momentos tenham sido, eles não conseguem aliviar o peso das negatividades que 2015 me proporcionou.

Não vou ficar dizendo que agradeço por tudo de ruim que aconteceu, porque não sou babaca. Agradeço sim por esses poucos momentos de alegria que foram um alento e me deram gás pra manter a cabeça erguida. Até porque foram esses momentos que me fizeram capaz de escrever uma mensagem positiva para o próximo ano:

Em dias nublados, ele está lá. Depois da escuridão, ele aparece. Portanto, em 2016, não esmoreça. Brilhe.

Esse é o meu desejo pra todos. Depois de um ano prolífico (onde trabalhei demais e ainda inventei inúmeros projetos pessoais, como o Arte ao Lado, o Oh Céus! - disponível em breve - e a saga de Hércules), eu confesso que aguardava um 2016 mais calmo, tranquilo e orgânico, porém, as astrologias dizem outra coisa...

De 8 de fevereiro a 27 de janeiro de 2017, é ano chinês do Macaco de Fogo. O que isso significa? É um ano que pode trazer muito sucesso para seus empreendimentos e facilidade para resolução de antigos problemas, mas, cuidado ao iniciar um novo projeto, certificando-se de que está se associando aos parceiros corretos. O Macaco é impulsivo e pode se deixar levar pelas aparências. Lembre-se também que grandes iniciativas trazem grandes riscos. Esteja certo das suas atitudes e procure não agir precipitadamente. O macaco está associado à ambição, à esperteza, à malícia e à aventura. O fogo adiciona charme, agressividade, ímpeto e autocrítica. Trabalhando a sua resistência e paciência, 2016 pode ser um ano em que você se sentirá disposto e cheio de energia para batalhar pelo que quer. Só que isso pode gerar conflitos, caso as suas motivações venham de encontro às de outra pessoa. Por exemplo, não deve ser um ano bom para relacionamentos, uma vez que a busca por novidades e quebra de rotinas pode determinar rompimentos. De positivo, essa inquietação organizará a vida social de todos, deixando apenas as verdadeiras relevâncias.

A numerologia também não me pareceu muito favorável. Estaremos em um ano 9, ou seja, ano do doador universal. Isso significa que faremos muito mais pelos outros do que por nós mesmos. Claro que isso tem o lado bacana da solidariedade, mas os números dizem que será um ano marcado por tragédias. Ou seja, nada de solidariedade espontânea e sim urgências desesperadoras. O nove ainda vai de encontro ao Macaco de Fogo ao dizer que teremos um ano de encerramentos nas relações. Dessa forma, será um ano de francas reflexões pessoais, tipo existencialistas mesmo.

Oxalá reina em 2016 para trazer mais equilíbrio e constância. Só que o ano de Oxalá é um ano lento, tranquilo e sereno até demais. Ou seja... vai ser aquele ano loooongo... tudo vai demorar a acontecer (De novo?). E olha que é ano bissexto, hein! Mais um dia pra contar! (Meodeos!) Como o Sol é o astro regente (meu astro leonino!), esperem muito calor mesmo. Até mesmo Oxalá vai receber ajuda de Iemanjá a partir do meio do ano pra ver se suas águas (espero que não sejam chuvas mortais) amenizam a situação.

Depois de tanta coisa boa (#sqn), só me restaria falar das cores da Pantone... mas esses dois tons pastéis não me agradaram em nada. A empresa veio com um papinho que o Quartzo-Rosa e o Serenidade se harmonizam, são aconchegantes, tranquilizadoraszzzzzzz... Sou mais o Ouro Monarca da Coral.

Bom... parece que minha mensagem se tornou ainda mais acertada: mesmo com tantas adversidades, procurem brilhar.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O dia-a-dia de um ícone

Hoje começa a nova saga da maior saga de todas: Star Wars! Mas infelizmente uma das maiores celebridades, ícone pop, não estará presente... Darth Vader está curtindo o ostracismo depois de anos sendo perseguido.


Obra do polonês Pawel Kadysz. Outras fotos da intimidade de Vader, aqui.