domingo, 5 de setembro de 2010

Visualizando as palavras...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Me dá um pudim!!!

Para este feriado que vem aí, sugiro uma leitura do texto "Pudim", de Martha Medeiros. Se for homem, mude o gênero. O que importa é a conclusão geral:
Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir Pudim de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido. Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O pudim é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar... E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'... Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções. Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Carpe diem!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ensinar computação gráfica é fácil...


...o problema é lidar com adolescentes!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um pouco mais do menos...

Isso aí... o minimalismo é definitivamente a tendência gráfica e visual do momento! Vejam agora a releitura minimalista de cartazes para filmes feita pelo publicitário / ilustrador / designer Pedro Vidotto, de Brasília:


Incrível como uma única imagem ou uma cor te liga direto ao filme. Se alguém quiser, dá pra comprar no Urban Arts.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Gente finíssima e descolada!


Quem compra o jornal O Globo aos domingos TEM QUE ser fã da tirinha Gente Fina, de Bruno Drummond que sai na Revista de Domingo. Eu sou tão fã que comprei um livro dele no lançamento (esse aí ao lado), com direito a autógrafo e tudo! E nem sabia que ele tinha as divetidas tirinhas DEScolados na Revista Oi e o Cleyton Ltda, na Você S.A. que mantém o humor ácido.


A partir desse mês de agosto, Bruno irá reproduzir as páginas de seus diários de referência (vulgo sketch book ou os atuais moleskines) no blog Anotando Gente - Sorria! Você está sendo desenhado. Nas palavras dele para o blog Gibizada:
Nestes pequenos cadernos que surgiram como uma etapa na criação de cartuns, registro possíveis personagens criando um vocabulário visual ao qual recorro quando necessário. Com o tempo, a coisa virou um vício e passei a usá-lo diariamente. Meu caderninho virou um espaço para desenhar sem compromisso ou preocupação. Voltei a usar aquarela, fiz marcas com café, com cinzas de cigarros e restos de embalagens. Comecei a copiar letras num exercicio tipográfico sem sentido e a anotar conversas que não me diziam respeito.
Achei o máximo! Vou acompanhar isso sempre que possível!